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Influência da ingestão dietética de extrato de tomate nos níveis plasmáticos de antígeno prostático específico (PSA) em pacientes com hiperplasia benigna da próstata

Souza, Magda Edinger de January 2005 (has links)
Resumo não disponível
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Avaliação da atividade da enzima esteróide 5-[alfa]-redutase tipo 2 em biópsias de próstata

Oliveira, Osmar Luiz Magalhaes de January 2005 (has links)
Resumo não disponível
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Polimorfismo CAG e GGC do receptor de androgênios e a expressão de correguladores em homens com câncer de próstata e hiperplasia prostática benigna

Biolchi, Vanderlei January 2010 (has links)
Introdução. O câncer de próstata (CaP) é o mais comum em homens nos Estados Unidos. Em 2010, formam estimados 192.280 novos casos de CaP e 27.360 mortes nos Estados Unidos. A incidência estimada de CaP no Brasil é de 52.350 novos casos em 2010, principalmente na região sul. A hiperplasia prostática benigna (HPB) é uma anormalidade proliferativa associada à idade em homens. A prevalência de HPB é em torno de 14% entre 40 e 50 anos e 43% acima de 60 anos. A patogênese do desenvolvimento tumoral tem sido associada com a ação dos hormônios esteróides. Os efeitos dos androgênios são mediados pela testosterona e pela dihidrotestosterona (DHT) nas células alvo. Suas ações têm sido demonstradas na morfogênese, diferenciação, proliferação e secreção da glândula prostática. A ligação do androgênio promove a ativação do receptor de androgênio (AR), recrutamento de cofatores, promovendo a transcrição dos genes alvos hormônio-dependentes. Numerosos correguladores do AR têm sido descritos como sendo essenciais para a ativação do AR durante a progressão da doença. SHP, FHL2 e o complexo P160 (SRC1, GRIP1 e AIB1) parecem ser importantes correguladores do AR. O polimorfismo CAG e GGC do AR pode alterar a transcrição dos genes responsivos aos androgênios e, potencialmente, atuar no desenvolvimento da HPB e do CaP. Objetivo. 1. Investigar a associação entre o número de repetições CAG e GGC do AR, os níveis de testosterona e a chance de desenvolver CaP ou HPB em nossa população. 2. Investigar a expressão de SHP, FHL2, do complexo P160 e do AR em tecidos HPB, CaP e ZPU (zona periuretral proveniente das amostras CaP). Materiais e Métodos. Foram analisados 344 pacientes oriundos do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, sendo 130 CaP, 126 HPB e 88 controles, para analisar o polimorfismo CAG e GGC. O DNA foi extraído a partir do sangue periférico e o gene do AR foi analisado através de análise de fragmento. Cento e dois pacientes submetidos à cirurgia foram utilizados para avaliar as expressões gênicas. Foram avaliados 36 HPB, 66 CaP e 33 ZPU. O RNA foi extraído e as expressões gênicas foram analisadas por PCR em tempo real. Os protocolos e os termos de consentimento foram aprovados pelo comitê de ética local e nacional. Resultados. As médias do número de repetições CAG e GGC foram semelhantes entre os grupos CaP, HPB e controles. A chance de desenvolver CaP nos indivíduos que possuem um longo alelo para o polimorfismo GGC (GGC > 18 e GGC >19) é de 1,96 e 3,30 vezes maior do que o alelo curto (GGC ≤ 18 e GGC ≤ 19) (p=0,035 e p=0,007), respectivamente. A chance de desenvolver HPB em indivíduos que possuem o alelo longo para o polimorfismo GGC (GGC > 18) é 2,33 vezes maior (p=0,008) do que o alelo curto (GGC ≤ 18). O risco de desenvolver CaP e HPB em pacientes com a testosterona total < 4ng/mL foram de 2,80 (P=0,005) e 2,78 vezes maior (P=0,002), respectivamente, comparado com os pacientes com testosterona total > 4ng/mL. Os níveis séricos de testosterona total em pacientes com GGC > 19 foram significativamente menor comparados com pacientes com GGC ≤ 19 (P=0,001). A expressão gênica de AR foi maior no grupo ZPU e CaP em relação ao grupo HPB (P=0,033 e P<0.001, respectivamente). A expressão de SHP foi maior no grupo CaP comparado com o HPB (P=0,039). A expressão de FHL2 foi maior no grupo ZPU comparado com o CaP e HPB (P<0.001 e P=0.007, respectivamente). Dos genes que formam o complexo P160, a expressão de SRC1 foi maior no grupo ZPU comparado com o CaP (P<0.001) e HPB (P=0,005). GRIP1 foi mais expresso nos grupos CaP e ZPU em relação ao grupo HPB (P<0,001 e P=0.006, respectivamente) e a expressão de AIB1 foi maior nos grupos CaP e ZPU comparados ao grupo HPB (P=0,030 e P=0.001, respectivamente). A expressão protéica de FHL2 foi maior no grupo CaP comparado com o grupo HPB (P=0.023). As análises moleculares de AR, GRIP1 e AIB1, monstraram melhores parâmetros diagnósticos do que a análise dos níveis séricos de PSA. Conclusões. A presença de um número de repetições GGC>18 e GGC>19 do AR foi associada com o aumento da chance de desenvolver CaP. As repetições de GGC>18 também foram associadas com a chance de desenvolver HPB. Níveis baixos de testosterona sérica foram encontrados nos grupos CaP e HPB comparados com os controles. Baixos níveis de testosterona podem aumentar a chance de desenvolver CaP e HPB. Este estudo demonstra a participação dos genes AR, SHP, FHL2 e do complexo P160 no aumento de proliferação da glândula prostática. AR, FHL2, SRC1, GRIP1 e AIB1 poderão ser uma boa alternativa para acompanhar os pacientes que possuem níveis elevados de PSA, toque alterado e biópsia negativa. / Introduction. Prostate cancer (PCa) is the most common cancer in men within the U.S. In 2010, 192,280 new cases were estimated in the U.S., and 27,360 deaths were due to this disease. The estimated incidence of prostate cancer in Brazil is of 52,350 new cases in 2010, mainly in southern regions. Benign Prostatic Hyperplasia (BPH) is a very frequent age-related proliferative abnormality in men. The prevalence of BPH is around 14 % at the age of 40 to 50 years, and 43% among those 60+. The pathogenesis of tumor development has been closely associated to the action of steroid hormones. The androgenic effects are mediated by testosterone and dihydrotestosterone (DHT) in the target cells and their action have been demonstrated in morphogenesis, differentiation, cell proliferation and secretions of the prostate gland. The androgen binding promotes the activation of the androgen receptor, recruitment of co-factors, promoting the transcription of hormone-dependent target genes. Several AR-associated coregulators have been shown to be essential for AR activation during disease progression. SHP, FHL2 and P160 complex (SRC1, GRIP1 and AIB1) has been shown as important AR coregulators. Polymorphic CAG and GGC repeats in the androgen receptor (AR) can alter transactivation of androgen-responsive genes and, potentially, act over BPH and PCa risks. Purposes. 1. To investigate the association between CAG and GGC repeat length, testosterone levels and the risks of PCa and BPH in a case-control study from a Brazilian population. 2. To investigate the SHP, FHL2, P160 and AR expressions in BPH, PCa and PUZ (periurethral zone tissue from PCa sample) tissues. Material and Methods. At Hospital de Clínicas de Porto Alegre, 344 patients were evaluated; 130 PCa, 126 BPH and 88 healthy controls, to analyze CAG and GGC polymorphisms. DNA was extracted from peripheral leukocytes and the AR gene was analyzed by fragment analysis. Hazard Ratio (HR) and 95% confidence limits were estimated. 102 men undergoing surgical removal were evaluated to analyze gene expressions; 36 BPH, 66 PCa and 33 PUZ. RNA was extracted and gene expression was analyzed by real time RT-PCR. Protocols and informed consent were approved by the local and national ethics committee. Results. CAG and GGC mean lengths were not different between PCa, BPH and controls. The risk of developing PCa in individuals who have the long allele for GGC polymorphism (GGC > 18 and GGC >19) was 1.96 and 3.30 times higher compared to the short allele (GGC ≤ 18 and GGC ≤ 19) (P=0.035 and P=0.007), respectively. The risk of developing BPH in individuals who have the long allele for GGC polymorphism (GGC > 18) was 2.33 times higher compared to the short allele (GGC ≤ 18) (P=0.008). The risk of developing PCa and BPH in individuals who have the total testosterone < 4ng/mL were 2.80 (P=0.005) and 2.78 times higher (P=0.002), respectively, compared to individuals with testosterone levels > 4ng/mL. The total testosterone level in patients with GGC >19 was significantly lower in comparison to patients with GGC ≤ 19 (P=0.001). AR mRNA level was higher in PCa and PUZ group than BPH (P=0.033 and P<0.001, respectively). SHP level was higher in PCa group compared to BPH (P=0.039). FHL2 level was higher in PUZ group compared to PCa and HPB (P<0.001 and P=0.007, respectively). SRC1 showed no difference between PCa and BPH, but PUZ group SRC1 levels was higher compared to PCa (P<0.001) and BPH (P=0,005). GRIP1 levels were higher in PCa and PUZ group than BPH (P<0.001 and P=0.006, respectively). AIB1 level was higher in PCa and PUZ group compared to BPH (P=0.030 and P=0.001, respectively). FHL2 protein expression was higher in PCa group compared to HPB (P=0.023). Molecular analysis of AR, GRIP1 and AIB1 demonstrated better diagnosis parameters compared to serum PSA levels. Conclusions. Our data suggest that the presence of a long number of GGC polymorphic repeats in the androgen receptor gene is associated with the increased risk of developing PCa and BPH. Serum testosterone levels were lower in PCA and BPH groups when compared to control groups. Low levels of testosterone can increase the risk of PCa and BPH. This study indicates a larger participation of AR, SHP, FHL2 and P160 genes in the prostate proliferation. AR, FHL2, SRC1, GRIP1 and AIB1 might be analyzed on the future to accomplish some patients who have higher PSA levels, altered digital rectal examination, and negative biopsy.
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Rastreamento do câncer de próstata : capacidade preditiva da idade e dos níveis séricos de antígeno prostático específico em homens com idade entre 45 e 65 anos em programa de detecção precoce

Trapp, Claudemir January 2010 (has links)
Objetivo: Determinar a prevalência de câncer de próstata em amostra de pacientes de uma faixa etária restrita que atendeu ao convite para participação de campanha de detecção oferecido pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Pacientes e Métodos: Durante a”Quinzena da Próstata” oferecida em 2007, 309 indivíduos compareceram à campanha. Todos os homens foram entrevistados e tiveram seu sangue coletado para a medida do PSA. A partir da amostra inicial, 271 pacientes com idade entre 45 e 65 anos preencheram os critérios de elegibilidade e foram convidados a realizar a biópsia prostática independente dos resultados de PSA. Resultados: Dos 271 pacientes que agendaram a biópsia, 170 (73%) a realizaram. Entre os 170 pacientes, 72% apresentaram valores de PSA inferiores a 2,5 ng/ml; Dezoito homens tiveram diagnóstico de câncer de próstata(10,6%). Nenhum indivíduo com idade inferior a 50 anos apresentou câncer. A faixa etária mais acometida foi entre 55 e 65 anos (94%). Entre os homens com diagnóstico de câncer de próstata, 16,7% apresentaram PSA inferior a 2,5 ng/ml. Conclusão: O PSA e a idade foram fatores preditivos do câncer de próstata entre os 170 homens submetidos à avaliação em nossa campanha. Houve aumento do número de neoplasia entre os mais velhos e naqueles com PSA mais elevado. Mas o estudo chamou a atenção para o número de pacientes com câncer e com valores de PSA menores do que os preconizados como suspeitos.
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Análise da modulação androgênica na proliferação celular e expressão de genes alvo em hiperplasia prostática benigna e câncer de próstata

Pizzolato, Lolita Schneider January 2012 (has links)
Introdução: A glândula prostática depende de hormônios esteróides para ter um adequado desenvolvimento e funcionalidade secretora. Com o avanço da idade, surgem alterações no tecido prostático junto com outras doenças da próstata. As duas formas, clinicamente, mais importantes e prevalentes do crescimento anormal da próstata são hiperplasia prostática benigna (HPB) e câncer de próstata (CaP). Estas doenças são o resultado de alterações do ciclo celular que é regulado por dois processos: a proliferação e a apoptose. Estes processos são regulados pela expressão do produto de genes, tais como o p53, MDM2, p21, Bcl2 e Bax. Objetivos: Avaliar a proliferação celular em cultura primária de células prostáticas tratadas com diferentes concentrações de diidrotestosterona (DHT); verificar os níveis do mRNA do Bcl2, Bax, p53, MDM2 e p21 em cultura primária de células prostáticas tratadas com diferentes concentrações de DHT; determinar os níveis do mRNA do Bcl2, Bax, p53, MDM2 e p21 em tecido proveniente de HPB e CaP e avaliar a razão de chance de ter CaP. Métodos: Para realização das culturas primárias foram utilizados amostras de tecido com diagnóstico de HPB. As células prostáticas epiteliais e estromais foram semeadas separadamente para a análise de proliferação celular e para a expressão gênica. Os grupos referentes ao tratamento foram divididos em subgrupos tratados com diferentes doses de DHT e com o antiandrogênio hidroxiflutamida (OH-FLU): grupo controle (meio de cultivo suplementado com 5% de SBF desteroidado), grupo DHT 10-8 M, grupo DHT 10-13 M, grupo OH-FLU 10-6 M, grupo DHT 10-8 M associado com OH-FLU 10-6 M e o grupo DHT 10-13 M associado com OH-FLU 10-6 M. Para a avaliação da proliferação celular as células em cultura foram avaliadas por MTT. Para a avaliação da expressão gênica foi realizada a extração total do RNA das células em cultura seguido por PCR em tempo real. Para avaliar a expressão gênica de tecido, as amostras com HPB e com CaP foram submetidas ao protocolo da extração do RNA total seguido pela técnica da PCR em tempo real. Resultados: A avaliação da proliferação celular das células prostáticas epiteliais, tratadas com DHT 10-13M, apresentou um aumento de 33% na proliferação celular e as células tratadas com DHT 10-8M, OH-FLU 10-6M, DHT 10-13M associada com OH-FLU 10-6M e DHT 10-8M associada com OH-FLU 10-6M apresentaram um aumento na proliferação de 24%, 31%, 25% e 21% respectivamente, quando comparadas com o grupo controle. As células prostáticas estromais, em cultura, tratadas com diferentes doses do hormônio apresentaram uma variação na proliferação celular menor que 10% quando comparadas com o grupo controle. A expressão gênica do MDM2, p53, p21, Bcl2 e Bax das células prostáticas epiteliais e estromais, tratadas com diferentes concentrações de DHT, não mostrou diferença estatisticamente significativa. A expressão do RNAm, no tecido prostático, dos genes MDM2, p53, p21, Bcl2 mostrou um aumento estatisticamente significativo em CaP quando comparado com o grupo HPB. O gene Bax que não mostrou diferença significativa quando comparado com o grupo HPB. A partir da escolha do melhor ponto de corte da curva ROC, nossos resultados mostraram que indivíduos que apresentam a expressão de MDM2 acima de 2,89 a razão de chance de o indivíduo ter CaP aumentada 69 vezes. Para a expressão dos genes p53, p21, Bcl2 e Bax, quando apresentarem uma expressão mais alta que o valor do ponto de corte a chance de ter CaP aumentam 15, 31, 17 e 4 vezes respectivamente. As expressões dos genes MDM2 e p21 apresentaram boa sensibilidade e ótima especificidade quando comparado ao PSA. Já os genes p53 e Bcl2 apresentaram boa sensibilidade e especificidade e Bax mostrou uma boa sensibilidade, mas uma baixa especificidade quando comparado ao PSA. Baseado nos dados de especificidade e sensibilidade foram avaliados os testes em paralelo e em série, em que a análise em paralelo apresentou melhor sensibilidade do que especificidade e a análise em série se mostrou mais específica do que sensível. Conclusões: O modelo de cultura primária de células para avaliar a proliferação celular é viável. As células prostáticas epiteliais e estromais, tratadas com DHT, não apresentaram diferença significativa na expressão gênica entre os grupos. O aumento da expressão gênica nas amostras de CaP indicam que os genes MDM2, p53, p21 e Bcl2 podem estar envolvidos no desenvolvimento do câncer de próstata. De acordo com as análises em série estes genes podem ter uma grande importância na clínica quando avaliados em série com o PSA para confirmar o diagnóstico de CaP em pacientes com níveis de PSA elevados, exame de toque retal alterado e biópsia negativa. / Introduction: The prostate gland depends on the steroid hormones to have. an adequate development and secretory functionality With the advancing age, changes occurs in prostate tissue with other prostate diseases. The two forms clinically most important and prevalent of abnormal growth of the prostate gland are benign prostate hyperplasia (BPH) and prostate cancer (PCa). These diseases are the result of changes in cell cycle which is maintained by two processes: proliferation and apoptosis. These processes are regulated by expression of gene product, such as the p53, MDM2, p21, Bcl2 and Bax. Aims: To evaluate the cell proliferation in primary cultures of prostatic cells treated with different concentrations of dihydrotestosterone (DHT), to verify the levels of RNAm of Bcl2, Bax, p53, MDM2 and p21 in primary culture of prostatic cells treated with different concentrations of DHT; to determine levels of mRNA of the Bcl2, Bax, p53, MDM2 and p21 in tissue from BPH and PCa and to evaluate the odds ratio for PCa. Methods: To perform the primary cultures were used tissue samples with the diagnosis of BPH. The epithelial and stromal prostatic cells were plated separately for the analysis of the cell proliferation and for gene expression. The groups regarding to the treatment were divided into subgroups treated with different doses of DHT and the antiandrogen hidroxiflutamide (OH-FLU): control group (culture medium supplemented with 5% of charcoal -treated FBS), group DHT 10-8 M, group DHT 10-13 M, group OHFLU 10-6 M, group DHT 10-8 M associated with OH-FLU 10-6 M and the group DHT 10-13 M associated with OH-FLU 10-6 M. For the evaluation of cellular proliferation cells in culture was evaluated by MTT. For the evaluation of gene expression, was performed the total RNA extraction for the cells in culture and real time PCR. To evaluate the gene expression of tissue, the samples with BPH and with PCa were submitted to the extraction of total RNA followed by the technique of real time PCR. Results: The evaluation cell proliferation for the prostatic epithelial cells, treated with DHT 10-13M, presented an increase of 33% in the cell proliferation and the cells treated with DHT 10-8M, OH-FLU 10-6M, DHT 10-13M associated with OH-FLU 10-6M and DHT 10-8M associated with OH-FLU 10-6M showed an increase in the proliferation of 24%, 31%, 25% e 21% respectively, when compared with the control group. Prostatic stroma cells, in culture, treated with different doses of hormone showed a variation in cell proliferation of less than 10% when compared with the control group. The gene expression of MDM2, p53, p21, Bcl2 and Bax of prostatic epithelial and stroma cells, treated with different concentrations of DHT, do not show statistically significant difference. The expression of mRNA into the prostatic tissue of the genes MDM2, p53, p21, Bcl2 showed an increase statistically significant in PCa when compared with the group BPH. The Bax gene did not show significant difference when compared with the group BPH. From the choice of best cut point of the ROC curve, our results showed that person that presented the expression of MDM2 above 2.89, the chance of the individual to have PCa is increased 69 fold. For expression of the genes p53, p21, Bcl2 and Bax, when they presenting an expression higher than the value of the cut point, the chance to have PCa increased 15, 31, 17 and 4 folds respectively. The expressions of the genes MDM2 and p21 showed a good sensibility and optimal specificity when compared to the PSA. Since the genes p53 and Bcl2 showed a good sensibility and specificity, and Bax showed a good sensibility, but a low specificity when compared to the PSA. Based on sensibility and specificity data, were evaluated the tests in parallel and in series, in which the analysis in parallel showed better sensibility than specificity, and the serial analysis was more specific than sensitive. Conclusions: The model of the primary culture of cells for assessment of cell proliferation is viable. The prostatic epithelial and stromal cells, treated with DHT, not show significant difference in gene expression between groups. The increase of the gene expression in the samples of PCa indicate that the genes MDM2, p53, p21 and Bcl2 may be implicated into the development of prostate cancer. In accordance with the analyzes in series, these genes may have an great importance in the clinical when evaluated in series with the PSA to confirm the diagnosis of PCa in patients with elevated levels of PSA, digital rectal examination altered and biopsy negative.
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Emprego das tabelas de Partin nas prostatovesiculectomias radicais do Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Gorziza, Alexandre January 2005 (has links)
Objetivo: Analisar a casuística de prostatovesiculectomias radicais com linfadenectomia ilíaca avaliando a validade das Tabelas de Partin versão 2001. Estudar variáveis que possam interferir no confinamento ou não da neoplasia como retardo cirúrgico, peso prostático, resultados referentes à biópsia e ano da cirurgia. Material e Métodos: Avaliação retrospectiva de 568 prontuários de pacientes submetidos à cirurgia para câncer de próstata clinicamente localizado entre 1995 até agosto de 2005 no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Foram excluidos quem tivesse feito hormonioterapia neoadjuvante ou com diagnóstico feito por ressecção endoscópica da próstata e aqueles com insuficiência dos dados no prontuário. Estágio clínico pelo toque retal , valores de PSA e dados da biópsia que diagnosticou a neoplasia, assim como dos dados da peça da prostatectomia radical foram coletados. Os valores preditivos das Tabelas de Partin, versão 2001 foram comparados com os do espécime cirúrgico e analisados através de Curvas R.OC. Foram também avaliados tempo de espera para cirurgia, peso da próstata, ano da cirurgia, uni ou bilateralidade tumoral na biópsia e qual a biópsia que diagnosticou (primeira ou ulterior) e analisados como fatores preditivos para confinamento ou não da neoplasia. Resultados: A idade média do pacientes foi 63 (42-77). A percentagem de estágio T1c foi de 63 %. Pacientes com escore de Gleason 2-4 na biópsia constituiram 20,2 %, notadamente antes de 2000. O percentual de pacientes com níveis de PSA menores de 4,0 ng/ml foi de 8,3 % e acima de 10,0 ng/ml foi de 35 %. Os percentuais de doença confinada ao órgão, extensão extra-prostática, invasão de vesículas seminais e metástases linfonodais foram 48,2 %, 35,3%, 13,9% e 2,6% , respectivamente. A área sob a curva calculada para doença confinada ao órgão foi de 0,65 , enquanto as áreas sob as curvas para extensão extra-prostática, invasão de vesículas seminais e metástases linfonodais foi respectivamente 0,54; 063 e 0,77. Pacientes que tiveram o diagnóstico já na primeira biópsia, ou com biópsias bilateralmente comprometidas e aqueles operados antes de 2000 tinham tendência ao não confinamento. Biópsias realizadas a partir de 2000 que já foram positivas na primeira tentativa tiveram maior tendência ao confinamento do que até 1999. Conclusão: As Tabelas de Partin tiveram valor preditivo marginal para as características patológicas finais como doença confinada ao órgão e invasão de vesículas seminais e valor preditivo importante para metástases linfonodais. Não mostraram valor preditivo para extensão extra-prostática. Bilateralidade tumoral na biópsia, diagnóstico na primeira biópsia (especialmente até 1999) e cirurgia antes de 2000 configuraram situações com tendência a tumores não confinados. / Objective: The predictive value of current Partin tables (2001) has been not validated in most of the countries as well Brazil. Therefore, we evaluated the validity of 2001 Partin tables for the ability to predict the pathological stage in specimens of radical prostatectomy. Also, we analysed how biopsies can predict results for organ confinement or not and as well what the year of the surgery can make in organ confinement issue . Materials and methods: The clinical and pathological findings of 568 patients who have had radical prostatectomy and iliac lymphadenectomy from 1995 to 2005 at Hospital de Clínicas de Porto Alegre were assessed. Those with missing information, patients who had neoadjuvant endocrine treatment and those who had the diagnosis by transurethral ressection of prostate were excluded. Serum PSA, clinical stage, biopsy characteristics and the pathological features of the specimens were collected. The predictive value of Partin tables and pathological findings of prostatectomy specimens were compared and analyzed according to Receiver Operating Characteristics curves. The delay of the surgery, prostate weight, year of the surgery, bilaterality of the biopsies and if the diagnostic biopsy was the first or not were important for the organ confined disease were also tested. Results: Median age of the patients was 63(42-77). The percentage of patients with clinical stage T1c was 63%. Gleason score 2-4 in biopsy constituted 20,2 %, at mainly before 2000. The ratio of patients with serum PSA above 4,0 ng/ml was 8,3% and higher than 10,0 ng/ml was 35%.Organ confined disease, extra-prostatic extension, seminal vesicle involvement and lymph node metastasis were 48,2%; 35,3%; 13,9 % and 2,6% respectively. Area under curve (AUC) values for organ confined disease, extra-prostatic extension, seminal vesicle invasion and lymph node involvement were 0,65 ; 0,54; 0,63 and 0,77. Tumor bilaterallity at biopsy and positive biopsy at the first procedure (at least until 1999) as well radical prostatectomy before 2000 were predictors for non organ confined prostate cancer. Conclusion: Partin tables have a marginally predictive value for the pathological features like organ confined disease and seminal vesicle involvement and a good predictive value for lymph node metastasis prediction. They don’t have predictive value for extra-prostatic extension. Positive first biopsy, bilateral tumor at biopsy and radical prostatectomy before 2000 were predictive for non organ confined disease.
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Produção de vacina celular autóloga imunomodulada para adenocarcinoma de próstata

Horst, Jorge Luiz January 2003 (has links)
Resumo não disponível.
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Perfil do câncer de próstata em um programa de rastreamento na cidade de Porto Alegre

Dini, Leonardo Infantini January 2002 (has links)
Com o aumento da expectativa de vida no Brasil e a possibilidade de detecção precoce através de programas de rastreamento, o câncer de próstata, tem sido considerado um problema de saúde pública. Em um programa de rastreamento voluntário realizado no Hospital de Clínicas de Porto Alegre entre os anos de 1996 e 2000, 3.056 pacientes foram submetidos a um estudo transversal com o objetivo de determinar a prevalência e características do câncer de próstata na amostra. Para a análise estatística foi utilizado o teste qui-quadrado com nível de significância de p < 0,05.A idade média da amostra foi de 60,4 anos e a prevalência do câncer de próstata foi de 2,61%, sendo crescente com o aumento da idade. A sensibilidade e especificidade do PSA foram, respectivamente, 93,8% (IC = 85,4% a 97,7%) e 82,5% (IC = 81,1% a 83,8%), utilizando como ponto de corte do PSA o valor de 4ng/ml. O toque retal apresentou sensibilidade de 60% (IC = 48,4% a 70,6%) e especificidade 83,3% (IC = 81,9% a 84,6%). O número de biópsias realizadas para se diagnosticar um paciente com câncer de próstata foi de 11,9 e variou conforme a faixa etária. No estadiamento clínico, 51,3% dos pacientes eram T1C e 83,75% dos tumores estavam clinicamente confinados ao órgão. Enquanto estudos prospectivos e randomizados que tenham como desfecho a mortalidade não definirem o real papel do diagnóstico precoce do câncer depróstata, os programas de rastreamento devem ser realizados. Este estudo vem ao encontro da necessidade de conhecer a distribuição e as características da doença nas diversas regiões do país. / With the increase in life expectancy in Brazil and the possibility of early detection through screening programs, prostate cancer is being considered a public health problem. In a voluntary screening program performed in Hospital de Clínicas de Porto Alegre between the years of 1996 and 2000, 3,056 patients participated in a cross sectional study with the objective of determining the prevalence and features of prostate cancer in the sample. For statistical analysis, qui square test was performed considering a significance level of p < 0.05. The mean age of the sample was 60.4 years, and the prevalence of prostate cancer was 2.61%, increasing with age. The sensitivity and specificity of PSA were, respectively, 93.8% (CI = 85.4% to 97.7%) and 82.5% (CI = 81.1% to 83.8%) considering 4 ng/ml as the cut-off point for PSA. Rectal examination had a sensitivity of 60% (CI = 48.4% to 70.6%) and a specificity of 83.3% (CI = 81.9% to 84.6%). The amount of biopsies performed for diagnosing a patient with prostate cancer was 11.9 and varied according to age. In clinical staging, 51.3% of patients were T1C and 83.75% of tumors were clinically confined to the organ. While prospective and randomized trials with mortality as the endpoint do not define the real role of early diagnosis in prostate cancer, screening programs should be performed. This study meets the need for knowing the distribution and characteristics of the disease in the different regions of the country.
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Detecção de auto-anticorpos anti-PSA em pacientes com e sem neoplasia da próstata

Angeli, Melissa Helena January 2008 (has links)
O antígeno prostático específico é o marcador sérico utilizado para o diagnóstico do câncer de próstata, porém, sua sensibilidade e especificidade ainda deixam a desejar na detecção precoce do câncer. Os auto-anticorpos anti-PSA já foram observados em pacientes com hiperplasia benigna e com câncer de próstata, porém seu significado clínico ainda não foi completamente estabelecido. Nosso objetivo foi detectar auto-anticorpos anti- PSA em pacientes atendidos no Hospital de Clínicas de Porto Alegre e correlacionar com o estágio patológico. Os auto-anticorpos anti-PSA foram detectados através de um enzimaimunoensaio no soro de 98 pacientes. Destes, 77 pacientes com neoplasia da próstata e 21 pacientes sem neoplasia aparente de acordo com o exame anátomo-patológico. Considerando o valor arbritário 1,0 como ponto de corte, observou-se que pacientes sem neoplasia aparente apresentaram níveis de auto-anticorpos anti-PSA mais elevados do que pacientes com câncer (85,7% e 53,2% respectivamente) (p= 0,015). Analisando apenas os pacientes com câncer, porém estratificando-os em quatro subgrupos: presença de metástase óssea, ausência de metástase óssea, presença de metástase linfonodal e câncer localmente avançado, observou-se que pacientes com metástase óssea e com câncer localmente avançado apresentam níveis mais elevados de auto-anticorpos anti-PSA, porém não estatisticamente significativos (p = 0,591). Embora mais estudos sejam necessários para avaliar o verdadeiro significado dos auto-anticorpos anti-PSA, este estudo sugere que os auto-anticorpos anti-PSA podem ser um teste auxiliar ao PSA para o diagnóstico e prognóstico do câncer de próstata, aumentando sua especificidade e sensibilidade. / The prostate specific antigen is a serum marker used to diagnose prostate cancer, however, its sensitivity and specificity is still far from perfect in early cancer detection. Anti- PSA autoantibodies were observed in patients with benign hyperplasia and with prostate cancer, however, their clinical significance has not yet been fully established. Our objective was to detect anti-PSA autoantibodies in patients under treatment at Hospital de Clínicas de Porto Alegre and to correlate with the pathological stage. Anti-PSA autoantibodies were detected by means of an enzyme immunoassay in the serum of 98 patients. Out of these, 77 patients with prostate neoplasia and 21 patients without apparent neoplasia, according to the anatomopathological exam. Considering the arbitrary value 1.0 as cutoff, we noticed that patients without apparent neoplasia had higher anti-PSA antibody levels than patients with cancer (85.7% and 53.2% respectively) (p=0.015). Analyzing only patients with cancer and stratifying them in four subgroups: presence of bone metastasis, absence of bone metastasis, presence of lymph node metastases and locally advanced cancer, we noticed that patients with bone metastases and with locally advanced cancer had higher levels of anti-PSA antibodies, however not statistically significant (p=0.591). Although more studies are needed to evaluate the real significance of anti-PSA autoantibodies, this study creates the hypothesis that anti-PSA antibodies can be an auxiliary text to PSA in the diagnosis and prognosis prostate cancer, increasing its specificity and sensitivity.
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Estabelecimento de cultura primária de células de carcinoma prostático e avaliação da resposta ao silenciamento por RNAi do receptor de androgênio e seu correpressor NCoR

Branchini, Gisele January 2011 (has links)
Introdução: O câncer de próstata atinge cerca de três quartos da população masculina acima de 65 anos, sendo esta neoplasia o sexto tipo de câncer mais comum no mundo, e o mais prevalente em homens. O receptor de androgênios (AR) desempenha um papel crítico no desenvolvimento normal da próstata, bem como no câncer prostático. Sua atividade transcricional é regulada através da interação com diversas proteínas. O NCoR1 (correpressor de receptores nucleares) está envolvido na diminuição da atividade do AR sobre a transcrição de genes alvo. Objetivos: Desenvolver um modelo de cultura celular de câncer prostático a partir de fragmentos tumorais; identificar o melhor gene normalizador para estudos de expressão gênica em amostras das células em cultivo; avaliar os efeitos do silenciamento do AR e seu corregulador, NCoR1, sobre a proliferação celular e expressão gênica de PSA, um gene alvo do AR, em células de cultura primária e em células de uma linhagem de câncer prostático (LNCaP – Lymph Node Carcinoma of the Prostate). Métodos: Fragmentos de tumores prostáticos coletados após prostatectomia radical ou prostatovesiculectomia foram plaqueados e mantidos em cultivo. As células que proliferaram a partir dos explants foram testadas para marcadores de epitélio (citoqueratinas) e de malignidade (racemase). Após 10 dias, as células foram silenciadas para o AR e, posteriormente, lisadas para a extração de RNA total ou de proteínas. Células LNCaP foram mantidas em cultura e silenciadas para o AR e o NCoR1, sendo avaliada também a proliferação celular nesta última condição. O cDNA obtido a partir das culturas primárias de CaP foi usado para a amplificação do mRNA de oito genes candidatos a normalizadores, além dos mRNAs do AR e PSA. O cDNA das células LNCaP foi usado para amplificação do mRNA do PSA, e o sobrenadante das células coletado para a dosagem do PSA secretado. Resultados: Apenas 47,7% do total de culturas primárias apresentaram adesão dos fragmentos e proliferação de células. Não foi observada associação entre a adesão dos fragmentos e o escore de Gleason dos tumores. As células cultivadas apresentaram positividade para os marcadores de células epiteliais e de malignidade de células prostáticas, indicando que as células em cultivo se tratavam de células tumorais prostáticas. Para análise da expressão gênica nestas células, o gene que mostrou os melhores parâmetros de estabilidade de expressão foi o gene SDHA, e a melhor combinação de dois genes sugerida neste estudo foi SDHA e ALAS1. O silenciamento do receptor de androgênios foi observado 48 horas após a transfecção com siRNAs, sendo observada uma diminuição nos níveis do mRNA já em 24 horas após a transfecção. Observou-se uma diminuição da expressão gênica do PSA em 24 horas, em resposta à diminuição dos níveis do AR, tanto em cultura primária de CaP quanto na linhagem LNCaP. Em células LNCaP, a transfecção com siRNAs específicos para o NCoR1 não depletou completamente os níveis proteicos, porém estes diminuíram em 24, 48 e 72 horas após a transfecção. Foi verificado um aumento da expressão gênica de PSA 48 horas após o silenciamento do NCoR1, em células tradadas com diidrotestosterona. Não foi observado aumento da secreção de PSA no sobrenadante das células em cultivo 48 horas após o silenciamento. A proliferação das células LNCaP foi diminuída nos grupos transfectados com siRNAs específicos para o NCoR1 e siRNAs inespecíficos, em relação com grupo controle. Conclusões: O modelo de cultura celular a partir de fragmentos tumorais prostáticos é viável, e proporciona uma boa amostragem de células para análises moleculares de câncer de próstata sob diferentes condições experimentais. No entanto, a taxa de sucesso dos cultivos é moderada. Neste modelo, em que foram testados diversos genes em relação à sua estabilidade de expressão, o gene SDHA apresentou uma boa estabilidade, ao contrário de outros genes frequentemente utilizados como genes de referência sem nenhuma análise prévia de sua expressão, como beta-actina, GAPDH e beta-2-microglobulina. Assim, o SDHA, ou ainda a combinação SDHA e ALAS1, é indicado para as estratégias de normalização neste tipo de amostra. O silenciamento do AR em células tumorais prostáticas diminuiu a expressão gênica de PSA, como esperado. O silenciamento de seu correpressor, NCoR1, aumentou os níveis de mRNA do PSA, indicando que sua ausência resulta em um aumento da atividade transcricional do AR. A menor taxa de proliferação nos grupos transfectados pode estar mais relacionada ao estresse da transfecção do que à ausência de NCoR1 nas células. Mais análises poderão confirmar os efeitos da ausência deste correpressor sobre a resposta das células tumorais prostáticas, o que abrirá caminho para um melhor entendimento da fisiopatologia dos tumores prostáticos. / Introduction: Prostate cancer (PCa) occurs in seventy-five percent of men over 65 years old, and it is the sixth most common type of cancer in the world and the most prevalent in men. Androgen receptor (AR) plays a critical role in normal prostate gland development and also in prostate cancer. Its transcriptional activity is regulated by protein interaction and NCoR1 (nuclear receptor co-repressor) decreases the AR activity on target genes transcription. Objectives: To develop a prostate cancer cell culture model from tumor fragments; to identify the best housekeeping gene for gene expression studies in that cultured cells; to evaluate the effects of AR and NCoR1 silencing on cell proliferation and PSA gene expression, a AR target gene, in cells of primary culture of PCa and in a prostate cancer cell line, LNCaP. Methods: PCa fragments obtained from radical prostatectomy or prostatovesiculectomy were plated and maintained in culture. Proliferating cells were tested for markers of epithelium (cytokeratin) and malignancy (racemase). After ten days, cells were transfected with AR siRNAs and then lysed for total RNA or protein extraction. LNCaP cells were silenced for AR and NCoR1, and proliferation rate was also measured in the last condition. cDNA obtained from primary culture was used to amplify eight candidate to housekeeping genes mRNA, and also AR and PSA mRNA. cDNA from LNCaP cells was used to amplify PSA mRNA, and the cells supernatant was collected to dose secreted PSA. Results: Only 47.7% of the total number of primary cultures had fragment adhesion and cell proliferation. There was no association between explants adhesion and tumor Gleason’s score. Cells were positive for epithelium and malignancy markers, confirming the growth of prostate cancer cells. For gene expression analysis in these cells, the gene showing the best parameters of stability of expression was SDHA, and the best combination of two genes was SDHA and ALAS1. AR silencing was observed in 48 hours after siRNA transfection, with a decrease of mRNA levels in 24 hours after transfection. There was a decrease of PSA gene expression in 24 hours, either in primary culture or in LNCaP cells. In LNCaP cells, transfection with NCoR1 siRNA did not depleted entirely the protein levels. However, the levels of NCoR1 decreased in 24, 48, and 72 hours after transfection in relation to control group. There was an increase of PSA gene expression in 48 hours after NCoR1 siRNA transfection in cells treated with dihydrotestosterone. There was no increase in PSA secretion in cells supernatant in response to NCoR1 silencing. LNCaP cell proliferation was decreased in both transfected groups, the specific siRNA to NCoR1 and the unspecific control, in relation to control group. Conclusions: the culture cell model from explants of prostate cancer is practicable, and provides a good cell sampling to molecular analysis of prostate cancer under different experimental conditions. Nevertheless, the successful rate of cultures is moderate. In this model, several genes were tested for expression stability, and SDHA had presented the best values, unlike others classical housekeeping genes, as beta-actin, GAPDH and beta-2-microglobulin. Thus, SDHA, or the combination of SDHA and ALAS1, is indicated to normalization strategies in these samples. The silencing of AR in prostate cancer cells had decreased PSA gene expression, as expected. The silencing of its co-repressor, NCoR1, had increased the PSA mRNA levels, indicating that the absence of this coregulator results in an increase of AR transcriptional activity. The smaller proliferation of transfected groups in relation to control group could be related to the transfection stress, more than to the absence of NCoR1. More analysis can confirm the effects of NCoR1 silencing on tumor cells proliferation rate, and contribute to a better understanding of prostate tumors pathophysiology.

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