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Variação morfológica e na estrutura do canto em Scinax granulatus (PETERS, 1871) (ANURA, HYLIDAE)

Fonte, Luis Fernando Marin da January 2010 (has links)
Scinax granulatus (Peters, 1871) é um anfíbio anuro, pertencente à família Hylidae, e relativamente comum na maior parte de sua área de ocorrência, que abrange o sul do Brasil, o Uruguai e algumas regiões da Argentina. Nesses locais, a espécie ocorre parcialmente em simpatria com Scinax fuscovarius (Lutz, 1925), Scinax nasicus (Cope, 1862) e Scinax perereca Pombal Jr., Haddad & Kasahara, 1995, espécies similares morfologicamente e com estruturas do canto bastante parecidas. A existência de grande variabilidade e sobreposição dos caracteres apontados como diagnósticos dessas espécies muitas vezes torna difícil a realização de uma eficiente diferenciação entre tais táxons, sendo comum a ocorrência de erros de identificação. Ainda, Scinax granulatus apresenta alta variabilidade morfológica ao longo de sua área de distribuição, fato que levou alguns autores a sugerirem que o táxon na verdade diz respeito a um complexo de espécies. Assim, os objetivos deste trabalho foram realizar análises morfológicas e na estrutura do canto de indivíduos de Scinax granulatus ao longo de sua área de ocorrência, para constatar se as diferenças existentes são relativas a variações populacionais ou se mais de um táxon vem sendo confundido sob este mesmo nome, e realizar comparações de estruturas morfológicas e do canto de Scinax granulatus com as das outras espécies similares que ocorrem em simpatria, para estabelecer diagnoses mais robustas. Para tanto, foram realizados testes estatísticos como Análises de Variância Multivariada, Análise de Componentes Principais e Análise de Variáveis Canônicas, entre outras. A partir da análise dos resultados de variação morfológica e da estrutura do canto obtidos neste trabalho, pôde-se concluir que Scinax granulatus é uma espécie que apresenta alta variabilidade morfológica, mas que as diferenças observadas não foram consideradas grandes o bastante para permitir o estabelecimento de uma diagnose segura entre grupos de indivíduos provenientes de diferentes localidades, de modo que as diferenças encontradas foram consideradas variações populacionais. Ainda, a análise das comparações entre espécies mostrou a existência de diferenças diagnósticas que permitem uma correta identificação dos indivíduos na maior parte dos casos, além de a análise dos cantos de anúncio ter mostrado separação total entre os táxons, indicando que os mesmos são distintos e que possivelmente atuam como mecanismos pré-zigóticos de isolamento reprodutivo.
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Caracterização química e morfometria em Sisyrinchium micranthum CAV.(Iridaceae)

Indrusiak, Malvina Sperb January 2010 (has links)
Sisyrinchium micranthum Cav. (Iridaceae) é uma espécie que apresenta grande variabilidade morfológica, aspecto que dificulta a seleção de caracteres taxonômicos eficientes para sua determinação. Suas flores podem ser amarelas, róseas ou lilases, com diferentes intensidades de cor. Na região Sul do Brasil ocorrem três morfotipos caracterizados pelo porte: pequeno, médio e grande. Com o objetivo de contribuir na caracterização desta espécie foram realizados estudos quimiotaxonômicos, quimioecológicos e morfométricos. A análise do perfil flavonoídico de Iridaceae revela uma família quimicamente distinta de outras monocotiledôneas, principalmente pela ocorrência de isoflavonas e C-glicosilflavonas. Espécies de Sisyrinchium, são caracterizadas pela presença de C-glicosilflavonas e ausência de antocianinas mono e dioxigenadas. Esse padrão químico é bastante coerente com o posicionamento de Sisyrinchium na tribo Sisyrinchieae e na subfamlia Iridoideae. Uma outra característica peculiar desses taxa é a baixa produção de flavonóis. As análises de similaridade e de componentes principais (PCA) permitiram delimitar um grupo produtor de flavonóides sem oxigrupos em C3, onde se posicionaram quase todos os gêneros de Iridoideae, e um grupo produtor de flavonóides oxigenados em C3, que compreendeu gêneros de Crocoideae, Nivenioideae e Aristeoideae. A análise fitoquímica de indivíduos de S. micranthum indicou a presença de flavonas e uma grande concentração de flavonóides totais em indivíduos de flores amarelas, os quais têm preferência por ambientes expostos a condições de solos pobres e alta irradiação solar, e é possível que as plantas de flores amarelas sejam quimiotipos da espécie. A análise morfométrica mostrou que os morfotipos formam grupos consistentes. O morfotipo grande se caracteriza pelo porte ereto e pelo arranjo diferenciado das brácteas da inflorescência. Os morfotipos médio e pequeno são mais parecidos entre si, sendo diferenciados principalmente pelas flores. O morfotipo médio tem flores mais semelhantes às do grande, enquanto o morfotipo pequeno apresenta flores menores e com menos elaióforos. Apesar da estatística sustentar a separação dos morfotipos, ainda são necessários estudos de cruzamento para se fazer qualquer declaração no sentido de confirmar possíves subespécies. Estudos químicos também mostram um grande potencial para a melhor delimitação desses morfotipos em vista da química peculiar de S. micranthum. / Sisyrinchium micranthum Cav. is a brazilian native species that presents a huge morphologic variability which hampers the selection of efficient taxonomic characters for its determination. Its flowers normally have various shades of yellow, pink or purple. In southern Brazil, this species presents three different morphotypes wich are charachterized by their size: small, medium and big. Aiming to contribute on the characterization of the species, chemotaxonomic, chemoecological and morphometric studies were conduced. The analysis of the flavonoidic profile reveals Iridaceae as a chemically very distinct family among other monocotyledons, specially due to the occurrence of isoflavones and C-glycosylflavones. Sisyrinchium species are characterized by the presence of C-glycosylflavones and absence of mono and dioxygenated anthocyanins. This chemical pattern agrees quite well with the position of the genus inside the Sisyrinchieae tribe and in the Iridoideae subfamily. These taxa are also distinctive by their low levels of flavonol production. The similarity and principal components (PCA) analisys allowed the delimitation of two groups. One group produces flavonoids without oxygroups in C3, within which are positioned most genera of Iridoideae. The other group produces flavonoids oxygenated in C3, which comprehended genera from Crocoideae, Nivenioideae and Aristeoideae. The phytochemical analysis accuses the presence of flavones and a great concentration of flavonoids in plants with yellow flowers, which grow preferably in sites with poor/dry soils and high solar radiation. It is possible that these yellow flowered plants are chemotypes of the species. The morphometric analysis shows the tree morphotypes as consistent groups. The morphotype big is characterized by its upright carry and by the unique disposition of the inflorescence's bracts. The morphotypes medium and small are more alike, being differentiated mostly by its flowers. The morphotype medium's flowers are more similar to the morphotype big's whilst the morphotype small exhibits smaller flowers with less elaiophores. Despite the statistic results wich sustains the circumscription of the morphotypes, breeding studies are still imperative for the discussion of the species circumscription. Chemical studies show as well a great potential in order to support the delimitation of these morphotypes considering S. micranthum's peculiar chemistry.
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Estudo morfológico dos ovos e ninfas de triatoma dimidiata (Latreille, 1811) vistos através de microscopia óptica e eletrônica de varredura (hemiptera, reduviidae, triatominae)

Mello, Fernanda de January 2008 (has links)
Os estudos morfológicos das formas imaturas de insetos são escassos. Vários autores reconhecem a importância destes estudos como suporte para classificação desse grupo de organismos. A subfamília Triatominae (Hemiptera, Reduviidae) é composta atualmente por 141 espécies em 18 gêneros. Os triatomíneos, hematófagos obrigatórios, são bem conhecidos pela capacidade de transmitir a doença de Chagas. Todas as espécies, adultos e ninfas, são potenciais transmissores de Trypanosoma cruzi, causador da doença de Chagas, que é amplamente distribuído no Novo Mundo. Triatoma dimidiata foi descrito por Latreille em 1811; é uma espécie vetora da doença de Chagas em vários países desde o México no extremo norte de distribuição, em todos os países da América Central, como também na Colômbia, Venezuela, Equador e Peru. Este trabalho descreve a morfologia do ovo e das ninfas de T. dimidiata com o uso de microscopia óptica e microscopia eletrônica de varredura. Os ovos são elipsóides com coloração branco brilhante. Comprimento total médio 2,15 ± 0,05 mm. Largura máxima do ovo 1,28 ± 0,02 mm. Corpo e opérculo apresentam exocório com células poligonais irregulares, justapostas, sendo em sua maioria hexagonais; células sem ornamentações. Os cinco instares de T. dimidiata podem ser distinguidos entre si principalmente, pelo aspecto dorsal dos segmentos torácicos. No 1º instar as setas são eretas e nos demais curvas. A superfície do corpo é revestida por cerdas curtas implantadas em tubérculos, estes sendo mais freqüentes com o desenvolvimento. No 1º instar os olhos apresentam omatídeos globosos afastados entre si conferindo um aspecto de amora; nos demais instares aumenta o número de omatídeos e diminui o espaço entre eles. O sulco estridulatório no 1º instar apresenta-se amorfo com estrias centrais paralelas. Nos demais instares o sulco torna-se, progressivamente, alongado, profundo e afilado posteriormente, com estrias paralelas mais próximas entre si. Todos os instares apresentam tricobótrio dorsal no terço apical do segmento II da antena e abertura da glândula de Brindley na mesopleura. As pernas anteriores das ninfas de 5º instar apresentam ctenídio no ápice da face ventral da tíbia. As áreas glabras dorsais, nos terços laterais do abdome, se dispõem da seguinte maneira: 1º instar nos segmentos II a VII, sendo 1+1 no II e 2+2 do III ao VII; nos demais instares, 3+3 do II ao VII. As áreas brilhantes ovais estão localizadas na região mediana ventral dos segmentos IV a VI; ninfas de 1º instar não possuem áreas brilhantes. As placas quitinosas estão presentes em todos os instares sendo que no 1º a placa é retangular, presente apenas no segmento IX; nos demais instares está presente do VII ao IX segmento, sendo, no VII em forma de sino, no VIII oblonga e no IX ocupa toda extensão basal do urosternito. Este estudo visa contribuir para o reconhecimento da espécie a partir das formas imaturas, bem como, auxiliar no esclarecimento da taxonomia e filogenia do grupo. / Studies about the morphology of immatures of the insects are scarce. Several authors recognized the importance of these studies to propose classifications. The subfamily Triatominae (Hemiptera, Reduviidae) includes 141 species in 18 genera. The triatomines are obligatory hematophagous, and well known as vectors of Chagas disease. Adults and nymphs of all species are potential vectors of Trypanosoma cruzi, the protozoan parasite that causes the disease, which is widely distributed in the New World. Triatoma dimidiata Latreille, 1811 has a wide distribution and is a vector of the Chagas disease in several countries, from north of Mexico, all countries of Central America, Colombia, Venezuela, Equador and Peru. This work described the morphology of eggs and nymphs of T. dimidiata using optic and scanning eletronic microscopy. Eggs are elliptic with white coloration; medium total length of 2,15 ± 0,05 mm, maximum width of 1,28 ± 0,02 mm. Egg body and operculum with exochorion formed by irregular polygonal cells, juxtaposed; cells without sculptures, the majority of them hexagonal in shape. Five instars of T. dimidiata can be distinguished from each other by characteristics of the pre-, meso- and metanotum. Number of setiferous tubercles increases progressively among instars. First instar has erected setae, second to fifth instars have curved setae. Body surface of nymphs covered by short setae inserted in tubercles, more numerous in late instars. First instar nymphs with globular ommatidea, separated to each other, giving a mullberry-like shape to the eye; from second instar on, the number of ommatidea increases, and distance among them decreases. Sulcus stridulatorium of first instar nymphs amorphous, showing median parallel grooves; from second instar on, the sulcus is, progressively, elongate, deep and posteriorly pointed, with the paralell grooves stretched. All instars have a trichobothrium, placed on apical 1/3 of segment II of the antenna; opening of Brindley’s gland placed on mesopleura. Ventral surface of anterior tibia of fifth instar nymphs with apical ctenidium. Dorsal glabrous patches placed on the lateral 1/3 of abdomen as follow: first instar with 1+1 in segment II and 2+2 from segment III to VII; second to fifth instar with 3+3 patches from segment II to VII. Oval bright patches, placed on ventral median line of abdomen, from segment IV to VI; first instar nymphs lack this patches. Abdominal chitinous plates present from first to fifth instar; first instar with a rectangular plate, in segment IX. From second instar on, plates are present from VII to IX segment, variable in shape: bell-like in segment VII, oblong in segment VIII, and rectangular in segment IX, extended toward lateral margins of urosternite. The results here aim to contribute to the identification of T. dimidiata from the immatures stages, as well as provide information for future studies in taxonomy and phylogeny of the group.
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Dinodontosaurus (Synapsida, Dicynodontia) reconstituições morfológicas e aspectos biomecânicos

Morato Duarte, Leonardo January 2006 (has links)
Dicinodontes possuem um mosaico de características, que incluem, por exemplo, extrema redução dentária, movimento propalinal da mandíbula, e o desenvolvimento de uma postura diferenciada em alguns gêneros. Nesses, enquanto os membros anteriores permanecem abduzidos, em uma postura primitiva, os posteriores se tornam totalmente aduzidos. Para discutir aspectos paleobiológicos, foram efetuadas análises morfofuncionais e biomecânicas em espécimes do gênero Dinodontosaurus Romer, 1943, um dicinodonte de porte médio do Mesotriássico do estado do Rio Grande do Sul, Brasil. É endossada a sinonímia da maioria das espécies do gênero com Dinodontosaurus turpior, excetuando-se Dinodontosaurus platygnathus, cujos materiais apresentam características conflitantes, e é tratado aqui como nomen dubium. É apresentada uma sucinta descrição osteológica para as formas juvenis do gênero, nos quais se observa a presença de seis vértebras sacrais, além de um mínimo de 17 caudais, adicionando informações que permitem novas reconstruções esqueletais. Enfoque é dado na miologia facial e dos membros, com base na comparação de modelos para diferentes taxa, seguindo a abordagem de suporte filogenético de animais viventes. Apenas músculos de presença inequívoca são reconstituídos, a menos quando há argumentos morfológicos convincentes. A partir de observações morfofuncionais, é eliminada a possibilidade de Dinodontosaurus utilizar suas presas com a mandíbula aberta, seja para alimentação ou defesa, e é reforçado seu caráter como ornamentação Na falta de análogos posturais modernos, comparações com preguiças terrícolas extintas levaram alguns autores a propostas de uma postura bípede para os dicinodontes, ao menos facultativa, para se erguerem nas patas traseiras e alcançarem níveis mais elevados de vegetação. Para testar essa hipótese, foram abordados vários aspectos biomecânicos envolvidos na postura bípede, em Dinodontosaurus. Seu centro de massa foi localizado a partir da suspensão de modelos em argila, estando posicionado em um ponto, no plano sagital, aproximadamente na metade da distância entre os estilopódios anteriores e posteriores, um pouco mais próximo dos primeiros; para os indivíduos juvenis, um modelo digital obtido através de scanner 3D a laser também corroborou esse posicionamento, o que sugere que a postura bípede não poderia ser facilmente mantida sem apoio, e um caminhar bípede seria totalmente impraticável. Foram estimados os momentos de resistência da coluna vertebral, a partir de medidas da largura e altura dos centros vertebrais em sua borda posterior, sendo que os resultados foram compatíveis com um animal de postura quadrúpede. Foram também calculados os índices de capacidade atlética para os ossos longos dos membros anteriores e posteriores; para isso, foram estimadas as massas, com os indivíduos juvenis atingindo entre 23 e 32kg, enquanto o adulto não ultrapassaria 300kg. As massas foram obtidas baseando-se em estimativas de volume a partir de silhuetas e de modelos tridimensionais em computação Os valores obtidos para os índices de capacidade atlética são muito superiores aos de outros animais descritos na literatura, embora sejam compatíveis com outros terápsidos não-mamalianos julgados quadrúpedes, e estão na mesma ordem de grandeza entre os ossos dos membros anteriores e posteriores, o que também alude à postura quadrúpede. Através de observações morfológicas gerais, localização do centro de massa, estimativa de momentos de resistência da coluna vertebral e cálculo de índices de capacidade atlética para os membros, conclui-se que, ao menos no que concerne a Dinodontosaurus, não há evidências que suportem as analogias morfofuncionais com as preguiças terrícolas, animais que apresentam diversas adaptações para o bipedalismo. Os resultados para os índices de capacidade atlética também lançam dúvidas sobre sua aplicabilidade generalizada em comparações paleobiológicas.
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Sufixos-ção e-mento na construção de nomes de ação e de processo : contribuição à prática lexicográfica

Santos, Carla Maria Bastos dos January 2006 (has links)
A metalexicografia, como abordagem reflexiva e crítica da prática lexicográfica, leva ao aprimoramento e à atualização da obra dicionarística. Nessa perspectiva, e por reconhecer a necessidade de embasamento lingüístico à elaboração dos verbetes afixais, o presente estudo visa trazer uma contribuição ao fazer lexicográfico mediante a observação e análise dos verbetes de –ção e de –mento. Esses sufixos, embora concorrentes na nominalização verbal, podem construir palavras sobre a mesma base aparente. Adotando como referencial teórico o modelo de Morfologia Construcional (CORBIN, 1987), especialmente em sua adequação descritiva, e aplicando-o a um corpus de 1.225 palavras recolhidas no Novo Dicionário Aurélio (2004) e do Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa (2004), identificamos a existência de formas homônimas em português: os sufixos –ção1, º–ção2 (possível de ser atestado), –mento1 e –mento2 e as terminações –ção3 e –mento3. Os sufixos –ção1 e –mento1 constroem nomes deverbais com o sentido intrínseco (e predizível) de “ação ou processo de V”, em que as noções de “ação” e de “processo” dependem da subcategorização verbal (da base) e nominal (da nova palavra), segundo Borba (1996 e 2003). Algumas palavras assim construídas podem assumir novas nuanças de sentido, relativas a processos semânticos derivativos (CHAFE, 1979). A partir dessa análise, sugerimos que essas e outras informações específicas que caracterizam cada um dos sufixos estudados sejam incorporadas aos respectivos verbetes afixais, considerando que muitas delas não são contempladas nos registros lexicográficos atuais. Em conformidade com a fundamentação teórica adotada, apresentamos, então, uma proposição dos verbetes de –ção1 e de –mento1 para dicionários vernaculares. / The metalexicography, as a reflexive and critical approach to the lexicographical practice, leads to the perfecting and updating of the dictionary work. In view of that, and recognizing the need of a linguistic base for the elaboration of the affixal article, the present study aims to bring a contribution to the lexicographical practice by means of the observation and analysis of the articles of -ção and of -mento. These suffixes, although competitive in the verbal nominalization, can build words on the same apparent base. Adopting as theoretical referential the model of Constructional Morphology (CORBIN, 1987), especially in its descriptive adequateness, and applying it to a corpus of 1.225 words extracted from the Novo Dicionário Aurélio (2004) and from the Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa (2004), we identified the existence of homonymous forms in Portuguese, namely: the suffixes –ção1, º–ção2 (possible of being attested), -mento1 and -mento2 and the terminations -ção3 and - mento3. The suffixes -ção1 and -mento1 build deverbal nouns with the intrinsic sense (and predictable) of "action or V process", in which the notions of “action" and "process" depend on the verbal subcategorization (of the base) and nominal (of the new word), according to Borba (1996 and 2003). Some words built this way can assume new sense extensions, relative to derivative semantic processes (CHAFE, 1979). From this analysis, we suggested that these and other specific informations which characterize each one of the studied suffixes may be incorporated to the respective affixal article, considering that many of them are not contemplated in the current lexicographical registrations. In accordance to the theoretical basis adopted, we have presented a proposition of the organization for affixal articles of -ção1 and of -mento1 for general use dictionary.
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Caracterização morfológica e físico-química de guabirobeiras (Campomanesia spp.) acessadas no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil / Morphological and physico-quimical characterization of guabirobeiras (Campomanesia spp.) acessed in Rio Grande do Sul, Brasil

Wesp, Cristiane de Lima January 2014 (has links)
A guabirobeira (Campomanesia spp.) é uma frutífera nativa com grande potencialidade de utilização. Seus frutos são adequados tanto ao consumo in natura, como à utilização industrial e a planta apresenta diversos compostos com potencial medicinal. Este trabalho teve como objetivo caracterizar e avaliar diferentes acessos de guabirobeiras no estado do Rio Grande do Sul, de modo a estudar a variabilidade morfológica disponível in situ e subsidiar a indicação de indivíduos para coleções ativas de trabalho. Para tanto, foram acessados 28 indivíduos em cinco municípios do Rio Grande do Sul. Esses foram avaliados mediante a elaboração de uma lista de 37 descritores morfológicos e físico-químicos. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo Teste de Scott-Knott (α=0,05). Correlações entre variáveis-resposta foram realizadas de modo a subsidiar futuros trabalhos de seleção com essa frutífera. Foram identificadas duas espécies: Campomanesia xanthocarpa Mart. ex O. Berg (27 individuos) e C. rhombea O. Berg (um indivíduo). Os resultados demonstram que em guabirobeiras há predominância de indivíduos de copas globosas (46,43%), com folhas de consistência cartácea (57,14%), formato elíptico (50,00%), ápice foliar agudo (42,86%), base cuneada (100%) margens inteiras (46,43%) e desprovidas de pubescência em ambas as faces do limbo (100,00%). As folhas contêm óleo essencial e os frutos apresentam baixa acidez, elevada relação SST/ATT e altos teores de vitamina C. O formato e a coloração dos frutos diferem no momento da maturação fisiológica e o percentual de rendimento de polpa é superior a 57,96%, podendo atingir percentuais de até 75,76%. A massa fresca correlaciona-se positivamente com o tamanho e o rendimento de polpa de frutos, enquanto as sementes de maior diâmetro longitudinal influenciam positivamente a massa fresca, o rendimento de polpa e do tamanho dos frutos. Há divergência fenotípica para a totalidade das características avaliadas, indicando grande variabilidade morfológica em Camponanesia spp. Os descritores escolhidos foram adequados e a caracterização morfológica fornece subsídios para a seleção futura de materiais promissores. / The guabirobeira (Campomanesia spp.) is a native fruit with great potential use. Its fruits are proper to fresh consumption, as for industrial use and the plant content different compounds with medicinal potential. This study aimed to characterize and evaluate different accessions of guabirobeiras in the state of Rio Grande do Sul, in order to study the morphological variability available in situ and contribute to the introduction of individuals in active collections. To this end, 28 guabirobeiras individuals were accessed in five municipalities of Rio Grande do Sul. They were evaluated by a list of 37 morphological and physicochemical descriptors. Data were subjected to analysis of variance and means were compared by the Scott-Knott test (α = 0.05). Correlations between response variables were performed in order to support future selections work of this fruitful. The results shows a predominance of globular cups individuals (46.43%), with leaves by card consistency (57.14%), elliptical form (50.00%), acute leaf apex (42.86%), cuneate basis (100%) margins entire (46.43%) and devoid of pubescence on both sides of the lamina (100.00%). The leaves contain essential oils and fruits have low acidity, high ratio and high content of vitamin C. There is diversity in fruit shape and color at physiological maturity phase. The percentage of pulp yield in fruits is more than 57.96%, reaching rates of up to 75.76%. Fresh mass is positively correlated with the size and yield of fruit pulp, while the seeds of greater longitudinal diameter positively influence the increase in fruit weight, pulp yield and size of fruits. The results shows that there is phenotypic variance for all the descriptors evaluated, indicating a great morphological variability in Camponanesia. The descriptors used were adequate and the morphological characterization provides subsidies for future selection of promising materials.
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Todo caminho dá na venda: a influência do comércio de varejo nas transformações físicas do espaço urbano. Os bairros do Recife, Santo Antônio e São José, 1970-2006

de Lourdes Carneiro da Cunha Nóbrega, Maria 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:25:45Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2316_1.pdf: 10259265 bytes, checksum: 9f26e29b24523f86b8642aa368a1d983 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Através do desenvolvimento desta pesquisa procura-se demonstrar a seguinte tese: que a dinâmica do comércio de varejo presente nas áreas históricas, em face da conservação dessas áreas, gera o dualismo - aceleração e descaracterização - nas transformações morfológicas desses espaços urbanos. A tese é demonstrada em face da ambivalência presente na atual ocupação exclusivamente comercial de áreas instituídas, por lei municipal, como sítios históricos nos bairros do Recife, Santo Antonio e São José, na cidade do Recife. Este dualismo se apresenta quando as atividades do comércio de varejo presentes nos sítios históricos ao mesmo tempo em que usam e dinamizam essas áreas históricas, também contribuem para descaracterização arquitetônica desses sítios, que deveriam ser legalmente preservados. Os estudos que compõem esta pesquisa apresentam a relação da atividade comercial com o processo histórico de formação da cidade, na qual, atualmente, estão configurados espaços públicos e edificações de uso exclusivamente comercial. Os estudos demonstram a estreita relação entre o uso comercial e a formação dos espaços urbanos nas áreas instituídas, a partir dos anos 1970, como sítios históricos. Descreve-se a inserção das atividades de varejo no processo de desenvolvimento da cidade, as quais, ao longo do tempo, apresentaram-se de diversas formas: lojas, comerciantes de rua, mercados públicos, shoppings, etc. Os espaços de comércio são revelados em suas várias formas de integração à configuração formal da cidade. Considerando o período compreendido desde a institucionalização das áreas históricas, anos 1970, até o ano de 2006, as pesquisas realizadas apresentam as principais modificações exercidas pelo uso da atividade do comércio de varejo, na arquitetura dos espaços urbanos dos sítios históricos em estudo, modificações estas que geralmente se constituem como ações descaracterizadoras desses sítios. As descaracterizações identificadas na arquitetura do espaço urbano são compreendidas pelos estudos pertinentes ao marketing varejista. O marketing estabelece funções para o comércio de varejo e visa atrair o consumidor através de estratégias de vendas, as quais incluem a modificação do espaço físico comercial. O comércio de varejo que integrou e auxiliou na constituição do espaço histórico desde a sua formação passa assim, a partir do século XX, com suas novas estratégias a descaracterizá-lo. Por fim, objetivando através do desenvolvimento desta tese a preservação e o restauro dos sítios históricos estudados, a partir dos estudos realizados são estabelecidos parâmetros para a utilização dos espaços urbanos e edificações que abrigam a atividade comercial
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Estudo morfológico de cidades do Agreste Pernambucano - séculos XVIII e XIX

Lemoine Neves, André January 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:30:47Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5331_1.pdf: 1085315 bytes, checksum: 38784a095b3e5f5578b95532f1cfdd27 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2003 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este pesquisa tem por objetivo descrever e analisar o processo de surgimento de um grupo de cidades no Agreste Pernambucano ao longo do século XVIII e seu desenvolvimento até o final do século XIX, buscando determinar as causas que levaram ao seu surgimento, as origens de suas formas e as regras que regeram o seu crescimento; integrando História Urbana e Regional e Morfologia Urbana no intuito de acrescentar novos dados ao estudo e discussão dos processos de urbanização no Brasil e, em especial de Pernambuco, ao longo do período colonial e além dele; buscando, através de algumas teorias de formação do espaço urbano, estabelecer a relação entre os processos formadores desses núcleos urbanos com os demais produzidos no Brasil sob os princípios da urbanística portuguesa
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Paisagem cultural do Centro de Teresina /PI.: significados dos seus elementos morfológicos

CARDOSO, Luciene Brito January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:31:23Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5373_1.pdf: 1640131 bytes, checksum: fd1ecf3a078a7e7efde5d6d2c4dc7742 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / Este estudo trata de um recorte da paisagem do bairro Centro da cidade de Teresina, capital do Estado do Piauí, e abrange o período entre o final da década de 1980 e o início do século XXI. Neste recorte a paisagem é entendida como o resultado da ação dos diferentes grupos culturais e, de acordo com os fundamentos da nova geografia cultural, possui diferentes significados para aqueles que ″a fizeram, a alteraram, a mantiveram, (e) a visitaram″. Assim, analisa-se a paisagem do bairro Centro a partir da interpretação dos significados atribuídos aos elementos morfológicos que constituem esta paisagem pelos grupos culturais que o vivenciam. Estes elementos morfológicos são os seus edifícios, as suas praças, o seu traçado e o rio Parnaíba e suas pontes. E os grupos culturais definidos como intérpretes da paisagem do Centro foram aqueles que estiveram mais imbuídos do papel de cidadão, ou seja, aqueles que vêm participando ativamente dos debates que resultam nas propostas de intervenções urbanas e ambientais no bairro. A partir deste exercício de interpretação, pretende-se incluir a dimensão cultural nas políticas públicas que regulam estas intervenções, de forma a contribuir para a permanência de elementos morfológicos que caracterizam a identidade de Teresina. Assim, após a interpretação destes significados verificou-se como são heterogêneas as maneiras de ver a paisagem do Centro, e isto se refletiu nos significados atribuídos à paisagem do bairro ressaltados nos depoimentos, sendo definido como o registro de um passado , a prestação de serviço a uma classe social , local de encontro , coletividade , sujeira , o berço , o coração de Teresina. As relações que os grupos culturais estabeleceram/estabelecem com os elementos morfológicos que constituem a paisagem do Centro se expressam na forma como a paisagem do bairro está construída atualmente. Desta forma, esta é a parte da cidade que expressa na morfologia da sua paisagem a grande diversidade de relações sócio-espaciais decorrentes dos grupos culturais que permanecem dando vida ao Centro
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Diversidade de Passifloraceae s.s. no Espírito Santo

BORGES, K. F. 16 August 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T22:33:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8996_Katiuss Ferreira Borges.pdf: 6834509 bytes, checksum: 3ef1dbac275a941df6eb5d3567f78721 (MD5) Previous issue date: 2016-08-16 / Passifloraceae sensu stricto é uma família representada por 17 gêneros e cerca de 630 espécies. No Brasil, das 139 espécies encontradas, 30 ocorrem no Espírito Santo, que ocupa a 8ª posição em diversidade, tanto de espécies cultivadas quanto de espécies silvestres. Cultivos comerciais no Brasil concentram-se basicamente em Passiflora edulis, no entanto, as demais espécies ocorrentes no estado também exibem caracteres morfo-agronômicos de interesse, e são fontes de recursos genéticos a serem caracterizados e empregados em programas de melhoramento e conservação. O objetivo deste trabalho foi caracterizar espécies de Passifloraceae s.s. ocorrentes no Espírito Santo, por meio de ferramentas taxonômicas e marcadores moleculares microssatélites para fornecer informações para o preenchimento de lacunas geográficas, diversidade genética e conhecimento da flora. Para tal buscou-se estudar os espécimes depositados em coleções de herbários e os provenientes de coletas de campo. As espécies foram caracterizadas através de 50 SSR desenvolvidos para P. edulis e 21 para P. alata. 56 caracteres morfológicos foram avaliados e, 44 primers amplificados, com taxa de 48% de transposição resultou para o estado a identificação do gênero Passiflora com 29 espécies, subordinadas dentro de quatro subgêneros: cinco pertencentes ao subg. Decaloba (DC.) Rchb. (P. auriculata Kunth., P. capsularis L., P. misera Kunth, P. porophylla Vell. e P. suberosa L.; 20 ao subg. Passiflora L. (P. actinia Hook., P. alata Curtis, P. amethystina J.C. Mikan, P. campanulata Mast., P. edmundoi Sacco, P. edulis Sims, P. filamentosa Cav., P. foetida L., P. junqueirae Imig & Cervi, P. kermersina Link & Otto, P. malacophylla Mast., P. margaritae Sacco, P. mediterranea Vell., P. miersii Mast., P. mucronata Lam., P. racemosa Brot., P. setacea DC., P. sidifolia M.Roem., P. silvestris Vell., P. speciosa Gardn. e P. vellozii Gardn.; duas ao subg. Astrophea Mast. (P. haematostigma Mast. e P. rhamnifolia Mast.) e somente uma ao subg. Deidamioides (Harms) Killip (P. contracta Vitta) e do gênero Mitostemma com uma única espécie Mitostemma glaziovii Mast. Apresentamos também ilustrações e dados de distribuição geográfica das espécies. A compilação das análises morfológicas e moleculares auxiliaram no entendimento das relações entre as espécies. Palavras-chave: maracujá, microssatélites, morfologia, taxonomia, transferibilidade

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