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Excesso de peso em mulheres de uma comunidade de baixa renda

DINEGRI, Letícia 16 February 2017 (has links)
Submitted by Fernanda Rodrigues de Lima (fernanda.rlima@ufpe.br) on 2018-07-27T19:41:11Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Letícia Dinegri.pdf: 4813495 bytes, checksum: ad142742a4f48bc4ec9308cb9cf8c9b4 (MD5) / Approved for entry into archive by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-08-07T22:42:11Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Letícia Dinegri.pdf: 4813495 bytes, checksum: ad142742a4f48bc4ec9308cb9cf8c9b4 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-07T22:42:11Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Letícia Dinegri.pdf: 4813495 bytes, checksum: ad142742a4f48bc4ec9308cb9cf8c9b4 (MD5) Previous issue date: 2017-02-16 / FACEPE / CAPES / O excesso de peso deixou de ser um problema de saúde predominante entre as classes socioeconômicas mais favorecidas tornando-se universal. As mulheres em idade fértil são um grupo vulnerável aos determinantes sociais, demográficos e reprodutivos que promovem o excesso de peso. No entanto, são escassas as informações sobre a saúde e nutrição das mulheres em idade reprodutiva que vivem em comunidades de baixa renda (favelas). O presente estudo teve por objetivo investigar a prevalência de excesso de peso e seus fatores associados nas mulheres em idade reprodutiva residentes em uma comunidade de baixa renda. A amostra consistiu de 663 mulheres, na faixa etária de 15 a 49 anos, domiciliadas na comunidade dos Coelhos no município de Recife – PE. O excesso de peso para mulheres dos 15 aos 19 anos foi definido pela relação Índice de Massa Corporal/idade (IMC/I) utilizando-se o programa Anthro Plus da OMS onde valores iguais ou superiores a +1 escore Z foram classificados como excesso de peso. Para as mulheres com idade ≥ 20 anos o excesso de peso foi definido com IMC ≥25 Kg/m2. A análise da regressão de Poisson foi utilizada para verificar o efeito ajustado das variáveis explanatórias no excesso de peso. A prevalência do excesso de peso foi observada em dois terços das mulheres (66,3%). Os resultados da análise multivariada mostraram risco significantemente maior para excesso de peso nas mulheres com o avançar da idade, que apresentaram menarca precoce (<12 anos), que tiveram 3 ou mais gestações, que coabitavam com o companheiro e se autodenominaram com cor preta ou cor branca. Fatores biológicos e socioeconômicos influenciaram na ocorrência do excesso de peso em mulheres em idade reprodutiva, porém para melhor explicar a complexidade da relação entre os fatores envolvidos neste processo são necessários novos estudos longitudinais que abranjam fases mais precoces da vida nos ambientes de pobreza. / Overweight is no longer a predominant health problem among the most favored socioeconomic classes making it universal. Women of childbearing age are a vulnerable group to the social, demographic and reproductive determinants which promote overweight. However, there is scarce information on the health and nutrition of women of reproductive age living in slum areas. The present study aimed to investigate the prevalence of overweight and its associated factors in women of reproductive age living in a low income community. The sample consisted of 663 women, aged 15 to 49 years, living in the Coelhos’s neighborhood at Recife city – State of Pernambuco. The definition of overweight for women aged 15-19 was Body Mass Index (BMI) for age using the Anthro Plus program of WHO, where values equal to or greater than +1 Z score was classified as overweight. For women aged ≥ 20 years, overweight was defined as BMI ≥25 kg/m2. Poisson regression analysis was used to verify the adjusted effect of the explanatory variables on overweight. The prevalence of overweight was observed in two thirds of women (66.3%). The results of the multivariate analysis showed a significantly higher risk for overweight among the older women, those who had early menarche (<12 years), had 3 or more pregnancies, cohabited with the partner and called themselves black or white. Biological and socioeconomic factors influenced the occurrence of overweight in women of reproductive age, but to better explain the complexity of the relationship between the factors involved in this process further longitudinal studies are required to cover earlier stages of life in poor environments.
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Saúde reprodutiva e a prevalência da alta paridade no município do Rio Grande/RS / Reproductive health profile and the predominance of high parity amongst women from the municipal district of Rio Grande/RS / Salud reproducctiva y la prevalencia de alta paridad en el municipio de Rio Grande/RS

Rodrigues, Eloisa da Fonseca January 2006 (has links)
Dissertação(mestrado) - Universidade Federal do Rio Grande, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Escola de Enfermagem, 2006. / Submitted by eloisa silva (eloisa1_silva@yahoo.com.br) on 2012-11-09T18:18:17Z No. of bitstreams: 1 eloisarodrigues.pdf: 710176 bytes, checksum: 1466ea61dd93985d8e87c178fbc94438 (MD5) / Approved for entry into archive by Bruna Vieira(bruninha_vieira@ibest.com.br) on 2012-11-13T19:09:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1 eloisarodrigues.pdf: 710176 bytes, checksum: 1466ea61dd93985d8e87c178fbc94438 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-11-13T19:09:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 eloisarodrigues.pdf: 710176 bytes, checksum: 1466ea61dd93985d8e87c178fbc94438 (MD5) Previous issue date: 2006 / O presente estudo transversal de base populacional teve como objetivo identificar o perfil da saúde reprodutiva e a prevalência de alta paridade entre mulheres do município do Rio Grande/RS. Defini-se alta paridade a ocorrência de quatro ou mais gestações que geraram filhos vivos com peso igual ou superior a 500 gramas e idade gestacional acima de 20 semanas. Partiu-se da hipótese que além do risco da própria multiparidade as mulheres com alta paridade estão mais expostas a outros fatores de risco como os de ordem social e econômico, dificuldade de acesso aos serviços de saúde e utilização inadequada de métodos anticoncepcionais. Além disso, acredita-se que estas mulheres geram prole com condições de nascimento mais desfavoráveis. O processo de amostragem foi aleatório sistemático por conglomerados onde foram sorteados 20 setores censitários da zona urbana da cidade e, em cada setor visitados 32 domicílios. Participaram da pesquisa 594 mulheres com idade entre 15 e 49 anos. A coleta de dados foi realizada entre setembro de 2005 e março de 2006. O instrumento utilizado para a coleta dos dados baseou-se em um questionário contendo perguntas fechadas estruturadas e semi estruturadas aplicado às mulheres sujeitos da pesquisa. O modelo teórico para determinação dos fatores de risco para a alta paridade foi construído por blocos de variáveis das características socioeconômicas e demográficas, história reprodutiva, anticoncepção, planejamento familiar, história conjugal, acesso aos serviços de saúde, condições de saúde e hábitos pessoais . A análise dos resultados foi obtida através de regressão logística não condicional. A prevalência de alta paridade no presente estudo foi de 15,8%. A análise bruta mostrou que a alta paridade esteve associada positivamente com a idade (p<0.001), cor da pele não branca (p=0.005), presença do companheiro (p<0.001), paridade dos pais maternos (p<0.001), história de filhos com baixo peso ao nascer (p=0.005) abortos (p<0.001), hábito de fumar (p=0.002) e participação do companheiro na escolha do método anticoncepcional (p=0.01)e negativamente com a renda per capita (p<0.001), escolaridade (p<0.001), trabalho fora de casa (p=0.03), idade da primeira gestação(p<0.001) e forma de acesso não gratuito ao método anticoncepcional (p<0.001). Após o ajuste conforme o modelo hierárquico de análise permaneceram significativamente associados ao desfecho estudado presença do companheiro (p=0.02), abortos (p=0.01), participação do companheiro na escolha do método anticoncepcional (p=0.01), renda per capita (p=0.001), escolaridade (p<0.001) e idade da primeira gestação (p<0.001). Esses resultados confirmam um quadro de desigualdades nos quais estão inseridas este grupo de mulheres com alta paridade no município do Rio Grande. Acredita-se que este estudo poderá contribuir para a construção de práticas e modelos de assistência à saúde que reduzam as desigualdades existentes em nossa sociedade, onde as práticas sejam desenvolvidas com equidade e coerência com as necessidades de saúde das mulheres e que repercuta em uma melhor qualidade de vida e saúde no campo da reprodução e sexualidade. / The present population-based transversal study had as objective to identify the reproductive health profile and the predominance of high parity amongst women from the municipal district of Rio Grande/RS. High parity being defined as the occurrence of four or more gestations that generated living children with weight same as or above 500 grams and gestational age above 20 weeks. Beginning from the hypothesis that, beyond the risk of multiple parity itself, the women with high parity are more exposed to other risk factors such as from social and economical order, difficult access to health services and inadequate use of contraceptive measures. Besides that, it is believed that these women give their progeny birth in further unfavorable conditions. The sampling process was systematic random along conglomerates where 20 censual sectors from the urban zone were picked by lot and in each sector 32 dwellings were visited. 594 women with age between 15 and 49 years participated in the research. The data gathering occurred between September 2005 and March 2006. The implement used for the data gathering was based in a questionary containing closed structured and semi-structured questions applied on the women subject of the research. The theoretical model for the determination of risk factors for high parity was build by blocks of variables of socioeconomic and demographic characteristics, reproductive history, contraception, family planning, conjugal history, access to health services, health conditions and personal habits. Analyses of the results were obtained through non-conditional logistic regression. The predominance of high parity in the present study were of 15.8%. In the bivaried analyses also it is high parity happened positive association with the age (p<0.001), non whit skin color (p=0.005), living with partner (p<0.001), parity of parents motherly (p,0.001), low birth weight of newborns (p=0.005),abortion (p=0.001), habit of smokes (p=0.002), participation of the partner in the choice of the measure (p=0.01) and negatively with per capita income ( p<0.001), schooling (p<0.001), work out house (p=0.03), age of the first gestation (p<0.001), non free access to contraceptive measures (p<0.001). Behind analyses multivaried remained of the high parity significant association living with partner (p=0.02), abortion (p=0.01), participation of the partner in the choice of the measure (p=0.01), income per capita (p=0.001), schooling(p<0.001), and age of the first gestation (p<0.001).That results confirm one panorama of the inequality on the whom to be insert high parity amongst women from the municipal district of Rio Grande/RS. It is believed that this study will be able to contribute to the making of practices and models for health assistance that can reduce the inequalities existing in our society, in which the developed practices are coherent with the needs of the health of women and that it may outcome for a better quality of life and health in the sexuality and reproduction field. / El presente estudio transversal de base populacional tuvo como objetivo identificar el perfil de la salud reproductiva y la prevalencia de alta paridad entre mujeres del municipio de Rio Grande/RS. Se define alta paridad a ocurrencia de cuatro o más gestaciones que generan hijos vivos con peso igual o superior a 500 gramos y edad gestacional arriba de 20 semanas. Se partió de la hipótesis que aparte del riesgo de la multiparidad en si, las mujeres con alta paridad están más expuestas a otros factores de riesgo tales como los de orden social y económico, dificultad de acceso a los servicios de salud y utilización inadequada de métodos anticoncepcionales. A parte de esto, se cree que estas mujeres generan prole con condiciones de nacimiento más desfavorables. El proceso de la muestra fue aleatorio sistemático por conglomerados donde fueron sorteados 20 sectores censados de la zona urbana de la ciudad y en cada sector visitados 32 domicilios. Participaron de la pesquisa 594 mujeres con edad entre 15 a 49 años. La colecta de datos fue realizada entre setiembre del 2005 y marzo del 2006. El instrumento utilizado para la colecta de los datos se basó en un cuestionario conteniendo preguntas cerradas estructuradas y semi-estructuradas aplicado a las mujeres sujetos de la pesquisa. El modelo teórico para determinación de los factores de riesgo para a alta paridad fue construido por blocos de variables de las características socioeconómicas y demográficas, historia reproductiva, anticoncepción, planeamiento familiar, historia conyugal, aceso a los servicios de salud, condiciones de salud y hábitos personales. El análisis de los resultados fue obtenido por medio de regresión logística no condicional. La prevalencia de alta paridad en el presente estudio fue de 18,8%. El análisis bruto mostró que la alta paridad estuvo asociada positivamente con la edad (p<0.001), color de piel no blanca (p=0.005), presencia de compañero (p<0.001), paridad de padres maternos (p<0.001), historia de hijos con bajo peso al nacer (p+0.005), abortos (p<0.001), hábito de fumar (p=0.002), y participación del compañero en la elección del método anticoncepcional (p=0.001), y negativamente con la renta “por capita” (p=0.001), escolaridad (p=0.001) y edad de la primera gestación (p<0.001). Estos resultados confirman un cuadro de desigualdades en los cuales están inseridas este grupo de mujeres con alta paridad en el municipio de Río Grande. Se cree que este estudio podrá contribuir para la construcción de prácticas y modelos de asistencia a la salud que reduzcan las desigualdades existentes en nuestra sociedad, donde las prácticas sean desenvueltas con igualdad y coherencia con las necesidades de salud en el campo de la reproducción y sexualidad.

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