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A Ideologia da humanização do trabalho no setor sucroalcooleiro no sistema do capital: um estudo sobre os cortadores de cana-de-açúcar do Brasil / The ideology of the humanization of the sugar-ethanol sector in the system of capital: a study on the sugar cane from BrazilSilva, Jane Marinho da 30 November 2016 (has links)
This thesis has as its central theme the criticism of "humanization of work",
advocated in the national commitment to Improve working conditions in the sugar
cane (CN), and is subject of investigation the cane cutters of Brazil. The importance of the subject is due to the assertion that the workers would have their living and working conditions improved from this document, signed in 2009 as an alternative to alleviate the impact of mechanization, and that this would lead to the effective "humanization of work" in the sugar ethanol sector. However, the research points out that the CN served, deceptively, to improve the image of the brazilian economy in the international market. In fact, the development machinery in the country only made further degradation of cutting sugar cane workers, has always characterized activity of crude due to the requirement of increased productivity. Touted as the best response by the State to remedy the situation of workers, the CN begins to be elaborated after the journalistic media and some organizations denounce the degrading working conditions of cane cutters between 2005 and 2008. Consequently, the Covenant between the State, employers and workers was assumed to be an effective method to solve social problems, and the mechanization of the definitive guarantee plants for improving the quality of life of workers. Meanwhile, whereas the capital remains regulating this society and that CN is against the current deepening of exploitation of the work in class society, through patterns of production aimed at the expectations of capital, wonders if the limits of "humanization" of your project. So, from the proposal of CN, to the following questioning: is it possible to humanize the work in the sugar-alcohol sector since it takes place in the process of production and capitalist exploitation? The hypothesis raised by research argued that as this proposal was based on class antagonism, the process of humanization, while appropriation of the human race, could not be reached. With the main objective to reflect the concept of "humanization" of CN and its implications for the workers of the manual cutting of cane, this thesis is supported in historical materialism, in which the category work is critical to understand what "humanization" is being championed by the State and the contemporary capital strategies to deepen the process of exploitation and alienation of the working class. The methodological procedures adopted were the documental analysis, theoretical research and the literary review. Among his considerations, the survey found that the "humanization of work" on CN is linked to compliance with labor legislation and the mechanization of the plants. In this perspective, not features become human appropriation of social activities, only the
atrophy on animal condition, since the requirement for the improvement of living and employment remains under the work alienated and estranged. Thus, almost the entire lifetime of the workers still being devoured by the capital, while the effective humanization (become human, distance themselves from natural barriers) is impractical when the main purpose of privacy is remedy the basic needs of man to keep him alive, while animal. The human tornado animal, the creature at the service of creation. / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta tese tem como tema central a crítica à “humanização do trabalho”, defendida no Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as Condições de Trabalho na Cana-de-açúcar (CN), e tem como sujeitos da investigação os cortadores de cana do Brasil. A importância da temática se deve à afirmação de que os trabalhadores teriam as suas condições de vida e de trabalho melhoradas a partir do referido documento, firmado em 2009 como alternativa para amenizar o impacto da mecanização, e que isso levaria à efetiva “humanização do trabalho” do setor sucroalcooleiro. Contudo, a pesquisa aponta que o CN serviu, ilusoriamente, para melhorar a imagem da economia brasileira no mercado internacional. Em verdade, o desenvolvimento maquinário no campo só fez aprofundar a degradação dos trabalhadores do corte da cana, atividade desde sempre caracterizada de desumana, devido à exigência do aumento da produtividade. Apresentado como a melhor resposta do Estado para resolver a situação dos trabalhadores, o CN começa a ser elaborado após a mídia jornalística e algumas organizações denunciarem as degradantes condições de trabalho dos cortadores de cana entre os anos de 2005 e 2008. Por conseguinte, o pacto entre Estado, empresários e trabalhadores foi assumido como método eficaz para resolver os problemas sociais, sendo a mecanização das usinas a garantia definitiva para melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores. Entrementes, considerando que o capital permanece regulando esta sociedade e que o CN está na contramão do atual aprofundamento da exploração do trabalho na sociedade de classe, através de padrões de produção que visam às expectativas do capital, questiona-se os limites da “humanização do trabalho” do seu projeto. Assim, a partir da proposta do CN, chegou-se à seguinte problematização: é possível humanizar o trabalho no setor sucroalcooleiro uma vez que ele se realiza no processo de produção e valorização capitalista? A hipótese levantada pela pesquisa defendia que como essa proposta estava alicerçada no antagonismo de classe, o processo de humanização, enquanto apropriação do gênero humano, não poderia ser alcançada. Com o objetivo central de refletir a concepção de “humanização do trabalho” do CN
e suas implicações para os trabalhadores do corte manual da cana-de-açúcar, esta tese está sustentada no materialismo histórico, no qual a categoria trabalho é
fundamental para compreender qual “humanização” está sendo defendida pelo
Estado e as estratégias contemporâneas do capital para aprofundar o processo de
exploração e de alienação da classe trabalhadora. Os procedimentos etodológicos
adotados foram a análise documental, a pesquisa teórica e a revisão literária. Entre suas considerações, a pesquisa revelou que a “humanização do trabalho” no CN está vinculada ao cumprimento da legislação trabalhista e à mecanização das
usinas. Nessa perspectiva, não caracteriza o tornar-se humano apropriação das
atividades sociais, apenas atrofia o humano à condição de animal, já que o requisito para a melhoria das condições de vida e do trabalho permanece sob o trabalho alienado e estranhado. Dessa forma, quase todo o tempo de vida dos trabalhadores continua sendo devorado pelo capital, enquanto a efetiva humanização (tornar-se humano, distanciar-se das barreiras naturais) é inviável quando o principal objetivo da vida privada é sanar as necessidades básicas do homem para mantê-lo vivo, enquanto animal. O humano tornado animal, a criatura a serviço da criação
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