Made available in DSpace on 2016-04-27T18:12:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mariana Bernardes Feichtenberger.pdf: 3424396 bytes, checksum: 959d891932b762b9bde7bad152cd01e8 (MD5) Previous issue date: 2009-07-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introduction: In the orofacial motricity field is very usual the focus that the speech therapist apply to the functional aspects during the evaluation and in the rehabilitatation of the altered structures. Recent studies have shown that the professionals have already considered the subjective aspects, besides the technology developments, in order to properly achieve a more efficient speech therapy treatment; although, they do not take into account the human condition of the patient. This research points out the importance of the therapist to be very focused in their patients and their life history, considering both the way they think themselves and the world around them. Objective: from a single case study, to discuss and to understand, the speech therapist´s orofacial motricity role as a language work, spotlighting the therapeutic handling postures towards the patient. Method: The research in question is from a clinic-qualitative perspective, developed throughout specific clinic case studies. The decision of having this particular case chosen was due to its uniqueness which affected the punctual way of the speech therapy work in the orofacial motricity area. The material selected was developed from written recorded reports, after meetings with the patient, focusing the significant aspects of the therapeutic process during the period from June 2007 to October 2008. The data was analyzed according to the bakhtinian dialogical perspective and the psychoanalytical concepts of Winnicott. Results: the analysis of the clinic case emphasized the importance of considering the patient, in its constitution, as a person exploited therapeutically in its functional aspects that are found distorted. Throughout the therapeutic process the patient, feeling her essential life needs, could come close to the major reasons that made her to look for the therapy, and enable her to transform them, even before the beginning of the proper technical work. Conclusion: To undertake a dialogical clinical posture that is committed with care and recognition of the historical characteristics of the patient, is very important and contributes to a successful transformation of the therapeutic course. The patient begins to recognize himself better, making his growth as a constituted person, potentially being able to deal with speech language questions that are found modified. In the detailed case of orofacial motricity work, it is possible to conclude that it has a lot to do with language development, in the way that, it is under this dialogical progress work that the patient is found / Introdução: Na área de motricidade orofacial é comum a atuação do fonoaudiólogo incidir nos aspectos funcionais, visando avaliar e reabilitar as estruturas alteradas. Pesquisas recentes mostram que os profissionais já consideram os aspectos subjetivos, além de avanços tecnológicos para garantir maior eficiência no tratamento fonoaudiológico, porém eles ainda não o remetem à questão da condição humana. Esta pesquisa demonstra que é imprescindível que o terapeuta tenha olhar e mente voltados para o paciente que ali se apresenta, considerando sua história de vida e o modo como ele pode dizer de si e do mundo. Objetivo: discutir, a partir de estudo de caso único, o trabalho terapêutico fonoaudiológico de motricidade orofacial como um trabalho de linguagem, com enfoque no manejo terapêutico. Método: A pesquisa em questão é de natureza clínico-qualitativa e se configura num estudo de caso clínico específico. A escolha do caso selecionado para a pesquisa pautou-se pela sua singularidade que afetava o modo pontual do trabalho fonoaudiológico na área da motricidade orofacial. O material selecionado foi elaborado a partir de registros por escrito, após os atendimentos, dos aspectos significativos do processo terapêutico no período de Junho de 2007 a Outubro de 2008. Os dados foram analisados dentro da perspectiva dialógica bakhtiniana e dos conceitos psicanalíticos de Winnicott. Resultados: A análise do caso clínico evidencia a importância de se considerar o paciente em sua constituição como pessoa para que se possa incidir terapeuticamente nos aspectos funcionais que se encontram alterados. No decorrer do processo terapêutico, ao se sentir acolhida em suas necessidades essenciais de vida, a paciente pode se aproximar das questões pontuais que a levaram para a terapia, transformando-as, ainda que o trabalho técnico específico não tivesse sido efetivamente iniciado. Conclusão: Assumir uma postura clínica de cunho dialógico que tenha compromisso com o acolhimento e reconhecimento da historicidade do paciente, contribui para uma efetiva transformação durante o processo terapêutico, pois se observa que ele passa a se apropriar de si, a se constituir como pessoa, com potencialidade para lidar com as questões da área fonoaudiológica que se apresentam alteradas. No caso específico de trabalho com motricidade orofacial é possível afirmar que se trata também de um trabalho de linguagem, na medida em que é pela linguagem, trabalhada dialogicamente, que o paciente se apresenta

Made available in DSpace on 2016-04-27T18:12:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Renata Mathias de Abreu.pdf: 1280744 bytes, checksum: 393c24827501b7ec922434fffb9da682 (MD5) Previous issue date: 2007-10-09 / This search´s objective was to describe and understand the development of the Speech Pathology intervention at babies in maternities from Salvador, how was the beginning of this intervention and how the practice is configured according the intitutions conditions. For this, a survey was realized to know the hospitals/maternities that exist in this city and then, a questionnaire was aplyed to verify if these places contain ICU´s and SICU s and Speech Pathologist working, the kind of relationship between this professional and the institution, and also the area that these professionals are working. Also were realized eight interviews with Speech Pathologists who introduced the service in maternities in Salvador (Ba). The interviews were transcribed, textualized, transformed to a deposition, and then analyzed and argued. From 16 maternities, only 14 answered the questionnaire, and there are Speech pathologists working in 9 of these- one of them is voluntary and another is under contract. Some Speech Pathologists just served the hospital or, in some cases, they were called by the newborn s family. The most part of these professionals work at the audiology area, realizing NHS; there are also some of them who realize sporadic sessions in oral motricity (OM). The interviews covered aspects like: scarcity at the undergraduation to act with babies; search of ways to complement the undergraduation and insert the professionals in the area; ways to spreading the service next to scientific production at the area, like the use of protocol; difficulties to be accepted at maternities, like delimitation of interested areas, resistance and lack of knowledge at others health professionals; possibility of acceptance in some multiprofessionals teams; initiative to introduce the service of Speech Pathology in maternities at audiology and oral motricity areas, like preconized at the literature; perspectives of work to Speech pathologists in public and private institutions. In spite of the area be in expansion, through this study was possible to know that there is a lack between the Speech pathologist´s presence necessity, and the way these professionals are working in hospitals/maternities in Salvador. Even with good searches around this topic, the ones that reflect the development of the most diversified clinical practices, there is already a question: why are there no Speech pathologists inserted at multiprofessionals teams in hospitals/maternities as a routine?! / Este estudo teve como objetivo descrever e compreender o desenvolvimento do trabalho do fonoaudiólogo com bebês nas maternidades de Salvador, como foi seu início e como as práticas estão configuradas diante das condições institucionais. Para tanto, foi realizado um levantamento dos hospitais/maternidades existentes nessa cidade e, em seguida, foi aplicado um questionário para verificar a existência de UTIN s e USIN s e em quais delas havia fonoaudiólogos atuando, o tipo de vínculo desse profissional com a instituição e qual a área de atuação. Foram também realizadas oito entrevistas com fonoaudiólogas que implantaram o trabalho em maternidades de Salvador (Ba). As entrevistas foram transcritas, textualizadas, transcriadas e, então, analisadas e discutidas. Das 16 maternidades existentes, apenas 14 responderam ao questionário, sendo que em 9 destas há fonoaudiólogos trabalhando - um deles como trabalho voluntário e outro, por contrato. Alguns apenas prestavam serviço ao hospital ou, em alguns casos, haviam sido contratadas pela família dos RN s. A maioria dos profissionais atua na área de audiologia, realizando a TAN; há também alguns que realizam atendimentos esporádicos de Motricidade Orofacial (MO). As entrevistadas abordaram aspectos como: escassez de formação acadêmica para a atuação com bebês; busca de recursos para complementar a formação e inserção na área; formas de divulgação do trabalho em consonância com a produção científica desse campo de conhecimento, como uso de protocolos; dificuldades de inserção nas maternidades, como delimitação de áreas afins, resistência e desconhecimento dos parte da equipe de saúde; possibilidades de inserção nas equipes multiprofissionais; iniciativas para implantação do serviço de Fonoaudiologia nas maternidades nas áreas de audiologia e motricidade oral, como preconizado na literatura da área; perspectiva do mercado de trabalho para o fonoaudiólogo em instituições públicas e privadas. Apesar de o campo estar em expansão, por meio deste estudo foi possível constatar que há ainda um descompasso entre a necessidade do trabalho fonoaudiológico e a real atuação desse profissional nas instituições hospitalares de Salvador. Mesmo com uma produção significativa de estudos na área, que refletem o crescimento das diversas práticas clínicas, ainda persiste uma pergunta: por que ainda não temos fonoaudiólogos inseridos nas equipes multiprofissionais de hospitais/maternidades como uma rotina?