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Da melancolia ao luto: desafios e possibilidades na análise das neuroses narcísicas de tipo melancólico / From melancholy to mourning: challenges and possibilities in the analysis of melancholic narcissistic neurosesKirschbaum, Roberto 06 June 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-06-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In this research we want to examine the challenges and therapeutic possibilities
in the analysis of melancholic narcissistic neuroses. For that, we ll first go over some
conceptions of melancholy along History, arriving at the psychoanalytical conception,
chiefly with Freud and Karl Abraham. These psychoanalysts locate melancholia
among the narcissistic affections, so we ll follow examining post-freudian and
contemporary authors and their approach to narcissism, amongst them Klein, Riviere
and Rosenfeld. We ll try to focus, on the one hand, the factors that hamper the
treatment of these affections, in special the patients difficulty with the work of
mourning, and the negative therapeutic reaction; on the other hand, the elements that
constitute or contribute to their therapy. The objective of this research is an enrichment
of the comprehension of the metapsychology of melancholy, needed, among other
reasons, due to a theoretical and clinical empoverishment that happened with the
replacement of the term melancholy by the term depression, mainly in the second half
of the 20th century. We propose that this enrichment in the comprehension of the
melancholic clinical picture could be helpful in the treatment of narcissistic affections,
that include many of the cases being recently diagnosed as depression. Our starting
point will be the report of a case of melancholy, where the transferencial relationship
raised questions to the analyst, such as: what are the specific defences and resistances in
these cases, and how do these impact in the transference-countertransference? If the
melancholic suffers from inertia, how to avoid that the analysis of melancholy suffers
the same problem? What are the limits to the treatment of melancholy? What are its
ways of treatment? How to help the melancholic to develop or recover the capacity to
do the work of mourning, and the capacity to love? / Nesta pesquisa propomo-nos a examinar os desafios e possibilidades na análise
das neuroses narcísicas melancólicas. Para isto, serão primeiramente resgatadas
algumas concepções de melancolia ao longo da história, chegando-se à concepção
psicanalítica, principalmente com Freud e Karl Abraham. Estes psicanalistas situam a
melancolia entre as afecções narcísicas, portanto seguiremos fazendo articulações com
autores pós-freudianos e contemporâneos que abordam o narcisismo, dentre eles Klein,
Riviere e Rosenfeld. Procuraremos dar enfoque, por um lado, aos fatores que dificultam
a clínica dessas afecções, em especial a dificuldade dos pacientes em realizar o trabalho
de luto e a reação terapêutica negativa; por outro lado, aos elementos que compõem ou
favorecem sua terapêutica. O objetivo desta pesquisa é um enriquecimento da
compreensão da metapsicologia do melancólico, necessária, entre outras razões, em
contrapartida ao empobrecimento teórico e clínico ocorridos com a substituição do
termo melancolia pelo termo depressão, principalmente a partir de meados do séc. XX.
Postulamos que esse enriquecimento na compreensão do quadro melancólico poderá ser
de ajuda no exercício da clínica das afecções narcísicas, que incluem muitos dos casos
recentemente diagnosticados como de depressão. Partiremos do relato de um caso
clínico de quadro melancólico, cuja relação transferencial suscitou questionamentos ao
terapeuta, tais como: quais são as defesas e as resistências específicas nestes quadros, e
como impactam na transferência-contratransferência? Se o melancólico padece de
inércia, como evitar que a análise da melancolia também padeça do mesmo mal? Quais
os limites da clínica da melancolia? Quais são as vias terapêuticas? Como ajudar o
melancólico a desenvolver ou recuperar a capacidade de realizar o trabalho de luto e a
capacidade de amar?
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