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Vivências e percepções do homem anorquídico e criptorquídico bilateral

Fernandes, Veruska Gondim 15 December 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2019-03-29T23:31:34Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-12-15 / The anorquidia and cryptorchidism, problems affecting 0.5 to 1% of the population, are characterized respectively by total or partial absence of testicles. The relevance and justification of this study include the lack of research on this topic, mainly qualitative approach. In individual anorquidico, infertility is seen in 50-75% of cases, and other biological changes such as micropenis, thinness, not by appearance. This study aims to understand the meaning of the lived experience of brazilian northeastern man anorquídico cryptorchidism. To this end, we performed a qualitative study, which used to collect data phenomenological interview, and for analyzing the results, the phenomenology of Merleau-ponty. This time, we interviewed six men diagnosed with anorquidia and cryptorchidism. The survey revealed that the experience of the brand identity anorquidia male, bringing repercussions for the living body. Note, in many cases, fear of homosexuals if they feel, not to satisfy his partner sexually and fear of erectile dysfunction, which leads to social isolation and shame of the body, and disturb the relationships, frustrate the desire to have children and cause suffering for the inability to bear a child. It was noted in this context, the pursuit of religion and the use of psychoactive substances as a way to escape the pain caused by the absence of testicles. However, after treatment, men begin to feel masculine. We conclude that the experience of anorquidia / cryptorchidism narcissistically hurt men, makes them feel fragile, less than men and without masculinity. Because of frail and thin, anorquídico is victimized, excluded, and also excludes it himself. Finally, this study may contribute to understanding the experience of anorquidia as a phenomenon which expresses the individual's existence anorquídico not just a set of biological symptoms as has been discussed in the literature. This study begins a discussion about the emotional aspects of these men, from the design Merleau-pontyan who understands the concept of the lived body as an intertwined experience of the world body. / A anorquidia e a criptorquidia, problemas que acometem de 0,5 a 1% da população, são caracterizadas respectivamente pela ausência total ou parcial de testículos. A relevância e a justificativa do presente estudo consistem na escassez de pesquisas nesta temática, principalmente de abordagem qualitativa. No individuo anorquidico, a infertilidade é observada em 50 a 75% dos casos, além de outras alterações biológicas tais como: micropênis, magreza, não aparecimento de pelos. O presente trabalho visou compreender o significado da experiência vivida do homem anorquídico e criptorquídico. Dessa forma, foi realizada uma pesquisa qualitativa, a qual utilizou para a coleta dos dados a entrevista fenomenológica, e, para a análise dos resultados, o referencial da fenomenologia Merleau-Pontyana. Desta feita, foram entrevistados 6 homens com diagnóstico de anorquidia ou criptorquidia. A pesquisa revelou que a experiência da anorquidia marca a identidade masculina, trazendo repercussões para o corpo vivido. Nota-se, em muitos casos, o medo de se perceberem homossexuais, de não satisfazerem a parceira sexualmente e medo de disfunção erétil, o que acarreta isolamento social e vergonha do corpo, além de atrapalhar as relações interpessoais, frustrar o desejo de ter filhos e provocar sofrimento pela impossibilidade de gerar uma criança. Observou-se, nesse contexto, a busca da religião e o uso de substâncias psicoativas como uma forma de fugir da dor gerada pela ausência de testículos. Contudo, após tratamento, os homens passam a sentir-se masculinos. Conclui-se que a vivência da anorquidia/criptorquidia fere narcisicamente os homens, faz com que se sintam menos homens, frágeis e sem masculinidade. Por causa do corpo frágil e magro, o anorquídico é vitimizado, excluído, mas também ele próprio se exclui. Por fim, o presente estudo pode contribuir para a compreensão da vivência da anorquidia como um fenômeno que exprime toda a existência do indivíduo anorquídico e não apenas um conjunto de sintomas biológicos como vem sendo discutido na literatura. Essa pesquisa inicia uma discussão acerca dos aspectos emocionais desses homens, a partir da concepção Merleau-Pontyana que entende o conceito de corpo vivido como uma experiência do corpo entrelaçada ao mundo.
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Um homem para chamar de seu : uma perspectiva genealógica da emergência da Política Nacional de Ação Integral à Saúde do Homem

Santos, Helen Barbosa dos January 2013 (has links)
Quem é o homem que a Política Nacional de Atenção Integral à saúde do homem (PNAISH) chamará de seu? Com este questionamento tomamos a “saúde do homem” como um problema, ou seja, buscamos compreender o diagrama dos diversos movimentos que colocaram uma determinada compreensão do homem e do masculino na constituição da Política, analisando as tensões e as linhas de força que a constituem. Enquanto estratégia biopolítica, o enunciado de que o homem não cuida de sua saúde e outros discursos sobre o corpo social masculino marcam a produção social de masculinidades inscritas na história da saúde no Brasil. Para estas problematizações, fundamentamo-nos nas ferramentas teóricas e metodológicas da Psicologia Social, a partir do prisma pós-estruturalista, especialmente ao pensamento de Michel Foucault, na forma como o autor desenvolveu uma análise dos discursos e da emergência dos saberes na sua articulação com mecanismos e tecnologias de poder, em especial acerca do dispositivo da medicalização. Ademais, nos baseamos em autores que discutem as masculinidades, em especial pela analítica queer. O desenvolvimento da pesquisa tem primeiramente como corpus de análise o documento oficial da PNAISH, bem como leis, portarias e diário de campo dos Seminários de Saúde do Homem que ocorreram no Rio Grande do Sul. Em um segundo momento, a fim de conferir visibilidade à produção social das distintas figuras do masculino moralmente hierarquizadas na história da saúde no Brasil, parte-se de estudos que tanto retratam a saúde pública no país, bem como autores que problematizam os arranjos de masculinidades em determinados contextos histórico-sociais. Também nos utilizamos de personagens da literatura e da música brasileira como parte do campo de análise, inspirado pelos preceitos epistemológicos do personagem conceitual proposto na filosofia de Felix Guattari e Gilles Deleuze. A partir destes elementos, buscamos fazer uma releitura da história, onde masculinidades sujeitadas pelas ações eugênicas da medicalização dos corpos no país adquirem seu estatuto infame perante a sociedade. Percebe-se que estratégias de normalização colocam as masculinidades em movimento, onde a compartimentalização entre masculinidades legitimas e ilegítimas se constrói sobre o imperativo de homem ideal para a nação: trabalhador, pai de família, provedor. Estes preceitos, ancorados nos ideários de raça e classe social se ancoram em uma conjuntura da desigualdade social. Nesse processo de produção de masculinidades, muitas vezes, o último ponto de ancoragem social que inscrevem esses homens socialmente é uma virilidade violenta que se evidencia nos altos índices de morte por causas externas entre os homens. Em suma, evidenciamos a produção de masculinidades desprovidas de acesso aos direitos à saúde como direitos à vida, enquanto efeitos de uma longa história de medicalização do corpo social masculino, aspecto este, que adquire pouca visibilidade nas pesquisas que têm como cerne a saúde coletiva e/ou as relações de gênero e sexualidade. / Who is the man attended by the Brazilian Policy of Integral Attention of Men’s Health? With this question in mind, we consider “men’s health” as a problem, in other words, we aim at understanding the diagram of several movements that built a determined comprehension of man and the masculinity in the political constitutions, analyzing its tensions and forces. As a biopolitical strategy, the statement that men do not take care of their health and other discourses on men’s social body underline the social production of masculinities inscribed in the health history of Brazil. To answer these questions, we use as a basis the theoretical and methodological tools of social psychology, from the poststructuralist perspective, especially the studies of Michel Foucault, in which the author developed an analysis of discourses and the emergence of knowledge in their relationship with mechanisms and technologies of power, especially on the device of medicalization. Furthermore, we also reviewed the studies of other authors on masculinities, especially in the queer analytical approach. The development of this research has, firstly, as its corpus of analysis, the official documentation of the Brazilian Policy of Integral Attention of Men’s Health, as well as related legislation and field diaries on the Men’s Health seminars that occurred in Rio Grande do Sul state. Afterwards, to highlight the social production of distinct male figures that are morally hierarchical in the history of health care in Brazil, we considered studies that portray public health in Brazil as well as authors that have questioned the arrangements of masculinities in specific historical and social contexts. Characters from Brazilian literature and music were used as part of the field of analysis, inspired by the epistemological precepts of the conceptual character proposed by the studies of Gilles Deleuze and Felix Guattari. Based on these elements, we made a re-reading of the history, in which masculinities subjected by eugenicactions of medicalization of bodies in Brazil acquired its infamous status in society. It is noticeable that the standardization strategies put masculinities in motion, in which compartmentalization between legitimate and illegitimate masculinities are build on the requirements of the ideal man for the nation: worker, father, provider. These precepts, anchored in the ideals of race and social class are anchored in a juncture of social inequality. In this process of production of masculinities, often the last point of social anchorage in which these men are socially inscribed is a violent virility that becomes evident in the high rates of death from external causes among men. To briefly summarize, we argue that the production of masculinities devoid of access to health rights as well as the right to live, as an effect of a long history of social medicalization of the male body. We should also consider that this topic is understudied in researches that have as their core public health and/or relations of gender and sexuality.
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Um homem para chamar de seu : uma perspectiva genealógica da emergência da Política Nacional de Ação Integral à Saúde do Homem

Santos, Helen Barbosa dos January 2013 (has links)
Quem é o homem que a Política Nacional de Atenção Integral à saúde do homem (PNAISH) chamará de seu? Com este questionamento tomamos a “saúde do homem” como um problema, ou seja, buscamos compreender o diagrama dos diversos movimentos que colocaram uma determinada compreensão do homem e do masculino na constituição da Política, analisando as tensões e as linhas de força que a constituem. Enquanto estratégia biopolítica, o enunciado de que o homem não cuida de sua saúde e outros discursos sobre o corpo social masculino marcam a produção social de masculinidades inscritas na história da saúde no Brasil. Para estas problematizações, fundamentamo-nos nas ferramentas teóricas e metodológicas da Psicologia Social, a partir do prisma pós-estruturalista, especialmente ao pensamento de Michel Foucault, na forma como o autor desenvolveu uma análise dos discursos e da emergência dos saberes na sua articulação com mecanismos e tecnologias de poder, em especial acerca do dispositivo da medicalização. Ademais, nos baseamos em autores que discutem as masculinidades, em especial pela analítica queer. O desenvolvimento da pesquisa tem primeiramente como corpus de análise o documento oficial da PNAISH, bem como leis, portarias e diário de campo dos Seminários de Saúde do Homem que ocorreram no Rio Grande do Sul. Em um segundo momento, a fim de conferir visibilidade à produção social das distintas figuras do masculino moralmente hierarquizadas na história da saúde no Brasil, parte-se de estudos que tanto retratam a saúde pública no país, bem como autores que problematizam os arranjos de masculinidades em determinados contextos histórico-sociais. Também nos utilizamos de personagens da literatura e da música brasileira como parte do campo de análise, inspirado pelos preceitos epistemológicos do personagem conceitual proposto na filosofia de Felix Guattari e Gilles Deleuze. A partir destes elementos, buscamos fazer uma releitura da história, onde masculinidades sujeitadas pelas ações eugênicas da medicalização dos corpos no país adquirem seu estatuto infame perante a sociedade. Percebe-se que estratégias de normalização colocam as masculinidades em movimento, onde a compartimentalização entre masculinidades legitimas e ilegítimas se constrói sobre o imperativo de homem ideal para a nação: trabalhador, pai de família, provedor. Estes preceitos, ancorados nos ideários de raça e classe social se ancoram em uma conjuntura da desigualdade social. Nesse processo de produção de masculinidades, muitas vezes, o último ponto de ancoragem social que inscrevem esses homens socialmente é uma virilidade violenta que se evidencia nos altos índices de morte por causas externas entre os homens. Em suma, evidenciamos a produção de masculinidades desprovidas de acesso aos direitos à saúde como direitos à vida, enquanto efeitos de uma longa história de medicalização do corpo social masculino, aspecto este, que adquire pouca visibilidade nas pesquisas que têm como cerne a saúde coletiva e/ou as relações de gênero e sexualidade. / Who is the man attended by the Brazilian Policy of Integral Attention of Men’s Health? With this question in mind, we consider “men’s health” as a problem, in other words, we aim at understanding the diagram of several movements that built a determined comprehension of man and the masculinity in the political constitutions, analyzing its tensions and forces. As a biopolitical strategy, the statement that men do not take care of their health and other discourses on men’s social body underline the social production of masculinities inscribed in the health history of Brazil. To answer these questions, we use as a basis the theoretical and methodological tools of social psychology, from the poststructuralist perspective, especially the studies of Michel Foucault, in which the author developed an analysis of discourses and the emergence of knowledge in their relationship with mechanisms and technologies of power, especially on the device of medicalization. Furthermore, we also reviewed the studies of other authors on masculinities, especially in the queer analytical approach. The development of this research has, firstly, as its corpus of analysis, the official documentation of the Brazilian Policy of Integral Attention of Men’s Health, as well as related legislation and field diaries on the Men’s Health seminars that occurred in Rio Grande do Sul state. Afterwards, to highlight the social production of distinct male figures that are morally hierarchical in the history of health care in Brazil, we considered studies that portray public health in Brazil as well as authors that have questioned the arrangements of masculinities in specific historical and social contexts. Characters from Brazilian literature and music were used as part of the field of analysis, inspired by the epistemological precepts of the conceptual character proposed by the studies of Gilles Deleuze and Felix Guattari. Based on these elements, we made a re-reading of the history, in which masculinities subjected by eugenicactions of medicalization of bodies in Brazil acquired its infamous status in society. It is noticeable that the standardization strategies put masculinities in motion, in which compartmentalization between legitimate and illegitimate masculinities are build on the requirements of the ideal man for the nation: worker, father, provider. These precepts, anchored in the ideals of race and social class are anchored in a juncture of social inequality. In this process of production of masculinities, often the last point of social anchorage in which these men are socially inscribed is a violent virility that becomes evident in the high rates of death from external causes among men. To briefly summarize, we argue that the production of masculinities devoid of access to health rights as well as the right to live, as an effect of a long history of social medicalization of the male body. We should also consider that this topic is understudied in researches that have as their core public health and/or relations of gender and sexuality.
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Um homem para chamar de seu : uma perspectiva genealógica da emergência da Política Nacional de Ação Integral à Saúde do Homem

Santos, Helen Barbosa dos January 2013 (has links)
Quem é o homem que a Política Nacional de Atenção Integral à saúde do homem (PNAISH) chamará de seu? Com este questionamento tomamos a “saúde do homem” como um problema, ou seja, buscamos compreender o diagrama dos diversos movimentos que colocaram uma determinada compreensão do homem e do masculino na constituição da Política, analisando as tensões e as linhas de força que a constituem. Enquanto estratégia biopolítica, o enunciado de que o homem não cuida de sua saúde e outros discursos sobre o corpo social masculino marcam a produção social de masculinidades inscritas na história da saúde no Brasil. Para estas problematizações, fundamentamo-nos nas ferramentas teóricas e metodológicas da Psicologia Social, a partir do prisma pós-estruturalista, especialmente ao pensamento de Michel Foucault, na forma como o autor desenvolveu uma análise dos discursos e da emergência dos saberes na sua articulação com mecanismos e tecnologias de poder, em especial acerca do dispositivo da medicalização. Ademais, nos baseamos em autores que discutem as masculinidades, em especial pela analítica queer. O desenvolvimento da pesquisa tem primeiramente como corpus de análise o documento oficial da PNAISH, bem como leis, portarias e diário de campo dos Seminários de Saúde do Homem que ocorreram no Rio Grande do Sul. Em um segundo momento, a fim de conferir visibilidade à produção social das distintas figuras do masculino moralmente hierarquizadas na história da saúde no Brasil, parte-se de estudos que tanto retratam a saúde pública no país, bem como autores que problematizam os arranjos de masculinidades em determinados contextos histórico-sociais. Também nos utilizamos de personagens da literatura e da música brasileira como parte do campo de análise, inspirado pelos preceitos epistemológicos do personagem conceitual proposto na filosofia de Felix Guattari e Gilles Deleuze. A partir destes elementos, buscamos fazer uma releitura da história, onde masculinidades sujeitadas pelas ações eugênicas da medicalização dos corpos no país adquirem seu estatuto infame perante a sociedade. Percebe-se que estratégias de normalização colocam as masculinidades em movimento, onde a compartimentalização entre masculinidades legitimas e ilegítimas se constrói sobre o imperativo de homem ideal para a nação: trabalhador, pai de família, provedor. Estes preceitos, ancorados nos ideários de raça e classe social se ancoram em uma conjuntura da desigualdade social. Nesse processo de produção de masculinidades, muitas vezes, o último ponto de ancoragem social que inscrevem esses homens socialmente é uma virilidade violenta que se evidencia nos altos índices de morte por causas externas entre os homens. Em suma, evidenciamos a produção de masculinidades desprovidas de acesso aos direitos à saúde como direitos à vida, enquanto efeitos de uma longa história de medicalização do corpo social masculino, aspecto este, que adquire pouca visibilidade nas pesquisas que têm como cerne a saúde coletiva e/ou as relações de gênero e sexualidade. / Who is the man attended by the Brazilian Policy of Integral Attention of Men’s Health? With this question in mind, we consider “men’s health” as a problem, in other words, we aim at understanding the diagram of several movements that built a determined comprehension of man and the masculinity in the political constitutions, analyzing its tensions and forces. As a biopolitical strategy, the statement that men do not take care of their health and other discourses on men’s social body underline the social production of masculinities inscribed in the health history of Brazil. To answer these questions, we use as a basis the theoretical and methodological tools of social psychology, from the poststructuralist perspective, especially the studies of Michel Foucault, in which the author developed an analysis of discourses and the emergence of knowledge in their relationship with mechanisms and technologies of power, especially on the device of medicalization. Furthermore, we also reviewed the studies of other authors on masculinities, especially in the queer analytical approach. The development of this research has, firstly, as its corpus of analysis, the official documentation of the Brazilian Policy of Integral Attention of Men’s Health, as well as related legislation and field diaries on the Men’s Health seminars that occurred in Rio Grande do Sul state. Afterwards, to highlight the social production of distinct male figures that are morally hierarchical in the history of health care in Brazil, we considered studies that portray public health in Brazil as well as authors that have questioned the arrangements of masculinities in specific historical and social contexts. Characters from Brazilian literature and music were used as part of the field of analysis, inspired by the epistemological precepts of the conceptual character proposed by the studies of Gilles Deleuze and Felix Guattari. Based on these elements, we made a re-reading of the history, in which masculinities subjected by eugenicactions of medicalization of bodies in Brazil acquired its infamous status in society. It is noticeable that the standardization strategies put masculinities in motion, in which compartmentalization between legitimate and illegitimate masculinities are build on the requirements of the ideal man for the nation: worker, father, provider. These precepts, anchored in the ideals of race and social class are anchored in a juncture of social inequality. In this process of production of masculinities, often the last point of social anchorage in which these men are socially inscribed is a violent virility that becomes evident in the high rates of death from external causes among men. To briefly summarize, we argue that the production of masculinities devoid of access to health rights as well as the right to live, as an effect of a long history of social medicalization of the male body. We should also consider that this topic is understudied in researches that have as their core public health and/or relations of gender and sexuality.
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O fenômeno câncer de mama feminino : o significado atribuído pelo homem-companheiro

Silva, Vanina Tereza Barbosa Lopes da 04 June 2018 (has links)
Made available in DSpace on 2019-03-30T00:18:01Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2018-06-04 / Cancer constitutes disease that carries within itself stigmas, labels and prejudices. Its diagnosis leads to a significant change in people's lives and its coping can be related to gender issues. In this meaning, the research aimed to understand the attributed meaning of fellow-men who have passed and are going through the experience of female breast cancer, denoting the context of this event experienced in everyday life; Identify the coping strategies used by men during the breast cancer of his mate; Describe the daily life of northeastern whose companions has diagnosis of breast cancer; Recognize multiple contours of the lived experience of men, regarding to female breast cancer phenomenon of your partner or ex-partner. And, finally, understand the acceptable and / or avoidance behavior of the northeastern man, related to the process of illness, from the lens of Merleau-Ponty's phenomenology. The theoretical referential for understanding this phenomenon was based on the Phenomenology Ambiguous, by Merleau-Ponty, and in the understanding of gender, manhood, by Romeo Gomes, Lyra and Medrado, Scott, Connel, and the insertion of these themes on collective health. As a methodological course, the phenomenological research was adopted, with analysis of the data in the Phenomenology of Ambiguity. The research was carried out with ten participants, in the cities of Fortaleza and Baturité, on Ceará. The lócus of the research were the Policlinic of Baturité, and the breast cancer support groups in Fortaleza. The immersion in the field happened April 2016 extending to the end of 2017. Phenomenological interview and focus group were applied. From data analyzed, two categories emerged: a) gender, illness and daily relationships and the difficulties of illness and b) the multiple contours of the other illness. In this experience, negative and positives aspects are experienced, such as psychic suffering, financial difficulties, not knowing how to handle family member's illness, social recognition of the caregiver's role, the acquisition of new responsibilities and the maturation of family members; The illness leads to approximations and distancing; sexuality, body image and care dificulties, as well as the rapprochement of the couple as a result of the disease, the confrontation of the disease, in a positive way, among other contours. These aspects lead to a conception of lathing by the various factors that involve the experience of breast cancer when they are exposed. In face of the unveiled, it is demanded to "conclude" this study with the intention of widening the perspective for the fellow-man, not fixing itself on prejudice and "guilty" and "victimizing" stereotypes that surround thematic, but trying to situate in the multiple intertwined contours that permeate the phenomenon of female breast cancer. The fellow-manbetoken to the construction of spaces for listening, hosting and foundation of mixed support groups (women-men) and only with men. Pointing to need for the expansion and deepening of research, thinking the man in its completeness and not in a dichotomous way or grounded in the ingrained masculinity view. Providing,by the way, the rethinking of old / new versions and oposite directions about the theme. / O câncer constitui enfermidade que carrega em si estigmas, rótulos e preconceitos. Seu diagnóstico leva a uma mudança significativa na vida das pessoas e seu enfrentamento pode estar relacionado com as questões de gênero. Neste sentido, a pesquisa objetivou compreender o significado atribuído de homens- companheiros que passaram e estão passando pela experiência do câncer de mama feminino, denotando a tessitura desse evento experenciado no cotidiano; Identificar as estratégias de enfrentamento utilizadas pelo homem durante o processo do câncer de mama de sua companheira; Descrever o cotidiano de nordestinos cujas companheiras têm diagnóstico de câncer de mama; Reconhecer os múltiplos contornos da experiência vivida de homens, relativamente ao fenômeno câncer de mama feminino de sua companheira ou ex-companheira. E, por fim, compreender o comportamento aceitável e/ou evitativo do homem nordestino, relacionado ao processo da enfermidade, a partir da lente da fenomenologia de Merleau-Ponty. O referencial teórico para compreensão deste fenômeno foi baseado na Fenomenologia Ambígua, de Merleau-Ponty, e na compreensão do gênero, masculinidades, de Romeu Gomes, Lyra e Medrado, Scott, Connel, e a inserção dessas temáticas na saúde coletiva. Como percurso metodológico, adotou-se a pesquisa fenomenológica, com análise dos dados na Fenomenologia da Ambigüidade. A pesquisa foi realizada com dez participantes, nos Municípios de Fortaleza e Baturité, no Ceará. Os lócus de pesquisa foram a Policlínica de Baturité, e os grupos de apoio ao câncer de mama em Fortaleza. A imersão no campo aconteceu abril de 2016 estendendo-se ao final de 2017. Foram aplicados a entrevista fenomenológica e grupo focal. Dos dados analisados, emergiram duas categorias ¿ a) gênero, adoecimento e as relações cotidianas e as dificuldades do adoecimento e b) os múltiplos contornos do adoecimento do outro. Nessa experiência, são vivenciados aspectos negativos e positivos, como sofrimento psíquico, dificuldades financeiras, não saber manejar a enfermidade do familiar, reconhecimento social do papel de cuidador, a aquisição de novas responsabilidades e o amadurecimento de membros da família; a enfermidade enseja aproximações e distanciamentos; dificuldades quanto à sexualidade, imagem corporal e o cuidado, assim como a reaproximação do casal em decorrência da enfermidade, o enfrentamento da doença, de maneira positiva, dentre outros contornos. Esses aspectos direcionam para uma concepção de entrelaçamento dos vários fatores que envolvem a experiência do câncer de mama quando eles são expostos. Em face do desvelado, demanda-se ¿finalizar¿ este estudo com a intenção de ampliar a perspectiva para o homem-companheiro, não se fixando nos preconceitos e estereótipos ¿culpabilizadores¿ e ¿vitimizadores¿ que circundam a temática, mas procurando situar nos múltiplos contornos entrelaçados que permeiam o fenômeno do câncer de mama feminino. Os homens ¿ companheiros sinalizaram para construção de espaços de escuta, acolhimento e criação de grupos de apoio misto (mulheres-homens) e somente com homens. Apontando a necessidade da ampliação e aprofundamento de pesquisas, pensando o homem em sua integralidade e não de maneira dicotômica ou alicerçada na visão arraigada da masculinidade. Proporcionando, pois, o repensar das velhas/novas versões e sentidos postos sobre o tema.
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Adoecer por câncer: sentidos do cuidado, enfrentamento e bem-estar de homens e seus cuidadores

Almeida, Suellen Santos Lima de January 2013 (has links)
Submitted by Nuzia Santos (nuzia@cpqrr.fiocruz.br) on 2013-08-07T12:24:26Z No. of bitstreams: 1 Suellen Santos Lima de Almeida Adoecer por câncer 2013.pdf: 958942 bytes, checksum: 7ac7637f0504c53de76ce3281bbd3ad0 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-08-07T12:24:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Suellen Santos Lima de Almeida Adoecer por câncer 2013.pdf: 958942 bytes, checksum: 7ac7637f0504c53de76ce3281bbd3ad0 (MD5) Previous issue date: 2013 / Há na atualidade uma tendência para que os cuidados aos pacientes com câncer sejam realizados no âmbito familiar. Pesquisas que buscam compreender as particularidades do adoecimento masculino e o processo do cuidado de um homem com câncer ainda são incipientes na literatura, mesmo com a consideração de que o gênero do paciente influencia tanto em suas vivências relacionadas à doença, como os sentidos e as práticas dos cuidadores. O presente estudo se propôs a compreender como os homens em tratamento oncológico e seus cuidadores concebem o cuidado, como enfrentam o processo de adoecimento e tratamento e como avaliam seu bem-estar. Participaram da pesquisa homens com câncer em tratamento em um hospital público especializado em oncologia na cidade de Belo Horizonte – MG e seus cuidadores. Utilizou-se para a coleta de dados a entrevista narrativa, a Escala Modos de Enfrentamento de Problemas (EMEP) e o General Comfort questionnaire (GCQ). O referencial fenomenológico-existencial e o referencial de gênero orientaram a análise das entrevistas e o método quantitativo descritivo foi utilizado para analisar os questionários. As narrativas dos pacientes e seus cuidadores apontam que o adoecimento por câncer modifica não só o projeto de vida do paciente, mas também de todo seu meio familiar, colocando o sujeito frente à finitude da existência. Ao adoecerem por câncer os homens permitem uma flexibilização dos padrões de masculinidade ao apontarem para novos modos de viver e se relacionarem com as questões de cuidado de si. Os cuidadores, em sua relação com o ser-doente, oferecem ao paciente toda sua atenção, carinho e preocupação, mesmo que isso implique em sobrecarga e sofrimento físico e psicológico. Ambos os grupos utilizam as estratégias de enfrentamento focalizadas no problema e na busca por suporte espiritual como as principais formas de enfrentar o adoecimento e tratamento por câncer. Dentre os fatores do bem-estar avaliados, ressalta-se que tanto pacientes quanto seus cuidadores encontram nos pensamentos positivos aspectos que auxiliam naelevação do bem-estar e que a preocupação com a família e o medo de dormir os aspectos que mais contribuem para diminuição do bem-estar. Considera-se que há a necessidade de se pensar e construir intervenções voltadas para os homens com câncer visando não só informar aspectos de prevenção e tratamento da doença, mas também escutar o que esses homens têm a dizer da doença. Em relação aos cuidadores, ações voltadas para a preparação dessa população devem considerar a necessidade de valorizar seu modo de ser cuidador, os sentidos atribuídos ao processo de cuidar e as formas como o Cuidado é realizado, para que, juntamente com os atores desse processo, as intervenções considerem os aspectos físicos, psíquicos e sociais envolvidos em sua realidade. / There is currently a tendency for the care ofpatients with cancer are performed within the family. Research seeking to understand the particularities of male illness and the process of care of a man with cancer are still scarce in the literature, even with consideration of the patient's gender influences both in their experiences related to the disease, as the meanings and practices of caregivers. This study sought to understand how men undergoing cancer treatment and their caregivers conceive care, faced with the disease process and treatment and how to assess their welfare. Weused a narrative interview Scale Ways of Coping (EMEP) and General Comfort Questionnaire (GCQ) in men with cancer and their caregivers in a public hospital specializing in oncology in the city of Belo Horizonte - MG. The existential-phenomenological referential and referential genderguided the analysis of the interviews and quantitative descriptive method was used to analyze the questionnaires. The narratives of patients and their caregivers indicate that the cancer illness alters not only the design life of the patient, but also from all their family environment, placing the subject against the finitude of existence. When men get sick from cancer allow a relaxation of standards of masculinity to point to new ways of living and relating with issues of self care. Carers in their relationship with the being-sick, offer the patient your full attention, affection and concern, even if it means overloaded and physical and psychological suffering. Both groups use the coping strategies focused on the problemand the search for spiritual support as the main ways of dealing with illness and treatment for cancer.Among the factors evaluated welfare, it is noteworthy that both patients and their caregivers are positive aspects in thoughts that assist in raising the welfare and concern for the family and fear of sleeping aspects that contribute most to the decrease welfare. It is consideredthat there is the need to think and build interventions targeting men with cancer aiming to not only inform aspects of prevention and treatment of disease, but also listen to whatthese men have to say the disease. Regarding caregivers, actions aimed at preparing this population should considerthe need to improve their way of being caregiver, the meanings attributed to the care process and the ways in which care is performed, so that together with the actors inthis process, interventions consider the physical, psychological and social aspects involved in your reality.
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Avaliação do autocuidado em grupos de saúde do homem na estratégia saúde da família / Assessment of self-care in men´s health groups in the family health strategy

Augusto Filho, Rômulo Fernandes January 2014 (has links)
AUGUSTO FILHO, Rômulo Fernandes. Avaliação do autocuidado em grupos de saúde do homem na estratégia saúde da família. 2014. 94 f. Dissertação (Mestrado em Saúde da Família) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-08-26T13:16:44Z No. of bitstreams: 1 2014_dis_rfaugustofilho.pdf: 2706263 bytes, checksum: 16c169047b251b71e1e96480d0e71c4b (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2014-08-26T13:32:52Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_dis_rfaugustofilho.pdf: 2706263 bytes, checksum: 16c169047b251b71e1e96480d0e71c4b (MD5) / Made available in DSpace on 2014-08-26T13:32:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_dis_rfaugustofilho.pdf: 2706263 bytes, checksum: 16c169047b251b71e1e96480d0e71c4b (MD5) Previous issue date: 2014 / The health of men has been neglected in many aspects, mainly those related to the way men deal with their own health. The study aims to assess self-care practices in men aged above 25 years, participants in men’s health groups, linked to teams of the Family Health Strategy - ESF in a neighborhood of Fortaleza – Ceará/Brazil, considering socioeconomic aspects and habits developed for health maintenance and disease prevention by group participants. This is a quantitative, correlational and descriptive survey conducted in the year 2013. 170 men were interviewed. Of these, 42.1% reported go to the doctor regularly and 41.8% practiced regular physical activity. Among men 50-59 years old, 42.6% had undergone digital rectal exam. Of those sexually active, 68.9% did not use condoms. It is highlighted by this study the need for integration of preventive measures for the male population in the search for effective self-care practices, including the training of professionals and the transformation of primary health care units in environments that consider the universe of men and their singularities. / A saúde do homem tem sido negligenciada em muitos aspectos, especialmente aqueles relacionados ao modo como os homens lidam com sua saúde. O estudo teve como objetivo avaliar práticas de autocuidado em homens com idade igual ou superior a 25 anos, participantes em grupos de saúde do homem, vinculados a equipes da Estratégia Saúde da Família - ESF em um bairro de Fortaleza – Ceará, considerando aspectos socioeconômicos e hábitos desenvolvidos para manutenção da saúde e prevenção de agravos pelos participantes dos grupos. Trata-se de pesquisa descritiva correlacional, quantitativa, realizada no ano de 2013. Foram entrevistados 170 homens. Deles, 42,1% referiram ir ao médico de forma regular e 41,8% praticavam atividades físicas regulares. Dentre os homens de 50 a 59 anos, 42,6% haviam sido submetidos ao toque retal. Daqueles com vida sexual ativa, 68,9% não usavam preservativos. Ressalta-se, através desse estudo a necessidade de integração de medidas de prevenção para a população masculina na busca de práticas de autocuidado efetivas, incluindo a capacitação dos profissionais e a transformação das unidades de atenção primária à saúde em ambientes que considerem o universo masculino e suas singularidades.
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Homens e Saúde: Discutindo Interações no Serviço da Atenção Primária.

MENDONCA, V. S. 16 November 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:10:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_2836_.pdf: 1225775 bytes, checksum: b2cd50e31423b91c0da5e1bcaa919802 (MD5) Previous issue date: 2009-11-16 / A saúde do homem surge como questão a ser abordada e estudada a partir do comportamento de risco adotado pelos próprios sujeitos do sexo masculino, muitas vezes arraigado pelos ditames de uma masculinidade hegemônica imposta socialmente. Esse comportamento retrata certa ausência de responsabilidade dos homens em relação ao cuidado à saúde, que não admitem um estado de fraqueza ou fragilidade provocado pela doença. No Brasil, a questão não é menos grave, pois estudos mostram que o homem não possui hábitos de prevenção e mais, os próprios homens estão colocados à margem das políticas públicas de saúde, voltadas prioritariamente para as mulheres. A partir de então, concebe-se como fundamental pensar a inserção dos homens nas decisões em relação à saúde, até porque as taxas de mortalidade e morbidade masculina vêm ganhando relevância no cenário nacional, devido à incidência de neoplasias malignas e acidentes de trânsito, principalmente. Este trabalho teve como objetivo investigar as concepções de homens usuários de um serviço de saúde da atenção primária, do município de Vitória/ES, acerca da saúde e do serviço oferecido à população. Utiliza como referencial a produção de Georges Canguilhem (1904-1995) que, de modo geral, considera a saúde pela sua plasticidade normativa, ou seja, o indivíduo tem a capacidade de incorporar normas próprias a novas situações, sem perder a capacidade de ação. Participaram do estudo 35 usuários do serviço de saúde, com idades entre 25 e 54 anos. Os dados foram obtidos por entrevistas abertas, que permitiram acessar as questões da realidade em relação à prática de saúde desses homens e foram avaliados pela análise de conteúdo. Pôde-se observar, dentre outros aspectos, que grande parte dos homens ainda tem suas ações em saúde voltadas somente aos momentos de extrema necessidade ou, então, só procuram o serviço de saúde quando a sua situação interfere em algo de maior importância, como o trabalho. Verifica que 94,2% dos participantes têm preferência e sentem-se incluídos quando o serviço de saúde é oferecido em horário compatível com o trabalho. Todavia, os homens não se veem incluídos em programas ou atividades das unidades de saúde, determinado pelo Ministério da Saúde como a porta de entrada do Sistema Único de Saúde. Por outro lado, constata, também, que 22,8% dessa população masculina já têm a iniciativa de buscar o serviço, como forma de promoção e prevenção da sua saúde e podem sinalizar a instituição de outros modos existenciais em relação ao modelo hegemônico de masculinidade, uma vez que parece surgir uma nova cultura de homens mais preocupados com sua saúde. Entretanto, é preciso lembrar que esse é um processo lento, gradual e que demanda tempo para se efetivar. Espera-se que esses resultados possam gerar subsídios para a reflexão sobre as políticas públicas de saúde destinadas ao homem. Palavras-chave: Políticas públicas de saúde.
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AVALIAÇÃO DO PERFIL, MORTALIDADE E SOBREVIDA DOS HOMENS COM CÂNCER DE PRÓSTATA ATENDIDOS EM UM SERVIÇO DE REFERENCIA DO ESPIRITO SANTO

ZACCHI, S. R. 18 December 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-30T10:50:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_6151_Sergio Riguete Zacchi.pdf: 7184672 bytes, checksum: 48e60d899ca4f38a791b67b7ada5072b (MD5) Previous issue date: 2012-12-18 / Introdução: O câncer de próstata é a neoplasia maligna de maior incidência na população brasileira e a segunda causa de mortalidade oncológica entre os homens, com uma tendência de aumento temporal e 75% dos casos incidindo em homens acima de 65 anos. Objetivos: Avaliar a associação das variáveis sociodemográficas e clínicas com o estadiamento clínico inicial; analisar a mortalidade e a sobrevida e suas associações com variáveis sociodemográficas e clínicas nos pacientes com câncer de próstata. Metodologia: Analisouse, de forma retrospectiva, os dados dos homens com câncer de próstata registrados no Registro Hospitalar de Câncer do Hospital Santa Rita de Cássia (HSRC), Vitória-ES, durante o período de 01 de janeiro de 2000 a 31 de dezembro de 2006. Utilizaram-se os dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) para determinar o desfecho. Analisou-se através do Pacote Estatístico para Ciências Sociais (SPSS), versão 18.0. Para as variáveis do estudo que apresentaram significância estatística, calcularam-se os Odds ratio brutos e ajustados pelo modelo de regressão logística multivariada. Para se estimar a sobrevida, utilizou-se o método de Kaplan-Meier e para a comparação das curvas de sobrevida, empregou-se o teste de Log Rank. Calculou-se a influência das variáveis pela regressão múltipla de Cox. Resultados: Dos 1.290 homens com câncer de próstata, 758 (58,8%) encontraram-se vivos, 308 (23,9%) apresentaram óbito por câncer de próstata e em 224 (17,4%) o desfecho foi o óbito por outras causas. Encontrou-se um maior risco de serem diagnosticados em estadiamento tardio os homens com PSA > 20ng/dl e escore de Gleason ≥ 7. O risco foi reduzido naqueles que chegaram ao HSRC encaminhados com diagnóstico e sem tratamento prévio. Associou-se ao óbito por câncer de próstata o escore de Gleason > 9, o valor de PSA > 20 e a presença de metástase. Associou-se ao óbito por outras causas o estado civil viúvo, ingressar no HSRC sem diagnóstico e sem tratamento prévio e o valor do PSA >50 ng/dl. Encontrou-se Sobrevida Câncer de Próstata Específica (SCPE) em 5 e 8 anos de 81,9% e de 77,2% para todos os estadiamentos e Sobrevida Global (SG) em 5 e 8 anos de 70,1% e 69,8%, respectivamente. As variáveis Escore de Gleason ≥ 7, o PSA > 20 ng/dl e a presença de metástase associaram-se a um menor tempo de sobrevida. Conclusão: As variáveis que se associaram a um estadiamento clínico mais tardio, à mortalidade por câncer de próstata e à redução do tempo de sobrevida são passíveis de reconhecimento e diagnóstico precoce em consultas de rastreamento. É de extrema relevância a adoção de ações a partir de políticas de saúde mais efetivas voltadas para o homem com o objetivo de garantir um acesso equitativo a todos aqueles com diagnóstico de câncer de próstata, para que possam receber diagnóstico precoce e tratamento oportuno.
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Práticas de promoção da saúde no contexto do SUS: mapeando significados junto a usuários em uma UBS de Vitória-ES.

ROBERTO, M. S. 03 May 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T21:36:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_9859_Dissertação - MOISES - para o PPGEF.pdf: 1061702 bytes, checksum: 421c359e4d60fac0976e2014fff08787 (MD5) Previous issue date: 2016-05-03 / A promoção da saúde (PS) articula-se com a diversidade de práticas desenvolvidas nos serviços. É elemento estratégico na busca de práticas de cuidado mais promissoras, colaborando para a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS) enquanto Política Pública. Entretanto, a PS tem sido descrita de várias maneiras na literatura científica. Nesse sentido, considerei ser necessário realizar uma revisão sobre a promoção da saúde e suas implicações na prática de saúde, sem a pretensão de esgotar o estado da arte. Esta dissertação teve como objetivo realizar um estudo descritivo-analítico acerca das práticas cotidianas à luz da perspectiva da Clínica Ampliada em um Grupo de Promoção da Saúde (GPS), o Grupo de Homens (GH), desenvolvido em uma UBS capixaba. Os caminhos investigativos transitaram pelos pressupostos da pesquisa qualitativa, tomando as atividades cotidianas do GH como perspectiva metodológica e agregando registros etnográficos a fim de descrever, analisar, compreender e problematizar as práticas de promoção da saúde, desenvolvidas no cotidiano desse grupo, e suas implicações práticas no cuidado em saúde à luz da Clínica Ampliada, buscando identificar os avanços e desafios, e compreender o contexto de produção das práticas e da participação dos usuários. Na descrição e análise dos dados, foi possível constatar três categorias em relação às práticas de promoção da saúde desenvolvidas no GH: a) espaço comunicacional: analisa o GH na ótica do diálogo, escuta e expressão dos participantes do GH, buscando identificar se os sujeitos têm abertura para a fala e escuta além da conversa mecânica que objetiva coletar exclusivamente sintomas de patologias específicas (anamnese tradicional); b) desenvolvimento de vínculo: analisa o espaço do GH no que tange ao relacionamento entre os sujeitos (entre usuários e equipe de saúde), com intuito de verificar se o relacionamento é próximo ou se é formal e burocrático, apontando as vantagens da formação do vínculo para o cuidado em saúde e os desafios para sua concretização no GH; c) protagonismo: analisa o comportamento, atitude e participação dos usuários, identificando se eles são considerados e se agem como sujeitos detentores de autonomia ou se são vistos e agem como meros pacientes, ou seja, pessoas passivas e incapazes de contribuir para o cuidado em saúde, devendo, nesse caso, se submeterem ao conhecimento técnico-científico que os profissionais de saúde detêm, numa relação de superioridade desses últimos em relação aos primeiros. Por fim, aponta os desafios para desenvolver o protagonismo dos participantes do GH.

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