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Autoconfiança, depressão, ansiedade e tensões em portadores de câncer de próstata avaliadas por meio do Rorschach e escala de qualidade de vidaTofani, Ana Cristina Azambuja January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / APRESENTAÇÃO Qualidade de Vida é uma expressão muito utilizada em nosso meio. Para conceituá-la é importante ter alguns parâmetros desde os mais objetivos até os mais subjetivos. Constituíram-se objetivos deste trabalho investigar características de personalidade de pacientes portadores de câncer de próstata por meio do Rorschach e a qualidade de vida desses pacientes. A pesquisa teve como amostra 30 pacientes com câncer de próstata, Grupo de observação, e 30 não pacientes, homens sem este diagnóstico configurando o Grupo controle. O Projeto, após a aprovação pela Comissão Científica da Faculdade de Psicologia, pelo Comitê de Ética e Pesquisa da PUCRS e pela Comissão Científica e de Ética em Pesquisa da Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre (ISCMPA) foi executado nas dependências do Hospital de Câncer de Porto Alegre. Estão sendo apresentados nesta Dissertação em formato de artigos: - Cópia do Projeto - Cópia da Carta de Aprovação do Comitê de Ética - Resultados da pesquisa Como resultados da pesquisa, foram elaborados três artigos, dois teóricos e um empírico. Os três artigos estão sendo apresentados com a formatação segundo as normas de cada periódico. Eis os artigos: a) “Câncer de próstata, sentimentos de impotência e fracasso ante os Cartões IV e VI do Rorschach”, já encaminhado à Revista Interamericana de Psicologia (RIP);Autores: Ana C. A. Tofani (principal) e Cícero E. Vaz (segundo autor). Nesse estudo teórico os autores contextualizam o câncer de próstata, diagnóstico e tratamento, abordando conceitos e estudos sobre qualidade de vida e sobre condições emocionais, que foram avaliadas através da técnica de Rorschach (sistema Klopfer) e um questionário de qualidade de vida. c) “Depressão, ansiedade, qualidade de vida e a técnica de Rorschach em pacientes com câncer de próstata”; Autores: Ana C. A. Tofani (principal) e Cícero E. Vaz (segundo autor). É feito estudo comparativo e correlacional com base em dados empiricos dos instrumentos Rorschach e algumas questões da Escala de Qualidade de Vida (QV) entre pacientes, homens com câncer de próstata (n=30) e não pacientes, homens (n=30) sem este diagnóstico. Foram utilizados o teste U de Mann-Whitney para diferença de médias entre os dois grupos, e o coeficiente W de Correlação de Pearson. Os resultados apontaram os seguintes resultados: homens portadores de câncer de próstata apresentam indicadores de auto-estima diminuída, ansiedade e depressão elevadas em comparação com os não pacientes; foi encontrada correlação entre depressão como traço de personalidade avaliada por meio do Rorschach e as questões pertinentes ao bem estar físico e emocional do QV.
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Implicações psíquicas do carcinoma diferenciado de tireoide: ansiedade , depressão e qualidade de vida / Psychological implications of differentiated thyroid cancer: anxiety, depression and life qualityLaterza, Isabella Drummond Oliveira 31 January 2017 (has links)
O carcinoma diferenciado de tireoide (CDT) é a neoplasia maligna mais comum do sistema endócrino, afetando mais frequentemente mulheres do que homens, em uma faixa etária de aproximadamente 25 a 65 anos. Sabe-se que o CDT está associado a um excelente prognóstico, com sobrevida de 10 anos acima de 90%. Entretanto, aproximadamente 20% dos pacientes podem apresentar ao longo dos anos recidivas locais e/ou metástases à distância. Assim, o objetivo deste estudo foi identificar as implicações psíquicas (sintomas depressivos e ansiosos) e aspectos relacionados a qualidade de vida em pacientes com CDT. Trata-se de um estudo descritivo, transversal com abordagem quantiqualitativa que incluiu 154 indivíduos. Destes, 77 são portadores de CDT em tratamento no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo que foram distribuídos em 3 grupos de acordo com a extensão da doença e resposta ao tratamento (Grupo 1: pacientes sem evidência de doença; Grupo 2: pacientes com doença local; Grupo 3: pacientes com metástase à distância). Os outros 77 participantes são indivíduos sem histórico de câncer e disfunção tireoidiana, identificados como grupo controle. Após assinatura do Termo de Consentimento Livre Esclarecido (TCLE), os pacientes (N=77) foram submetidos a uma entrevista semidirigida e na análise quantitativa, os 154 indivíduos responderam a questões referentes a escalas para avaliação da sintomatologia ansiosa e depressiva (HAD) e para avaliação da qualidade de vida (QV) (WHOQOL-Bref). Na escala HAD, a única diferença significativa entre pacientes com CDT e grupo controle foi em relação à ansiedade que foi mais frequente em indivíduos com CDT. Na escala HAD, o número de indivíduos com ansiedade (escore > 8) foi significativamente maior nos grupos com CDT do que em indivíduos controle; entretanto o escore médio entre os grupos não foi diferente. Em relação a escala HAD, em relação a depressão, não observamos diferenças significativas em relação a frequência e ao escore de depressão entre os grupos. Na análise da QV, foram detectadas alterações significativas nos domínios físico, psicológico e do meio ambiente entre os pacientes com CDT e indivíduos controle. Os resultados demonstram uma redução significativa da QV principalmente em pacientes com doença metastática em relação à QV global, à satisfação com a saúde e em relação ao domínio físico que engloba aspectos físicos como sono, fadiga, dor e capacidade de trabalho e de exercer as atividades do dia a dia. Em contraste aos achados da escala HAD, através do questionário WHOQOL-BREF foi observado uma redução da QV em relação ao domínio psicológico que avalia a sua satisfação com a vida, com a aparência física e com sentimentos negativos como o desespero, ansiedade e depressão, achado este que não foi restrito aos pacientes com doença metastática, mas foi observado também em pacientes dos grupos 1 e 2. De maneira interessante, frente ao domínio meio ambiente, os pacientes mostraram-se mais satisfeitos no que diz respeito à saúde pública do que em relação ao grupo controle; fato que pode estar relacionado ao serviço especializado e terciário oferecido pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo. Os resultados obtidos demonstram que o paciente oncológico deve ser compreendido em sua totalidade. Dessa maneira, o acompanhamento psicológico em conjunto com a equipe médica, torna-se útil durante o tratamento, de modo a facilitar na elaboração do momento vivenciado de adoecimento e contribuir nas ressignificações frente à nova realidade imposta pelo câncer / Differentiated thyroid cancer (DTC) is the most frequent endocrine neoplasia that affects more women than men within ages 25 to 65 years. Prognosis is excellent, with a survival rate above 90% at 10 years from diagnosis. However, 20% of patients can eventually evolve with recurrence either locally or at distant sites. The goal of this study is to investigate the psychosocial implications, including depressive and anxiety symptoms, related to the diagnosis and treatment of DTC and the quality of life of these patients. This is a cross-sectional, descriptive study that included 154 individuals; 77 patients with DTC in treatment at the Instituto do Cancer do Estado de São Paulo classified into 3 groups according to disease extension and response to treatment (Group 1: DTC patients with no evidence of disease; Group 2: DTC patients with local disease; Group 3: DTC patients with distant metastases) and 77 healthy individuals identified as control group. After signing the Informed Consent, all study participants were asked to answer the HAD questionnaire to evaluate anxiety and depression and the WHOQOL-Bref questionnaire regarding quality of life. In addition, patients with DTC responded to a semi-directed interview that addressed with more freedom and in more depth their feelings towards their diagnosis and treatment. While in the HAD questionnaire the only significant difference observed between DTC patients and controls was related to the frequency of anxiety, in the QOL analysis, significant differences were observed in 3 domains (physical, psychological and environment). In patients with metastatic disease, we observed a significant impairment of global QOL, health satisfaction and QOL related to the physical domain including sleep, fatigue, pain, ability to work and to perform routine daily activities. In contrast to the HAD scale findings, the WHOQOL-BREF questionnaire was able to detect, in all patients with DTC, a reduction in QOL related to the psychological domain that analyses their satisfaction with life and their physical appearance and feelings related to despair, anxiety and depression. Interestingly, in the environment domain, patients showed more satisfaction regarding the available public health system than controls which is likely related to the multidisciplinary and specialized care offered at the Instituto do Câncer do Estado de São Paulo. In summary, the study was able to delineate changes in QOL of DTC patients mainly in physical and psychological domains indicating the need for psychological support of these patients in each step of the treatment, from diagnosis to treatment of metastatic disease
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Implicações psíquicas do carcinoma diferenciado de tireoide: ansiedade , depressão e qualidade de vida / Psychological implications of differentiated thyroid cancer: anxiety, depression and life qualityIsabella Drummond Oliveira Laterza 31 January 2017 (has links)
O carcinoma diferenciado de tireoide (CDT) é a neoplasia maligna mais comum do sistema endócrino, afetando mais frequentemente mulheres do que homens, em uma faixa etária de aproximadamente 25 a 65 anos. Sabe-se que o CDT está associado a um excelente prognóstico, com sobrevida de 10 anos acima de 90%. Entretanto, aproximadamente 20% dos pacientes podem apresentar ao longo dos anos recidivas locais e/ou metástases à distância. Assim, o objetivo deste estudo foi identificar as implicações psíquicas (sintomas depressivos e ansiosos) e aspectos relacionados a qualidade de vida em pacientes com CDT. Trata-se de um estudo descritivo, transversal com abordagem quantiqualitativa que incluiu 154 indivíduos. Destes, 77 são portadores de CDT em tratamento no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo que foram distribuídos em 3 grupos de acordo com a extensão da doença e resposta ao tratamento (Grupo 1: pacientes sem evidência de doença; Grupo 2: pacientes com doença local; Grupo 3: pacientes com metástase à distância). Os outros 77 participantes são indivíduos sem histórico de câncer e disfunção tireoidiana, identificados como grupo controle. Após assinatura do Termo de Consentimento Livre Esclarecido (TCLE), os pacientes (N=77) foram submetidos a uma entrevista semidirigida e na análise quantitativa, os 154 indivíduos responderam a questões referentes a escalas para avaliação da sintomatologia ansiosa e depressiva (HAD) e para avaliação da qualidade de vida (QV) (WHOQOL-Bref). Na escala HAD, a única diferença significativa entre pacientes com CDT e grupo controle foi em relação à ansiedade que foi mais frequente em indivíduos com CDT. Na escala HAD, o número de indivíduos com ansiedade (escore > 8) foi significativamente maior nos grupos com CDT do que em indivíduos controle; entretanto o escore médio entre os grupos não foi diferente. Em relação a escala HAD, em relação a depressão, não observamos diferenças significativas em relação a frequência e ao escore de depressão entre os grupos. Na análise da QV, foram detectadas alterações significativas nos domínios físico, psicológico e do meio ambiente entre os pacientes com CDT e indivíduos controle. Os resultados demonstram uma redução significativa da QV principalmente em pacientes com doença metastática em relação à QV global, à satisfação com a saúde e em relação ao domínio físico que engloba aspectos físicos como sono, fadiga, dor e capacidade de trabalho e de exercer as atividades do dia a dia. Em contraste aos achados da escala HAD, através do questionário WHOQOL-BREF foi observado uma redução da QV em relação ao domínio psicológico que avalia a sua satisfação com a vida, com a aparência física e com sentimentos negativos como o desespero, ansiedade e depressão, achado este que não foi restrito aos pacientes com doença metastática, mas foi observado também em pacientes dos grupos 1 e 2. De maneira interessante, frente ao domínio meio ambiente, os pacientes mostraram-se mais satisfeitos no que diz respeito à saúde pública do que em relação ao grupo controle; fato que pode estar relacionado ao serviço especializado e terciário oferecido pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo. Os resultados obtidos demonstram que o paciente oncológico deve ser compreendido em sua totalidade. Dessa maneira, o acompanhamento psicológico em conjunto com a equipe médica, torna-se útil durante o tratamento, de modo a facilitar na elaboração do momento vivenciado de adoecimento e contribuir nas ressignificações frente à nova realidade imposta pelo câncer / Differentiated thyroid cancer (DTC) is the most frequent endocrine neoplasia that affects more women than men within ages 25 to 65 years. Prognosis is excellent, with a survival rate above 90% at 10 years from diagnosis. However, 20% of patients can eventually evolve with recurrence either locally or at distant sites. The goal of this study is to investigate the psychosocial implications, including depressive and anxiety symptoms, related to the diagnosis and treatment of DTC and the quality of life of these patients. This is a cross-sectional, descriptive study that included 154 individuals; 77 patients with DTC in treatment at the Instituto do Cancer do Estado de São Paulo classified into 3 groups according to disease extension and response to treatment (Group 1: DTC patients with no evidence of disease; Group 2: DTC patients with local disease; Group 3: DTC patients with distant metastases) and 77 healthy individuals identified as control group. After signing the Informed Consent, all study participants were asked to answer the HAD questionnaire to evaluate anxiety and depression and the WHOQOL-Bref questionnaire regarding quality of life. In addition, patients with DTC responded to a semi-directed interview that addressed with more freedom and in more depth their feelings towards their diagnosis and treatment. While in the HAD questionnaire the only significant difference observed between DTC patients and controls was related to the frequency of anxiety, in the QOL analysis, significant differences were observed in 3 domains (physical, psychological and environment). In patients with metastatic disease, we observed a significant impairment of global QOL, health satisfaction and QOL related to the physical domain including sleep, fatigue, pain, ability to work and to perform routine daily activities. In contrast to the HAD scale findings, the WHOQOL-BREF questionnaire was able to detect, in all patients with DTC, a reduction in QOL related to the psychological domain that analyses their satisfaction with life and their physical appearance and feelings related to despair, anxiety and depression. Interestingly, in the environment domain, patients showed more satisfaction regarding the available public health system than controls which is likely related to the multidisciplinary and specialized care offered at the Instituto do Câncer do Estado de São Paulo. In summary, the study was able to delineate changes in QOL of DTC patients mainly in physical and psychological domains indicating the need for psychological support of these patients in each step of the treatment, from diagnosis to treatment of metastatic disease
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