• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 1
  • Tagged with
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Produções discursivas sobre saúde e masculinidades em um serviço público de atenção à saúde dos homens

Jéssica Macedo Santos Noca, Noemi 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:57:41Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2609_1.pdf: 1322545 bytes, checksum: 52c763cc07e89a874f503cb960460310 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / Este estudo se insere no atual contexto de implementação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH), lançada em 2009, pelo Ministério da Saúde do Brasil. O objetivo geral da pesquisa foi analisar as produções discursivas sobre saúde e masculinidades produzidas por gestores, profissionais de saúde, e usuários de um dos primeiros serviços de saúde exclusivo para a população masculina no Brasil, localizado em um município da Região Metropolitana de Recife, Pernambuco. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, fundamentada na perspectiva construcionista em psicologia social, e situada na interface entre os estudos de gênero sobre masculinidades e os debates contemporâneos sobre saúde pública. Parte do pressuposto que, com a institucionalização de um campo de necessidades em saúde, tal como a Saúde do Homem , produzem-se novos sujeitos e regimes de poder-saber inscritos em redes que tendem a reafirmar verdades. O material analisado foi produzido com quatro profissionais de saúde do serviço, dois gestores integrantes da coordenação do projeto e seis homens usuários do serviço. O instrumento utilizado para produção dos dados foi entrevista semi-estruturada. Todas foram audiogravadas e transcritas e as análises foram orientadas pela análise de conteúdo temática, buscando-se visibilizar repertórios discursivos. Em linhas gerais, as análises destacam que a produção de saúde no serviço estudado é fundada numa noção de saúde biomédica orientada para uma prática assistencial, na qual a promoção da saúde é pouco enfatizada. A prevenção em saúde é entendida de modo reduzido, pois uma associação recorrente com a mesma é a prescrição de exames laboratoriais. A equipe dos profissionais não possui caráter interdisciplinar; ao invés disso, a organização do trabalho em saúde é desarticulada entre os próprios profissionais e destes com a equipe coordenadora, e a formação dos profissionais é centrada no saber e fazer médico. São incipientes práticas integrativas junto aos outros serviços de saúde municipais e nenhuma referência a conexões com outros equipamentos e redes sociais. Além disso, o homem inscrito na fala dos profissionais deste serviço é um corpo doente ou propenso à doença e, portanto, necessitado de cuidados biomédicos. O homem como sujeito generificado é concebido apenas como aquele que 1) trabalha durante o dia e precisa de um serviço de saúde noturno ou 2) que não se cuida e, portanto, que necessita muitas vezes da mulher para mediar sua relação com a unidade de saúde e com os profissionais. Também é um homem 3) que tem dificuldade de falar de si no âmbito da saúde e, assim, supostamente requer que o profissional seja homem para facilitar a comunicação. O olhar de gênero sobre processos que favorecem o adoecimento e/ou morte desses homens, fortemente marcados por modelos hegemônicos de gênero, são raramente referidos. Supostamente, a resposta oferecida parece reafirmar, e não romper com, o modelo hegemônico de masculinidade. Em síntese, a proposta do serviço parece reafirmar modelos tradicionais de saúde (centrados no saber biomédico e na perspectiva de saúde como ausência de doença ) e de masculinidade (centrado no trabalho e avesso às práticas de cuidado)

Page generated in 0.0727 seconds