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Epistemologia da bicicleta : processos educativos emergentes na prática do pedalarCarmo, Clayton da Silva 24 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-24 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Estamos condicionados a un modo de vivir desde una epistemología dominante en la que el proceso de constitución urbana es impulsado por los intereses elitistas que ejercen un fuerte control sobre los aparatos del estado y también sobre la población, imponiendo su estilo de vida que, su modelo de explotación y consumo, no es generalizable a todos los habitantes del planeta, lo que hace que sea injusto. En este proceso de dominación pedagógica, el coche juega un papel importante, el coche se destaca como un símbolo de progreso, velocidad y prestigio, con gran presencia en los anuncios publicitarios y en las calles, tornandose el deseo de muchos, favoreciendo el proceso de acumulación de capital, exacerbando la desigualdad social y generando graves problemas ambientales. Bajo el supuesto de que la ciudad que queremos es sujeta al tipo de personas que estamos siendo y cómo, en nuestra práctica diaria, nosotros estamos relacionando con las personas, la naturaleza y nuestros deseos. Debido a eso, tratamos de estructurar las bases de esta tesis bajo nuestras prácticas habituales, con el argumento de que el uso de la bicicleta tiene un gran potencial educativo contra-hegemónico. Con la atención dirigida al conocimiento derivado de la práctica del pedaleo, el objetivo del estudio fue identificar la contribuición del uso de la bicicleta al proceso de construcción de un pedagógica emergente, cuya la comprensión se asienta en los procesos educativos processos educativos vividos por las personas, en un proyecto de extensión universitaria. Por eso, se realizó una investigación orientada desde la perspectiva del enfoque cualitativo con bases teórica y filosófica de la fenomenología existencial, cuyos datos presentados se obtuvieron de los diarios de campo y ruedas de conversaciones mantenidas con los participantes y sus familiares. Apoyado en trabajos académicos, narrativas y experiencias, miramos hacia la epistemología de la bicicleta, buscando identificar y poner de relieve los procesos educativos resultantes de las experiencias de utilización de la bicicleta vividas en este proyecto. Del proceso de los datos surgieron tres categorias, a saber: ¿Habrá bicicleta? Aprendí a andar en la bici grande y estoy aprendiendo más; B) ¡La branca es mía! Aprendiendo a compartir; C) Fuimos cada vez más lejos: ahora se lleva la bici de su hermano, que es grande y ya está fuera... Con la investigación realizada, nos dimos cuenta de contribuciones relacionadas con el potencial del uso pedagógico de la bicicleta en proyectos educativos, así como las posibles consecuencias del pedaleo en la pedagógica, es decir, nutriendo la dinámica de la vida cotidiana con una práctica cargada con un conjunto de valores distintos, derivados de la epistemología de la bicicleta. / We are conditioned to a way of life based on the dominant epistemology, in which the process of urban constitution is directed by elitist interests that exert strong control over the apparatuses of the State and also over the population with the imposition of their lifestyle that, due to the its pattern of exploitation and consumption, is not generalizable to all the inhabitants of the planet, which makes it unfair. In this process of pedagogical domination, the car plays an important role, it stands out as a symbol of progress, velocity and status, being massified in advertisements and on the streets, becoming the desire of many, favoring the process of accumulation of capital and aggravating social inequality and generating serious environmental problems. Under the assumption that the city we want is subject to the kind of people we are being and how, in our daily practices, we are relating to other people, with nature and with our desires. In view of this, we seek to structure the foundations of this thesis in the framework of our usual practices, arguing that the use of the bicycle has a great educational potential against hegemonic. With the attention directed to the knowledge derived from the practice of pedaling, the aim of this study was to identify the contribution of bicycle use to the process of constructing an emerging pedagogy against hegemonic, understanding it starting from the educative processes experienced in a university extension project. In order to do so, we undertake an investigation oriented from the point of view of the qualitative based on theoretical-philosophical contribution of existential phenomenology, whose data presented were collected from field book and conversation wheels made with participants and family members. Based on academic texts, reports and experiences, we focus on the epistemology of the bicycle, identifying and highlighting the educative processes resulting from the experiences of using the bicycle experienced in the project. From the data analysis process emerged three categories, namely: A) Will you have a bicycle? I learned to ride a big bike and I am learning a lot more; B) The white one is mine! Learning to divide; C) We went further and further away: now she picks up her brother's bike that is big and already leaves... Thus, from the research carried out, we perceive contributions related to the potentiality of the pedagogical use of the bicycle in educational projects, as well as in the possible reflexes of pedaling, by feeding back the dynamics of daily life with a loaded practice of a set of different senses and values, coming from the epistemology of the bicycle. / Estamos condicionados a um modo de vida calcado na epistemologia dominante, na qual o processo de constituição urbana é dirigido por interesses elitistas que exercem forte controle sobre os aparatos do Estado e também sobre toda a população com a imposição do seu estilo de vida que, devido ao seu padrão de exploração e consumo, não é generalizável à totalidade dos habitantes do planeta, o que o torna injusto. Nesse processo de dominação pedagógica, o automóvel assume importante papel, destaca-se como símbolo de progresso, velocidade e status, sendo massificado nas propagandas e nas ruas e tornando-se desejo de muitos, favorecendo o processo de acumulação de capital, agravando a desigualdade social e gerando graves problemas ambientais. Sob o pressuposto de que a cidade que queremos está sujeita ao tipo de pessoas que somos e de como, em nossas práticas diárias, estamos nos relacionando com as outras pessoas, com a natureza e com nossos desejos. Frente a isso, procuramos estruturar os fundamentos desta tese no âmbito de nossas práticas habituais, defendendo que a utilização da bicicleta possui um grande potencial educativo contra-hegemônico. Com a atenção dirigida aos conhecimentos oriundos da prática do pedalar, o estudo objetivou identificar a contribuição do uso da bicicleta para o processo de construção de uma pedagógica emergente, compreendendo-a a partir dos processos educativos vivenciados junto a um projeto de extensão universitária. Para tanto, empreendemos uma investigação orientada sob a ótica da abordagem qualitativa com aporte teórico-filosófico da fenomenologia existencial, cujos dados apresentados foram coletados por meio de diários de campo e rodas de conversas realizadas com participantes e familiares. Apoiados em textos acadêmicos, relatos e experiências, nos debruçamos sobre a epistemologia da bicicleta, identificando e destacando os processos educativos decorrentes das experiências de utilização da bicicleta vivenciadas no projeto. Do processo de análise emergiram três categorias, a saber: A) Vai ter bicicleta? Aprendi andar na bicicleta grande e estou aprendendo muito mais; B) A branca é minha! Aprendendo a dividir; C) Nós fomos cada vez mais longe: agora ela pega a bicicleta do irmão dela que é grande e já sai... Com a investigação realizada, percebemos contribuições relacionadas à potencialidade do uso pedagógico da bicicleta em projetos educativos, bem como nos possíveis reflexos do pedalar, ao retroalimentar a dinâmica da vida cotidiana com uma prática carregada de um conjunto de sentidos e valores distintos, oriundos da epistemologia da bicicleta.
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