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Do controle de impacto à promoção do fluxo: um debate sobre polos geradores de tráfego em São Paulo / From impact control to the promotion of flow: a debate about poles that generate traffic in São PauloLemos, Leticia Lindenberg 26 January 2017 (has links)
No Brasil e em São Paulo as políticas públicas de mobilidade urbana foram historicamente orientadas para promover a fluidez dos automóveis. A partir do século XXI, particularmente na segunda década, o debate sobre mobilidade se desloca, passando a focar nas pessoas, ao invés de veículos, e na promoção de modos ativos. Esta pesquisa se insere neste contexto, analisando o instrumento de controle de impacto no sistema de circulação urbana denominado Polos Geradores de Tráfego. A partir de novos conceitos referenciais para mobilidade urbana, discutimos a evolução do marco regulatório referencial para este instrumento. Analisamos, então, como ele tem sido aplicado pela Companhia de Engenharia de Tráfego através de uma ampla amostra desses empreendimentos e do estudo de caso comparativo entre dois shopping centers em São Paulo. Os resultados indicam que o instrumento tratado aqui e sua aplicação apresentam baixa aderência às condições territoriais, levando a uma abordagem limitada dos elementos de produção e atração de viagens. Com esta pesquisa, esperamos contribuir para o debate atual sobre a produção de cidades mais sustentáveis e mais acessíveis espacial e socialmente. / In Brazil and in São Paulo, the public policies concerning urban mobility have been historically oriented to promote the traffic flow for automobile. On the beginning of the XXI century, and particularly on its second decade, the debate about mobility started to a focus on people, rather than vehicles, and on the promotion of active modes. In this context, this research analysis the instrument used to control the impact on the circulation system, entitled Traffic Generating Poles. Based on new references for mobility policies we discuss the evolution of the regulatory framework for this instrument. We analyze how it has been implemented by the Traffic Engineering Company through a large sample of these buildings and a case study comparing two shopping centers in São Paulo. The results indicate that the instrument and its implementation present a low adherence to the conditions of the territory, leading to a limited approach on the elements of production and attraction of trips. With this research, we hope to contribute to the current debate on the production of cities that are more accessible both spatially and socially, and more environmentally friendly.
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Do controle de impacto à promoção do fluxo: um debate sobre polos geradores de tráfego em São Paulo / From impact control to the promotion of flow: a debate about poles that generate traffic in São PauloLeticia Lindenberg Lemos 26 January 2017 (has links)
No Brasil e em São Paulo as políticas públicas de mobilidade urbana foram historicamente orientadas para promover a fluidez dos automóveis. A partir do século XXI, particularmente na segunda década, o debate sobre mobilidade se desloca, passando a focar nas pessoas, ao invés de veículos, e na promoção de modos ativos. Esta pesquisa se insere neste contexto, analisando o instrumento de controle de impacto no sistema de circulação urbana denominado Polos Geradores de Tráfego. A partir de novos conceitos referenciais para mobilidade urbana, discutimos a evolução do marco regulatório referencial para este instrumento. Analisamos, então, como ele tem sido aplicado pela Companhia de Engenharia de Tráfego através de uma ampla amostra desses empreendimentos e do estudo de caso comparativo entre dois shopping centers em São Paulo. Os resultados indicam que o instrumento tratado aqui e sua aplicação apresentam baixa aderência às condições territoriais, levando a uma abordagem limitada dos elementos de produção e atração de viagens. Com esta pesquisa, esperamos contribuir para o debate atual sobre a produção de cidades mais sustentáveis e mais acessíveis espacial e socialmente. / In Brazil and in São Paulo, the public policies concerning urban mobility have been historically oriented to promote the traffic flow for automobile. On the beginning of the XXI century, and particularly on its second decade, the debate about mobility started to a focus on people, rather than vehicles, and on the promotion of active modes. In this context, this research analysis the instrument used to control the impact on the circulation system, entitled Traffic Generating Poles. Based on new references for mobility policies we discuss the evolution of the regulatory framework for this instrument. We analyze how it has been implemented by the Traffic Engineering Company through a large sample of these buildings and a case study comparing two shopping centers in São Paulo. The results indicate that the instrument and its implementation present a low adherence to the conditions of the territory, leading to a limited approach on the elements of production and attraction of trips. With this research, we hope to contribute to the current debate on the production of cities that are more accessible both spatially and socially, and more environmentally friendly.
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Percepção dos gestores escolares sobre a utilização da caminhada para acesso à escolaOnishi, Viviane Leão da Silva 13 April 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-04-13 / Não recebi financiamento / Brazil's cities in recent decades have a predominance of car use as children's mode of transport to school. In carrying out the route home-school by motorized modes children practice less physical activity to the detriment of health. Policies developed in schools can
play an important role in determining how students travel to school. In this context, this research aims to identify the factors that influence the perception of managers about using the walk to access the school. The focuses of the research are the municipal and private elementary schools 1. The case study was conducted in the city of São José do Rio Preto.
Data collection was carried out with the school managers (directors, coordinators and teachers) through questionnaires on travel behavior of the students, information on any activities at school to teach students to behave in traffic, opinions of management on the relationship between physical activity and health of children, children's ability to to walk to school, the barriers surrounding the school and attitude of managers regarding the use of
different modes of transport and the impact of vehicle traffic in urban . The results showed that the estimation of directors and coordinators on the modes of transport used by students does not differ from a survey conducted by teachers significantly, and in private schools motorized individual transport is the most used by students and public schools over half of
students walk or use public transportation to school. It was found that the traffic behavior on teaching is applied in all schools, although the directors and coordinators are more likely to say that the activities are carried out in your school. The school managers have a positive perception of the importance of physical activity, with acceptance rates above 90%. There is no consensus about the best age and abilities of children to make safe decisions alone and
analysis on the perception of managers of barriers around the schools that may hinder access
to foot it was found that about half of the managers have positive about the quality of the environment around the schools, but other managers have indifferent opinion about the quality of the environment. Regarding the use of different modes of transport it was observed that attitudes regarding the use of buses are in general negative, more than half of managers are indifferent to automobile use and favorable to the use of the walk. In the manager's
attitude regarding the impact of vehicle traffic in urban areas the vast majority of managers are concerned about the impact of traffic on the environment. Perceptions regarding the active mobility should be worked through school policies to improve students' skills as pedestrians and through public policies to improve the environment in the school environment and encourage the use of active modes of transportation. / As cidades brasileiras nas ultimas décadas vem apresentando um predomínio do uso do automóvel como modo de transporte das crianças para a escola. Ao realizarem o percurso casa-escola por modos motorizados as crianças praticam menos atividades físicas com prejuízo para a saúde. Políticas desenvolvidas nas escolas podem desempenhar um papel importante na determinação do modo como os estudantes viajam para a escola. Neste contexto, esta pesquisa visa identificar quais os fatores que influenciam na percepção dos gestores sobre a utilização da caminhada para acesso a escola. O foco da pesquisa são as escolas municipais e particulares de ensino fundamental 1. O estudo de caso foi realizado na cidade de São José do Rio Preto. A coleta de dados foi realizada junto aos gestores escolares (diretores, coordenadores e professores) através de questionários sobre comportamento de viagem dos alunos da escola, informações sobre eventuais atividades desenvolvidas na escola para ensinar aos alunos com se comportar no trânsito, opiniões dos gestores sobre o relacionamento entre atividades físicas e saúde das crianças, a habilidade das crianças para caminharem até a escola, as barreiras existentes no entorno da escola e atitude dos gestores com relação à utilização dos diferentes modos de transporte e ao impacto do tráfego de veículos no meio urbano. Os resultados mostraram que a estimativa dos diretores e coordenadores sobre os modos de transporte utilizados pelos alunos não difere significativamente do levantamento realizado pelos professores, sendo que nas escolas privadas o transporte individual motorizado é o mais utilizado pelos alunos e nas escolas públicas mais da metade dos alunos caminham ou utilizam o transporte coletivo para a escola. Verificou-se que o ensino sobre comportamento no trânsito é aplicado em todas as escolas, embora os diretores e coordenadores sejam mais propensos a afirmar que as atividades são
realizadas em sua escola. Os gestores escolares têm percepção positiva sobre a importância da atividade física, com taxas de aceitação acima de 90%. Não há um consenso sobre a melhor idade e as habilidades das crianças para tomar decisões seguras sozinhas e nas análises sobre a percepção dos gestores das barreiras existentes no entorno das escolas que podem dificultar o acesso a pé constatou-se que cerca da metade dos gestores tem opinião positiva sobre a qualidade do ambiente no entorno das escolas, porém os demais gestores possuem opinião indiferente quanto a qualidade do ambiente. Com relação à utilização dos diferentes modos de transporte observou-se que as atitudes com relação ao uso do ônibus são em geral negativas, mais da metade dos gestores são indiferentes ao uso do automóvel e são favoráveis às caminhada. Na atitude do gestor com relação ao impacto do tráfego de veículos no meio urbano a grande maioria dos gestores é preocupada com o impacto do tráfego no meio ambiente. As percepções com relação à mobilidade ativa devem ser trabalhadas através de
políticas escolares para melhorar as habilidades dos alunos quanto pedestres e através de políticas públicas para melhorar o ambiente no entorno escolar e incentivar o uso dos modos ativos de transporte.
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Uma estratégia para avaliação da resiliência na mobilidade urbana / A strategy for the evaluation of urban mobility resilienceMartins, Marcel Carlos da Mata 02 March 2018 (has links)
O objetivo deste estudo foi elaborar uma estratégia para avaliação da resiliência na mobilidade urbana, focando-se na restrição ao transporte motorizado. Assim, assumiu-se hipoteticamente que as viagens poderiam ser feitas apenas a pé ou de bicicleta. As viagens foram classificadas como persistentes, adaptáveis e transformáveis. As viagens persistentes e adaptáveis foram consideradas resilientes, enquanto as viagens transformáveis foram consideradas vulneráveis. Uma nova segmentação precisou ser criada para este trabalho: a excepcionalidade, que engloba viagens por modo a pé ou bicicleta além dos limites das Distâncias Máximas Possíveis (DMP). Os estudos de caso foram feitos na cidade de São Carlos e em um conjunto de três municípios da Região Metropolitana de Maceió (RMM): Maceió, Rio Largo e Satuba. No estudo em São Carlos, o pior cenário teve 40,4% de resiliência, e atingiu 100% com 11 km de DMP de bicicleta. Na RMM, o cenário mais pessimista apresentou uma resiliência de 43,0%, e atingiu o seu máximo aos 28 km. Os resultados também revelaram diferentes padrões espaciais de viagens para cada condição da resiliência. Em São Carlos, viagens persistentes apresentaram um padrão pontual. Viagens adaptáveis mostraram um padrão radial. As viagens transformáveis exibiam um padrão mais diametral, de um extremo ao outro da cidade. A análise por zona mostrou que as viagens transformáveis têm maior frequência em zonas afastadas do centro da cidade. Em RMM, os padrões encontrados foram semelhantes. As viagens persistentes, por exemplo, também eram predominantemente intrazonais. Além disso, as viagens adaptáveis tornaram-se mais concentradas em partes específicas da área urbanizada (por exemplo, ao norte da região), a medida que os valores de DMP aumentaram. O trabalho mostra a necessidade da adoção de políticas de incentivo aos modos ativos de transporte, no intuito de diminuir a dependência da sociedade de veículos motorizados. / The objective of this study was the development of a strategy to evaluate how urban mobility resilience would be affected by constraints imposed to motorized transport modes. The analysis was based on the hypothetical assumption that only walking and cycling trips would be possible. The trips were initially classified as persistent, adaptable and transformable. Trips in the first two groups were considered resilient trips, whereas the trips in the third group were vulnerable trips. A fourth category was created to accommodate walking and cycling trips that went beyond the Maximum Distances (MD) per mode that were also defined as part of the method. Case studies were conducted in the city of São Carlos and in Maceió Metropolitan Region (MMR), which contains three municipalities: Maceió, Rio Largo and Satuba. In the case of São Carlos, we found a resilience value of 40.4% in the worst scenario. Resilience values would increase for larger MD values, reaching a maximum resilience of 100% for a MD of 11 km. In MMR, the minimum resilience value found was 43.0%, and the maximum resilience value corresponded to a MD of 28 km. The results also indicated different spatial patterns for each group of trips. In São Carlos, persistent trips were mainly intrazonal trips, adaptable trips had a radial pattern, and transformable trips crossed the urban area. The analysis per zone have shown a concentration of transformable trips in zones far from the city center. In MMR, the patterns were similar. Persistent trips, for example, were also mostly intrazonal trips. In addition, adaptable trips became more concentrated in specific parts of the urbanized area (e.g. the northern part of the region) as MD values increased. This study indicate the need for policies that encourage the use of active modes of transportation, in order to decrease the dependence of society in motorized vehicles.
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Uma estratégia para avaliação da resiliência na mobilidade urbana / A strategy for the evaluation of urban mobility resilienceMarcel Carlos da Mata Martins 02 March 2018 (has links)
O objetivo deste estudo foi elaborar uma estratégia para avaliação da resiliência na mobilidade urbana, focando-se na restrição ao transporte motorizado. Assim, assumiu-se hipoteticamente que as viagens poderiam ser feitas apenas a pé ou de bicicleta. As viagens foram classificadas como persistentes, adaptáveis e transformáveis. As viagens persistentes e adaptáveis foram consideradas resilientes, enquanto as viagens transformáveis foram consideradas vulneráveis. Uma nova segmentação precisou ser criada para este trabalho: a excepcionalidade, que engloba viagens por modo a pé ou bicicleta além dos limites das Distâncias Máximas Possíveis (DMP). Os estudos de caso foram feitos na cidade de São Carlos e em um conjunto de três municípios da Região Metropolitana de Maceió (RMM): Maceió, Rio Largo e Satuba. No estudo em São Carlos, o pior cenário teve 40,4% de resiliência, e atingiu 100% com 11 km de DMP de bicicleta. Na RMM, o cenário mais pessimista apresentou uma resiliência de 43,0%, e atingiu o seu máximo aos 28 km. Os resultados também revelaram diferentes padrões espaciais de viagens para cada condição da resiliência. Em São Carlos, viagens persistentes apresentaram um padrão pontual. Viagens adaptáveis mostraram um padrão radial. As viagens transformáveis exibiam um padrão mais diametral, de um extremo ao outro da cidade. A análise por zona mostrou que as viagens transformáveis têm maior frequência em zonas afastadas do centro da cidade. Em RMM, os padrões encontrados foram semelhantes. As viagens persistentes, por exemplo, também eram predominantemente intrazonais. Além disso, as viagens adaptáveis tornaram-se mais concentradas em partes específicas da área urbanizada (por exemplo, ao norte da região), a medida que os valores de DMP aumentaram. O trabalho mostra a necessidade da adoção de políticas de incentivo aos modos ativos de transporte, no intuito de diminuir a dependência da sociedade de veículos motorizados. / The objective of this study was the development of a strategy to evaluate how urban mobility resilience would be affected by constraints imposed to motorized transport modes. The analysis was based on the hypothetical assumption that only walking and cycling trips would be possible. The trips were initially classified as persistent, adaptable and transformable. Trips in the first two groups were considered resilient trips, whereas the trips in the third group were vulnerable trips. A fourth category was created to accommodate walking and cycling trips that went beyond the Maximum Distances (MD) per mode that were also defined as part of the method. Case studies were conducted in the city of São Carlos and in Maceió Metropolitan Region (MMR), which contains three municipalities: Maceió, Rio Largo and Satuba. In the case of São Carlos, we found a resilience value of 40.4% in the worst scenario. Resilience values would increase for larger MD values, reaching a maximum resilience of 100% for a MD of 11 km. In MMR, the minimum resilience value found was 43.0%, and the maximum resilience value corresponded to a MD of 28 km. The results also indicated different spatial patterns for each group of trips. In São Carlos, persistent trips were mainly intrazonal trips, adaptable trips had a radial pattern, and transformable trips crossed the urban area. The analysis per zone have shown a concentration of transformable trips in zones far from the city center. In MMR, the patterns were similar. Persistent trips, for example, were also mostly intrazonal trips. In addition, adaptable trips became more concentrated in specific parts of the urbanized area (e.g. the northern part of the region) as MD values increased. This study indicate the need for policies that encourage the use of active modes of transportation, in order to decrease the dependence of society in motorized vehicles.
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