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Ensinar e aprender em estado de criação: o corpo sensível e cultural no processo de educação do apaeano (Arte Educação na APAE)Oliveira, Márcia Souza 31 March 2015 (has links)
This research, with autobiographical and performative character, features my unveiling as
artist, educator and wife. The creative procedural research reveals me and shows me as
visible in the space of public invisibility. In this poetic, I unmask myself by imagination,
imaginary, dreams, fantasies, sung points of popular culture, awareness, corporeomental
and written expression of experienced impressions. In the performative process the
grotesque embodiment of no mask tells about the implication of the artist with his work.
The proposal, as a performance, questions and builds aesthetics and returns to the public a
artistic creation of unfinishes. The procedure in personal is intimate and a surrender of the
body to the floor, arousing dialogue with the personal energies and deepening research in
looking at itself (myself). By means of the sensitive no movement in personal, in sincere
dialogue with myself, I release myself of tensions, nodules, headaches, immobility points
and mental injuries. In this growth relationship between woman and and artist happens, for
the educator, the teaching in a state of creation. In a comes and goes from the academic to
the institutional, the creativity changes owing to the otherness with the teratological mask,
here called malafincado apaeano. We understand that the teratological don‟t have a
beautiful face or body, within the normative standards of children on the covers of
magazines. Its corporeomental mask is shapeless. The teratological with which we
dialogue is the mental and or intellectual deficiente studying at APAE in the city of
Prata, state of Minas Gerais, Brazil. The malafincado apaeano don‟t have individual or
people status, therefore is in the social invisibility, and his drama is not funny. In the
educational process, the no mask, the performance, the dialogical relationship, motion and
no movement were desirable for the interaction, with emotional exchanges of knowledge.
In education, the sensitive and the cultural facilitated both the learning and the teaching.
And the processual of education happened by tactile awareness (hands and feet), the
circularity of movement in Cacuriá dances and ciranda. / Esta pesquisa de cunho autobiográfico e performática apresenta meu desvelamento de
artista, educadora e mulher. A pesquisa de processual criativo descortina-me e coloca-me
visível no espaço da invisibilidade pública. Nesta poética desmascaro-me pela imaginação,
imaginário, sonhos, fantasias, pontos cantados da cultura popular, conscientização,
expressão corporeomental e escrita das impressões vivenciadas. No processo performático
a corporeidade grotesca da não máscara diz da implicação da artista com seu trabalho. A
proposta enquanto performance questiona, constrói estética e devolve para o público uma
criação artística de inacabamentos. O processual no pessoal é intimista e de entrega do
corpo para o chão, despertando diálogo com as energias pessoais e aprofundando a
pesquisa num olhar para si mesma (eu mesma). Pelo sensível não movimento no pessoal,
no diálogo sincero do eu comigo mesma, libero-me das tensões, nódulos, dores de cabeça,
pontos de imobilidade e contusões mentais. É nessa relação de crescimento da mulher e
artista que acontece para a educadora o ensinar em estado de criação. Num ir e vir do
acadêmico para o institucional o criativo transforma-se pela alteridade com a máscara do
teratológico, aqui chamado de malafincado apaeano. Entende-se que o teratológico não
tem um rosto nem um corpo belo dentro dos padrões normativos das crianças nas capas das
revistas. Sua máscara corporeomental é disforme. O teratológico com o qual dialogamos é
o deficiente mental e ou intelectual que estuda em APAE, na cidade do Prata em Minas
Gerais, Brasil. O malafincado apaeano não possui status de indivíduo ou povo , por isso
está na invisibilidade social, e seu drama não faz rir. No processo educacional, a não
máscara, a performance, a relação dialogal, movimento e não movimento foram oportunos
para o interativo, com trocas afetivas de conhecimentos. No educacional, o sensível e o
cultural facilitaram tanto o aprender quanto o ensinar. E o processual de educação
aconteceu pela sensibilização tátil (pés e mãos), pela circularidade do movimento nas
danças do cacuriá e na ciranda. / Mestre em Artes
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