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Marx visita a Monsanto: para pensar a quest?o agr?ria no s?culo XXI. / Marx visits Monsanto: to think the agrarian question on the XXI century.Moreno, Camila 08 December 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005-12-08 / This work seeks to relate the ressurgence and protagonism of the peasant movements
on the space of world articulation and alternatives building to neoliberalism,
identified with the World Social Forum (WSF) process. On the peasants discourse to
globalization in this context, the opposition to the genetically modified organisms
(transgenics) in its introduction in agriculture has served as a catalytic element and
mobilized other movements and segments of civil society, beyond the farms and rural
areas. Such effect is due to the political characterization in framing the introduction of
this technology; this has been obtained exceedingly by the peasant s discourse on
defense of its territories and the Food Sovereignty of peoples and States, facing the
control of the global agro-food systems by some few transnational corporations of the
sector, as in the emblematic case of transgenic soy, the Monsanto company. Located
within the macro debate on agriculture liberalization in the World Trade Organization
(WTO); the juridical international framework to protect intellectual property; and the
risks of genetic contamination of ecosystems, the opposition to transgenics in
agriculture offers a red thread to comprehend the dynamics of how capitalism operates
today. In the process through peasants became proletarians, the genetic control and
privatization of the seeds serve as a corner stone. In this sense, transgenics update and
give new meaning to the nucleus of themes and problems known for the marxist
tradition as the Agrarian Question. Also, the peasant movements restate to theoretical
framing the centrality of the labor process in apprehending the contradictions in reality,
highlighting the ecological dimensions, and qualifying the productive activity that
directly transforms nature; from there it is associated a critic to the ideology of
technological progress as if dissociated of a political project. These imbrications are
specially suitable to recover Marx today, freed from Marxism, seeking to update the
critical perspective of political economy in relation to the contemporary concept of
environmental rationality, thus incorporating the ecological dimension to politics as to
economy. In this view, the peasant movements would be on the avant-garde of
contesting the capitalist structures of production, as would they be pointing to on the
interface of politics and ecology the ways to build a socialist project for the XXI
century. / Este trabalho trata de relacionar a emerg?ncia e o protagonismo dos
movimentos camponeses no espa?o de articula??o mundial de constru??o de
alternativas ao neoliberalismo, identificado no processo do F?rum Social Mundial
(FSM). No discurso ? globaliza??o dos camponeses nesse contexto, o tema da
oposi??o aos organismos geneticamente modificados (transg?nicos) em sua introdu??o
na agricultura tem servido de elemento catalisador e mobilizado outros movimentos e
grupos da sociedade civil, para al?m do campo e do rural. Este efeito deve-se ?
caracteriza??o pol?tica da introdu??o dessa tecnologia, lograda sobremaneira no
discurso campon?s em defesa dos territ?rios e da soberania alimentar dos povos e dos
Estados nacionais frente ao controle do sistema agroalimentar mundial por algumas
empresas transnacionais do setor, como no caso emblem?tico da soja transg?nica, a
Monsanto. Inserida no debate macro das negocia??es agr?colas no ?mbito da
Organiza??o Mundial do Com?rcio (OMC), do marco jur?dico internacional de
prote??o da propriedade intelectual e dos riscos ambientais da contamina??o gen?tica
dos ecossistemas, a oposi??o aos transg?nicos na agricultura oferece um fio condutor
para compreender a din?mica de funcionamento do capitalismo hoje, onde a
proletariza??o dos camponeses, com o controle gen?tico e a privatiza??o das sementes,
serve de pedra de toque. Dessa forma, os transg?nicos atualizam e ressignificam o
n?cleo de temas e problemas que ficou conhecido na tradi??o marxista como a
Quest?o Agr?ria. Ainda, os movimentos camponeses reafirmam para a
problematiza??o te?rica a centralidade do trabalho na apreens?o das contradi??es da
realidade, ressaltando a dimens?o ecol?gica, na qualifica??o do processo produtivo
que diretamente transforma a natureza, incluindo desde a? a cr?tica ? ideologia do
progresso tecnol?gico como dissociado de um projeto pol?tico. Esta imbrica??o ?
especialmente oportuna para recuperar Marx hoje, depurado do marxismo, buscando
atualizar a perspectiva cr?tica da economia pol?tica em rela??o ao conceito
contempor?neo de racionalidade ambiental, incorporando a dimens?o da ecologia ?
pol?tica tanto como ? economia. Nessa leitura, os movimentos camponeses estariam na
vanguarda da contesta??o ?s estruturas de produ??o capitalistas hoje, bem como
apontariam, na indissociabilidade entre ecologia e pol?tica, os rumos de constru??o de
um projeto socialista para o s?culo XXI.
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Campo e palavras: dimensÃes da QuestÃo AgrÃria no CearÃ, 1954-1964Enilce Lima Cavalcante de Souza 09 December 2005 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Este trabalho estuda as dimensÃes da QuestÃo AgrÃria no CearÃ, entre 1954 e 1964. Na primeira parte, à vista dos periÃdicos de Fortaleza, foram analisados os debates acerca da legislaÃÃo agrÃria, a concentraÃÃo fundiÃria, a migraÃÃo e a violÃncia como faces da QuestÃo AgrÃria no CearÃ. Na segunda parte, incorpora -se a anÃlise das formas de comunicaÃÃo social voltadas à luta camponesa, pelo jornal
Terra Livre, como documento e memÃria, oferecendo o inventÃrio das lutas camponesas no Cearà e demonstrando que seu conteÃdo possibilita apreender variados nÃveis do debate, nas conjunturas, entre meados de 1940 e inÃcio da dÃcada de 1960, bem como dimensÃes da cultura camponesa e das memÃrias militantes. / The present study aims at discussing some dimensions of the Agrarian Question in CearÃ, between 1954 and 1964. At the beginning, we analyze the debates about the
agrarian legislation, land concentration, migration and violence, through Fortal eza newspapers. This research also looks into the social communication ways towards
the peasant struggle, trough Terra Livre newspaper, as memory and document that allows an inventory of peasant struggle in CearÃ. We demonstrate that its articles
allows us to learn many debates levels, in that context, between the 40âs middles and the 60âs beginning as well as some dimensions of peasant culture and militants
memories.
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Educação do campo e rede de movimentos no sudeste do Pará: agroecologia e cooperativismo na relação entre trabalho e educação / Education and movements network of in the southeast of Pará: agroecology and cooperatives in the relationship between work and educationPereira, Kelci Anne 30 November 2015 (has links)
A investigação abordou a formação de jovens e adultos assentados da reforma agrária no sudeste do Pará, considerando três campos de práticas sociais dos movimentos camponeses da região: a educação do campo, que remete ao reconhecimento da diversidade dos povos do campo como sujeitos do direito ao ensino público; a economia solidária, que designa experiências econômicas coletivas, fundadas no trabalho associado e na autogestão entre os sócios; e a agroecologia, que diz respeito ao agroextrativismo baseado em princípios ecológicos, integrando-se cultura e ecossistema na produção (soberana e segura) de alimentos primordialmente. O objetivo da pesquisa foi analisar a intersecção entre esses três campos, verificando como ela se produziu, quem foram seus agentes e quais foram suas influências sobre a relações trabalho-educação, tanto nos sistemas de ensino de responsabilidade do Estado quando nas dinâmicas de educação popular promovidas pelos camponeses. A metodologia qualitativa utilizada privilegiou o diálogo e a reflexão intersubjetiva com os sujeitos das práticas sociais investigadas. Para contextualizar o debate, a pesquisa abordou a questão agrária do sudeste do Pará, historicizando o processo de ocupação e uso da terra pelo setor capitalista e pelo campesinato, o papel do Estado e das políticas públicas, bem como a evolução da organização sociopolítica camponesa. No âmbito sociopolítico, destacaram-se as lutas por reforma agrária da Federação de Trabalhadores da Agricultura (Fetagri), do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e do Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco de Babaçu (MIQCB), decisivas para a criação de numerosos assentamentos na região e para que emergissem entre os camponeses novas lutas por alternativas de trabalho e de educação. Entre as lutas por trabalho, a pesquisa abordou as cooperativas ligadas à Fetagri, ao MST e ao MIQCB e, nelas, as necessidades educativas e práticas de qualificação profissional para a gestão autônoma e a produção ecológica. Entre as lutas educacionais foram realçadas as variadas práticas de educação do campo, voltadas aos jovens e adultos, e suas (des)conexões com o mundo do trabalho associado e agroecológico. Tais iniciativas de educação e de produção se desenvolveram dentro de um contexto em que, de um lado, predominam políticas públicas que privilegiam o agronegócio e a mineração e, de outro, emergem algumas políticas favoráveis à democratização do campo, tais como o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária. Foi possível concluir que os movimentos camponeses e suas organizações sociopolíticas articuladas em rede foram os principais responsáveis por aproximar as experiências de educação do campo, economia solidária e agroecologia, mostrando que há uma imbricação necessária entre elas. As experiências de agroecologia e de economia solidária foram percebidas como matrizes produtoras de conhecimento e de pedagogias. Incorporadas às práticas de educação do campo, ainda que com limitações, tais pedagogias ajudaram a construí-la como uma educação que serve aos interesses de classe dos camponeses. Uma nova perspectiva a respeito do trabalho adentrou os currículos e metodologias da educação do campo, com destaque para a alternância, a práxis e a pesquisa. Assim, a educação do campo mostrou-se capaz de satisfazer parte das necessidades de conhecimento dos camponeses suscitadas pelo mundo do trabalho. No entanto, esse processo é recortado por disputas, conflitos e contradições, reflexo da presença e do poder do modelo de desenvolvimento capitalista hegemônico na região. Modelo este que tende a mercantilizar a natureza em favor de duas commodities (a carne bovina e o minério de ferro), colocando em risco a base material da educação do campo, que é a posse e uso da terra pelos camponeses. / The research addressed the education of settled young people and adults of Agrarian Reform in the southeast of Pará, considering three fields of social practices of the region\'s peasant movements: rural education, which refers to the recognition of the diversity of the rural communities as subjects of the right to public education; the solidarity economy, that means economic collective experiences based on associated work and self-management among partners; and Agroecology, regarding the agroextrativismo based on ecological principles, integrating culture and ecosystem in the production of food (sovereign and secure). The objective of this research was to analyze the intersection between these three fields, noting how it is produced, who its agents were and what were their influences on the labor-education relations, both in the educational systems of State liability and in the dynamics of popular education promoted by the peasants. The qualitative methodology used opted for dialogue and intersubjective reflection with the subjects of the social practices investigated. To contextualize the debate, the research addressed agrarian issues of Southeast of Pará, historicizing the process of occupation and use of land by the capitalist sector and by the peasantry, the role of the State and of public policies, as well as the evolution of sociopolitical peasant organization. In a sociopolitical perspective, highlighted the struggles of agrarian reform for Agriculture Workers Federation (Fetagri), the Landless Workers Movement (MST) and Interstate Movement of the Babassu Coconut Breakers (MIQCB), decisive for the creation of numerous settlements in the area and the emergence of news fights for new struggles for work and education alternatives. Considering the struggle for work, the research addressed cooperatives linked to Fetagri, the MST and the MIQCB and, in them, the educational needs and practices of professional qualification for autonomous management and ecological production. Among the educational struggles were highlighted the varied practices of field education, geared to young people and adults, and their (dis)connections with the associated work and agroecological world. Such educational and productive initiatives were developed within a context in which, in one side, were dominated by public policies that favor agribusiness and mining and, on the other, some policies in favour of democratization of the country, such as the National Education Program in Agrarian Reform. It was possible to conclude that the peasant movements and their sociopolitical organizations articulated in network were the main responsible for connecting the experiences of rural education, solidarity economy and agroecology, showing that there is a necessary overlap between them. The experiences of agroecology and solidarity economy were perceived as arrays of producing knowledge and pedagogies. Incorporated into rural education practices, albeit with limitations, such pedagogies helped to build it as an education that serves the interests of the peasants class. A new perspective about work entered the curricula and methodologies of rural education, especially the alternation, praxis and research. Thus, the rural education proved to be able to meet part of the peasants \' knowledge needs raised by the world of work. However, this process is clipped by disputes, conflicts and contradictions, reflecting the presence and the power of hegemonic capitalist development model in the region. This model tends to commodify the nature in favor of two commodities (beef and iron ore), putting at risk the material basis of rural education, which is the ownership and use of land by the peasants.
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Educação do campo e rede de movimentos no sudeste do Pará: agroecologia e cooperativismo na relação entre trabalho e educação / Education and movements network of in the southeast of Pará: agroecology and cooperatives in the relationship between work and educationKelci Anne Pereira 30 November 2015 (has links)
A investigação abordou a formação de jovens e adultos assentados da reforma agrária no sudeste do Pará, considerando três campos de práticas sociais dos movimentos camponeses da região: a educação do campo, que remete ao reconhecimento da diversidade dos povos do campo como sujeitos do direito ao ensino público; a economia solidária, que designa experiências econômicas coletivas, fundadas no trabalho associado e na autogestão entre os sócios; e a agroecologia, que diz respeito ao agroextrativismo baseado em princípios ecológicos, integrando-se cultura e ecossistema na produção (soberana e segura) de alimentos primordialmente. O objetivo da pesquisa foi analisar a intersecção entre esses três campos, verificando como ela se produziu, quem foram seus agentes e quais foram suas influências sobre a relações trabalho-educação, tanto nos sistemas de ensino de responsabilidade do Estado quando nas dinâmicas de educação popular promovidas pelos camponeses. A metodologia qualitativa utilizada privilegiou o diálogo e a reflexão intersubjetiva com os sujeitos das práticas sociais investigadas. Para contextualizar o debate, a pesquisa abordou a questão agrária do sudeste do Pará, historicizando o processo de ocupação e uso da terra pelo setor capitalista e pelo campesinato, o papel do Estado e das políticas públicas, bem como a evolução da organização sociopolítica camponesa. No âmbito sociopolítico, destacaram-se as lutas por reforma agrária da Federação de Trabalhadores da Agricultura (Fetagri), do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e do Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco de Babaçu (MIQCB), decisivas para a criação de numerosos assentamentos na região e para que emergissem entre os camponeses novas lutas por alternativas de trabalho e de educação. Entre as lutas por trabalho, a pesquisa abordou as cooperativas ligadas à Fetagri, ao MST e ao MIQCB e, nelas, as necessidades educativas e práticas de qualificação profissional para a gestão autônoma e a produção ecológica. Entre as lutas educacionais foram realçadas as variadas práticas de educação do campo, voltadas aos jovens e adultos, e suas (des)conexões com o mundo do trabalho associado e agroecológico. Tais iniciativas de educação e de produção se desenvolveram dentro de um contexto em que, de um lado, predominam políticas públicas que privilegiam o agronegócio e a mineração e, de outro, emergem algumas políticas favoráveis à democratização do campo, tais como o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária. Foi possível concluir que os movimentos camponeses e suas organizações sociopolíticas articuladas em rede foram os principais responsáveis por aproximar as experiências de educação do campo, economia solidária e agroecologia, mostrando que há uma imbricação necessária entre elas. As experiências de agroecologia e de economia solidária foram percebidas como matrizes produtoras de conhecimento e de pedagogias. Incorporadas às práticas de educação do campo, ainda que com limitações, tais pedagogias ajudaram a construí-la como uma educação que serve aos interesses de classe dos camponeses. Uma nova perspectiva a respeito do trabalho adentrou os currículos e metodologias da educação do campo, com destaque para a alternância, a práxis e a pesquisa. Assim, a educação do campo mostrou-se capaz de satisfazer parte das necessidades de conhecimento dos camponeses suscitadas pelo mundo do trabalho. No entanto, esse processo é recortado por disputas, conflitos e contradições, reflexo da presença e do poder do modelo de desenvolvimento capitalista hegemônico na região. Modelo este que tende a mercantilizar a natureza em favor de duas commodities (a carne bovina e o minério de ferro), colocando em risco a base material da educação do campo, que é a posse e uso da terra pelos camponeses. / The research addressed the education of settled young people and adults of Agrarian Reform in the southeast of Pará, considering three fields of social practices of the region\'s peasant movements: rural education, which refers to the recognition of the diversity of the rural communities as subjects of the right to public education; the solidarity economy, that means economic collective experiences based on associated work and self-management among partners; and Agroecology, regarding the agroextrativismo based on ecological principles, integrating culture and ecosystem in the production of food (sovereign and secure). The objective of this research was to analyze the intersection between these three fields, noting how it is produced, who its agents were and what were their influences on the labor-education relations, both in the educational systems of State liability and in the dynamics of popular education promoted by the peasants. The qualitative methodology used opted for dialogue and intersubjective reflection with the subjects of the social practices investigated. To contextualize the debate, the research addressed agrarian issues of Southeast of Pará, historicizing the process of occupation and use of land by the capitalist sector and by the peasantry, the role of the State and of public policies, as well as the evolution of sociopolitical peasant organization. In a sociopolitical perspective, highlighted the struggles of agrarian reform for Agriculture Workers Federation (Fetagri), the Landless Workers Movement (MST) and Interstate Movement of the Babassu Coconut Breakers (MIQCB), decisive for the creation of numerous settlements in the area and the emergence of news fights for new struggles for work and education alternatives. Considering the struggle for work, the research addressed cooperatives linked to Fetagri, the MST and the MIQCB and, in them, the educational needs and practices of professional qualification for autonomous management and ecological production. Among the educational struggles were highlighted the varied practices of field education, geared to young people and adults, and their (dis)connections with the associated work and agroecological world. Such educational and productive initiatives were developed within a context in which, in one side, were dominated by public policies that favor agribusiness and mining and, on the other, some policies in favour of democratization of the country, such as the National Education Program in Agrarian Reform. It was possible to conclude that the peasant movements and their sociopolitical organizations articulated in network were the main responsible for connecting the experiences of rural education, solidarity economy and agroecology, showing that there is a necessary overlap between them. The experiences of agroecology and solidarity economy were perceived as arrays of producing knowledge and pedagogies. Incorporated into rural education practices, albeit with limitations, such pedagogies helped to build it as an education that serves the interests of the peasants class. A new perspective about work entered the curricula and methodologies of rural education, especially the alternation, praxis and research. Thus, the rural education proved to be able to meet part of the peasants \' knowledge needs raised by the world of work. However, this process is clipped by disputes, conflicts and contradictions, reflecting the presence and the power of hegemonic capitalist development model in the region. This model tends to commodify the nature in favor of two commodities (beef and iron ore), putting at risk the material basis of rural education, which is the ownership and use of land by the peasants.
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