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Narrativas modernas e contemporâneas do amor e da feminilidadeOLIVEIRA, Danielly Passos de January 2008 (has links)
OLIVEIRA, Danielly Passos de. Narrativas modernas e contemporâneas do amor e da feminilidade. 2008. 282 f. Tese (Doutorado em Sociologia) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Ciências Sociais, Programa de Pós- Graduação em Sociologia, Fortaleza-CE, 2008. / Submitted by Liliane oliveira (morena.liliane@hotmail.com) on 2011-11-24T17:28:59Z
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Previous issue date: 2008 / Este trabalho consiste numa análise de narrativas modernas e contemporâneas sobre o amor e a feminilidade. Iniciamos com um percurso por textos históricos, com o objetivo de compreender o processo de formação de um arranjo específico entre os conceitos de amor romântico e de feminilidade. Tal arranjo estabeleceu, para as mulheres burguesas do século XIX, um perfil emocional (justificado pela natureza do corpo feminino) e um destino social, definido pelos papéis de esposa, de mãe e de dona-de-casa. Buscamos situar alguns dos principais elementos que ajudaram a compor um regime de verdade sobre o amor, as mulheres e a feminilidade, e também refletir sobre os acontecimentos que contribuíram para que tal regime fosse questionado. Para tanto, analisamos três obras literárias que causaram polêmica, quando publicadas: “Madame Bovary”, de Gustave Flaubert, “La vagabonde”, de Colette e “La garçonne”, de Victor Margueritte. Cada um dos três livros criticou, de modo singular, a concepção segundo a qual as mulheres são naturalmente voltadas para o amor e para os assuntos domésticos. A leitura das narrativas modernas nos permitiu elaborar um roteiro, o qual conduziu nosso percurso pela contemporaneidade. Finalmente, realizamos entrevistas com mulheres brasileiras e francesas, solteiras ou divorciadas, sem filhos, e que possuem uma elevada formação acadêmica. Nosso objetivo foi o de compreender como essas mulheres definem e relacionam o amor e a feminilidade. A análise dos discursos apontou a presença de traços do amor romântico que acompanham a expansão das idéias individualistas, a dificuldade de se construir um modelo consistente para os relacionamentos amorosos atuais e, principalmente, a tentativa de se inventar outros arranjos possíveis para o amor e as relações de gênero.
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