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Valores e sentimentos subjacentes à discriminação racial: um estudo na perspectiva dos modelos organizadores do pensamento / Underlying values and feelings in racial discrimination: a study from the perspective of organizing models of thought.Bouças, Sandra Regina da Silva Brugnoli 14 April 2011 (has links)
Diante da violência moral promovida pela prática da discriminação racial no ambiente escolar, a presente pesquisa tem como objetivo investigar a representação que estudantes têm de tal prática, bem como os valores e sentimentos subjacentes a ela. Utilizando como referencial teórico-metodológico a Teoria dos Modelos Organizadores do Pensamento, foi apresentado um conflito representando tal violência moral a 120 estudantes entre meninos e meninas do 9º ano do Ensino Fundamental de escolas públicas uma municipal e outra estadual da cidade de São Paulo. O conflito apresentado foi dividido em três situações, sob a forma de dez questões, que abrangem aspectos relacionados aos pensamentos, sentimentos e ações dos protagonistas. Das respostas às questões relacionadas à ação, foram extraídos os modelos organizadores com os quais, posteriormente, foram relacionados e analisados os sentimentos apresentados. A partir dos resultados obtidos, deparamo-nos com inúmeras possibilidades de reflexões, que suscitam discussões sobre os seguintes aspectos: o funcionamento psíquico do indivíduo submetido à prática da discriminação racial, suas implicações no processo educativo e a importância da intervenção consciente do (a) educador (a). / Facing the moral violence promoted by the practice of racial discrimination in the school environment, the present research aims to investigate the representation that students have of such practice, as well as its underlying values and feelings. Using as theoretical-methodological reference the Theory of Organizing Models of Thought, a conflict representing such moral violence was presented to 120 students between boys and girls in the 9th year of Elementary Education in public schools one municipal and the other state, in the city of São Paulo. The conflict shown was divided into three situations, in the form of ten questions covering aspects related to the thoughts, feelings and actions of the protagonists. From the answers to the questions related to action, organizing models were extracted, and subsequently used to list and analyze the feelings presented. Starting from the results obtained, we came across innumerable possibilities for reflections, giving rise to discussions on the following aspects: the psychological functioning of the individual who has been subjected to the practice of racial discrimination, its implications in the educational process and the importance of conscious intervention from the educator.
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Violência moral no interior da escola: um estudo exploratório das representações do fenômeno sob a perspectiva de gênero. / Practices of moral violence inside school: an exploratory study of the representations of the phenomenon from the perspective of gender.Katia Regina Pupo 17 April 2007 (has links)
O presente trabalho investiga as representações que alunas e alunos têm sobre a violência moral, no contexto escolar. Entendemos violência moral como as pressões psicológicas presentes nas relações interpessoais entre os estudantes, que incluem as humilhações, xingamentos, as ameaças, a exclusão, as perseguições sistemáticas dentro de uma situação desigual, ainda que circunstancial, de poder. Há uma região de intersecção na acepção de violência moral que assumimos e os conceitos de incivilidade, micro-violências e bullying também abordados neste trabalho. No estudo dessas representações, buscamos compreender o universo das relações no interior da escola e, particularmente, das relações entre meninos e meninas em sua interface com o fenômeno da violência moral. Este trabalho utilizou como parâmetro de análise teórica e metodológica a Teoria dos Modelos Organizadores do Pensamento e foi desenvolvido em dois âmbitos diferentes e complementares: análise do referencial teórico e pesquisa de campo. Nossa amostra foi composta por noventa e seis adolescentes, sendo quarenta e oito meninas e quarenta e oito meninos, de 7ª série do Ensino Fundamental e do 2º ano do Ensino Médio, estudantes de uma escola pública e de uma escola privada, ambas localizadas na zona sul em São Paulo. Utilizamos como instrumento a resolução de conflitos numa cena do cotidiano escolar envolvendo violência moral. Com objetivo de investigar as possíveis diferenças entre meninas e meninos, o instrumento teve duas versões diferentes para ser apresentado a estudantes de cada um dos sexos. A aplicação das questões, a partir da leitura da cena, foi realizada em um único encontro com cada um dos grupos de sujeitos. Encontramos diferenças significativas nas representações femininas e masculinas em relação ao fenômeno da violência moral, especialmente no que diz respeito à percepção da ação esperada do sexo oposto nessas situações. Esse resultado nos intima a uma reflexão cuidadosa a respeito da forma como temos orientado nossos alunos e alunas no manejo de situações conflitivas, bem como, nos convida a rever arraigadas condutas sexistas, que reforçam os estereótipos de gênero construídos social e historicamente, em nossa prática educativa no interior da escola. / The present work investigates the representations which female and male students have about moral violence, inside the school environment. We understand as moral violence the psychological pressures present within the interpersonal relationships among the students, which include humiliations, cursing, threats, exclusion, systematic persecutions within an unbalanced situation of power, even if circumstantial. There is a point of intersection of the concept of moral violence, which we work with, with the concepts of incivilities, microviolences and bullying, also dealt with within this work. In the study of these representations, we have tried to understand the universe of the relationships within the school and, particularly, of the relationships between girls and boys in their interface with the moral violence phenomenon. This work has used as its parameter of theoretical and methodological analysis the Theory of the Organizing Models of Thinking and it was developed into two different and complementary ambits: analysis of the theoretical references and field research. Our sample consisted of ninety-six teenagers, forty-eight girls and forty-eight boys, from the 7th grade of the Elementary School and from the 2nd grade of Secondary School, students from a state school as well as from a private school, both schools situated in the southern region of São Paulo city. We have used as instrument of data collection the resolution of conflicts in an ordinary daily school scene, involving moral violence. With the objective of investigating the possible differences between girls\' and boys\' representations, the instrument had two different versions to be presented to the students of each of the sexes. The application of the questions, based on the understanding of the scene, was accomplished in a single meeting with each of the groups of subjects. We have found significant differences between female and male representations in relation to the phenomenon of moral violence, especially those concerned with the perception of the action expected from the opposing sex in such situations. This result impels us towards a careful consideration for the way in which we have been orientating our female and male students in dealing with conflicting situations. Furthermore, it invites us to reconsider deep-rooted sexist behavior, which reinforces the stereotypes of gender - which are socially and historically built - in our educational practices within the school.
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Violência moral no interior da escola: um estudo exploratório das representações do fenômeno sob a perspectiva de gênero. / Practices of moral violence inside school: an exploratory study of the representations of the phenomenon from the perspective of gender.Pupo, Katia Regina 17 April 2007 (has links)
O presente trabalho investiga as representações que alunas e alunos têm sobre a violência moral, no contexto escolar. Entendemos violência moral como as pressões psicológicas presentes nas relações interpessoais entre os estudantes, que incluem as humilhações, xingamentos, as ameaças, a exclusão, as perseguições sistemáticas dentro de uma situação desigual, ainda que circunstancial, de poder. Há uma região de intersecção na acepção de violência moral que assumimos e os conceitos de incivilidade, micro-violências e bullying também abordados neste trabalho. No estudo dessas representações, buscamos compreender o universo das relações no interior da escola e, particularmente, das relações entre meninos e meninas em sua interface com o fenômeno da violência moral. Este trabalho utilizou como parâmetro de análise teórica e metodológica a Teoria dos Modelos Organizadores do Pensamento e foi desenvolvido em dois âmbitos diferentes e complementares: análise do referencial teórico e pesquisa de campo. Nossa amostra foi composta por noventa e seis adolescentes, sendo quarenta e oito meninas e quarenta e oito meninos, de 7ª série do Ensino Fundamental e do 2º ano do Ensino Médio, estudantes de uma escola pública e de uma escola privada, ambas localizadas na zona sul em São Paulo. Utilizamos como instrumento a resolução de conflitos numa cena do cotidiano escolar envolvendo violência moral. Com objetivo de investigar as possíveis diferenças entre meninas e meninos, o instrumento teve duas versões diferentes para ser apresentado a estudantes de cada um dos sexos. A aplicação das questões, a partir da leitura da cena, foi realizada em um único encontro com cada um dos grupos de sujeitos. Encontramos diferenças significativas nas representações femininas e masculinas em relação ao fenômeno da violência moral, especialmente no que diz respeito à percepção da ação esperada do sexo oposto nessas situações. Esse resultado nos intima a uma reflexão cuidadosa a respeito da forma como temos orientado nossos alunos e alunas no manejo de situações conflitivas, bem como, nos convida a rever arraigadas condutas sexistas, que reforçam os estereótipos de gênero construídos social e historicamente, em nossa prática educativa no interior da escola. / The present work investigates the representations which female and male students have about moral violence, inside the school environment. We understand as moral violence the psychological pressures present within the interpersonal relationships among the students, which include humiliations, cursing, threats, exclusion, systematic persecutions within an unbalanced situation of power, even if circumstantial. There is a point of intersection of the concept of moral violence, which we work with, with the concepts of incivilities, microviolences and bullying, also dealt with within this work. In the study of these representations, we have tried to understand the universe of the relationships within the school and, particularly, of the relationships between girls and boys in their interface with the moral violence phenomenon. This work has used as its parameter of theoretical and methodological analysis the Theory of the Organizing Models of Thinking and it was developed into two different and complementary ambits: analysis of the theoretical references and field research. Our sample consisted of ninety-six teenagers, forty-eight girls and forty-eight boys, from the 7th grade of the Elementary School and from the 2nd grade of Secondary School, students from a state school as well as from a private school, both schools situated in the southern region of São Paulo city. We have used as instrument of data collection the resolution of conflicts in an ordinary daily school scene, involving moral violence. With the objective of investigating the possible differences between girls\' and boys\' representations, the instrument had two different versions to be presented to the students of each of the sexes. The application of the questions, based on the understanding of the scene, was accomplished in a single meeting with each of the groups of subjects. We have found significant differences between female and male representations in relation to the phenomenon of moral violence, especially those concerned with the perception of the action expected from the opposing sex in such situations. This result impels us towards a careful consideration for the way in which we have been orientating our female and male students in dealing with conflicting situations. Furthermore, it invites us to reconsider deep-rooted sexist behavior, which reinforces the stereotypes of gender - which are socially and historically built - in our educational practices within the school.
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Valores e sentimentos subjacentes à discriminação racial: um estudo na perspectiva dos modelos organizadores do pensamento / Underlying values and feelings in racial discrimination: a study from the perspective of organizing models of thought.Sandra Regina da Silva Brugnoli Bouças 14 April 2011 (has links)
Diante da violência moral promovida pela prática da discriminação racial no ambiente escolar, a presente pesquisa tem como objetivo investigar a representação que estudantes têm de tal prática, bem como os valores e sentimentos subjacentes a ela. Utilizando como referencial teórico-metodológico a Teoria dos Modelos Organizadores do Pensamento, foi apresentado um conflito representando tal violência moral a 120 estudantes entre meninos e meninas do 9º ano do Ensino Fundamental de escolas públicas uma municipal e outra estadual da cidade de São Paulo. O conflito apresentado foi dividido em três situações, sob a forma de dez questões, que abrangem aspectos relacionados aos pensamentos, sentimentos e ações dos protagonistas. Das respostas às questões relacionadas à ação, foram extraídos os modelos organizadores com os quais, posteriormente, foram relacionados e analisados os sentimentos apresentados. A partir dos resultados obtidos, deparamo-nos com inúmeras possibilidades de reflexões, que suscitam discussões sobre os seguintes aspectos: o funcionamento psíquico do indivíduo submetido à prática da discriminação racial, suas implicações no processo educativo e a importância da intervenção consciente do (a) educador (a). / Facing the moral violence promoted by the practice of racial discrimination in the school environment, the present research aims to investigate the representation that students have of such practice, as well as its underlying values and feelings. Using as theoretical-methodological reference the Theory of Organizing Models of Thought, a conflict representing such moral violence was presented to 120 students between boys and girls in the 9th year of Elementary Education in public schools one municipal and the other state, in the city of São Paulo. The conflict shown was divided into three situations, in the form of ten questions covering aspects related to the thoughts, feelings and actions of the protagonists. From the answers to the questions related to action, organizing models were extracted, and subsequently used to list and analyze the feelings presented. Starting from the results obtained, we came across innumerable possibilities for reflections, giving rise to discussions on the following aspects: the psychological functioning of the individual who has been subjected to the practice of racial discrimination, its implications in the educational process and the importance of conscious intervention from the educator.
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Morals: motivators or obstacles for conflict brutality? : A qualitative analysis of rebel groups in the intrastate conflict of the Syrian Arab Republicde Haan, Johanna January 2019 (has links)
This thesis is a comparative, empirically driven, small-n, comparative study that attempts to answer the question: Does morally motivated violence increase the level of conflict brutality? The study argues that higher levels of moral violence will lead to an increase in conflict brutality due to psychological processes that limit restraint. Two rebel groups are studied, the Islamic State and Jabhat al-Nusra li al-Sham in the context of the intrastate conflict in the Syrian Arab Republic. Motivations of violence are measured through an idea analysis and are operationalized in both instrumental and moral motivations. The Islamic State shows higher rates of conflict brutality and are more morally motivated in their acts of violence than Jabhat al-Nusra, who show more instrumental objectives and are not as brutal. The study concludes that there is a relation between morally motivated violence and conflict brutality and urges future research to further establish this relation.
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