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Avaliação da adesão ao tratamento com medicamentos e a qualidade de vida entre idosos em Porto Alegre e Bagé / Evaluation of treatment with medication and quality of life among the elderly in Porto Alegre and BagéHespanha, Caroline Koehler January 2009 (has links)
Objetivos: Identificar características da adesão do paciente idoso para que cumpra o tratamento com medicamentos através da construção de uma nova escala. Comparar a escala Morisky, outras escalas e a elaboração de uma nova escala de adesão com variáveis: sexo, idade, saber ler e escrever, freqüentar grupo de idosos, renda, consultas, especialistas, consultas de emergência e internações hospitalares; Analisar se a qualidade de vida interfere nessas variáveis e verificar se a qualidade de vida interfere nas escalas de adesão em estudo. Método: a pesquisa consiste em um estudo transversal, constituindo-se na aplicação de 245 questionários em idosos de Porto Alegre e Bagé. Resultados: do questionário aplicado foram selecionados objetivos para elucidar a adesão: conhecimento dos medicamentos, lembrança do regime terapêutico, apoio para melhoria da adesão e acesso aos serviços de saúde e aos medicamentos. Esses objetivos compõem as escalas Morisky, Adesão 1, Adesão 2 e Hespanha categorizada. Ao se comparar essas escalas com fatores sociodemográficos e as variáveis em questão há significativa associação da escala Adesão 1 com as pessoas que: sabem ler e escrever (p= 0,006), vão a consultas médicas (p= 0,000) e consultas com especialistas (p= 0,020). Ao comparar a escala Morisky com a escala Hespanha categorizada as pessoas que aderem mais são aquelas que consultam, Morisky (n= 164) e Hespanha categorizada (n= 124) e que procuram especialistas, Morisky (n= 177) e Hespanha categorizada (n= 136). Quanto à qualidade de vida, há diferença significativa no domínio global para sexo (p= 0,016), saber ler e escrever (p= 0,002) e consultas de emergência (p= 0,000). Para o domínio físico há diferença significativa em sexo (p= 0,035), saber ler e escrever (p= 0,038) e consultas de emergência (p= 0,007). Para o domínio psicológico há diferença significativa em saber ler e escrever (p= 0,008). Para o domínio meio ambiente, há diferença significativa em saber ler e escrever (p= 0,000), consultas com especialistas (p= 0,047) e consultas de emergência (p= 0,010). Na qualidade de vida comparada às escalas, a adesão foi significativa na escala Adesão 2 para o domínios: global, físico, psicológico e meio ambiente (todos com p= 0,000), e para o domínio relações sociais (p= 0,009). E na escala Hespanha categorizada a adesão foi significativa para o domínio meio ambiente (p= 0,004). Conclusões: os objetivos relacionados afetam a adesão ao tratamento com medicamentos em idosos. Por isso, houve a elaboração da escala Hespanha categorizada. Observa-se que há uma grande relevância quando se trata de saber ler e escrever que pode estar relacionada a questão do letramento em saúde (health literacy). Assim, a compreensão correta das prescrições médicas e uma boa relação médico-paciente fazem com que o indivíduo entenda o porquê de seu seguimento terapêutico. A melhoria da qualidade de vida está pautada principalmente por fatores sociais e ambientais que sustentam os demais domínios. Comprova-se que os fatores de apoio (relações sociais, parentes, amigos) ao idoso melhoram sua qualidade de vida. / Objectives: To identify characteristics of the accession of elderly patients to keep the treatment with medicines through the construction of a new scale. Compare the scale Morisky, other scales and the drafting of a new scale with variables: gender, age, knowing how to read and write, attend group of elderly, income, consultations, specialists, emergency consultations and hospital admissions; Examine whether the quality of life interferes in these variables and see if the quality of life interferes with the scales of membership under study. Method: The study consists of a cross-sectional study, constituted in the implementation of 245 questionnaires in the elderly of Porto Alegre and Bagé. Results: of selected questionnaire was applied to elucidate the membership goals: knowledge of medicines, remembering the therapeutic regimen, support for membership and improving access to health services and medicines. These goals make up the scales Morisky, Accession 1, Accession 2 and Hespanha categorized. While comparing these scales with sociodemographic factors and variables in question there are a combination of scale Accession 1 with people that can read and write (p = 0006), go to medical appointments (p = 0000) and consultations with specialists (p = 0020). By comparing the scale with the scale Morisky Hespanha reduced categorized people who adhere most are those who consult, Morisky (n = 164) and Hespanha categorized (n = 124) and seeking experts, Morisky (n = 177) and Hespanha categorized (n = 136). As for the quality of life, there is a significant difference in total for sex (p = 0016), knowing how to read and write (p = 0002) and emergency consultations (p = 0000). For the physical domain there are significant differences in gender (p = 0035), knowing how to read and write (p = 0038) and emergency consultations (p = 0007). For the psychological field there is a significant difference in learning to read and write (p = 0008). For the domain environment, there is a significant difference in learning to read and write (p = 0000), consultations with specialists (p = 0047) and emergency consultations (p = 0010). The quality of life compared to the scales, the accession was significant in scale Accession 2 for areas: overall physical, psychological and environmental (all with p = 0000), and the field social relations (p = 0009). And in small-scale Hespanha categorized the accession was significant for the field environment (p = 0004). Conclusions: The objectives related affect adherence to treatment with medications in the elderly. Therefore, there was the development of small scale Hespanha categorized. It is observed that there is a very important when it comes to knowing how to read and write may be related to the issue of literacy in health (health literacy). Thus, the correct understanding of medical prescriptions and a good doctor-patient relationship mean that the individual understands the reason for its therapeutic action. The improve the quality of life is guided mainly by social and environmental factors that sustain the other areas. Shows that the factors supporting (social relations, relatives, friends) to the elderly improve their quality of life.
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Fatores determinantes da não-adesão ao tratamento farmacológico : a visão do usuário do sistema único de saúdeDiemen, Tatiana von January 2011 (has links)
A Organização Mundial de Saúde define o termo adesão como “o grau em que a conduta de um paciente, em relação à sua tomada de medicamentos, seguimento de uma dieta ou modificações nos seus hábitos de vida, correspondem com as recomendações acordadas com os profissionais de saúde”. As estimativas de adesão em doenças crônicas variam de 17% a 80% e a não-adesão pode levar ao aumento de morbidade, mortalidade e custos em saúde. A falta de adesão frente a tratamentos crônicos, com as suas implicações negativas clínicas e econômicas, é considerada um tema prioritário de saúde pública. Diversos estudos tem focado em intervenções para melhorar a adesão a medicamentos em doenças crônicas, porém os métodos atuais são muitas vezes complexos e pouco eficazes, de modo que os benefícios aos tratamentos não sejam realizados. A habilidade de pacientes seguirem o tratamento de maneira correta freqüentemente se vê comprometida por mais de uma barreira, geralmente relacionada a diferentes aspectos do problema, incluindo fatores econômicos e sociais, sistema de saúde, características da doença, fatores relacionados ao regime terapêutico além de fatores relacionados ao próprio paciente. Os métodos disponíveis para mensurar a adesão são classificados em métodos diretos e indiretos, e, nenhum é considerado “padrão ouro”. Além disso, ao medir o comportamento de adesão, não se revela o motivo da não-adesão. Baseado nisto, se propôs a realização deste estudo, objetivandose identificar tanto os fatores relacionados à não-adesão, segundo a visão de pacientes ambulatoriais, assim como as principais barreiras para a não-adesão às recomendações dos profissionais da saúde através de elaboração de um questionário semi-estruturado. Foram incluídos no estudo pacientes portadores de doenças crônicas, com no mínimo 18 anos de idade. A amostra é constituída por usuários de medicamentos, estando próximos da terceira idade (58,7 anos), portadores de morbidades crônicas e em tratamento com polifarmácia (54%). Foram entrevistados 405 pacientes nas áreas de acesso ao ambulatórios no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. As perguntas referentes às questões 5 a, 6, 7 a e 8, foram as que permitiram, conforme as respostas dos pacientes, a divisão entre 2 grupos: aqueles que relataram alguma dificuldade, ou queixa em relação a medicamentos ou ainda, maior facilidade de esquecimento no momento de administrar seus medicamentos e aqueles que não relataram nenhum desses fatores. A questão 5, que se refere ao tipo de medicamento que os pacientes mais esquecem de tomar ou acham mais fácil esquecê-lo de tomar, apresentou as variáveis depressão, enxaqueca, osteoartrite e dor abdominal com significância estatística. Na questão 6, que se refere às dificuldades que as pessoas possam ter para seguir um tratamento, não houve significância estatística para as variáveis osteoartrite e idade e, somente estas variáveis apresentaram significância na questão 7, que se refere aos motivos que levam os pacientes a esquecer de tomar um medicamento. As questões 8 e 35, que se referem ao fator que causa incômodo ao usuário e existência de forma farmacêutica apontada no mostruário com alguma dificuldade de adesão, respectivamente, apresentaram as variáveis dor abdominal, na primeira, e idade (+ jovens), na segunda questão com significância estatística (p<0,05). As intervenções dirigidas à adesão terapêutica devem adaptar-se às exigências particulares relacionadas com a enfermidade do paciente. / According to the World Health Organization, the term adherence is characterized as “the extent to which a person’s behavior – taking medication, following a diet, and/or executing lifestyle changes, corresponds with agreed recommendations from a health care provider”. Estimates of adherence in chronic diseases range from 17% to 80% and non adherence can lead to increased morbidity, mortality and health cost. The lack of adherence to chronic disease with its negative implications for clinical and economic, is considered a priority for public health. Several studies have focused on interventions to improve adherence to medication in chronic diseases, but current methods are often complex and inefficient, so the benefits of the treatments are not made. The ability of patients to follow the treatment properly often is compromised for over a barrier, usually related to different aspects of the problem, including economic and social factors, health care, disease characteristics, factors related to the therapeutic regimen as well as factors related to the patient. The available methods to measure adherence are classified into direct and indirect methods, and none are considered “gold standard”. Furthermore, by measuring the adherence behavior, doesn’t reveal the reason for non-adherence. Based on this, we proposed this study, aiming to identify both the factors related to non-adherence to the vision of outpatients, as well as the major barriers of non-adherence to the recommendations of health professionals through development of a semi-structured questionnaire. The study included patients with chronic diseases, with at least 18 years of age. The samples consists of drug users, with the third coming of age (58,7%) with chronic morbidity and treated with polypharmacy (54%). We interviewed 405 patients in the areas of access to outpatient clinics at the Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Questions concerning matters within the 5, 6, 7 and 8, were they allowed, as patient’s responses, the division between two groups: those who reported some difficulty, or complaint in relation to drugs or even more easily forgotten at the time of administering their medications and those who reported no such factors. In question 5, the statistically significant variables were depression, migraine, osteoarthritis and abdominal pain. In question 6, no significance statistics for the variables age and osteoarthritis, and only these variables had significance in question 7. The question 5, which refers to the type of medicine that most patients forget to take or find it easier to forget to take it, presented the variables depression, migraine, abdominal pain and osteoarthritis with statiscal significance. In question 6, which refers to the difficulties that people may have to follow a treatment, there was stastical significance variables for osteoarthritis and age, these variables were significant only in question 7, which refers to the reasons that lead patients to forget to take a medicine. Questions 8 and 35, which refers to the factor that causes discomfort to the user and the existence of the dosage form indicated in the showcase, with some difficulty of adherence, respectively, had the variables abdominal pain, at first, and age (youngers), the second concerned with statistical significance (p<0,05). Interventions aimed at treatment adherence must be tailored to the particular requirements related to the illness of the patient.
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Avaliação da adesão ao tratamento com medicamentos e a qualidade de vida entre idosos em Porto Alegre e Bagé / Evaluation of treatment with medication and quality of life among the elderly in Porto Alegre and BagéHespanha, Caroline Koehler January 2009 (has links)
Objetivos: Identificar características da adesão do paciente idoso para que cumpra o tratamento com medicamentos através da construção de uma nova escala. Comparar a escala Morisky, outras escalas e a elaboração de uma nova escala de adesão com variáveis: sexo, idade, saber ler e escrever, freqüentar grupo de idosos, renda, consultas, especialistas, consultas de emergência e internações hospitalares; Analisar se a qualidade de vida interfere nessas variáveis e verificar se a qualidade de vida interfere nas escalas de adesão em estudo. Método: a pesquisa consiste em um estudo transversal, constituindo-se na aplicação de 245 questionários em idosos de Porto Alegre e Bagé. Resultados: do questionário aplicado foram selecionados objetivos para elucidar a adesão: conhecimento dos medicamentos, lembrança do regime terapêutico, apoio para melhoria da adesão e acesso aos serviços de saúde e aos medicamentos. Esses objetivos compõem as escalas Morisky, Adesão 1, Adesão 2 e Hespanha categorizada. Ao se comparar essas escalas com fatores sociodemográficos e as variáveis em questão há significativa associação da escala Adesão 1 com as pessoas que: sabem ler e escrever (p= 0,006), vão a consultas médicas (p= 0,000) e consultas com especialistas (p= 0,020). Ao comparar a escala Morisky com a escala Hespanha categorizada as pessoas que aderem mais são aquelas que consultam, Morisky (n= 164) e Hespanha categorizada (n= 124) e que procuram especialistas, Morisky (n= 177) e Hespanha categorizada (n= 136). Quanto à qualidade de vida, há diferença significativa no domínio global para sexo (p= 0,016), saber ler e escrever (p= 0,002) e consultas de emergência (p= 0,000). Para o domínio físico há diferença significativa em sexo (p= 0,035), saber ler e escrever (p= 0,038) e consultas de emergência (p= 0,007). Para o domínio psicológico há diferença significativa em saber ler e escrever (p= 0,008). Para o domínio meio ambiente, há diferença significativa em saber ler e escrever (p= 0,000), consultas com especialistas (p= 0,047) e consultas de emergência (p= 0,010). Na qualidade de vida comparada às escalas, a adesão foi significativa na escala Adesão 2 para o domínios: global, físico, psicológico e meio ambiente (todos com p= 0,000), e para o domínio relações sociais (p= 0,009). E na escala Hespanha categorizada a adesão foi significativa para o domínio meio ambiente (p= 0,004). Conclusões: os objetivos relacionados afetam a adesão ao tratamento com medicamentos em idosos. Por isso, houve a elaboração da escala Hespanha categorizada. Observa-se que há uma grande relevância quando se trata de saber ler e escrever que pode estar relacionada a questão do letramento em saúde (health literacy). Assim, a compreensão correta das prescrições médicas e uma boa relação médico-paciente fazem com que o indivíduo entenda o porquê de seu seguimento terapêutico. A melhoria da qualidade de vida está pautada principalmente por fatores sociais e ambientais que sustentam os demais domínios. Comprova-se que os fatores de apoio (relações sociais, parentes, amigos) ao idoso melhoram sua qualidade de vida. / Objectives: To identify characteristics of the accession of elderly patients to keep the treatment with medicines through the construction of a new scale. Compare the scale Morisky, other scales and the drafting of a new scale with variables: gender, age, knowing how to read and write, attend group of elderly, income, consultations, specialists, emergency consultations and hospital admissions; Examine whether the quality of life interferes in these variables and see if the quality of life interferes with the scales of membership under study. Method: The study consists of a cross-sectional study, constituted in the implementation of 245 questionnaires in the elderly of Porto Alegre and Bagé. Results: of selected questionnaire was applied to elucidate the membership goals: knowledge of medicines, remembering the therapeutic regimen, support for membership and improving access to health services and medicines. These goals make up the scales Morisky, Accession 1, Accession 2 and Hespanha categorized. While comparing these scales with sociodemographic factors and variables in question there are a combination of scale Accession 1 with people that can read and write (p = 0006), go to medical appointments (p = 0000) and consultations with specialists (p = 0020). By comparing the scale with the scale Morisky Hespanha reduced categorized people who adhere most are those who consult, Morisky (n = 164) and Hespanha categorized (n = 124) and seeking experts, Morisky (n = 177) and Hespanha categorized (n = 136). As for the quality of life, there is a significant difference in total for sex (p = 0016), knowing how to read and write (p = 0002) and emergency consultations (p = 0000). For the physical domain there are significant differences in gender (p = 0035), knowing how to read and write (p = 0038) and emergency consultations (p = 0007). For the psychological field there is a significant difference in learning to read and write (p = 0008). For the domain environment, there is a significant difference in learning to read and write (p = 0000), consultations with specialists (p = 0047) and emergency consultations (p = 0010). The quality of life compared to the scales, the accession was significant in scale Accession 2 for areas: overall physical, psychological and environmental (all with p = 0000), and the field social relations (p = 0009). And in small-scale Hespanha categorized the accession was significant for the field environment (p = 0004). Conclusions: The objectives related affect adherence to treatment with medications in the elderly. Therefore, there was the development of small scale Hespanha categorized. It is observed that there is a very important when it comes to knowing how to read and write may be related to the issue of literacy in health (health literacy). Thus, the correct understanding of medical prescriptions and a good doctor-patient relationship mean that the individual understands the reason for its therapeutic action. The improve the quality of life is guided mainly by social and environmental factors that sustain the other areas. Shows that the factors supporting (social relations, relatives, friends) to the elderly improve their quality of life.
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Behaviour of persons with hypertension: An analysis based on health belief model / Comportamento de pessoas com hipertensÃo arterial: Estudo fundamentado no modelo de crenÃas em saÃdeMaria Vilani Cavalcante Guedes 27 October 2005 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / The chronic sickening requires a change or acquisition on peopleâs health behavior. In hypertension the behaviors involve changes in lifestyle. The prevalence of the disease, its cardiovascular complication risks, with possibilities of temporary or permanent sequels and death by difficulty in following the treatment, has concerned researchers around the world. The aim of this study is to evaluate the behaviors and beliefs of the people who suffers from blood hypertension, according to the Health Belief Model, and to identify how these people realize the risks involved on its complication: the susceptibility and severity. A sectional study was carried out with a population of 103 adult clients. They all suffer from arterial hypertension and were subscribed in the Hypertension Control Program for at least one year, having attended a minimal of seven consultations during the year. They freely accepted to participate in the study. The data was collected from August to December 2004 in a Municipal Health Center in Fortaleza â CE. Two different forms were used. One of them based in the Health Belief Model and the other was used to classify the participants relating to their following of the treatment. The statistic analysis was made with qui-square test, the Fisher-Freman-Halton with p < 0,005 and the Pearson and Rho Spearmanâs coefficients. The results presented a group with 76.7% of women; the age of its members varied from 22 to 80 (average of 57,1 + 11,1); 29.1% of them have studied only for four years and five of them were illiterate; the average family income was of R$395,00; their diagnosis and treatment time ranged from one to 25 years and accompaniment from one to 16 years; 84.5% of them had records of cardiovascular disease in the family; 27.2% were with BMI between 18 and 24.9 kg/m2; 49 had the recommended values of waist circumference to women and men; 25.9% of the women were very good at following the treatment and 4.9% completely followed it. The group studied showed behavior that favors the following of the treatment; beliefs in the susceptibility to complications; in the disease severity; in the benefits of the treatment; in the barriers and in the stimulus to action. The results showed a statistically significant association between behavior and the following of the treatment (p=0,001); BMI (p=0,045); in the dimension severity and blood pressure < 140 x 90 mm Hg (p= 0,048 for SBP; p= 0,001 for DBP); with time of treatment (p= 0,027); following of the treatment and women waist circumference (p=0,001); following of the treatment and BMI (p=0,012); between benefits and the guidance following (p=0,001); the help of guidance during the treatment (p=0,013); the possibility of controlling blood pressure (p=0,001) and between barriers and schooling (p=0,024). The Pearson and Rho Spearmanâs coefficients showed statistically significant correlations between averages of blood pressure (SBP e DBP) (p= 0,001) and (p= 0,023) respectively; weight (p=0,010) and (p=0,007) and diagnosis time (p=0,028) and (p=0,012); the following of the treatment (p=0,000) and (p=0,000) respectively. It was concluded that the group has behaviors and beliefs related to the disease severity, the treatment benefits, and it recognizes barriers to the treatment, but they have difficulty following the treatment. / O adoecimento crÃnico requer das pessoas mudanÃa ou aquisiÃÃo de comportamentos de saÃde. No caso da hipertensÃo arterial os comportamentos envolvem mudanÃas no estilo de vida. A prevalÃncia da doenÃa, seus riscos de complicaÃÃes cardiovasculares, com possibilidades de seqÃelas transitÃrias ou permanentes e de morte pela dificuldade de adesÃo ao tratamento, tem despertado interesse de pesquisadores no mundo inteiro. Com base no Modelo de CrenÃas em SaÃde (MCS) o estudo objetivou avaliar, como se expressam as crenÃas de pessoas portadoras de hipertensÃo arterial e identificar como estas pessoas percebem os riscos de complicaÃÃes da mencionada hipertensÃo: a susceptibilidade, e a severidade da doenÃa; os benefÃcios do tratamento adequado e contÃnuo; e as barreiras enfrentadas para o seguimento do tratamento prescrito e os estÃmulos para a aÃÃo. Estudo seccional realizado com uma amostra de 103 clientes adultos, portadores de hipertensÃo arterial, inscritos no Programa de Controle de HipertensÃo Arterial hà pelo menos um ano, com comparecimento no mÃnimo a sete consultas neste ano e que aceitaram livremente participar do estudo. Coletaram-se dados de julho a dezembro de 2004, em um Centro de SaÃde municipal em Fortaleza-CE. Utilizaram-se dois formulÃrios: um baseado no Modelo de CrenÃas em SaÃde e o outro para classificar os participantes em relaÃÃo à adesÃo ao tratamento. A anÃlise estatÃstica foi realizada com teste qui-quadrado de Fisher-Fremman-Halton com p < 0,05 e os coeficientes de correlaÃÃo de Pearson e de Rho de Spearman. Os resultados mostraram um grupo com 76,7% de mulheres, cuja idade variou de 22 a 80 anos (mÃdia de 57,1 + 11,1); 29,1% com atà quatro anos de escolaridade, alÃm de cinco analfabetos, e renda familiar mÃdia de R$ 395,00; tempo de diagnÃstico e de tratamento de um a 25 anos e de acompanhamento de um a 16 anos; 84,5% tÃm histÃria familiar de doenÃa cardiovascular; 27,2% estavam com IMC entre 18 e 24,9 kg/m2; 49 com circunferÃncia da cintura nos valores recomendados para mulheres e homens; 35,9% das mulheres demonstraram adesÃo forte e 4,9% adesÃo ideal. Apresentaram comportamentos que favorecem a adesÃo ao tratamento; crenÃas na susceptibilidade Ãs complicaÃÃes; na severidade da doenÃa; nos benefÃcios do tratamento; nas barreiras e nos estÃmulos para a aÃÃo. Os resultados revelaram associaÃÃo estatisticamente significante entre comportamentos, adesÃo (p=0,001) e IMC (p=0,045); na dimensÃo severidade e controle da pressÃo arterial < 140 x 90 mm Hg (p= 0,048 para PAS ; p= 0,001 para PAD); com tempo de tratamento (p= 0,027); adesÃo e circunferÃncia da cintura de mulheres (p=0,001); adesÃo e IMC (p=0,012); na dimensÃo benefÃcios, seguimento de orientaÃÃes (p=0,001); ajuda das orientaÃÃes no tratamento (p=0,013); possibilidade de controlar a pressÃo arterial (p=0,001); na dimensÃo barreiras, escolaridade (p=0,024). Os coeficientes de Pearson e de Rho de Spearman mostraram correlaÃÃes estatisticamente significantes entre mÃdias de pressÃo arterial sistÃlica e diastÃlica (p= 0,001) e (p= 0,023), respectivamente; peso (p=0,010) e (p=0,007) e tempo de diagnÃstico (p=0,028) e (p=0,012); adesÃo (p=0,000) e (p=0,000), respectivamente. Segundo concluiu-se, o grupo tem comportamentos e crenÃas em relaÃÃo à severidade da doenÃa, aos benefÃcios do tratamento, e reconhece barreiras para o tratamento, mas nÃo consegue mostrar bom perfil de adesÃo.
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Características de personalidade e adesão ao tratamento em pacientes jovens portadores de HIV: estudo comparativo / Personality characteristics and adherence to treatment in young patients with HIV: comparative studyLívia Maria Cunha Bueno Villares da Costa 13 December 2017 (has links)
Introdução: Os índices de contaminação pelo HIV entre jovens estão aumentando em todo o mundo, particularmente em países em desenvolvimento como o Brasil. As pessoas com 25 a 39 anos, de ambos os sexos, são a maioria dos casos de AIDS no país. A adesão ao tratamento antirretroviral tornou-se um novo desafio para as políticas de saúde pública na elaboração de estratégias específicas para a popualação jovem. Objetivo: Avaliar a relação entre adesão ao tratamento antirretroviral e características de personalidade em pacientes jovens portadores de HIV (18 a 32 anos) em dois hospitais universitários de referência. Procedimentos: A amostra foi composta por 61 pacientes que compareceram aos hospitais no período de um ano. Foi utilizado o questionário ASSIST para rastreio de abuso de substâncias, o Questionário para Avaliação ao Tratamento Antirretroviral para avaliar o grau de adesão ao tratamento e a Bateria Fatorial de Personalidade. Resultados: Não houve diferenças estatísticas significantes entre os pacientes dos hospitais em relação a adesão ao tratamento e características de personalidade, por isso foram agrupados numa única amostra. Os fatores de personalidade Realização, Empenho e Vulnerabilidade mostraram-se preditores independentes para adesão. Conclusão: Os resultados reforçam a necessidade de inclusão destes preditores na avaliação do paciente pela equipe de saúde antes do início do tratamento antirretroviral, no intuito de aumentar as chances de adesão adequada. Também enfatizam a importância do psicólogo como parte da equipe, visto que é possível modificar e ajustar as características de personalidade através de acompanhamento psicológico / Introduction: Incidence rates of HIV infection among young people are increasing worldwide, particularly in developing countries like Brazil. Persons aged 25-39 years old, from both genders, make up the highest proportion of AIDS cases in the country. Adherence to treatment became a new challenge for the public policy of STD/AIDS developing specific strategies for young population. Objective: This study aimed to evaluate the association between personality characteristics and adherence to treatment in young HIV-positive patients (18 to 32 years old) in two university hospitals. Methods: The sample consisted of 61 patients that came to the services during a year. The ASSIST questionnaire was used to evaluate substance abuse, adherence to treatment was evaluated by the \"Questionnaire to Evaluate Adherence to HIV Treatment\" and we assessed personality characteristics by the Factorial Battery of Personality (FBP). Results: There was no statistically significant differences between the hospitals about adherence to antirretroviral therapy and FBP factors and the patients were grouped in one sample. Conscientiousness, Effort and Vulnerability factors were independently associated with good adherence to treatment. Conclusion: These results reinforce the need to include those predictors in the general evaluation of patients by the health care team before starting antirretroviral therapy to increase the chances of a good adherence. They also emphasize the importance of a psychologist as part of the team because it is possible to adjust and modify personality characteristics through counseling
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Adesão de idosos aos tratamentos da hipertensão arterial e as boas práticas de cuidado na perspectiva da integralidade / Adhesion of the elderly to the treatments of arterial hypertension and the good practices of care in the perspective of integralityDias, Ernandes Gonçalves 27 February 2018 (has links)
O interesse pelo tema emergiu da realização do Projeto de Extensão: \"Envelhecimento e qualidade de vida: mente sã, corpo sadio\", implementado por este pesquisador no curso de Graduação em Enfermagem em uma Instituição de Ensino Superior em uma cidade no Norte de Minas Gerais, onde, em uma das linhas de trabalho: \"Adesão ao tratamento de condições crônicas de saúde e qualidade de vida\", foi possível perceber que a adesão ao tratamento da Hipertensão Arterial Sistêmica é pouco trabalhada pelos profissionais de enfermagem e de pouca compreensão do usuário. O presente estudo teve como objetivo analisar as estratégias, consideradas como boas práticas de cuidados, utilizadas pelos enfermeiros na melhoria da adesão de idosos aos tratamentos da hipertensão. Trata-se de um estudo descritivo, qualitativo sustentado pela perspectiva da integralidade da atenção, realizado com 11 enfermeiros atuantes na rede de Atenção Básica do Município de Monte Azul, Minas Gerais, Brasil. Os dados foram coletados no período de novembro de 2016 a janeiro de 2017 por meio da aplicação de entrevista semiestruturada audiogravada. Os dados foram transcritos e analisados mediante a Técnica de Análise Temática. Há sinalização, por parte dos enfermeiros, de várias ações que podem ser compreendidas como \"boa prática de cuidados\" na perspectiva da integralidade: quando atendem os idosos portadores de hipertensão, independente do motivo que os leva à Unidade de Saúde, e levam em consideração o fato de serem portadores de hipertensão arterial, assim como na valorização e reconhecimento do trabalho do Agentes Comunitários de Saúde, no planejamento das ações coletivas em equipe, na realização de visita domiciliar compartilhada com outros profissionais, na disponibilidade para ouvir o idoso em todo momento que este procura a Unidade de Saúde, nas ações de educação em saúde, na realização da classificação/estratificação de risco, no atendimento da demanda espontânea e programada, no ajustamento mútuo no processo de comunicação, entre outras ações. Os indícios de boas práticas de enfermagem identificados apontam que boas práticas de cuidados de enfermagem são construídas e processadas em um cenário complexo e dinâmico que precisa considerar elementos como a cultura, conhecimentos, comportamentos e atitudes do próprio idoso e da família. As boas práticas são amparadas por evidências científicas, têm relação com a segurança do paciente e a qualidade da assistência prestada. As boas práticas podem ser potencializadas tanto no trabalho individual como coletivo e ser processada por um profissional ou pela equipe multiprofissional, considerando-se a necessidade de saúde do usuário, as tecnologias disponíveis na Atenção Básica e na rede de atenção. As boas práticas se concretizam na assistência integral ao usuário e ampliam o leque de possibilidades para atuação do enfermeiro na assistência prestada na Unidade de Saúde, no território e em sua contribuição na rede de atenção. Portanto, para orientar a construção de Protocolos que se dirijam a boas práticas de cuidado para Enfermagem é necessário valorizar integralmente o sujeito, a equipe de profissionais da Atenção Básica, a rede de serviços e a capacidade de resolutividade do serviço / Interest in the subject emerged from the realization of the Extension Project: \"Aging and quality of life: healthy mind, healthy body\", implemented by this researcher in the Nursing Undergraduate course at a Higher Education Institution in a city in the North of Minas Gerais , where, in one of the lines of work: \"Adherence to the treatment of chronic health conditions and quality of life\", it was possible to perceive that adherence to the treatment of Systemic Hypertension is little handled by nursing professionals and with little understanding of the user. The objective of the present study was to analyze the strategies, considered as good care practices, used by nurses in improving the adherence of the elderly to the treatment of hypertension. This is a descriptive, qualitative study supported by the perspective of integral care, carried out with 11 nurses working in the Basic Care network of the Municipality of Monte Azul, Minas Gerais, Brazil. Data were collected from November 2016 to January 2017 through the application of semi-structured interview audio recorded. The data were transcribed and analyzed using the Thematic Analysis Technique. There signaling by part in the nurses of several actions that can be understood as \"good care practice\" in the perspective of integrality: when they attend elderly bearers of arterial hypertension, regardless of the reason that leads them the Health Unit, and they take into account the fact of being bearers of arterial hypertension, as well as in the valuation and recognition of the work of the Community Health Agent, in the planning of collective actions as a team, in the realization of a shared home visit with other professionals, in the availability to listen to the elderly person at all times that the latter seeks the Health Unit, in the health education actions, risk classification / stratification, in the attendance of spontaneous and programmed demand, in the mutual adjustment in the communication process, among other actions. The evidence of good nursing practices identified indicates that good nursing care practices are constructed and processed in a complex and dynamic scenario that needs to consider elements such as the culture, knowledge, behaviors and attitudes of the elderly and the family. Good practices are supported by scientific evidence, have relation to patient safety and the quality of care provided. Good practices can be strengthened in both thus individual and collective work and be processed per one professional or for the team multi-professional, considering the user\'s health needs, the technologies available in Basic Care network and in the care in of attention. Good practices materialize in the integral assistance to the user and amplify the range of possibilities for nurses to act in the assistance provided in the Health Unit, in the territory and in their contribution in the care network. Therefore, to guide the construction of protocols that address good nursing care practices, it is necessary to fully value the bloke, the team of Basic Care network professionals, the service network and the service\'s resolving capacity. Key words: Aged. Hypertension. Adherence to treatment. Integrality in Health. Good
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Não adesão ao tratamento: efeitos para a equipe e efeito da equipe / Non-adherence to treatment: effects to team and effect from teamFerreira, Ana Paula Chacon 29 June 2017 (has links)
A não adesão ao tratamento é um terreno complexo para compreensão e manejo. Este estudo evidenciou os profissionais de saúde que, cotidianamente, são interpelados por tal questão. O objetivo foi refletir acerca de quais os efeitos da não adesão ao tratamento para a equipe de saúde, assim como quais ações/reações da equipe podem gerar, como efeito, a não adesão ao tratamento. O instrumento de coleta de dados foi uma entrevista semiestruturada. A amostra foi composta por 10 profissionais que trabalham com adolescentes em tratamento de doenças crônicas, entre eles: médicos (as), psicólogos (as), fisioterapeutas, nutricionistas e enfermeiros (as). O método para análise dos dados foi a Análise Temática e a Psicanálise foi utilizada para interpretação e discussão do material. Como resultado, a não adesão foi vinculada às carências (socioeconômicas, familiares e educacionais) percebidas nos pacientes, ao período da adolescência (quando o próprio paciente começa a cuidar de seu tratamento) e ao sofrimento advindo da condição da doença. Outros elementos também foram identificados: a presença de uma dinâmica entre paciente-família-equipe, da qual emergiu um ciclo de encaminhamentos, cujo objetivo poderia significar uma tentativa de eliminação de um incômodo (a não adesão), produzindo a cronificação do mesmo. Verificou-se, também, a presença de uma confusão entre cuidado e controle, sendo que as relações estiveram permeadas por desconfiança, verificação e correção. Percebeu-se, ainda, a relação entre não adesão e frustração, seja porque o tratamento é insuficiente para evitar o sofrimento do paciente, podendo até mesmo causá-lo; seja pelo desconforto advindo da percepção de não cooperação do outro, acarretando em uma sensação de inutilidade do trabalho realizado. Ao final, como efeitos para a equipe, evidenciou-se a presença de profissionais envolvidos por um discurso de frustração e impotência. Como efeitos da equipe, verificam-se profissionais produzindo aquilo a de que se queixam, pelos lugares subjetivos que delineiam e cristalizam nas relações. A partir disso, problematiza-se o sentido que a não adesão ao tratamento assume no contexto assistencial (falha que impede o trabalho, necessitando ser controlada/corrigida/extirpada), o que dificulta abordá-la como um sintoma que necessita ser colocado em evidência, já que pode sinalizar os percalços (e as possíveis resoluções) de um contrato relacional, no qual a própria equipe está, necessariamente, implicada / Non-adherence to treatment is a complex field for understanding and handling. This study emphasizes the health professionals who, on a daily basis, face this question. The objective is to think over on the effects of non-adherence to treatment to the health team, as well as which actions/reactions from the team can generate, as an effect, non-adherence to treatment. The instrument of data collection is a semi-structured interview. The sample consists of 10 professionals working with adolescents in the treatment of chronic illness: doctors, psychologists, physiotherapists, nutritionists and nurses. The method for data analysis is Thematic Analysis, and Psychoanalysis is used for interpretation and discussion. As a result, non-adherence is related to: a socioeconomic, family and educational lack in the patients; to the adolescence period (when the patient begins to take care of his/her own treatment); and to the suffering coming from the condition of the disease. Other elements are also identified: the presence of a patient-family-team dynamics, from which a cycle of problem transmission to the other arises, wich could mean an attempt to eliminate a nuisance (non-adherence), producing a chronification of the issue. It is also verified the presence of a confusion between care and control, and the relations are permeated by distrust, verification and correction. The relationship between non-adherence and frustration are also noticed, because the treatment is insufficient to avoid the suffering of the patient, and may even cause it; or because of the discomfort arising from the perception of non-cooperation of the other, resulting in a sense of uselessness of the work performed. In the end, as effects to the team, the presence of professionals involved by a speech of frustration and impotence is evidenced. As effects from the team, it is possible to notice professionals producing what they complain about, by the subjective places that delineate and crystallize in relationships. From this, the meaning that non-adherence to treatment assumes in the care context (failure that restrains work, need to be controlled/corrected/eliminated) is problematized, which makes it difficult to approach it as a symptom that needs to be highlighted, since it can mean the mishaps (and possible resolutions) of a relational contract, in which the team itself is necessarily involved
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Orientação educacional do paciente hipertenso: efeito sobre a adesão ao tratamento / Educational guidance of hypertensive patients: effect on treatment adherenceMori, Ana Luiza Pereira Moreira 20 November 2002 (has links)
A hipertensão arterial é uma doença crônica, caracterizada pelo aumento constante da pressão sangüínea acima da normalidade (140 mmHg para a sistólica e 90 mmHg para a diastólica). Tem alta prevalência, em geral assintomática e é determinada por diversos fatores como raça, hereditariedade, idade e hábitos de vida relacionados à alimentação e à prática de exercícios físicos. É um dos maiores fatores de risco de morbidade e mortalidade cardiovasculares no mundo todo, causando além dos sérios problemas relativos à saúde, alto custo social. A falta de adesão às recomendações que são dadas aos pacientes é uma das causas do insucesso no tratamento dos indivíduos hipertensos, tornando-se um problema de saúde pública, encontrado em países do mundo todo. Por ser a hipertensão arterial uma doença assintomática é mais difícil motivar seu tratamento. Para isso, é fundamental a prática de uma sistemática contínua de orientação ao paciente pela equipe de saúde. O presente trabalho teve como objetivo estudar a repercussão de um programa educacional para melhorar a adesão do paciente ao tratamento. Foi aplicado pelo farmacêutico e comparado a um grupo controle, em pacientes atendidos pelo ambulatório de hipertensão do Hospital Universitário da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, através de palestras e orientação individualizada. Os resultados foram avaliados por meio de questionário, dosagens de sódio e potássio urinário, controle de pressão arterial, peso corpóreo, medidas de circunferência de cintura e quadris e de exames bioquímicos laboratoriais, entre outras variáveis. Verificou-se que os pacientes do grupo experimental apresentaram maior redução da pressão arterial sistólica e diastólica, do nível sé rico de triacil-gliceróis e da relação entre cintura/quadril, além de apresentarem aumento da excreção urinária de potássio em volume de 24 horas e da porcentagem de acertos em questionários referentes a aspectos gerais sobre hipertensão arterial, em relação aos pacientes do grupo controle. Tais resultados indicam aumento de adesão ao tratamento, mediante o processo educativo oferecido ao grupo experimental. / Hypertension is a chronic disease featured by a continuous rise in blood pressure above normal levels (140mmHg for systolic pressure and 90mmHg for diastolic pressure). A highly prevalent disease, it is not usually accompanied by symptoms and is determined by a number of factors, such as race, heredity, age, and living habits related to food intake and physical exercises. It is one of the highest risk factors for cardiovascular morbidity and mortality, thus leading not only to serious health disorders, but also to high social expenditure. Unsuccessful treatment of individuals who suffer from hypertension is in part a consequence of the fact that patients do not follow recommendations, which ultimately causes hypertension to be a public health issue throughout the world. As patients do not display any symptoms, they turn out to be less easily motivated to undergo treatment. It is therefore utterly important that health professionals provide patients with continuous, systematic guidance. This project analyzes the effects of an educational program aimed at fostering patients adhesion to medical treatment. It was carried out by a pharmacist and compared to a control group comprised by patients who sought medical assistance at the University Hospital hypertension clinic of the Medical School of the University of São Paulo, by means of lectures and private guidance. Results were assessed by means of a questionnaire, urinary potassium and sodium dosages, arterial pressure control, corporeal weight, waist and hip circumference measures, laboratory biochemical tests, among other variables. Results showed that the educational process addressed to the said experimental group was effective as to lower systolic and diastolic blood pressure, serum triacylgycerol levels and waist-hip ratio. An increase in urinary potassium excretion was also observed within a 24-hour volume, along with a greater number of correct answers to general questions about hypertension among patients in the control group. Such results are an evidence that the number of individuals who adhered to medical treatment increased as a consequence of the educational process provided for the experimental group.
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Não adesão ao tratamento: efeitos para a equipe e efeito da equipe / Non-adherence to treatment: effects to team and effect from teamAna Paula Chacon Ferreira 29 June 2017 (has links)
A não adesão ao tratamento é um terreno complexo para compreensão e manejo. Este estudo evidenciou os profissionais de saúde que, cotidianamente, são interpelados por tal questão. O objetivo foi refletir acerca de quais os efeitos da não adesão ao tratamento para a equipe de saúde, assim como quais ações/reações da equipe podem gerar, como efeito, a não adesão ao tratamento. O instrumento de coleta de dados foi uma entrevista semiestruturada. A amostra foi composta por 10 profissionais que trabalham com adolescentes em tratamento de doenças crônicas, entre eles: médicos (as), psicólogos (as), fisioterapeutas, nutricionistas e enfermeiros (as). O método para análise dos dados foi a Análise Temática e a Psicanálise foi utilizada para interpretação e discussão do material. Como resultado, a não adesão foi vinculada às carências (socioeconômicas, familiares e educacionais) percebidas nos pacientes, ao período da adolescência (quando o próprio paciente começa a cuidar de seu tratamento) e ao sofrimento advindo da condição da doença. Outros elementos também foram identificados: a presença de uma dinâmica entre paciente-família-equipe, da qual emergiu um ciclo de encaminhamentos, cujo objetivo poderia significar uma tentativa de eliminação de um incômodo (a não adesão), produzindo a cronificação do mesmo. Verificou-se, também, a presença de uma confusão entre cuidado e controle, sendo que as relações estiveram permeadas por desconfiança, verificação e correção. Percebeu-se, ainda, a relação entre não adesão e frustração, seja porque o tratamento é insuficiente para evitar o sofrimento do paciente, podendo até mesmo causá-lo; seja pelo desconforto advindo da percepção de não cooperação do outro, acarretando em uma sensação de inutilidade do trabalho realizado. Ao final, como efeitos para a equipe, evidenciou-se a presença de profissionais envolvidos por um discurso de frustração e impotência. Como efeitos da equipe, verificam-se profissionais produzindo aquilo a de que se queixam, pelos lugares subjetivos que delineiam e cristalizam nas relações. A partir disso, problematiza-se o sentido que a não adesão ao tratamento assume no contexto assistencial (falha que impede o trabalho, necessitando ser controlada/corrigida/extirpada), o que dificulta abordá-la como um sintoma que necessita ser colocado em evidência, já que pode sinalizar os percalços (e as possíveis resoluções) de um contrato relacional, no qual a própria equipe está, necessariamente, implicada / Non-adherence to treatment is a complex field for understanding and handling. This study emphasizes the health professionals who, on a daily basis, face this question. The objective is to think over on the effects of non-adherence to treatment to the health team, as well as which actions/reactions from the team can generate, as an effect, non-adherence to treatment. The instrument of data collection is a semi-structured interview. The sample consists of 10 professionals working with adolescents in the treatment of chronic illness: doctors, psychologists, physiotherapists, nutritionists and nurses. The method for data analysis is Thematic Analysis, and Psychoanalysis is used for interpretation and discussion. As a result, non-adherence is related to: a socioeconomic, family and educational lack in the patients; to the adolescence period (when the patient begins to take care of his/her own treatment); and to the suffering coming from the condition of the disease. Other elements are also identified: the presence of a patient-family-team dynamics, from which a cycle of problem transmission to the other arises, wich could mean an attempt to eliminate a nuisance (non-adherence), producing a chronification of the issue. It is also verified the presence of a confusion between care and control, and the relations are permeated by distrust, verification and correction. The relationship between non-adherence and frustration are also noticed, because the treatment is insufficient to avoid the suffering of the patient, and may even cause it; or because of the discomfort arising from the perception of non-cooperation of the other, resulting in a sense of uselessness of the work performed. In the end, as effects to the team, the presence of professionals involved by a speech of frustration and impotence is evidenced. As effects from the team, it is possible to notice professionals producing what they complain about, by the subjective places that delineate and crystallize in relationships. From this, the meaning that non-adherence to treatment assumes in the care context (failure that restrains work, need to be controlled/corrected/eliminated) is problematized, which makes it difficult to approach it as a symptom that needs to be highlighted, since it can mean the mishaps (and possible resolutions) of a relational contract, in which the team itself is necessarily involved
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Clinical characteristics and treatment outcomes of multi-drug resistant tuberculosis patients attending a hospital in Buffalo City Metropolitan Municipality, Eastern CapeJikijela, Olwethu January 2018 (has links)
Magister Public Health - MPH (Public Health) / The presence of highly effective medicines has made very little impact in reducing
deaths as a result of tuberculosis (TB), a curable condition but when managed inappropriately,
may result in Drug Resistant TB. TB accounts for about one in four deaths that occur in HIV
positive people and HIV has been found to be a risk factor for complex unfavorable outcomes in
MDR TB patients and a very strong predictor for death and default. The relationship between
diabetes and TB has also been explored, with some authors identifying diabetes as a risk factor
for TB, and with related poor clinical outcomes in both conditions when they co-exist. Exploring
the clinical characteristics and treatment outcomes of MDR TB patients in the presence of these
risk factors could present an opportunity to provide better care through increased case-detection
activities, improved clinical management and better access to care for all these conditions. The
aim of the study was to describe the clinical characteristics and treatment outcomes of MDR TB
patients initiated on treatment at Nkqubela and Fort Grey Hospitals.
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