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Análise de polimorfismos e de expressão do gene p16INK4a em neoplasias cervicais / Analysis of polymorphisms and expression of the p16INK4a gene in cervical neoplasms

Sandra Liliana Vargas Torres 25 February 2011 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Cervical cancer is the second most common cancer among women worldwide and one of the most prevalent female cancers in Brazil. In premalignant and malignant lesions of the uterine cervix the p16INK4a protein, which participates in cell cycle control, exhibits a dramatic increase in its expression possibly due to the presence of human papillomavirus (HPV) oncoproteins. Two polymorphisms in the p16 gene, p16INK4a 540C>G and p16 580C> T, are located in the 3' untranslated region (3'UTR), which is involved in the post-transcriptional regulation of gene expression. The aim of this study was to investigate possible associations between the p16 500C>G and p16 540C>T polymorphisms and the developing of cervical neoplasias and/or lesion severity, considering the expression levels of the p16INK4a protein in cervical lesions, and some classic risk factors for cervical cancer, including HPV infection. A total of 567 women residents in Rio de Janeiro was selected, 319 with abnormal cervical cytology results (case group), and 248 with no previous history of cervical cytological changes (comparison group). Peripheral blood samples from all participants were used for molecular analysis of the polymorphisms p16 500C>G and p16 540C>T, which was performed by PCR-RFLP (polymerase chain reaction - restriction fragment length polymorphism) using the restriction enzymes MspI and HaeIII, respectively. The expression of p16 in 137 biopsies of women belonging to the group of cases was assessed by immunohistochemistry. The detection of HPV DNA in cervical cells was performed in all samples of the comparison group and in 194 samples of the case group by a PCR-based method using two primers pairs, MY09/MY11 and GP05+/GP06+. TheINK4a two study groups are in Hardy-Weinberg equilibrium. The genotype distributions for p16 500C>G and p16 540C>T and the distributions of haplotype combinations in the two groups were not statistically different. The analysis of the subgroup HSIL+cancer (cases with high-grade intraepithelial lesion or invasive carcinoma) compared to the subgroup HSIL (cases with low-grade squamous intraepithelial lesions) revealed a significant difference in the distribution of haplotype combinations (p = 0.036) and marginal differences in the genotype distributions for p16 500C>G (p = 0.071) and p16 540C>T (p = 0.051). The p16 540G allele, in heterozygosis or homozygosis (OR = 1.91, 95% CI = 1.08-3.37), and the haplotype combination p16 500C-540C 500G-540C (OR = 2.34, 95% CI = 1.202-4.555) showed to be associated with the severity of cervical lesions. On the other hand the p16 580T/T genotype (OR = 0.25, 95% CI = 0.08-0.79), and the haplotype combination p16 500C-540T 500C-540T (OR=0.27, 95% CI = 0.088-0.827) exhibited a protective effect against the development of higher grade cervical lesions. Interaction analyses between the p16 polymorphisms and the p16 protein expression or the HPV infection were compromised by the reduced number of analyzed samples. No interaction was observed between the studied polymorphisms and the classical risk factor for cervical cancer. Our data point out the importance of the p16 gene polymorphisms as severity markers in cervical neoplasia. INK4aINK4aINK4a. / O câncer de colo do útero é o segundo carcinoma mais frequente em mulheres no mundo e um dos cânceres femininos mais incidentes no Brasil. Em lesões pré-malignas e malignas do colo uterino, a proteína p16INK4a, que participa do controle do ciclo celular, apresenta um aumento considerável de sua expressão, devido possivelmente à presença de oncoproteínas do papilomavírus humano (HPV). Dois polimorfismos no gene p16INK4a, p16 500C>G e p16 540C>T, estão localizados na região 3 não traduzida (3UTR), que está envolvida na regulação pós-transcricional da expressão gênica. O objetivo deste estudo foi avaliar possíveis associações entre os polimorfismos p16 500C>G e p16 540C>T e o desenvolvimento de neoplasias cervicais e/ou a severidade das lesões, considerando os níveis de expressão da proteína p16INK4a nas lesões cervicais e certos fatores de risco clássicos para o câncer cervical, incluindo a infecção pelo HPV. Para isso, foram selecionadas 567 mulheres residentes no Rio de Janeiro, 319 com citologia cervical alterada (grupo de casos) e 248 sem história prévia de alteração citológica do colo uterino (grupo de comparação). Amostras de sangue periférico de todas as participantes foram utilizadas na análise molecular dos polimorfismos p16 500C>G e p16 540C>T através da técnica de PCR-RFLP (reação em cadeia da polimerase - polimorfismo de comprimento de fragmento de restrição), usando as enzimas de restrição MspI e HaeIII, respectivamente. A expressão da proteína p16INK4a em 137 biópsias de mulheres pertencentes ao grupo de casos foi avaliada por imunohistoquímica. A detecção de DNA do HPV em células cervicais foi feita em todas as amostras do grupo de comparação e em 194 amostras do grupo de casos pela técnica de PCR, usando dois pares de oligonucleotídeos, MY09/MY11 e GP05+/GP06+. Os dois grupos de estudo se encontram em equilíbrio de Hardy-Weinberg. As distribuições genotípicas para p16 500C>G e p16 540C>T e as distribuições de combinações haplotípicas nos dois grupos não apresentaram diferenças significativas. A análise do subgrupo HSIL+câncer (casos com lesão intraepitelial de alto grau ou carcinoma invasivo) em comparação com o subgrupo LSIL (casos com lesão intraepitelial de baixo grau) revelou diferença significativa entre as distribuições das combinações haplotípicas (p = 0,036) e diferenças marginais entre as distribuições genotípicas para p16 500C>G (p = 0,071) e p16 540C>T (p = 0,051). O alelo p16 540G, em heterozigose ou homozigose (OR = 1,91, IC 95% = 1,08-3,37), e a combinação haplotípica p16 500C-540C 500G-540C (OR = 2,34, IC 95% = 1,202-4,555) mostraram-se associados com a severidade da lesões cervicais. Já o genótipo p16 540T/T (OR = 0,25, IC 95% = 0,08-0,79), e a combinação haplotípica p16 500C-540T 500C-540T (OR = 0,27, IC 95% = 0,088-0,827) exibiram papel protetor contra o desenvolvimento de lesões mais severas. As análises de interação entre os polimorfismos de p16INK4a e a expressão de p16 ou a infecção pelo HPV foram comprometidas pelo número reduzido de amostras analisadas. Não se observou qualquer interação entre os polimorfismos estudados e os fatores de risco clássicos para o câncer de colo uterino. Nossos resultados apontam para a importância dos polimorfismos do gene p16INK4a como marcadores de severidade da neoplasia cervical.
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Análise de polimorfismos e de expressão do gene p16INK4a em neoplasias cervicais / Analysis of polymorphisms and expression of the p16INK4a gene in cervical neoplasms

Sandra Liliana Vargas Torres 25 February 2011 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Cervical cancer is the second most common cancer among women worldwide and one of the most prevalent female cancers in Brazil. In premalignant and malignant lesions of the uterine cervix the p16INK4a protein, which participates in cell cycle control, exhibits a dramatic increase in its expression possibly due to the presence of human papillomavirus (HPV) oncoproteins. Two polymorphisms in the p16 gene, p16INK4a 540C>G and p16 580C> T, are located in the 3' untranslated region (3'UTR), which is involved in the post-transcriptional regulation of gene expression. The aim of this study was to investigate possible associations between the p16 500C>G and p16 540C>T polymorphisms and the developing of cervical neoplasias and/or lesion severity, considering the expression levels of the p16INK4a protein in cervical lesions, and some classic risk factors for cervical cancer, including HPV infection. A total of 567 women residents in Rio de Janeiro was selected, 319 with abnormal cervical cytology results (case group), and 248 with no previous history of cervical cytological changes (comparison group). Peripheral blood samples from all participants were used for molecular analysis of the polymorphisms p16 500C>G and p16 540C>T, which was performed by PCR-RFLP (polymerase chain reaction - restriction fragment length polymorphism) using the restriction enzymes MspI and HaeIII, respectively. The expression of p16 in 137 biopsies of women belonging to the group of cases was assessed by immunohistochemistry. The detection of HPV DNA in cervical cells was performed in all samples of the comparison group and in 194 samples of the case group by a PCR-based method using two primers pairs, MY09/MY11 and GP05+/GP06+. TheINK4a two study groups are in Hardy-Weinberg equilibrium. The genotype distributions for p16 500C>G and p16 540C>T and the distributions of haplotype combinations in the two groups were not statistically different. The analysis of the subgroup HSIL+cancer (cases with high-grade intraepithelial lesion or invasive carcinoma) compared to the subgroup HSIL (cases with low-grade squamous intraepithelial lesions) revealed a significant difference in the distribution of haplotype combinations (p = 0.036) and marginal differences in the genotype distributions for p16 500C>G (p = 0.071) and p16 540C>T (p = 0.051). The p16 540G allele, in heterozygosis or homozygosis (OR = 1.91, 95% CI = 1.08-3.37), and the haplotype combination p16 500C-540C 500G-540C (OR = 2.34, 95% CI = 1.202-4.555) showed to be associated with the severity of cervical lesions. On the other hand the p16 580T/T genotype (OR = 0.25, 95% CI = 0.08-0.79), and the haplotype combination p16 500C-540T 500C-540T (OR=0.27, 95% CI = 0.088-0.827) exhibited a protective effect against the development of higher grade cervical lesions. Interaction analyses between the p16 polymorphisms and the p16 protein expression or the HPV infection were compromised by the reduced number of analyzed samples. No interaction was observed between the studied polymorphisms and the classical risk factor for cervical cancer. Our data point out the importance of the p16 gene polymorphisms as severity markers in cervical neoplasia. INK4aINK4aINK4a. / O câncer de colo do útero é o segundo carcinoma mais frequente em mulheres no mundo e um dos cânceres femininos mais incidentes no Brasil. Em lesões pré-malignas e malignas do colo uterino, a proteína p16INK4a, que participa do controle do ciclo celular, apresenta um aumento considerável de sua expressão, devido possivelmente à presença de oncoproteínas do papilomavírus humano (HPV). Dois polimorfismos no gene p16INK4a, p16 500C>G e p16 540C>T, estão localizados na região 3 não traduzida (3UTR), que está envolvida na regulação pós-transcricional da expressão gênica. O objetivo deste estudo foi avaliar possíveis associações entre os polimorfismos p16 500C>G e p16 540C>T e o desenvolvimento de neoplasias cervicais e/ou a severidade das lesões, considerando os níveis de expressão da proteína p16INK4a nas lesões cervicais e certos fatores de risco clássicos para o câncer cervical, incluindo a infecção pelo HPV. Para isso, foram selecionadas 567 mulheres residentes no Rio de Janeiro, 319 com citologia cervical alterada (grupo de casos) e 248 sem história prévia de alteração citológica do colo uterino (grupo de comparação). Amostras de sangue periférico de todas as participantes foram utilizadas na análise molecular dos polimorfismos p16 500C>G e p16 540C>T através da técnica de PCR-RFLP (reação em cadeia da polimerase - polimorfismo de comprimento de fragmento de restrição), usando as enzimas de restrição MspI e HaeIII, respectivamente. A expressão da proteína p16INK4a em 137 biópsias de mulheres pertencentes ao grupo de casos foi avaliada por imunohistoquímica. A detecção de DNA do HPV em células cervicais foi feita em todas as amostras do grupo de comparação e em 194 amostras do grupo de casos pela técnica de PCR, usando dois pares de oligonucleotídeos, MY09/MY11 e GP05+/GP06+. Os dois grupos de estudo se encontram em equilíbrio de Hardy-Weinberg. As distribuições genotípicas para p16 500C>G e p16 540C>T e as distribuições de combinações haplotípicas nos dois grupos não apresentaram diferenças significativas. A análise do subgrupo HSIL+câncer (casos com lesão intraepitelial de alto grau ou carcinoma invasivo) em comparação com o subgrupo LSIL (casos com lesão intraepitelial de baixo grau) revelou diferença significativa entre as distribuições das combinações haplotípicas (p = 0,036) e diferenças marginais entre as distribuições genotípicas para p16 500C>G (p = 0,071) e p16 540C>T (p = 0,051). O alelo p16 540G, em heterozigose ou homozigose (OR = 1,91, IC 95% = 1,08-3,37), e a combinação haplotípica p16 500C-540C 500G-540C (OR = 2,34, IC 95% = 1,202-4,555) mostraram-se associados com a severidade da lesões cervicais. Já o genótipo p16 540T/T (OR = 0,25, IC 95% = 0,08-0,79), e a combinação haplotípica p16 500C-540T 500C-540T (OR = 0,27, IC 95% = 0,088-0,827) exibiram papel protetor contra o desenvolvimento de lesões mais severas. As análises de interação entre os polimorfismos de p16INK4a e a expressão de p16 ou a infecção pelo HPV foram comprometidas pelo número reduzido de amostras analisadas. Não se observou qualquer interação entre os polimorfismos estudados e os fatores de risco clássicos para o câncer de colo uterino. Nossos resultados apontam para a importância dos polimorfismos do gene p16INK4a como marcadores de severidade da neoplasia cervical.
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Immunological responses in genital HPV infections and etiology of cervical cancer /

Arnheim, Lisen, January 2005 (has links)
Diss. (sammanfattning) Stockholm : Karolinska institutet, 2005. / Härtill 4 uppsatser.
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Estudo de polimorfismos nos genes TP53 e p21(WAF1) e do perfil imunohistoquímico das proteínas p53, p21(WAF1), p16(INK4a) e ciclina D1 pela técnica de Tissue Microarray (TMA) e sua importância para o desenvolvimento e/ou severidade das neoplasias cervicais / The role of TP53 and p21(WAF1) gene polymorphisms and immunohistochemical expression of p53, p21 (WAF1), p16 (INK4a) and cyclin D1 and their importance in the development and / or severity of cervical neoplasias

Elyzabeth Avvad Portari 19 September 2012 (has links)
O câncer de colo do útero é o terceiro tipo de câncer mais frequente em mulheres no mundo, e a infecção persistente pelo papilomavirus humano (HPV) oncogênico é condição necessária, mas não suficiente para seu desenvolvimento. As oncoproteínas virais E6 e E7 interferem direta ou indiretamente na ação de várias proteínas celulares. Entretanto, as variantes proteicas, resultantes de polimorfismos genéticos, podem apresentar comportamento distinto mediante a infecção pelo HPV. O objetivo deste estudo foi avaliar possíveis associações entre polimorfismos nos genes TP53 (p53 PIN3, p53 72C>G) e p21 (p21 31C>A) e o desenvolvimento de neoplasias cervicais, considerando os níveis de expressão das proteínas p53, p21, p16 e ciclina D1, e fatores de risco clássicos para o câncer cervical. Foram selecionadas 466 mulheres residentes no Rio de Janeiro, 281 com diagnóstico histopatológico de neoplasia cervical de baixo (LSIL) e alto grau (HSIL) e câncer (grupo de casos) e 185 sem história atual ou pregressa de alteração citológica do colo uterino (grupo controle). A técnica de PCR-RFLP (reação em cadeia da polimerase - polimorfismo de comprimento de fragmento de restrição), foi empregada na análise dos polimorfismos p53 72C>G e p21 31C>A, usando as enzimas de restrição BstUI e BsmaI, respectivamente. A avaliação do polimorfismo p53 PIN3 (duplicação de 16 pb) foi feita por meio da análise eletroforética direta dos produtos de PCR. A expressão das proteínas p53, p21, p16, ciclina D1 e Ki-67 e a pesquisa de anticorpos anti-HPV 16 e HPV pool foram avaliadas por imunohistoquímica (Tissue Microarray - TMA) em 196 biópsias do grupo de casos. O grupo controle se mostrou em equilíbrio de Hardy-Weinberg em relação aos três polimorfismos avaliados. As distribuições genotípicas e alélicas relativas a p53 PIN3 e p53 72C>G nos grupos controles e de casos não apresentaram diferenças significativas, embora o genótipo p53 72CC tenha aumentado o risco atribuído ao uso de contraceptivos das pacientes apresentarem lesões mais severas (OR=4,33; IC 95%=1,19-15,83). O genótipo p21 31CA(Ser/Arg) conferiu proteção ao desenvolvimento de HSIL ou câncer (OR=0,61, IC 95%=0,39-0,97), e modificou o efeito de fatores de risco associados à severidade das lesões. A interação multiplicativa de alelos mostrou que a combinação p53 PIN3A1, p53 72C(Pro) e p21 31C(Ser), representou risco (OR=1,67, IC95%=1,03-2,72) e a combinação p53 PIN3A1, p53 72C(Pro) e p21 31A(Arg) conferiu efeito protetor (OR=0,26, IC95%=0,08-0,78) para o desenvolvimento de HSIL e câncer cervical. Observou-se correlação positiva da expressão de p16 e p21 e negativa da ciclina D1 com o grau da lesão. A distribuição epitelial de p16, Ki-67, p21 e p53 se mostrou associada à severidade da lesão. Os polimorfismos analisados não apresentaram associação com a expressão dos biomarcadores ou positividade para HPV. Nossos resultados sugerem a importância do polimorfismo p21 31C>A para o desenvolvimento das neoplasias cervicais e ausência de correlação dos polimorfismos p53 PIN3 e p53 72C>G com a carcinogênese cervical, embora alguns genótipos tenham se comportado como modificadores de risco. Nossos resultados de TMA corroboram o potencial de uso de biomarcadores do ciclo celular para diferenciar as lesões precursoras do câncer cervical. / Cervical cancer is the third most common female cancer worldwide, and persistent infection by the Human Papillomavirus (HPV) is a necessary but not sufficient condition to cause it. The viral oncoproteins E6 and E7 interfere directly or indirectly with the action of various cellular proteins. However, the protein variants, resulting from genetic polymorphisms, may act differently when encountering HPV infection. The aim of this study was to evaluate possible associations between polymorphisms in the TP53 (p53 PIN3, p53 72C>G) and p21 (p21 31C>A) genes, and the development of cervical neoplasia, considering the expression levels of p53, p21, p16 and cyclin D1 proteins, together with classic risk factors for cervical cancer. A total of 466 women resident in Rio de Janeiro were selected, being 281 with histopathological diagnosis of low (LSIL) or high grade (HSIL) cervical neoplasia or cancer (test group), and 185 with no current or previous history of alteration of cervical cytology (control group). The PCR-RFLP technique (polymerase chain reaction restriction fragment length polymorphism) was used to analyze the p53 72C>G and p21 31C>A polymorphisms, using BstUI and BsmaI restriction enzymes, respectively. Genotyping of the p53 PIN3 (duplication of 16 pb) polymorphism was performed by direct electrophoretic analysis of the PCR products. The expression of p53, p21, p16, cyclin D1 and Ki-67 proteins and the study of anti-HPV 16 and anti-HPV pool positivities were evaluated by immunohistochemisty (Tissue Microarray - TMA) in 196 biopsies of cases. The control group obeyed the Hardy-Weinberg principle in relation to the three polymorphisms analysed. The genotypic and allelic frequencies regarding p53 PIN3 and p53 72C>G in the control and test groups were not significantly different, although the p53 72CC genotype has increased the risk of more severe lesions attributed to the use of contraceptives (OR=4.33; IC 95%=1.19-15.83). The p21 31CA(Ser/Arg) genotype showed to protect against the development of HSIL or cancer (OR=0,61, IC 95%=0,39-0,97), and modified the effect of risk factors associated to the lesion severity. The multiplicative interaction of alleles showed that the combination p53 PIN3A1, p53 72C(Pro) and p21 31C(Ser) represented risk (OR=1,67, IC95%=1,03-2,72) and the combination p53 PIN3A1, p53 72C(Pro) and p21 31A(Arg) conferred protection (OR=0,26, IC95%=0,08-0,78) against the development of HSIL and cervical cancer. It was observed positive and negative correlations of, respectively, p16 and p21, and cyclin D1 expression with the cervical lesion grade. The epithelial distribution of p16, Ki-67, p21 and p53 was associated with the lesion severity. The polymorphisms analyzed showed neither association with the expression of the biomarkers nor positivity for HPV. Our results suggest the importance of polymorphism p21 31C>A in the development of cervical neoplasia and the lack of correlation between the polymorphisms p53 PIN3 and p53 72C>G with cervical carcinogenesis, although some genotypes acted as risk modifiers. Our TMA results corroborated the potential use of cell cycle biomarkers as an adjunctive tool to differentiate cervical precursor lesions.
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Estudo de polimorfismos nos genes TP53 e p21(WAF1) e do perfil imunohistoquímico das proteínas p53, p21(WAF1), p16(INK4a) e ciclina D1 pela técnica de Tissue Microarray (TMA) e sua importância para o desenvolvimento e/ou severidade das neoplasias cervicais / The role of TP53 and p21(WAF1) gene polymorphisms and immunohistochemical expression of p53, p21 (WAF1), p16 (INK4a) and cyclin D1 and their importance in the development and / or severity of cervical neoplasias

Elyzabeth Avvad Portari 19 September 2012 (has links)
O câncer de colo do útero é o terceiro tipo de câncer mais frequente em mulheres no mundo, e a infecção persistente pelo papilomavirus humano (HPV) oncogênico é condição necessária, mas não suficiente para seu desenvolvimento. As oncoproteínas virais E6 e E7 interferem direta ou indiretamente na ação de várias proteínas celulares. Entretanto, as variantes proteicas, resultantes de polimorfismos genéticos, podem apresentar comportamento distinto mediante a infecção pelo HPV. O objetivo deste estudo foi avaliar possíveis associações entre polimorfismos nos genes TP53 (p53 PIN3, p53 72C>G) e p21 (p21 31C>A) e o desenvolvimento de neoplasias cervicais, considerando os níveis de expressão das proteínas p53, p21, p16 e ciclina D1, e fatores de risco clássicos para o câncer cervical. Foram selecionadas 466 mulheres residentes no Rio de Janeiro, 281 com diagnóstico histopatológico de neoplasia cervical de baixo (LSIL) e alto grau (HSIL) e câncer (grupo de casos) e 185 sem história atual ou pregressa de alteração citológica do colo uterino (grupo controle). A técnica de PCR-RFLP (reação em cadeia da polimerase - polimorfismo de comprimento de fragmento de restrição), foi empregada na análise dos polimorfismos p53 72C>G e p21 31C>A, usando as enzimas de restrição BstUI e BsmaI, respectivamente. A avaliação do polimorfismo p53 PIN3 (duplicação de 16 pb) foi feita por meio da análise eletroforética direta dos produtos de PCR. A expressão das proteínas p53, p21, p16, ciclina D1 e Ki-67 e a pesquisa de anticorpos anti-HPV 16 e HPV pool foram avaliadas por imunohistoquímica (Tissue Microarray - TMA) em 196 biópsias do grupo de casos. O grupo controle se mostrou em equilíbrio de Hardy-Weinberg em relação aos três polimorfismos avaliados. As distribuições genotípicas e alélicas relativas a p53 PIN3 e p53 72C>G nos grupos controles e de casos não apresentaram diferenças significativas, embora o genótipo p53 72CC tenha aumentado o risco atribuído ao uso de contraceptivos das pacientes apresentarem lesões mais severas (OR=4,33; IC 95%=1,19-15,83). O genótipo p21 31CA(Ser/Arg) conferiu proteção ao desenvolvimento de HSIL ou câncer (OR=0,61, IC 95%=0,39-0,97), e modificou o efeito de fatores de risco associados à severidade das lesões. A interação multiplicativa de alelos mostrou que a combinação p53 PIN3A1, p53 72C(Pro) e p21 31C(Ser), representou risco (OR=1,67, IC95%=1,03-2,72) e a combinação p53 PIN3A1, p53 72C(Pro) e p21 31A(Arg) conferiu efeito protetor (OR=0,26, IC95%=0,08-0,78) para o desenvolvimento de HSIL e câncer cervical. Observou-se correlação positiva da expressão de p16 e p21 e negativa da ciclina D1 com o grau da lesão. A distribuição epitelial de p16, Ki-67, p21 e p53 se mostrou associada à severidade da lesão. Os polimorfismos analisados não apresentaram associação com a expressão dos biomarcadores ou positividade para HPV. Nossos resultados sugerem a importância do polimorfismo p21 31C>A para o desenvolvimento das neoplasias cervicais e ausência de correlação dos polimorfismos p53 PIN3 e p53 72C>G com a carcinogênese cervical, embora alguns genótipos tenham se comportado como modificadores de risco. Nossos resultados de TMA corroboram o potencial de uso de biomarcadores do ciclo celular para diferenciar as lesões precursoras do câncer cervical. / Cervical cancer is the third most common female cancer worldwide, and persistent infection by the Human Papillomavirus (HPV) is a necessary but not sufficient condition to cause it. The viral oncoproteins E6 and E7 interfere directly or indirectly with the action of various cellular proteins. However, the protein variants, resulting from genetic polymorphisms, may act differently when encountering HPV infection. The aim of this study was to evaluate possible associations between polymorphisms in the TP53 (p53 PIN3, p53 72C>G) and p21 (p21 31C>A) genes, and the development of cervical neoplasia, considering the expression levels of p53, p21, p16 and cyclin D1 proteins, together with classic risk factors for cervical cancer. A total of 466 women resident in Rio de Janeiro were selected, being 281 with histopathological diagnosis of low (LSIL) or high grade (HSIL) cervical neoplasia or cancer (test group), and 185 with no current or previous history of alteration of cervical cytology (control group). The PCR-RFLP technique (polymerase chain reaction restriction fragment length polymorphism) was used to analyze the p53 72C>G and p21 31C>A polymorphisms, using BstUI and BsmaI restriction enzymes, respectively. Genotyping of the p53 PIN3 (duplication of 16 pb) polymorphism was performed by direct electrophoretic analysis of the PCR products. The expression of p53, p21, p16, cyclin D1 and Ki-67 proteins and the study of anti-HPV 16 and anti-HPV pool positivities were evaluated by immunohistochemisty (Tissue Microarray - TMA) in 196 biopsies of cases. The control group obeyed the Hardy-Weinberg principle in relation to the three polymorphisms analysed. The genotypic and allelic frequencies regarding p53 PIN3 and p53 72C>G in the control and test groups were not significantly different, although the p53 72CC genotype has increased the risk of more severe lesions attributed to the use of contraceptives (OR=4.33; IC 95%=1.19-15.83). The p21 31CA(Ser/Arg) genotype showed to protect against the development of HSIL or cancer (OR=0,61, IC 95%=0,39-0,97), and modified the effect of risk factors associated to the lesion severity. The multiplicative interaction of alleles showed that the combination p53 PIN3A1, p53 72C(Pro) and p21 31C(Ser) represented risk (OR=1,67, IC95%=1,03-2,72) and the combination p53 PIN3A1, p53 72C(Pro) and p21 31A(Arg) conferred protection (OR=0,26, IC95%=0,08-0,78) against the development of HSIL and cervical cancer. It was observed positive and negative correlations of, respectively, p16 and p21, and cyclin D1 expression with the cervical lesion grade. The epithelial distribution of p16, Ki-67, p21 and p53 was associated with the lesion severity. The polymorphisms analyzed showed neither association with the expression of the biomarkers nor positivity for HPV. Our results suggest the importance of polymorphism p21 31C>A in the development of cervical neoplasia and the lack of correlation between the polymorphisms p53 PIN3 and p53 72C>G with cervical carcinogenesis, although some genotypes acted as risk modifiers. Our TMA results corroborated the potential use of cell cycle biomarkers as an adjunctive tool to differentiate cervical precursor lesions.

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