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Caracterização fisiológica do fruto murici (Byrsonima sp.) in natura / Physiological characterization of the fruit murici (Byrsonima sp.) in naturaMendes, Dianiny de Cássia Sousa 24 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-24 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The cerrado is a Brazilian biome that presents a high diversity of fruit species, with peculiar
characteristics that are still little explored scientifically. Among these native species is murici
(Byrsonima sp.), Which has a sui generis flavor, sweet, slightly acidic, with a yellowish
coloration. The physiological development basically consists of the stages of growth,
maturation, maturation and senescence, in which the fruits undergo several biochemical and
physiological processes. Although there is great importance, studies on the physiological
development of fruits, especially the native ones of the cerrado, are very scarce. Aiming at this
context, the objective was to characterize the murici fruit, analyzing the physical, chemical,
biochemical and bioactive parameters in the physiological development. Fruit collection was
started 15 days after anthesis (DAA) in an area of the Emater Qda / Area / Lot AR3, Samambaia
Campus of the Federal University of Goiás, located in Goiânia-GO, from August to November
2015 The complete development of murici occurred in 85 DAA, with constant increase of mass
and transversal and longitudinal diameters, characterizing double sigmoidal behavior. The
coloration changed from green to yellow, with changes in L *, Hue and chroma parameters, and
the presence of carotenoids 38.11 ± 0.03 mg.g-1 and the degradation of chlorophyll 1 , 18 ±
0.34 mg.g-1 at the end of development. Breathing presented a constant decrease reaching level
0 at 85 DAA characterizing the non-climacteric behavior of the fruits. Firmness reduced at
ripening 8.55 ± 0.09 N and pectin solubilization occurred at the end of development. The
antioxidant compounds were present in a greater amount between 35 and 55 DAA and the
ascorbic acid reduced reaching 38.34 ± 0.19 mg.g-1 at the end of the development. The
marjority phenolic compounds identified in the development of murici were gallic acid,
catechin and vanillin. A total of 31 volatile constituents were evaluated, with aldehydes between
15 and 45 DAA, carboxylic acids between 55 and 85 DAA, especially hexanoic acid with 90.7%
at 85 ° DAA and ethyl hexanoate ester 1%, At the end of development with 85 DAAs. / O Cerrado é um bioma brasileiro que apresenta elevada diversidade de espécies frutíferas, com
características peculiares que ainda são pouco exploradas cientificamente. Dentre estas espécies
nativas, está o murici (Byrsonima sp.), que possui sabor sui generis, adocicado, levemente
ácido, com coloração amarelada. O desenvolvimento fisiológico consiste basicamente nas
etapas de crescimento, maturação, amadurecimento e senescência, nos quais os frutos passam
por diversos processos bioquímicos e fisiológicos. Mesmo havendo grande importância,
estudos sobre desenvolvimento fisiológico dos frutos, especialmente os nativos do cerrado, são
bastante escassos. Visando este contexto, objetivou-se caracterizar o fruto murici, analisando
os parâmetros físicos, químicos, bioquímicos e bioativos, no desenvolvimento fisiológico. A
coleta dos frutos teve início com 15 dias após antese (DAA), em uma área da Emater
Qda/Área/Lote AR3, Campus Samambaia da Universidade Federal de Goiás, localizada em
Goiânia-GO, entre o período de Agosto a Novembro de 2015. O desenvolvimento completo do
murici ocorreu em 85 DAA, com aumento constante de massa e diâmetros transversal e
longitudinal, caracterizando comportamento sigmoidal duplo. A coloração alterou-se do verde
para o amarelo, apresentando alterações nos parâmetros L*, °Hue e croma, e constatou-se ainda
a presença de carotenoides 38,11±0,03 mg.g-1
e a degradação de clorofila 1,18±0,34 mg.g-1
ao
final do desenvolvimento. A respiração apresentou decréscimo constante atingindo nível 0 aos
85 DAA caracterizando o comportamento não-climatérico dos frutos. A firmeza reduziu no
amadurecimento 8,55±0,09 N e ocorreu a solubilização de pectinas ao final do
desenvolvimento. Os compostos antioxidantes se mostraram presentes em maior quantidade
entre 35 e 55 DAA e o ácido ascórbico reduziu atingindo 38,34±0,19 mg.g-1 ao final do
desenvolvimento. Os compostos fenólicos marjoritários identificados no desenvolvimento do
murici foram o ácido gálico, a catequina e a vanilina. Foram avaliados 31 constituintes voláteis,
prevalecendo os aldeídos entre 15 e 45 DAA, ácidos carboxílicos entre 55 a 85 DAA,
especialmente o ácido hexanóico com 90,7% no 85° DAA e o éster hexanoato de etila
apresentou 1%, no final do desenvolvimento com 85 DAA.
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