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Estudo do sistema glutationa S-transferase nos tumores da tiroide humana

Morari, Elaine Cristina 02 August 2018 (has links)
Orientador : Laura Sterian Ward / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-02T21:55:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Morari_ElaineCristina_M.pdf: 10397752 bytes, checksum: 13f1514ae22f3c968513c484f7f0dc5b (MD5) Previous issue date: 2002 / Resumo: A susceptibilidade a carcinógenos químicos tem um importante papel no desenvolvimento da maioria dos cânceres. Diversos polimorfismos de enzimas metabolizadoras de drogas em humanos influenciam esta susceptibilidade individual. Os genes que incluem as isoenzimas do sistema glutationa s-transferase (GST) apresentam um polimorfismo hereditário. Os genes GST mu 1 (GSTM1) and GST theta 1(GSTT1) possuem uma variante alélica nula nos quais o gene inteiro está ausente e, portanto, não existe codificação ou produção da respectiva enzima. O genótipo nulo para ambas enzimas foi associado com diferentes tipos de cânceres. Para observar a influência da herança dessas enzimas no risco do câncer da tiróide, utilizamos uma multiplex-PCR que inclui o gene p-globina como um controle de DNA na reação de PCR para comparar 300 indivíduos normais de nossa população com 116 pacientes portadores de lesões tiroidianas. Desses casos, 49 eram de bócio benigno e 67 de doenças malignas: 50 carcinomas papilíferos e 17 carcinomas foliculares. A comparação entre tecidos de tumores da tiróide e 35 amostras correspondentes de sangue periférico de pacientes com câncer demonstraram padrão idêntico, sugerindo que o sistema GST não está envolvido no processo de desdiferenciação folicular. Não houve diferença estatística entre a prevalência da deleção dos genes GSTT1 e GSTM1 em indivíduos normais e em pacientes com bócio. Entretanto, os pacientes com carcinoma papilífero (10%) e pacientes com carcinoma folicular (17%) apresentaram uma prevalência de genótipo nulo mais elevada do que os indivíduos da população normal (5%) (p= 0,0479). Demonstramos que a herança de um genótipo nulo combinado para GSTM1 e GSTT1 é responsável por um aumento de 2.6 vezes no risco de câncer. Sugerimos que estes resultados podem ser usados como marcadores na susceptibilidade ao câncer da tiróide, auxiliando na seleção dos indivíduos de risco que merecem investigação e conduta mais rigorosa de seus bócios / Abstract: Susceptibility to chemical carcinogens plays an important role in the development of most cancers. Several polymorphisms of human drug-metabolizing enzymes influence this individual susceptibility. The genes that encode the isoenzymes of the glutathione s-transferase (GST) system present a polymorphic inheritance. The GST mu 1 (GSTMl) and GST theta 1(GSTTl) genes have a null allele variant in which the entire gene is absent. The null genotype for both enzymes has been associated with many different types of tumors. In order to look for the influence ofthe inheritance pattern of these enzymes on thyroid cancer risk we used a triplex PCRi that included p-globin gene as a DNA quality control in the PCR reaction to compare 300 normal individuaIs of our population to 116 goiter patients. There were 49 cases of benign goiters and 67 cases of malignant diseases: 50 papillary and 17 follicular carcinomas. Comparison between thyroid tumor specimens and normal corresponding samples of 35 cancer patients demonstrated identical patterns, suggesting that the GST system is not involved in the process of follicular dedifferentiation. There was no statistical difference between the prevalence ofthe deleted alleles in the normal individuaIs and in the goiter patients. However, papillary carcinoma patients (10%) and follieular carcinoma patients (17%) presented a higher prevaIenee of the null genotype than the normal population individuaIs (5%) (p= 0,0479). We found a 2.6 increased risk of thyroid caneer associated with the GSTT1 and GSTMl combined null inheritance, suggesting that this may be a usefuI marker for thyroid caneer susceptibility / Mestrado / Ciencias Basicas / Mestre em Clinica Medica
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Construção e seleção de uma biblioteca de anticorpos monoclonais scFv contra celulas tumorais de tireoide / Generation and selection of monoclonal scFvs antibodies against thyroid carcinoma by phage display

Santos, Ana Paula Carneiro dos 13 January 2010 (has links)
Orientador: Laura Sterian Ward / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-15T07:53:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Santos_AnaPaulaCarneiroDos_M.pdf: 2998875 bytes, checksum: 9fd6ce397ec8eae4d85db8afcd041e9e (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: Fragmentos de anticorpos recombinantes têm se tornado ferramentas importantes em diversas áreas, tais como: Biologia Molecular, Farmacêutica e pesquisa Médica. Avanços recentes estão relacionados à aplicação desses anticorpos na oncologia, com estratégias diagnósticas e terapêuticas para diferentes carcinomas. Neste estudo, uma biblioteca de fragmentos de anticorpos monoclonais scFv foi construída utilizando RNA total de sangue periférico de 25 pacientes com Carcinoma Diferenciado da Tireóide. Essa biblioteca scFv foi selecionada utilizando os métodos Bioppaning and Rapid Analysis of Selective Interactive Ligands (BRASIL) e Phage display contra células tumorais de tireóide, com o objetivo de encontrar ligantes específicos a superfície celular tumoral. Os clones selecionados foram identificados por Dot blotting, e a reatividade contra proteínas de tumor, adenoma e bócio foi analisada por Elisa. O clone scFv-C1 apresentou melhor reatividade pelas proteínas tumorais e foi escolhido para a imunoistoquímica. Esta foi realizada com lâmina de Micro-arranjo de tecido (TMA) com duzentos e vinte nove casos de tireóide, sendo 110 Carcinomas, 52 Adenomas Foliculares, 49 Bócios e 18 tecidos normais de tireóide. O anticorpo scFv-C1 reagiu especificamente aos tecidos de câncer, com reatividade ao citoplasma das células tumorais, foi capaz de distinguir o Grupo Câncer do Controle (Bócio, Adenoma e tireóide normal) com significância estatística (p<0,0001) e entre os carcinomas reagiu melhor com os tumores pequenos (TNM 1 e 2) e com pouca agressividade (p=0,050). O fragmento de anticorpo scFv-C1 pode ser um potencial candidato a biomarcador para o diagnóstico do Câncer de tireóide / Abstract: Recombinant antibody fragments have become important tools in several fields, including molecular biology, pharmaceutical and medical research. In this study, a human single-chain variable fragment (scFv) antibody library was constructed using total RNA of leukocyte cells obtained from blood of patients with well differentiated thyroid carcinoma. This scFv antibody library was selected using the Biopanning and Rapid Analysis of Selective Interactive Ligands method (BRASIL) and Phage display technology against tumor thyroid cells, aiming to find specific cell-surface binders. The selected clones were identified by dot blot and ELISA assays and their reactivity analyzed against tumor, goiter and adenoma proteins. One clone (scFv-C1) presented the highest reactivity ratio between cancer and the control group (goiter and adenoma) and was chosen for further analysis. Immunohistochemistry was performed by means of Tissue Microarray with two hundred and twenty-nine thyroid cases (110 carcinomas, 52 follicular adenomas, 49 goiters and 18 normal tissues) including 38 papillary, 42 follicular and 30 variant follicular in the carcinoma group. The scFv-C1 reacted specifically to cancer tissues sections, showed strong reactivity with cytoplasm and was able to distinguish cancer to control groups (goiter, adenoma and normal thyroid) with_statistically significance (p<0,0001). The scFv-C1 fragment antibody described here may be a potential biomarker candidate for diagnostics and prognostics of thyroid cancer / Mestrado / Ciencias Basicas / Mestre em Clinica Medica
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Análise das indicações de dosagem de calcitonina sérica realizada no Hospital das Clínicas de Botucatu

Ferreira, Deborah Cristina Goulart January 2019 (has links)
Orientador: Gláucia Maria Ferreira da Silva Mazeto / Resumo: Contexto: O carcinoma medular de tireoide (CMT) é um tumor raro, cujo diagnóstico precoce é extremamente relevante uma vez que sua evolução pode ser bastante agressiva. A dosagem sérica de calcitonina pode indicar o diagnóstico do CMT e é utilizada como marcador da presença de doença durante o seguimento dos pacientes. No Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HC-FMB), a dosagem do hormônio passou a ser realizada em 2008, sendo sua solicitação de livre acesso. Objetivos: Avaliar as solicitações de dosagem de calcitonina sérica no HC-FMB, independentemente do diagnóstico ou procedimento terapêutico realizados. Pacientes e Métodos: Foram avaliadas, retrospectivamente, todas as dosagens de calcitonina realizadas no Laboratório de Análises Clínicas do HC-FMB, no período de setembro de 2008 a junho de 2017. Foram então comparados os casos com calcitonina detectável ou não, aqueles com e sem CMT e os casos com solicitação de dosagem considerada adequada ou inadequada/não informada. Foi ainda quantificado o custo com as dosagens adequadas e inadequadas/não informadas. Resultados: Foram realizadas 1453 dosagens de calcitonina, em 915 pacientes, com concentrações detectáveis que variaram de 2,00 pg/mL a 527,00 pg/mL (mediana= 4,1 pg/mL). A mais frequente justificativa da coleta foi nódulo tireoidiano (73,9%). Dezenove pacientes (2,1%) apresentaram diagnóstico final de CMT. A maior parte dos casos apresentou calcitonina indetectável (82,7%). A maioria dos pacientes... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Context: Medullary thyroid cancer (MTC) is a rare tumor, which early diagnosis is extremely relevant since its evolution can be quite aggressive. Serum calcitonin dosage may indicate the diagnosis of MTC and is used as a marker of the disease presence during the patients’ follow-up. At the Clinics Hospital of the School of Medicine of Botucatu (HC-FMB), the dosage of the hormone was first carried out in 2008, being its request of free access. Objectives: To evaluate the serum calcitonin dosage requirements in the HC-FMB, regardless of the diagnostic or therapeutic procedure carried out. Patients and Methods: All calcitonin dosages carried out at the Clinical Analysis Laboratory of HC-FMB from September 2008 to June 2017 were retrospectively evaluated. The cases with or without detectable calcitonin, as well as the cases with or without MTC, and the cases with adequate or inadequate/not informed dosage request were then compared. Costs with appropriate and inadequate/not informed dosages were also quantified. Results: 1453 calcitonin dosages have been carried out in 915 patients with detectable concentrations ranging from 2.00 pg/mL to 527.00 pg/mL (median = 4.1 pg/mL). The most frequent justification for the collection was thyroid nodule (73.9%). Nineteen patients (2.1%) were eventually diagnosed with MTC. The majority of cases had undetectable calcitonin (82.7%). The majority of MTC patients (73.7%) had detectable calcitonin, and 42.1% of those patients had concentrations ab... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Avaliação de polimorfismos nos genes MTHFR, MTR, RFC1 e CßS envolvidos no metabolismo do folato em pacientes com câncer de tireoide

Lopes, Tairine Zara 29 October 2015 (has links)
Submitted by Fabíola Silva (fabiola.silva@famerp.br) on 2016-06-21T19:17:07Z No. of bitstreams: 1 tairinezaralopes_dissert.pdf: 1511634 bytes, checksum: 2203122e0b39cf1687115059c3e19447 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-21T19:17:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tairinezaralopes_dissert.pdf: 1511634 bytes, checksum: 2203122e0b39cf1687115059c3e19447 (MD5) Previous issue date: 2015-10-29 / Introduction: Thyroid cancer is the most common malignancy of the endocrine system and has been presenting continuous increase in the last years. Studies suggest that folate deficiency in the body decrease DNA repair, resulting in malignant cells changes that alter expression of genes, and may induce several kinds of cancer development. Polymorphisms in genes involved in folate pathway have been investigated as risk factors for susceptibility to cancer, among them MTHFR, MTR, RFC1 and CßS. Objectives: To investigate association of polymorphisms in the MTHFR (C677T), MTR (A2756G), RFC1 (A80G) and CßS (844ins68) genes in risk thyroid cancer in a case-control study; to evaluate the association of polymorphisms with gender, age, alcohol and tobacco consumption, body-mass index in thyroid cancer development; and to evaluated the association between polymorphisms and clinical-histopathological parameters. Methods: This study included 462 individuals (151 patients with thyroid cancer and 311 controls). The peripheral blood was collected and genomic DNA was extracted. The MTHFR (C677T), MTR (A2756G) and RFC1 (A80G) were evaluated by PCR-RFLP and CßS (844ins68) by conventional PCR without enzymatic digestion. For statistical analysis chi-square and multiple logistic regression were used. Results: The results showed that MTHFR C677T (OR=2.87, 95% CI=1.50-5.48, p< 0.01, codominant model), (OR=1.76, 95% CI=1.18-2.64, p< 0.01, dominant model), (OR=2.37, 95% CI=1.28-4.39, p< 0.01, recessive model) and RFC1 A80G (OR: 1.55; 95% CI: 1.02-2.38; p=0.04, recessive model) were associated with thyroid cancer. The alcohol (OR=1.56, 95% CI=1.36-1.89, p< 0.01) and tobacco consumption (OR=1.97, 95% CI=1.28-3.04, p< 0.01) were statistically significant, being associated with increased risk. The MTR A2756G is associated with tumor extension (OR=2.69, 95% CI=1.27-5.71, p< 0.01) and aggressiveness (OR= 4.51, 95% CI=1.67-12.1, p< 0.01). Conclusions: The MTHFR (C677T) and RFC1 (A80G) polymorphisms were involved in risk for thyroid cancer. Additionally, alcohol and tobacco consumption increase risk for disease development. / Introdução: O câncer de tireoide é a neoplasia maligna mais comum do sistema endócrino e vem apresentando contínuo aumento nos últimos anos. Estudos sugerem que a deficiência de folato no organismo diminui a reparação do DNA, resultando em alterações celulares malignas que modulam a expressão gênica, podendo levar ao desenvolvimento de vários tipos de câncer. Polimorfismos em genes envolvidos na via do folato têm sido investigados como fatores de risco para suscetibilidade ao câncer, entre eles, polimorfismos nos genes MTHFR, MTR, RFC1 e CßS. Objetivos: Investigar a associação dos polimorfismos nos genes MTHFR (C677T), MTR (A2756G), RFC1 (A80G) e CßS (844ins68) no risco de câncer de tireoide em um estudo caso-controle; Avaliar a associação dos polimorfismos com o gênero, idade, consumo de álcool e tabaco, índice de massa corpórea (IMC) no desenvolvimento do câncer de tireoide; Avaliar a associação entre os polimorfismos e os parâmetros clínico-histopatológicos do câncer de tireoide. Casuística e Método: Este estudo incluiu 462 indivíduos (151 pacientes com câncer de tireoide e 311 indivíduos controles). Foi coletado sangue periférico e extraído o DNA genômico. Os polimorfismos MTHFR (C677T), MTR (A2756G) e RFC1 (A80G) foram avaliados por meio da PCR-RFLP e o polimorfismo CßS (844ins68) foi analisado por PCR convencional sem corte enzimático. Para análise estatística utilizou-se o teste do qui-quadrado e regressão logística múltipla. Resultados: Os resultados mostraram que os polimorfismos MTHFR C677T (OR=2.87, 95% IC=1.50-5.48, p< 0.01, modelo codominante), (OR=1.76, 95% IC=1.18-2.64, p< 0.01, modelo dominante), (OR=2.37, 95% IC=1.28-4.39, p< 0.01, modelo recessivo) e RFC1 A80G (OR: 1.55; 95% IC: 1.02-2.38; p=0.04, modelo recessivo) estão associados ao câncer de tireoide. O consumo de álcool (OR=1.56, 95% IC=1.36-1.89, p< 0.01) e tabaco (OR=1.97, 95% IC=1.28-3.04, p< 0.01) foram estatisticamente significantes, sendo associados ao aumento do risco. O polimorfismo MTR A2756G está associado à extensão do tumor (OR=2.69, 95% IC=1.27-5.71, p< 0.01) e à agressividade (OR= 4.51, 95% IC=1.67-12.1, p< 0.01). Conclusões: Os polimorfismos MTHFR (C677T) e RFC1 (A80G) estão envolvidos no risco de câncer de tireoide. Adicionalmente, o consumo de álcool e tabaco aumenta o risco de desenvolvimento da doença.
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Detecção da mutação T1799A do gene BRAF em células de carcinoma papilífero obtidas por punção aspirativa com agulha fina / Detection of BRAF gene mutation T1799A in papillary carcinoma cells obtained by fine needle aspiration

Erika Urbano de Lima 17 August 2012 (has links)
O câncer da tireoide é a neoplasia endócrina mais comum, sendo responsável por cerca de 1 a 2% das neoplasias malignas da tireoide. Atualmente, a patogênese molecular do carcinoma papilífero da tireoide (CPT) tem sido relacionada à ativação aberrante da via de sinalização MAPK, desencadeada por mutações em diversos oncogenes. Destas, a mutação p.V600E do gene BRAF é a mais freqüente, sendo observada em 30%-80% dos casos. Numerosos estudos têm demonstrado que a presença dessa mutação está relacionada a uma maior agressividade do tumor e, conseqüentemente, a um prognóstico menos favorável, tornando-a um marcado importante no CPT. Contudo, poucos métodos utilizados na análise do gene BRAF em amostras de punção de nódulos tireoidianos foram satisfatórios em relação ao custo-tempo e sensibilidade do teste. Os objetivos deste estudo foram padronizar a extração de DNA a partir de amostras obtidas de PAAF guiada por ultrassom de nódulos tireoidianos; validar e determinar a eficiência e a relação custo-tempo da técnica de genotipagem por PCR em tempo real na detecção da mutação p.V600E do gene BRAF em amostras de PAAF de nódulos tireoidianos; analisar a prevalência da mutação p.V600E em pacientes com CPT; correlacionar à presença da mutação p.V600E com características clínicas e histopatológicas de maior agressividade e por fim analisar a sensibilidade, especificidade e acurácia do diagnóstico citológico em conjunto com a análise molecular da mutação p.V600E em material de PAAF. Nossa casuística foi composta por 224 pacientes, todos submetidos à tireoidectomia, cuja citologia pré-operatória foi indeterminada (Bethesda classes III a V) ou Bethesda VI (carcinoma papilífero). Foram avaliados dados clínicos e hormonais (TSH) e autoimunidade (anti-TPO e anti-TG), além das características ultrassonográficas (tamanho, estrutura, ecogenicidade, presença de microcalcificação e halo e vascularização). Os dados histológicos avaliados foram tamanho do tumor, variante histológica, invasão de cápsula, invasão vascular e linfática, extensão extratireoidiana, multicentricidade e presença de acometimento ganglionar à cirurgia. Os pacientes foram divididos em grupo benigno (n:122) e maligno (n:102), de acordo com o diagnóstico histológico final. O grupo maligno apresentou uma média de idade menor que o grupo benigno (48,9 vs 54,2 anos; p=0,008). Não observamos diferença entre os grupos com relação à dosagem sérica de TSH (p=0,467), anti-TPO (p=0,535) e anti-TG (p=0,730). Analisando as características ultrassonográficas, o tamanho e o volume dos nódulos foram maiores no grupo benigno (3,0 vs 2,6 cm e 12,38 vs 14,5 cm3; p=0,008 e p<0,001, respectivamente). Os nódulos que apresentaram hipoecogenicidade, assim como os nódulos de composição sólida, a presença de microcalcificações, ausência de halo hipoecogênico e presença de vascularização central apresentaram estatisticamente maior freqüência de malignidade. Em modelo de regressão logística, maior idade, nódulo sólido, sem halo hipoecogênico e com microcalcificações foram variáveis que influenciaram conjuntamente na presença de malignidade. No diagnóstico citológico 78,6% (176/224) dos nódulos avaliados foram classe III, IV e V, sendo que destes 35,8% (63/176) apresentaram diagnóstico histológico final maligno. Identificamos a mutação p.V600E no material de PAAF em 67,7% (69/102) dos pacientes do grupo maligno, estando presente em 70,3% (45/64) dos carcinomas papiliferos variante clássica e em 69,7% (23/33) dos carcinomas papilíferos variante folicular, sendo todos os achados confirmados em 100% das amostras através seqüenciamento automático do material obtido do tecido nodular a fresco ou parafinado dos pacientes. Nos pacientes com diagnóstico histológico de CPT (n:98), comparamos os pacientes com e sem a mutação p.V600E com relação aos dados clínicos, histológicos de pior prognóstico, presença de metástase linfonodal, classificação TNM e estádio de acordo com AJCC. Apenas a presença de idade mais avançada apresentou associação estatisticamente significativa com a presença da mutação p.V600E (p=0,041). Comparamos o diagnóstico citológico baseado na classificação de Bethesda e a análise da mutação p.V600E com o diagnóstico histológico considerado o padrão ouro para o diagnóstico de CPT. A sensibilidade, especificidade, acurácia, valor preditivo positivo e negativo do diagnóstico citológico foi de 67,4%, 94,4%, 79,8%, 93,3% e 71,2% respectivamente. Análise da mutação p.V600E isoladamente apresentou resultados similares ao do diagnóstico citológico, porém observamos que a combinação do diagnóstico citológico com análise da mutação melhorou significativamente todos os parâmetros analisados. A presença da mutação p.V600E em nossa casuística, não mostrou ser um fator isolado associado à pior prognóstico de CPT. Um maior número de pacientes e acompanhamento a longo prazo, somando-se cuidadosa avaliação clínica-morfológica com a detecção de mutação p.V600E e utilizando análises multivariadas, são necessários para esclarecer o significado prognóstico independente desta mutação. Estudos semelhantes também são necessários para encontrar uma maneira de combinar as características clínicas e ultrassonográficas, com a detecção da mutação p.V600E no material da PAAF para decidir a melhor abordagem cirúrgica / Thyroid cancer is the most common endocrine malignancy, accounting for 1- 2% of thyroid malignancies. Currently, the molecular pathogenesis of papillary thyroid carcinoma (PTC) has been linked to aberrant activation of the MAPK signaling pathway, triggered by mutations in several oncogenes. Of these, the p.V600E mutation of BRAF gene is the most frequent, being observed in 30%-80% of cases. Several studies have shown that the presence of this mutation is associated with an increased aggressiveness of the tumor and, consequently, a less favorable prognosis, making it an important set PTC. However, few methods used for analyzing samples from fine needle aspiration (FNA) of thyroid nodules were satisfactory regarding cost, time and sensitivity. The objectives of this study were to standardize the DNA extraction from samples obtained from ultrasound (US)-guided FNA of thyroid nodules; validate and determine the efficiency and cost-time of real-time PCR genotyping technique to detect p.V600E mutation from samples of FNA of thyroid nodules, to assess the prevalence of the mutation p.V600E mutation in patients with PTC, correlate the presence of the p.V600E mutation with clinical and histopathological features of higher aggressiveness and finally analyze the sensitivity, specificity and accuracy of cytological diagnosis in conjunction with molecular analysis of the p.V600E mutation in FNA material. Our series consisted of 224 patients, all underwent thyroidectomy, whose preoperative cytology was indeterminate (Bethesda classes III to V) or Bethesda VI (papillary carcinoma). We evaluated clinical data and hormone (TSH) and autoimmunity (anti-TPO and anti-TG), and the sonographic features (size, structure, echogenicity, presence of microcalcifications and halo and vasculature). The histological data were tumor size, histological variant, capsule invasion, lymphatic and vascular invasion, extrathyroidal extension, multicentricity and presence of malignant lymph nodes at surgery. Results: The patients were divided into benign (n:122) and malignant group (n:102), according to the final histological diagnosis. Malignant group had a mean age lower than the benign group (48.9 vs 54.2 years, p=0.008). There were no differences between groups regarding serum TSH (p=0.467), anti-TPO (p=0.535) and anti-TG (p=0.730). According to US characteristics, size and volume of the nodules were higher in the benign group (3.0 vs 2.6 cm and 12.38 cm 3 vs 14.5, p=0.008 and p<0.001, respectively). The nodules that showed hypoechogenicity, as well as the composition of solid nodules, the presence of microcalcifications, absence of hypoechoic halo and presence of central vascularization showed statistically higher frequency of malignancy. In the logistic regression model, older age, solid nodule without hypoechoic halo and microcalcifications were variables that influenced jointly in the presence of malignancy. In cytological diagnosis 78.6% (176/224) of nodules were evaluated as class III, IV and V, and of these 35.8% (63/176) had final histological diagnosis of malignant. The p.V600E mutation were identified in FNA material in 67.7% (69/102) of patients in malignant group, present in 70.3% (45/64) of papillary carcinoma classic variant and 69.7% (23/33) of follicular variant of papillary carcinoma, and all findings are confirmed in 100% of the samples through sequencing of the material obtained from the surgical tumor (fresh or paraffin). In patients with confirmed PTC (n:98), we compared patients with and without the mutation p.V600E according to clinical, histological poor prognosis, lymph node metastasis, and TNM stage according to AJCC. Only the presence of older age were significantly associated with the presence of the mutation p.V600E (p=0.041). We compared the cytological diagnosis based on the Bethesda classification and mutation analysis with the histological diagnosis p.V600E, the \"gold standard\" for diagnosis of PTC. Sensitivity, specificity, accuracy, positive and negative predictive value of cytological diagnosis was 67.4%, 94.4%, 79.8%, 93.3% and 71.2% respectively. Analysis of p.V600E mutation alone showed similar results to the cytological diagnosis, but we observed that the combination of cytological diagnosis with mutation analysis significantly improved all parameters analyzed. The presence of the mutation p.V600E in our series was not a single factor associated with worse prognosis of PTC. A larger number of patients and long term follow-up, adding to careful clinicalmorphological with p.V600E and mutation detection using multivariate analyzes are needed to clarify the independent prognostic significance of this mutation. Similar studies are also needed to find a combination among clinical and US, with p.V600E mutation detection in FNA material to decide the best surgical approach
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Detecção da mutação T1799A do gene BRAF em células de carcinoma papilífero obtidas por punção aspirativa com agulha fina / Detection of BRAF gene mutation T1799A in papillary carcinoma cells obtained by fine needle aspiration

Lima, Erika Urbano de 17 August 2012 (has links)
O câncer da tireoide é a neoplasia endócrina mais comum, sendo responsável por cerca de 1 a 2% das neoplasias malignas da tireoide. Atualmente, a patogênese molecular do carcinoma papilífero da tireoide (CPT) tem sido relacionada à ativação aberrante da via de sinalização MAPK, desencadeada por mutações em diversos oncogenes. Destas, a mutação p.V600E do gene BRAF é a mais freqüente, sendo observada em 30%-80% dos casos. Numerosos estudos têm demonstrado que a presença dessa mutação está relacionada a uma maior agressividade do tumor e, conseqüentemente, a um prognóstico menos favorável, tornando-a um marcado importante no CPT. Contudo, poucos métodos utilizados na análise do gene BRAF em amostras de punção de nódulos tireoidianos foram satisfatórios em relação ao custo-tempo e sensibilidade do teste. Os objetivos deste estudo foram padronizar a extração de DNA a partir de amostras obtidas de PAAF guiada por ultrassom de nódulos tireoidianos; validar e determinar a eficiência e a relação custo-tempo da técnica de genotipagem por PCR em tempo real na detecção da mutação p.V600E do gene BRAF em amostras de PAAF de nódulos tireoidianos; analisar a prevalência da mutação p.V600E em pacientes com CPT; correlacionar à presença da mutação p.V600E com características clínicas e histopatológicas de maior agressividade e por fim analisar a sensibilidade, especificidade e acurácia do diagnóstico citológico em conjunto com a análise molecular da mutação p.V600E em material de PAAF. Nossa casuística foi composta por 224 pacientes, todos submetidos à tireoidectomia, cuja citologia pré-operatória foi indeterminada (Bethesda classes III a V) ou Bethesda VI (carcinoma papilífero). Foram avaliados dados clínicos e hormonais (TSH) e autoimunidade (anti-TPO e anti-TG), além das características ultrassonográficas (tamanho, estrutura, ecogenicidade, presença de microcalcificação e halo e vascularização). Os dados histológicos avaliados foram tamanho do tumor, variante histológica, invasão de cápsula, invasão vascular e linfática, extensão extratireoidiana, multicentricidade e presença de acometimento ganglionar à cirurgia. Os pacientes foram divididos em grupo benigno (n:122) e maligno (n:102), de acordo com o diagnóstico histológico final. O grupo maligno apresentou uma média de idade menor que o grupo benigno (48,9 vs 54,2 anos; p=0,008). Não observamos diferença entre os grupos com relação à dosagem sérica de TSH (p=0,467), anti-TPO (p=0,535) e anti-TG (p=0,730). Analisando as características ultrassonográficas, o tamanho e o volume dos nódulos foram maiores no grupo benigno (3,0 vs 2,6 cm e 12,38 vs 14,5 cm3; p=0,008 e p<0,001, respectivamente). Os nódulos que apresentaram hipoecogenicidade, assim como os nódulos de composição sólida, a presença de microcalcificações, ausência de halo hipoecogênico e presença de vascularização central apresentaram estatisticamente maior freqüência de malignidade. Em modelo de regressão logística, maior idade, nódulo sólido, sem halo hipoecogênico e com microcalcificações foram variáveis que influenciaram conjuntamente na presença de malignidade. No diagnóstico citológico 78,6% (176/224) dos nódulos avaliados foram classe III, IV e V, sendo que destes 35,8% (63/176) apresentaram diagnóstico histológico final maligno. Identificamos a mutação p.V600E no material de PAAF em 67,7% (69/102) dos pacientes do grupo maligno, estando presente em 70,3% (45/64) dos carcinomas papiliferos variante clássica e em 69,7% (23/33) dos carcinomas papilíferos variante folicular, sendo todos os achados confirmados em 100% das amostras através seqüenciamento automático do material obtido do tecido nodular a fresco ou parafinado dos pacientes. Nos pacientes com diagnóstico histológico de CPT (n:98), comparamos os pacientes com e sem a mutação p.V600E com relação aos dados clínicos, histológicos de pior prognóstico, presença de metástase linfonodal, classificação TNM e estádio de acordo com AJCC. Apenas a presença de idade mais avançada apresentou associação estatisticamente significativa com a presença da mutação p.V600E (p=0,041). Comparamos o diagnóstico citológico baseado na classificação de Bethesda e a análise da mutação p.V600E com o diagnóstico histológico considerado o padrão ouro para o diagnóstico de CPT. A sensibilidade, especificidade, acurácia, valor preditivo positivo e negativo do diagnóstico citológico foi de 67,4%, 94,4%, 79,8%, 93,3% e 71,2% respectivamente. Análise da mutação p.V600E isoladamente apresentou resultados similares ao do diagnóstico citológico, porém observamos que a combinação do diagnóstico citológico com análise da mutação melhorou significativamente todos os parâmetros analisados. A presença da mutação p.V600E em nossa casuística, não mostrou ser um fator isolado associado à pior prognóstico de CPT. Um maior número de pacientes e acompanhamento a longo prazo, somando-se cuidadosa avaliação clínica-morfológica com a detecção de mutação p.V600E e utilizando análises multivariadas, são necessários para esclarecer o significado prognóstico independente desta mutação. Estudos semelhantes também são necessários para encontrar uma maneira de combinar as características clínicas e ultrassonográficas, com a detecção da mutação p.V600E no material da PAAF para decidir a melhor abordagem cirúrgica / Thyroid cancer is the most common endocrine malignancy, accounting for 1- 2% of thyroid malignancies. Currently, the molecular pathogenesis of papillary thyroid carcinoma (PTC) has been linked to aberrant activation of the MAPK signaling pathway, triggered by mutations in several oncogenes. Of these, the p.V600E mutation of BRAF gene is the most frequent, being observed in 30%-80% of cases. Several studies have shown that the presence of this mutation is associated with an increased aggressiveness of the tumor and, consequently, a less favorable prognosis, making it an important set PTC. However, few methods used for analyzing samples from fine needle aspiration (FNA) of thyroid nodules were satisfactory regarding cost, time and sensitivity. The objectives of this study were to standardize the DNA extraction from samples obtained from ultrasound (US)-guided FNA of thyroid nodules; validate and determine the efficiency and cost-time of real-time PCR genotyping technique to detect p.V600E mutation from samples of FNA of thyroid nodules, to assess the prevalence of the mutation p.V600E mutation in patients with PTC, correlate the presence of the p.V600E mutation with clinical and histopathological features of higher aggressiveness and finally analyze the sensitivity, specificity and accuracy of cytological diagnosis in conjunction with molecular analysis of the p.V600E mutation in FNA material. Our series consisted of 224 patients, all underwent thyroidectomy, whose preoperative cytology was indeterminate (Bethesda classes III to V) or Bethesda VI (papillary carcinoma). We evaluated clinical data and hormone (TSH) and autoimmunity (anti-TPO and anti-TG), and the sonographic features (size, structure, echogenicity, presence of microcalcifications and halo and vasculature). The histological data were tumor size, histological variant, capsule invasion, lymphatic and vascular invasion, extrathyroidal extension, multicentricity and presence of malignant lymph nodes at surgery. Results: The patients were divided into benign (n:122) and malignant group (n:102), according to the final histological diagnosis. Malignant group had a mean age lower than the benign group (48.9 vs 54.2 years, p=0.008). There were no differences between groups regarding serum TSH (p=0.467), anti-TPO (p=0.535) and anti-TG (p=0.730). According to US characteristics, size and volume of the nodules were higher in the benign group (3.0 vs 2.6 cm and 12.38 cm 3 vs 14.5, p=0.008 and p<0.001, respectively). The nodules that showed hypoechogenicity, as well as the composition of solid nodules, the presence of microcalcifications, absence of hypoechoic halo and presence of central vascularization showed statistically higher frequency of malignancy. In the logistic regression model, older age, solid nodule without hypoechoic halo and microcalcifications were variables that influenced jointly in the presence of malignancy. In cytological diagnosis 78.6% (176/224) of nodules were evaluated as class III, IV and V, and of these 35.8% (63/176) had final histological diagnosis of malignant. The p.V600E mutation were identified in FNA material in 67.7% (69/102) of patients in malignant group, present in 70.3% (45/64) of papillary carcinoma classic variant and 69.7% (23/33) of follicular variant of papillary carcinoma, and all findings are confirmed in 100% of the samples through sequencing of the material obtained from the surgical tumor (fresh or paraffin). In patients with confirmed PTC (n:98), we compared patients with and without the mutation p.V600E according to clinical, histological poor prognosis, lymph node metastasis, and TNM stage according to AJCC. Only the presence of older age were significantly associated with the presence of the mutation p.V600E (p=0.041). We compared the cytological diagnosis based on the Bethesda classification and mutation analysis with the histological diagnosis p.V600E, the \"gold standard\" for diagnosis of PTC. Sensitivity, specificity, accuracy, positive and negative predictive value of cytological diagnosis was 67.4%, 94.4%, 79.8%, 93.3% and 71.2% respectively. Analysis of p.V600E mutation alone showed similar results to the cytological diagnosis, but we observed that the combination of cytological diagnosis with mutation analysis significantly improved all parameters analyzed. The presence of the mutation p.V600E in our series was not a single factor associated with worse prognosis of PTC. A larger number of patients and long term follow-up, adding to careful clinicalmorphological with p.V600E and mutation detection using multivariate analyzes are needed to clarify the independent prognostic significance of this mutation. Similar studies are also needed to find a combination among clinical and US, with p.V600E mutation detection in FNA material to decide the best surgical approach
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Aperfeiçoamento do ensaio de quantificação do RNA mensageiro da tiroglobulina por RT-PCR em tempo real no seguimento de pacientes com carcinoma diferenciado da tiróide / Development of a sensitive and specific quantitavive RT-PCR assay for blood thyroglobulin messenger RNA (TgmRNA) in the follow-up of patients with differentiated thyroid carcinoma

Boldarine, Valter Tadeu [UNIFESP] 28 November 2007 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:25Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2007-11-28 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / ABSTRACT:The measurement of serum thyroglobulin(sTg)has been considered the most sensitive tumor marker in the follow-up of patients with differentiated thyroid carcinoma (DTC) after total thyroidectomy and radioiodine therapy. However, sTg assays present some technical problems, specially, the interference by endogenous anti-thyroglobulin antibodies(TgAb), present in approximately 20 por cento of DTC patients' sera. Therefore, in order to enhance sensitivity and to hinder the interference by TgAb, several investigators have tried to quantify the mRNA Tg by Real-Time RT-PCR. However, the results have been variable and some of them did not report a correlation between mRNA Tg measurement and presence of metastases.The aim of this study was to evaluate TgmRNA expression, performed by a new sensitive and specific Real-Time PCR, in peripheral blood of 104 patients who previously undergone total thyroidectomy and radioiodine treatment. DTC patients were studied during L-T4 therapy.Eighty-two patients out of 104(78.8 por cento)were considered “free of disease”, and 22(21.2 por cento) presented metastases.The quantification of mRNA was significantly different between patients “free of disease”and those with metastases:TgmRNA(90.1 vs 951.3 ug/uL)(P<0,0001).In conclusion, the differences proposed in the TgmRNA quantification made it a reliable method, and allowed us to differentiate patients free of disease from patients with metastases and thus could be an appropriate molecular marker in the follow-up of patients with thyroid carcinoma, especially in patients with positive TgAb.. / FAPESP: 04/09934-7 / FAPESP: 05/55842-0 / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Avaliação imunocitoquímica das metaloproteinases de matriz (MMP-2 e MMP-9) e seu inibidor (TIMP-2) em pacientes portadores de nódulos tireoidianos e sua associação com aspectos ultrassonográficos

LOPES, Ana Karina Brizeno Ferreira 21 February 2017 (has links)
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-08-29T22:44:03Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Ana Karina Brizeno Ferreira Lopes.pdf: 26868482 bytes, checksum: 12ac82c1bdbd13a260185b7222810e89 (MD5) / Rejected by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br), reason: on 2018-09-10T19:05:56Z (GMT) / Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-09-11T17:31:23Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Ana Karina Brizeno Ferreira Lopes.pdf: 3019279 bytes, checksum: 10bac9d318bcbb0618f8a68d57520276 (MD5) / Approved for entry into archive by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-09-11T18:46:39Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Ana Karina Brizeno Ferreira Lopes.pdf: 3019279 bytes, checksum: 10bac9d318bcbb0618f8a68d57520276 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-11T18:46:39Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Ana Karina Brizeno Ferreira Lopes.pdf: 3019279 bytes, checksum: 10bac9d318bcbb0618f8a68d57520276 (MD5) Previous issue date: 2017-02-21 / Patologias da tireoide sob a forma de nódulos são frequentes na população. Apesar da maioria ser benigno, os nódulos malignos exigem tratamento preciso, visando melhorar a sobrevida e diminuir as morbidades relacionadas a doença e a seu tratamento. Os principais métodos diagnósticos não cirúrgicos para o estudo desta patologia são a ultrassonografia e a punção aspirativa com agulha fina (PAAF), porém estes ainda apresentam limitações. Portanto, estudos moleculares podem ser uma alternativa para esta avaliação, como a análise das metaloproteinases de matriz (MMP). As MMP são enzimas degradadoras da matriz extracelular e estão fortemente relacionadas com o processo carcinogênico de vários tumores, principalmente os subtipos MMP-2 e MMP-9. Suas atividades podem ser suprimidas pelos inibidores teciduais de metaloproteinases (TIMP), pois a redução dos valores séricos destes inibidores são observadas em diversos cânceres. Com base nisso, este trabalho objetivou o estudo de 90 pacientes portadores de nódulos tireoideanos, visando demonstrar a relação entre a expressão das MMP e TIMP com os achados citológico através do método de imunocitoquímica, realizado com amostras coletadas por PAAF guiada por ultrassonografia destes nódulos. Além disso, foi realizado uma avaliação sobre o perfil epidemiológico destes pacientes e uma associação dos achados ultrassonográficos ao diagnóstico pós-punção. A análise dos dados mostrou que as proteínas MMP-2, MMP-9 e TIMP-2 estão superexpressas nas lesões malignas tireoideanas, com resultados respectivamente de 100%, 100% e 81,81%. A imunoreatividade para MMP-9 e TIMP-2 foi útil para distinguir benignidade e malignidade. Observou-se uma tendência a malignidade em pacientes do sexo masculino, com idade superior a 45 anos e submetidos ao iodo radioativo. Quanto aos achados ultrassonográficos foi evidenciado que a composição sólida, hipoecogenicidade, margens não circunscritas, eixo perpendicular e presença de microcalcificação podem ser utilizados como parâmetros para prever suspeição destes nódulos; e a classificação TIRADS deve ser aplicada na prática clínica para indicar quando realizar a PAAF destes nódulos. / Pathologies of the thyroid gland in the form of nodules are quite frequent in the population. Although most are benign, malignant nodules when present require precise treatment to improve survival and decrease disease-related morbidities and treatment. The main current non-surgical diagnostic methods for the study of this pathologist are ultrasonography and fine needle aspiration, but these still have limitations. Therefore, molecular studies may be useful as an alternative to this evaluation; among these alternatives is the analysis of matrix metalloproteinases (MMP). MMPs are extracellular matrix degrading enzymes and are strongly related to the carcinogenesis process of several tumors, mainly the MMP-2 and MMP-9 subtypes. Its activity can be suppressed by the tissue inhibitors of metalloproteinases (TIMP), and the reduction of the serum values of these inhibitors are observed in several cancers. Based on this, this project aimed at the study of 90 patients with thyroid nodules, aiming to demonstrate the relationship between MMP and TIMP expression with the cytological findings of these lesions through the immunocytochemistry method, performed with samples collected by fine-needle aspiration puncture guided by ultrasonography of these nodules. In addition, an evaluation was made on the epidemiological profile of these patients and an association of the ultrasound findings to the post-puncture diagnosis. Data analysis showed that MMP-2, MMP-9 and TIMP-2 proteins are overexpressed in thyroid malignancies. Immunoreactivity for MMP-9 and TIMP-2 was useful to distinguish benignity and malignancy in lesions of this gland. There was a tendency to malignancy in male patients, aged over 45 years and submitted to radioactive iodine. Regarding the ultrasound findings, it was evidenced that the solid composition, hypoechogenicity, noncircumscribed margins, perpendicular axis and presence of microcalcification can be used as parameters to predict thyroid nodule suspicion; and the TIRADS classification should be applied in clinical practice to indicate when to perform fine-needle aspiration.
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Microcarcinomas de tireóide = avaliação da utilidade das classificações de prognóstico na evolução clínica da conduta no seguimento / Thyroid microcarcinomas : evaluation of the usefulness of prognostic classidicationsystems on clinical outocome and of management on follow-up

Facuri, Flávia de Oliveira 17 August 2018 (has links)
Orientadores: Ligia Vera Montali da Assumpção, Laura Sterian Ward / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-17T14:23:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Facuri_FlaviadeOliveira_M.pdf: 578836 bytes, checksum: 4c224d3c01a3c8a3e00291b69608eec2 (MD5) Previous issue date: 2007 / Resumo: Com o aprimoramento dos métodos diagnósticos, houve um aumento na incidência dos microcarcinomas (MC) de tiróide, definidos como tumores com tamanho menor ou igual a 1 cm, principalmente os diferenciados, considerados de excelente prognóstico. No entanto, há relatos de casos de MC em que ocorrem recorrências e até metástases à distância. Ainda não há um consenso quanto aos critérios mais precisos para distinguir quem são esses pacientes. Os objetivos desse trabalho foram: verificar os aspectos clínicos, laboratoriais e de evolução em uma população portadora de microcarcinoma diferenciado da tireóide e compará-los às possíveis diferenças dos pacientes com carcinoma diferenciado de tireóide (CDT) maiores que 1cm, ou seja, os não-microcarcinomas (NMC). Também procuramos correlacionar o estadiamento ao diagnóstico, de acordo com dois critérios diferentes (TNM e Ohio State University - OSU), com a evolução clínica dos pacientes com CDT, enfatizando os portadores de MC. Para isso, foram selecionados 308 dos 365 prontuários retrospectivamente estudados de pacientes atendidos de 1982 a 2005 no ambulatório de Câncer de Tireóide do Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas, seguidos de acordo com o mesmo protocolo de conduta. A média de seguimento foi de 88,3 ± 66,8 meses (mediana de 67,5 meses), sendo 226 com carcinoma papilífero (CP) e 82 com carcinoma folicular (CF), 254 (82,5%) do sexo feminino e 54 (17,5%) do sexo masculino. Analisaram-se 3 grupos: microcarcinomas (Grupo 1, n = 38) e carcinomas maiores de 1 cm (NMC): 170 CP (Grupo 2) e 57 CF (Grupo 3), de acordo com estadiamento pelos critérios do TNM e da OSU e evolução clínica favorável - considerada como ausência imagem suspeita ao ultrassom e de captação de 131I na PCI e tireoglobulina sérica indetectável - ou desfavorável - considerada como presença de metástase detectável em região cervical ou à distância por qualquer método de imagem ou por tireoglobulina sérica detectável. . Nossa análise estatística demonstrou que os pacientes com NMC estadio I e II tanto pelo TNM quanto pelo critério OSU evoluem mais favoravelmente que os estadios III e IV (p=0,0001). Além disso, os pacientes com estadio III e IV pelo critério OSU apresentam risco maior para evolução desfavorável (89%; OR = 15,5) do que os com estádio III e IV pelo TNM (42% - OR = 9,2). Dessa forma, os pacientes classificados como estadio OSU III e IV apresentam chance 10 vezes maior de evolução desfavorável do que os classificados como estadios OSU I e II, enquanto que essa chance para a classificação TNM é apenas 3,2 vezes maior. No entanto, para os MC, o estadiamento não foi útil para diferenciar a evolução clínica favorável ou desfavorável (p= 0,339). Quando comparados aos NMC, os MC apresentam melhor evolução (p= 0,015). Concluímos que os pacientes com MC apresentam boa evolução, sugerindo que seja possível tratá-los de forma menos intervencionista. Entretanto, os sistemas de estadiamento atualmente em uso não definem prognóstico nestes pacientes. Será necessário um seguimento mais longo, em particular para os pacientes com MC que apresentem uma evolução desfavorável, bem como a identificação de outros fatores e/ou marcadores de mau prognóstico para caracterizar a sua evolução / Abstract: The improvement of diagnostic methods has led to an increase in the frequency of microcarcinomas (MC), defined as tumors ? 1 cm, mainly differentiated histologic types, often with an excellent prognosis. However, there are reports of MC that present recurrence and even distant metastasis. Still, there is not an agreement on the best criteria to identify these patients. The present study aims to verify the clinical, laboratorial aspects and clinical evolution in patients with differentiated thyroid microcarcinoma and compare them to patients with differentiated thyroid carcinoma (DTC) > 1cm (NMC). We also tried to correlate the initial stage, according to TNM and OSU staging systems, with clinical evolution of patients with DTC, emphasizing MC. We retrospectively studied 308 of 365 records of patients followed at the outpatient ambulatory of Thyroid Cancer at State University of Campinas from 1982 to 2005, followed by the same protocol. The median follow-up was 88,3 ± 66,8 months (median 67,5 months), 226 papillary (PC) and 82 follicular (FC) carcinomas, 254 (82,5%) females and 54 (17,5%) males. We analyzed 3 groups: microcarcinomas (Group 1, n = 38) and carcinomas > 1cm (NMC): 170 PC (Group 2) and 57 FC (group 3) for stage and clinical evolution. The statistic analysis showed that patients with NMC both TNM and OSU stage I and II have a better prognosis than stages III and IV (p=0,0001). Furthermore, patients stage OSU III and IV are at higher risk of a poor prognosis (89%; OR = 15,5) than TNM III and IV (42% - OR = 9,2). Therefore, patients stage OSU III and IV have a ten-fold risk of a bad outcome than I and II, while TNM III and IV have only a 3,2-fold risk of a bad outcome. However, the staging systems did not help in predicting good or poor prognosis of MC (p= 0,339), as they usually have good prognosis (p= 0,015). Thus, we conclude that, like other studies recently published, MC could be treated less aggressively, due to its good prognosis. Nevertheless, the staging systems currently in use do not contribute to predict prognosis in these patients. It will be necessary to wait for a longer follow-up of the patients with MC who present a poor outcome and to identify the various risk factors and/or markers to predict the risk of a bad prognosis / Mestrado / Clinica Medica / Mestre em Clinica Medica
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Marcadores de malignidade para nódulos de tiróide / Malignancy markers for thyroid nodules

Marcello, Marjory Alana, 1986- 17 August 2018 (has links)
Orientadores: Laura Sterian Ward, André Lopes Carvalho / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-17T23:05:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marcello_MarjoryAlana_M.pdf: 3980107 bytes, checksum: f475ed1f2cf3e67afbfdbc6216680195 (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: Nódulos de tiróide são palpados em cerca de 10% da população e diagnosticados em mais de 50% da população usando-se a ultrassonografia. No entanto, apenas 0,01% são câncer. Por outro lado, o Câncer Diferenciado da Tiróide (CDT) é a neoplasia endócrina mais comum e suas taxas de incidência vem crescendo pelo mundo. Urge, portanto, estabelecer marcadores capazes de identificar malignidade em nódulos na população. Objetivamos, neste trabalho, investigar a utilidade clínica de BRAF, TPO, GAL-3, VEGF e VEGF-C como marcadores para o CDT. Foram utilizados 165 pacientes com CDT; 31 pacientes com nódulos Benignos e 216 Controles. Utilizamos ensaios de PCR-RFLP para a pesquisa da mutação de BRAF, RT-PCRq para dosar TPO e ELISA para dosar VEGF, VEGF-C e Galectina-3 circulantes. A identificação da mutação de BRAF em células tiroidianas circulantes não foi possível com a metodologia por nós empregada. Não encontramos expressão de TPO em sangue periférico de pacientes com CDT. O nível sérico de Gal-3 diferiu entre os grupos CDT, Benigno e Controles, mas não diferenciou nódulos benignos de malignos (p=0, 884). O nível sérico de VEGF pôde diferenciar os pacientes com CDT de pacientes com nódulos Benignos (p=0, 041), assim como diferenciou CDT dos controles (p=0.015), embora não tenha grande poder como marcador único. Os níveis séricos de VEGF-C distinguem pacientes com nódulos Benignos, Malignos e Controles (p=0, 025). Dentre estes, distinguem pacientes com CDT dos Controles (p=0, 046), porém não dos nódulos Benignos (p=0.242). Os níveis séricos de Gal-3, VEGF e VEGF-C parecem discriminar alguns grupos em relação a variáveis clínico-patologicas, porem não há indicação de que possam ser usados como marcadores para o CDT, uma vez que seus poderes preditivos positivo e negativo não são bons. Concluímos que, embora possam auxiliar no diagnóstico, nenhum dos marcadores estudados é promissor do ponto de vista clínico / Abstract: Thyroid nodules may be diagnosed in about 10% of the population and half of the population if they're examined through ultrasonography. However, only 0.1% of those nodules are cancer. On the other hand, Differentiated Thyroid Cancer (DTC) is the most common endocrine malignancy and its incidence rate is increasing worldwide. This fact creates an urgent need for new markers that might be used in a large scale to diagnose thyroid nodules malignancy. We aimed to investigate the clinical utility of BRAF, TPO, Gal-3, VEGF and VEGF-C as markers for the CDT. We studied 165 patients with DTC, 31 patients with benign tumors and 216 controls. We used PCR-RFLP to investigate the presence of BRAF mutation, RT-PCRq to quantify TPO mRNA and ELISA to quantify VEGF, VEGF-C and Gal-3 in circulation. The identification of BRAF mutation in thyroid cells was not possible with the methodology employed. We didn't find any expression of TPO in peripheral blood of patients with DTC. The serum levels of Gal-3 differed among groups DTC, Benign and Controls, but did not differentiate benign and malignant tumors (p = 0.884). The serum levels of VEGF could differentiate patients with DTC from patients with benign nodules (p = 0.041) and DTC differed from controls (p = 0.015), although this test didn't have a great predictive power as a single marker. Serum levels of VEGF-C distinguished patients with benign nodules, malignant tumors and controls (p = 0.025). It distinguished patients with DTC from Controls (p = 0.046) but not from the benign tumors (p = 0242). Serum levels of Gal-3, VEGF and VEGF-C seem to discriminate some groups in what concerns clinical and pathological variables, but there is no indication that they can be used as markers for the CDT, as its positive and negative predictive powers are not high. We conclude that, although they might support the diagnosis, none of the markers studied is promising in a clinical perspective / Mestrado / Ciencias Basicas / Mestre em Clinica Medica

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