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Utilização das recomendações para profilaxia de transmissão vertical do HIV / Use the recommendations of the preventive therapy antiretroviral mother to child transmission of HIVAlmeida, Bruna Lígia Ferreira 05 April 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-04-05 / The feminization of the epidemic have many consequences, among them, the
increasing number of HIV-infected children with mother to child transmission as the
main route of infection. In 2010, the Ministry of Health created the recommended
prophylaxis manual of mother to child HIV transmission and antiretroviral therapy in
pregnant women and other behaviors related to prevention of mother to child HIV
transmission. The objective of this study was to analyze if the recommendations of
the Ministry of Health as control of mother to child HIV transmission are being taken
by pregnant women and health professionals of a public maternity hospital in
Goiânia. Research conducted between March and May 2012, divided into two
stages: cross-sectional study, which consisted in the analysis of medical records of
323 HIV positive pregnant women seen at a public hospital in the State of Goiás
between years 2006 to 2011, and second it is cross-sectional study involving 25
professionals working in maternity and obstetric center of this institution. Among the
323 records analyzed, 48.9% of pregnant women were included in the age group
between 25 to 34 years old, 68.7% were single, 65.6% brown, 50.5% had study time
between 4-7 years and 74.9% were unemployed. We checked the main risks related
to mother to child HIV transmission in the 323 analyzed records. Among of the
professionals surveyed, 76% have inadequate knowledge about HIV testing in
pregnant women, 80% unaware the gestational age in what is realized elective
caesarean, 66% do not know the dose to attack AZT and the elapsed time before
child-birth, 84% do not know which method is indicated for lactation inhibition. The
data observed in our study are alarming and show gaps in care for HIV positive
pregnant women and newborns exposed, through information obtained that
contradict this practice. / Nos últimos anos houve uma mudança do perfil da epidemia do HIV/aids, chamado
por feminização da epidemia de HIV, um número crescente de mulheres em todo o
mundo estão infectadas, sendo que mulheres e meninas constituem quase metade
de todas as pessoas que vivem com vírus. A feminização da epidemia têm
numerosas consequências, dentre elas, o aumento do número de crianças
infectadas pelo HIV tendo a transmissão vertical como principal via de infecção. Em
2010, o Ministério da saúde criou o manual de Recomendações de profilaxia de
transmissão vertical do HIV e terapia antirretroviral em gestantes e as demais
condutas relacionadas a profilaxia da transmissão vertical do HIV. Assim, o objetivo
geral deste estudo foi analisar se as medidas recomendadas pelo Ministério da
Saúde como controle da transmissão vertical do HIV estão sendo adotadas por
gestantes e profissionais de saúde de uma maternidade pública de Goiânia, Goiás.
Pesquisa realizada entre março a maio de 2012, dividida em duas etapas: a primeira
trata-se de estudo transversal, que consistiu na análise de 323 prontuários de
gestantes HIV positivo atendidas em uma maternidade pública do Estado de Goiás
entre os anos de 2006 a 2011, e a segunda trata-se de um estudo transversal
envolvendo 25 profissionais atuantes na Maternidade e Centro Obstétrico desta
Instituição. Dentre o 323 prontuários analisados, 48,9% das gestantes estavam
inseridas na faixa etária entre 25 a 34 anos de idade, 68,7% eram solteiras, 65,6%
pardas, 50,5% possuíam tempo de estudo entre 4 a 7 anos e 74,9% não possuíam
vínculo empregatício. Foram verificados os principais riscos relacionados à
transmissão vertical do HIV nos 323 prontuários analisados. Dos profissionais
investigados 76% apresentam conhecimento inadequado sobre o teste anti-HIV na
gestantes, 80% desconhecem com que idade gestacional realiza-se a cesárea
eletiva, 66% não sabem a dose para ataque do AZT e o tempo utilizado antes do
parto, 84% não conhecem qual o método indicado para inibição da lactação. Os
dados observados em nosso estudo são preocupantes e evidenciam lacunas
existentes na assistência prestada às gestantes HIV positivos e RN expostos,
através de informações obtidas que contradizem essa prática.
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