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Presentes e ausentes: Os Sertões euclidiano no imaginário e na política de desenvolvimento do Brasil semiárido (2003 – 2014) / Presences and absences:Os Sertões, by Euclides da Cunha, in the imaginary and the barzilian's semiarid development policyPinheiro, Robinson Santos 04 February 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-02-04 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The literary work Os Sertões (1902), by Euclides da Cunha, is considered a founder of Brazilian
nationality. In it, more than narrate and denounce the Canudos War (1896 – 1897), Euclides da
Cunha designed a future for Brazil. In his imagination, the future would be in the national
integration through the values and pratices of Western modern society. The Euclidean discourse in
a systematically way from 1930 to the early twenty-first century becomes the major project for
Brazilian State. Integrat the territory from Western modern precepts, is hegemonized as possibility
for a “great Brazil”, promoting economic growth and social development, while the second is
limited to the first. The thesis aimed to understand the contemporaneity of the Euclidean projetct.
For this, we sought to interpret the state of the imaginary form the National Policy for Regional –
PNDR – established in 2003. As analysis space, it was interpreted the socio-spatial transformations
in the semiarid region during 13 year of operation of the PNDR. Looking closer to “Os Sertões”
and the limited space for the study, there was the field and the analysis of Bahia’s micro-region of
de Euclides da Cunha, involving nine municipalities. Five municipalities (Euclides da Cunha – old
Cumbe -, Monte Santo, Tucano, Uauá, Canudos – old Belo Monte) are mentioned by Euclides da
Cunha. Thus, the choice of semi-arid and the micro-region of Euclides da Cunha comes from the
fact that these correspond physically and socially whith the space that through PNDR enabled us to
verify that the Euclidean project remains in its respective specificity, in the base of the State’s
action; thus concludes with the interpretation of modernizing integration imaginary, that this is a
process that is not ending. The spatial imagery analysis of Os Sertões and PNDR allowed to
understand that in the meeting points of yesterday with “today”, the history of state intervention
trought the modernizing integration served as instrument of a cicle for social strutctures (political
and economic) conservative. The state does not promote significant improvements to building a
more just Brazil. The modernization in the way reproduced in historiy, is a scam legitimized by the
sate. And that’s the point of orientation of the analysis / interpretation / reading Os Sertões to
contemporary: overcoming the institutionalized deception involving imaginary of Brazilian spaces. / A obra literária Os Sertões (1902), de Euclides da Cunha, é considerada fundante da nacionalidade
brasileira. Nela, mais que narrar e denunciar a Guerra de Canudos (1896 – 1897), Euclides da
Cunha projetou um futuro para o Brasil. Em seu imaginário, o futuro estaria na integração nacional
por meio dos valores e práticas da sociedade moderna Ocidental. O discurso euclidiano, de forma
sistemática desde 1930 até o início do século XXI, se torna o grande projeto para o Estado
brasileiro. Integrar o território, a partir dos preceitos modernos ocidentais, se hegemoniza enquanto
possibilidade de um “Brasil grande”, promovendo o crescimento econômico e o desenvolvimento
social, conquanto, o segundo fica circunscrito ao primeiro. A tese objetivou compreender a
contemporaneidade do projeto euclidiano. Para isso, se buscou interpretar o imaginário do Estado a
partir da Política Nacional de Desenvolvimento Regional – PNDR -, criada em 2003. Como espaço
de análise, foi interpretado as transformações socioespaciais ocorridas na região do Semiárido
durante os 13 anos de atuação da PNDR. Procurando maior aproximação com “Os Sertões” e o
espaço delimitado para estudo, houve o campo e a análise sobre a microrregião baiana de Euclides
da Cunha, envolvendo nove municípios. Cinco municípios (Euclides da Cunha – antiga Cumbe -,
Monte Santo, Tucano, Uauá e Canudos – antiga Monte Belo) são citados por Euclides da Cunha.
Assim, a escolha do Semiárido bem como da microrregião de Euclides da Cunha é oriunda do fato
destes corresponderem fisicamente e socialmente com o espaço que envolveu a trama romanesca
Os Sertões. A interpretação da integração modernizadora por meio da PNDR possibilitou verificar
que o projeto euclidiano permanece, em sua respectiva especificidade, na base da ação do Estado;
assim, conclui-se, com a interpretação do imaginário de integração modernizadora, que este é um
processo que não se finda. A análise do imaginário espacial de Os Sertões e da PNDR permitiu
compreender que, nos pontos de encontro do ontem com o “hoje”, o histórico de intervenção
estatal via a integração modernizadora serviu como instrumento de retroalimentação das estruturas
sociais (política e econômica) conservadoras. O Estado não promove, portanto, melhoras
significativas para a construção de um Brasil mais justo. A modernização, assim, na forma com
que se reproduziu na história, é uma farsa legitimada pelo Estado. E aqui se encontra o ponto de
orientação da análise/interpretação/leitura de Os Sertões para a contemporaneidade, a superação
dos engodos institucionalizados que envolvem o imaginário modernizador dos espaços brasileiro.
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