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Efeito número de filhos na distribuição condicional da renda familiar : uma aplicação de variáveis instrumentais para estimar o efeito quantílico de um tratamentoNunes da Silva, Everton January 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003 / Esta dissertação visa investigar o impacto da criação de um terceiro filho na
renda dos pais, que será denominada como renda familiar nesta dissertação. O
impacto em questão é estimado em vários pontos da distribuição condicional da
variável resposta (rendimento da família) por meio de uma variante da regressão
quantílica denominada efeito quantílico de um tratamento (Abadie et al, 1998 e
2002). A grande maioria dos trabalhos se detém sobre o efeito médio de um
tratamento, enquanto que o método utilizado neste estudo nos dá uma visão mais
completa, posto que o mesmo estima este efeito na distribuição condicional da
variável resposta e não apenas na sua média condicional. Com este método são
estimadas regressões correspondentes ao diversos quantis condicionais de interesse
da variável dependente, ao invés de uma única regressão para a média. Assim, se
existirem assimetrias na relação entre a variável dependente e covariáveis, estas serão
captadas. A estimação dos diversos quantis também nos dá uma idéia da forma da
distribuição condicional da variável resposta, o que não é possível de se obter com a
estimação de apenas uma curva, a média condicional, no caso da regressão de
mínimos quadrados ordinários. Outra questão importante abordada neste trabalho
refere-se a endogeneidade presente na relação entre o número de filhos (fecundidade)
e os rendimentos da família. Grupos de controle e tratamento, bem como variáveis
instrumentais serão utilizados para estimar a relação de interesse. Os resultados deste
estudo mostraram que a criação de um terceiro filho causa um impacto negativo sobre
a renda familiar em todos os quantis condicionais que varia entre 13,56% e 20,22%
nos quantis estudados, sendo estes marginalmente maiores nos quantis inferiores,
famílias de baixa renda
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Metas de socialização e práticas parentais em famílias com diferente número de filhos / Socialization goals and parental practices in families with different number of childrenCarlos, Karla Alves 14 March 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-03-14 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The socialization goals and educational practices used by parents have an important influence
on interactions that are established and consequently on child development. The objective of
this study is to investigate the Socialization s Goals and Parental Educational Practices in
families with one child and families with two or three children. The study included 41
mothers of medium socio-economic status, married or cohabiting, with at least secondary
education, with one or two or three children, living in the city of João Pessoa. We applied a
semi-structured interview related to Socialization s Goals, a Parental Practices Inventory and
a questionnaire for socio-demographic characteristics. The data were treated to compare the
results of both groups of mothers and highlighted the importance of educational level of the
mother to offspring education provided. The results showed there is no statistically
significant difference between the two groups of mothers who have lower average among
mothers with one child and two and three children in the instrument of parental practices in
social involvement and responsibility. In an interview about socialization goals the difference
was indicated by the higher frequency sub-group of only-child mother related to social
aspects and responsibilities of parents towards their children. It is emphasized that, despite
the literature pointing out that the father is more involved, it is still attributed to the mother
most of the responsibility and reference for the children s education. The influences for their
children's education are independent of family size and do not occur unilaterally, being
influenced by the child s birth order, gender, personality, age, and other characteristics as
well as support networks for children care, such as grandparents. Thus the attitudes and
educational decisions are made individually for each child, regardless of the number of
children. / As metas de socialização e as práticas educativas utilizadas pelos pais têm importante
influência nas interações que são estabelecidas e consequentemente no desenvolvimento
infantil. O objetivo deste trabalho consistiu em investigar as Metas de Socialização e as
Práticas Parentais Educativas em famílias com filho único e famílias com dois a três filhos
através do relato materno. Participaram deste estudo 41 mães, de nível sócio-econômico
médio, casadas/conviventes com ao menos ensino médio completo, com 1 a 3 filhos, estes
entre 4 anos e meio a 7 anos de idade, residentes na cidade de João Pessoa-PB. Foram
aplicadas uma entrevista semi-estruturada sobre Metas de Socialização, um Inventário de
Práticas Parentais e um Questionário Sócio-demográfico para caracterização das mães. Os
dados foram tratados de forma a comparar os resultados dos dois grupos de mães e
destacaram a importância do nível educacional da mãe para a educação proporcionada a
prole. Os resultados revelaram que não existe diferença significativa estatisticamente entre os
dois grupos de mães que apresentam médias menores entre as mães de filho único e dois e
três filhos no instrumento de práticas parentais no envolvimento social e de responsabilidade.
Na entrevista sobre metas de socialização a diferença foi indicada pela frequência superior
em subcategorias no grupo de mães de filho único relacionadas aos aspectos sociais e de
responsabilidade dos pais para com os filhos. Enfatiza-se que, apesar da literatura apontar que
o pai está mais participativo, ainda é atribuída à mãe a maior parte da responsabilidade e
referência para a educação das crianças. As influências para a educação dos filhos
independem do tamanho da família e não ocorre de forma unilateral, sendo influenciadas pela
ordem de nascimento, gênero, personalidade, idade e características da criança, etc. bem
como, das redes de apoio para o cuidado dos filhos, como as avós. Desse modo as atitudes e
decisões educacionais são tomadas de forma individual para cada criança, independentemente
do número de filhos.
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Idade da menopausa em mulheres idosas do município de São Paulo: fatores associados e análise de sobrevida / Age at menopause among elderly women in the São Paulo municipality: associated factors and survival analysisRomán Lay, Alejandra Andrea 15 October 2018 (has links)
Introdução: O crescimento do número de idosos no Brasil tem aumentado o interesse em identificar os determinantes da sua sobrevida e da incidência de doenças crônicas. A menopausa é definida como a cessação permanente da menstruação e está associada à diminuição da secreção de estrógenos por perda da função folicular, marcando o fim da fase reprodutiva na vida feminina. A idade da menopausa tem sido associada em alguns estudos internacionais com a mortalidade e algumas causas de morbidade, mas faltam estudos sobre o tema no Brasil. Esta tese será apresentada por meio de 3 artigos. O primeiro analisou os fatores associados à idade da menopausa natural em mulheres do estudo SABE (Saúde, Bem-estar e Envelhecimento). O tabagismo e a escolaridade estiveram estatisticamente associados com uma menopausa mais cedo nas três coortes analisadas: 2000, 2006 e 2010. Mulheres fumantes atuais tiveram 35% maior risco de ter menopausa precoce (HR=1.35, 95% CI: 1.12, 1.62) e as ex-fumantes 27% maior risco (HR=1.27, 95% CI: 1.09, 1.50), em comparação com as mulheres que nunca fumaram. Em relação à escolaridade, as mulheres com 8 anos ou mais de estudos tiveram 33% menor risco de menopausa precoce (HR=0.67, 95% CI: 0.50, 0.89) comparadas às mulheres sem escolaridade. Estado civil e número de filhos estiveram associados a uma menopausa mais tardia na coorte 2006. No segundo artigo, foi realizada uma análise de sobrevida segundo a idade da menopausa natural das mulheres pertencentes à coorte 2000. Foram identificados 444 óbitos de mulheres até 2016. Mulheres com menopausa precoce tiveram 48% de maior risco de mortalidade geral (HR=1.48, 95% IC: 1.03, 2.14) comparadas às mulheres com idade de menopausa entre os 50 e 54 anos (referência). Em relação à mortalidade específica, mulheres entre 41 e 49 anos apresentaram o dobro de risco de mortalidade por neoplasias em comparação com o grupo de referência. No terceiro artigo, foi realizada uma revisão sistemática e meta-análise dos fatores reprodutivos associados à menopausa natural. Os três fatores estudados apresentaram uma associação com a menopausa tardia. As mulheres com uso de anticoncepcionais orais em relação àquelas que não relataram uso de anticoncepcionais orais (HR=0.86, CI=0.79, 0.92), as com idade da menarca >=13 anos comparadas àquelas com idade da menarca <13 anos (HR=0.88, CI=0.84, 0.93) e aquelas que relataram ter um filho ou mais comparadas com as que não tiveram filhos (HR=0.80, CI=0.76, 0.85). / Introduction: The increase of the elderly population in Brazil has raised concerns about their care and the determinants of survival and incidence of chronic diseases. Menopause is defined as the permanent end of a woman\'s menstruation and is associated with the decline of the release of estrogens due to loss of follicular function, indicating the end of the reproductive phase of a woman\'s life. Age at menopause has been linked with mortality and morbidity in international studies. The first article of this thesis analyzed the factors associated with age at natural menopause among women of the SABE study cohort (Health, Well-Being, Aging). Smoking and education were associated with earlier menopause for the three waves analyzed: 2000, 2006 and 2010. Current smokers had 35% higher risk of earlier natural menopause (HR=1.35, 95% CI: 1.12, 1.62) and former smokers had 27% higher risk of earlier natural menopause (HR=1.27, 95% CI: 1.09, 1.50), in comparison with never smokers. Regarding education, women with 8 years or more of formal education had 33% lower risk of earlier natural menopause (HR=0.67, 95% CI: 0.50, 0.89) than women with no education. Marital status and parity were associated with later age at natural menopause only in 2006. In the second article, a survival analysis was performed according to age at natural menopause in women from SABE 2000. We found a total of 444 deaths from 2000 to 2016. Women with earlier menopause had 48% increased risk of all-cause mortality (HR=1.48, 95% IC: 1.03, 2.14) compared to women with age at menopause between 50 and 54 years (reference group). Regarding cause-specific mortality, women with ages at natural menopause between 41 and 49 had twice the risk of cancer mortality compared to the reference group. In the third article, we performed a systematic review and meta-analysis of the reproductive factors associated with natural menopause. The three factors analyzed were statistically associated with later menopause: women with use of oral contraceptives before menopause compared to women with no use of oral contraceptive (HR=0.86, CI=0.79, 0.92), women with age at menarche >=13 compared to women with age at menarche <13 years (HR=0.88, CI=0.84, 0.93) and those with one or more live births compared to nulliparous women (HR=0.80, CI=0.76, 0.85).
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