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Processos de carstificação e hidrogeologia do Grupo Bambuí na região de Irecê-Bahia / Not available.

Guerra, Ari Medeiros 07 May 1986 (has links)
Neste trabalho é analisada a evolução dos processos de carstificação na seqüência carbonática do Grupo Bambuí na Chapada de Irecê (BA), com vistas a sua aplicação na elucidação do quadro hidrogeológico resultante. Nos processos de carstificação foram analisados basicamente os parâmetros água, composição química das rochas e elementos estruturais, como fatores fundamentais na evolução do processo. Como resultado da integração destes fatores evidenciou-se um quadro cárstico pouco desenvolvido em toda porção norte, evoluindo gradativamente para sul e zona de contato leste com o Grupo Chapada Diamantina, onde o carste se apresenta em fase evoluída de desenvolvimento. Ajustado a este quadro tem-se o comportamento hidrogeológico do sistema aqüífero, que se apresenta em toda porção norte como um aqüífero cárstico/fissural, passando a francamente cárstico na porção sul e nas faixas de contato leste com os quartzitos do Grupo Chapada Diamantina. Utilizou-se como base na avaliação hidrogeológica, as feições morfo-estruturais de superfície, co-relacionadas com os dados de pluviometria, piezometria, capacidade específica dos poços, variações sazonais de níveis hidrostáticos, e qualidade química das águas subterrâneas. Através do método estatístico de análise de tendência foram construídos mapas de isolinhas e superfícies de tendência sendo possível o zoneamento das áreas potencialmente mais promissoras. Nas zonas carstificadas tem-se as maiores disponibilidades de águas subterrâneas, facilitada naturalmente pelas melhores condições de armazenamento e recarga. A drenagem subterrânea é francamente subordinada aos fatores estruturais, como as falhas e grandes fissuras, que desempenham papel importante no processo. A taxa média de recarga foi estimada em 3,9% das precipitações, 23,4\'10 POT. 3\'\'m POT. 3\'/ano/\'Km POT. 2\', o que representa \'223.10 POT. 6\'\'m POT. 3\' para uma área de 9.150 \'Km POT. 2\' de superfície cárstica. ) Qualitativamente não existem grandes restrições ao uso das águas subterrâneas para o consumo humano, pecuário e na irrigação. / This work analyses karstification process evolution in the carbonate sequence of the Bambuí Group in Chapada of Irece (BA), with the basic objective of improving knowledge of the hydrogeologic system. In the karstification processes, the parameters water, rock chemical composition and structural elements have been analysed as fundamental agents in the evolutionary process. The integrated analysis of these factors allowed the identification of several stages in the evolution of the karstic system: in the north of the study area it is little developed and develops gradually to the south and to the east, in the contact zone with the Chapada Diamantina Group, where the karst in more developed. The karstification process affects the hydrogeologic behavior of the aquifer system in all of the northern sector as a karstic fissural aquifer. In the south and in the east the contact zone with Chapada Diamantina quartzite becomes entirely karstic. The hydrogeologic evolution has been supported by morfostructural physiognomy of the surface, the specific yield of wells, seasonal variations of hydraulic head and groundwater chemical quality. Through the use of statistical methods of tendency analyses were generated isoline maps and tendency surfaces which allowed the determination of the potentially better areas for groundwater exploration. In the more karstic areas exist the highest groundwater volumes facilitated by better conditions for storing and recharge. The underground drainage is completely subordinated to structural factor such as flaw and large fissures, which play a very important role in the process. The average rate of recharge has been estimated as 3, 9% from precipitation, or 23,4 x 10³ m³/year/km², representing 223 x \'10 POT.6\' m³/year in an area of 9.510 km² of karstic surface. Additionally, the authors conclude that qualitatively there aren\'t significant restritions to groundwater use for human supply, cattle or irrigation in the study area.
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Modelação Matemática Tridimensional para a Proteção das Captações de Água Subterrânea

Iritani, Mara Akie 02 February 1999 (has links)
Este trabalho objetivou mostrar a viabilidade de utilização da modelação matemática tridimensional como uma metodologia a ser aplicada para a definição das Zonas de Contribuição das captações de água subterrânea. A área piloto escolhida foi o município de Caçapava, localizado na porção leste do Estado de São Paulo, sendo 99% abastecido por água subterrânea. O entendimento do sistema hidrogeológico, obtido através da interpretação dos dados geológicos, hidrológicos e dos poços existentes, permitiu a construção do modelo conceitual da área modelada, que foi, então, traduzido para uma forma matemática, dando origem ao modelo matemático. Na área foram identificados dois tipos de aquíferos: o Sedimentar e o Cristalino. O Aquífero Sedimentar foi subdividido nas unidades hidrogeológicas Superior, de menor produtividade, e Inferior, principal aquífero da área. O fluxo regional da água subterrânea é em direção ao rio Paraíba, com as drenagens secundárias atuando como áreas de descarga local. Os mapas potenciométricos construídos para diferentes períodos mostraram que a superfície potenciométrica, a partir da década de 80, vem se alterando formando um extenso cone de depressão causado pela concentração de poços de grande vazão (acima de 1000 m³/d) na porção sul da zona urbana. O balanço hídrico calculado para as bacias hidrográficas dos córregos Caçapava Velha e Divisa forneceram valores de escoamento básico de 7.193 m³/d e 17.147 m³/d, respectivamente. A partir deste modelo conceitual da área, foi construído o modelo matemático utilizando o programa tridimensional de diferenças finitas MODFLOW (desenvolvido por McDonald & Harbaugh 1988). A área modelada concentrou-se apenas na porção sul do município, em função da distribuição das informações existentes. A calibração do modelo matemático foi efetuada considerando dois cenários. Na situação \'sem bombeamento\' foi simulada a superfície potenciométrica sem a interferência de poços, utilizando os níveis de água de poços antigos e o valor do escoamento básico dos córregos Caçapava Velha e Divisa como parâmetros de calibração. A outra situação simulada foi \'com bombeamento\', onde utilizou-se para a calibração, os níveis dinâmicos dos poços de abastecimento e de alguns poços particulares isolados. A definição das Zonas de Contribuição dos poços de abastecimento, considerando a taxa de bombeamento medida em maio/1996, foi obtida utilizando-se o programa MODPATH (desenvolvido por Pollock 1989). As Zonas de Contribuição definidas apresentam uma interferência entre si devido à proximidade dos poços, sendo que abrangem grande parte da porção sul do município, adotando-se, portanto, os tempos de trânsito de 10 e 50 anos para a avaliação do risco de contaminação. Apenas os poços SA13, SA20, SA21, SA23, SA24 e SAVM1 apresentam maiores riscos de contaminação provenientes de áreas com tanques de armazenamento de combustíveis, de uma indústria e por acidentes na ferrovia ou na rodovia, devendo ser implantados poços de monitoramento para avaliar a qualidade da água subterrânea. A aplicação da modelação matemática tridimensional, utilizando dados existentes, mostrou-se viável para a definição da Zona de Contribuição das captações de água subterrânea, permitindo considerar as heterogeneidades do meio e mudanças nos cenários de bombeamento, além de possibilitar a avaliação de diferentes tempos de trânsito para a delimitação dos Perímetros de Proteção. A modelação matemática permite uma maior precisão na determinação da Zona de Contribuição quando comparado a outras metodologias mais simples, promovendo uma proteção mais eficaz da água subterrânea. Portanto, a modelação matemática tridimensional é uma ferramenta que deve ser aplicada em outros locais para fins de delimitação dos Perímetros de Proteção de Poços e Outras Captações e também para subsidiar o gerenciamento dos recursos hídricos subterrâneos. / The present work had the purpose of demonstrating the viability of using the threedimensional mathematical modeling as a methodology to be applied for the definition of Zone of Contribution of groundwater sources. The chosen area was the Municipality of Caçapava on the East region of São Paulo State, supplied with 99% of groundwater. The understanding of the hydrogeologic system, acquired through the interpretation of geological and hydrological data and from the existing wells, allowed the construction of the conceptual model of the area, what was converted into a mathematical form originating the three-dimensional mathematical model. Two types of aquifers were identified in the area: the Sedimentary and the Crystalline. The Sedimentary Aquifer was subdivided into the Superior hydrogeologic unit of lower productivity and the Inferior hydrogeologic unit, the main aquifer in the area. The regional flux of groundwater is toward Paraíba river, with the secondary drainage acting as areas of local discharge. The potentiometric maps built for different periods showed that the water table, from the years 80, are being altered forming a large cone of depression, caused by the concentration of wells of high pumping rate (above 1000 m³/d) in the South area of urban zone. The calculated water balance for the hydrographical basins of Caçapava Velha and Divisa streams supplied baseflow values of 7193 m³/d and 17147 m³/d, respectively. From the conceptual model of the area, a mathematical model was constructed using the three-dimensional finite difference computer code MODFLOW (McDonald & Harbaugh 1988). The model domain is concentrated only in the South area of the Municipality of Caçapava due to the distribution of the existing data. The calibration of the mathematical model was done considering two situations. In the \'pre-stressed\' situation it was simulated a water table without the interference of wells, using the water level of old wells and the baseflow values of Caçapava Velha and Divisa streams as calibration parameters. The other setting was called \'stressed\' situation, and the dynamic level of supplying wells and some isolated wells were used for the calibration. Considering the pumping rate measured in May/1996, the definition of the Zones of Contribution for the supplying wells was obtained through the use of MODPATH computer code (Pollock 1989). The defined Zones of Contribution spread over a large area in the South of model domain and show an interference between themselves due to wells proximity. To risk assessment of groundwater contamination, it was adopted Zones of Transport of 10 and 50 years. Only the wells SA13, SA20, SA21, SA23, SA24 and SAVMl showed higher contamination risks originated from storage tanks areas, from an industry and from railway and road accidents, making necessary to install monitoring wells to assess the groundwater quality. The three-dimensional mathematical modeling application, using existing data, showed its viability for the definition of the Zones of Contribution of groundwater supplies. This tool permits to consider the heterogeneities of the hydrogeological system and changes in the pumping rates. lt also allows the assessment of the diferent time-of-travel for delineation of Protection Areas. The mathematical modeling is more accurate in the Zone of Contribution delineation when compared to other simpler methodologies, promoting a more effective protection of groundwater. The three-dimensional mathematical modeling is a tool that should be applied in other areas with the purpose of delimiting Wellhead Protection Areas and also to subsidize the management of groundwater resources.
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Evolução Tectono-Sedimentar da Formação Santa Bárbara na Sub-Bacia Camaquã Ocidental, RS

Almeida, Renato Paes de 09 March 2001 (has links)
Na região centro-sul do Rio Grande do Sul, sobre rochas metamórficas e ígneas do Escudo Gaúcho, ocorrem coberturas não metamorfizadas de idade neoproterozóica a cambriana, agrupadas sob a denominação de Grupo Camaquã. De acordo com a proposta de Fragoso Cesar et al. (\'2000 POT. b\'), esse grupo é composto por três formações: Maricá (siliciclástica basal), Crespos (vulcânicas andesíticas e riolíticas, piroclásticas e rochas sedimentares associadas), e Santa Bárbara (siliciclástica superior). A Formação Santa Bárbara é caracterizada por uma espessa sucessão (mais de 4000 metros) de conglomerados e arenitos, com siltitos subordinados, de ambientes aluviais e marinhos costeiros. Essa unidade aflora em três sub-bacias contíguas limitadas por falhas de direção NNE, denominadas Camaquã Ocidental, Central e Oriental, compreendendo diversas ocorrências isoladas por coberturas mais recentes (formações Pedra Pintada e Guaritas da Bacia do Paraná) em uma faixa de aproximadamente 70 km de largura por 150 km de extensão. Na sub-bacia Camaquã Ocidental, a Formação Santa Bárbara aflora continuamente em uma área de mais de 500 km² na região dos Arroios do Seival, Lanceiros e Santa Bárbara que constitui a área-tipo da formação. Essa exposição foi estudada através da aplicação de diversas técnicas da geologia sedimentar visando a caracterização dos ambientes deposicionais, da evolução paleogeográfica e da estratigrafia de seqüências. A Formação Santa Bárbara na sub-bacia Camaquã Ocidental é composta por cinco unidades litoestratigráficas, incluindo conglomerados, arenitos e ritmitos arenosos e sílticos. A petrografia sedimentar revela o caráter imaturo desses sedimentos, com o predomínio de litoarenitos feldspáticos nas unidades de arenitos e na matriz dos conglomerados. Três seqüências deposicionais sensu Vail et al. (1977) foram identificadas com base no reconhecimento das principais superfícies erosivas que limitam pacotes com afinidade genética e no reconhecimento dos tratos de sistemas deposicionais. Os padrões de empilhamento e as variações de espessura dos tratos de sistemas sugerem um aumento gradual das taxas de subsidência da primeira para a segunda seqüência. A terceira seqüência apresenta evidências de um controle tectônico na arquitetura deposicional, condicionada pelo soerguimento de um alto interno à bacia. Os ambientes deposicionais da formação podem ser agrupados em dois grandes conjuntos: ambientes aluviais com abundantes fácies de rios entrelaçados rasos e amplos e de leques aluviais com predomínio de processos de enchentes em lençol; e ambientes marinhos rasos e transicionais, com fácies estuarinas com ação de marés, além de fácies lagunares e costeiras com ação de ondas. As análises de paleocorrentes indicam dois padrões de transporte sedimentar aluvial: um transversal à estruturação da bacia, associado aos leques aluviais; e outro paralelo ao eixo da bacia, com transporte axial para norte em planícies de rios entrelaçados. As paleocorrentes das fácies marinhas costeiras indicam bimodalidade de correntes de maré, com predomínio das correntes de vazante para norte e com correntes de enchente subordinadas para sul, além da presença, no trato transgressivo da terceira seqüência, de correntes de deriva litorânea para sudoeste, associadas à ação de ondas. A integração das análises de proveniência de clastos com as interpretações dos ambientes deposicionais e as análises de paleocorrentes levaram a duas conclusões. Primeiramente observou-se que há grande correlação entre os litoclastos presentes na bacia e os litotipos do embasamento hoje adjacente, indicando ausência de grandes movimentações transcorrentes nas falhas de borda. Além disso, identificou-se que a contribuição detrítica do alto de Caçapava do Sul, constituída de filitos, metabasitos e diversas fácies do Granito de Caçapava do Sul, passa a ocorrer apenas na terceira seqüência deposicional, fato interpretado como indício de que o isolamento entre as bacias Camaquã Ocidental e Camaquã Central ocorreu apenas em um período tardio de evolução da Formação Santa Bárbara. A integração de todas as informações obtidas sugere que a Formação Santa Bárbara depositou-se em uma bacia extensional tipo rift, com falhas limitantes de rejeito normal ou oblíquo, porém sem grandes rejeitos direcionais, com preenchimento sedimentar controlado principalmente pela subsidência tectônica, aporte clástico e padrões de transporte sedimentar, que modificam as respostas à variações eustáticas. / The Camaquã Group crops out in the central region of the state of Rio Grande do Sul, laying above the igneous and metamorphic rocks of the Gaúcho Shield. This group is composed of thick sedimentary successions of neoproterozoic to cambrian age, divided into three formations: Maricá (lower siliciclastic), Crespos (volcanic and volcano-sedimentary) and Santa Bárbara (upper siliciclastic). The Santa Bárbara formation is characterised by a thick (over 4000 meters) succession of conglomerates and sandstones, with minor siltstones, of alluvial and coastal marine environments. It crops out in three contiguous sub-basins limited by NNE trending faults, named Camaquã Ocidental (Western Camaquã), Camaquã Cental (Central Camaquã) e Camaquã Oriental (Eastern Camaquã), including various occurrences isolated by younger sedimentary deposits (Pedra Pintada and Guaritas formations of the Paraná Basin) in a belt 70 km wide and 150 km long. The Camaquã Ocidental sub-basin has a continuous exposition of the Santa Bárbara formation of more than 500 km². The eastern part of this sub-basin, namely the region of Seival, Lanceiros and Santa Bárbara rivers, is the type-area of the formation. The present study has focused on this area and was based on the application of a series of techniques of sedimentary geology to characterise the depositional environments, paleogeographic evolution and sequence stratigraphy of the unit. The Santa Bárbara formation in the Camaquã Ocidental sub-basin is composed of five lithostratigraphic units, including conglomerates, sandstones and sandstone/siltstone rhythmites. Sedimentary petrography analysis have revealed the immature nature of the sandstones and the sandy matrix of the conglomerates, characterised as feldspathic lithoarenites. A sequence stratigraphy approach has been applied to understand the evolution of the sedimentary infill through the identification of erosional unconformities bounding units with chronostratigraphic significance. Three stratigrahic sequences were recognised. The first two represent eustatic cycles preserved in a context of rising subsidence rates, as deduced from the stacking pattern and the variation of thickness of the systems tracts. The third stratigraphic sequence shows evidences of tectonic control upon the depositional architecture, with both the subsidence end the volume of detritus being strongly influenced by the uplift of the Caçapava do Sul Highland. The depositional environments of the Santa Bárbara formation can be grouped into two categories: alluvial environments, mainly shallow and wide braided rivers and sheetflood-dominated alluvial fans; and shallow marine / coastal environments, with tide-dominated estuarine facies, lagoons and wave-dominated shorelines. Paleocurrent analysis indicate two main patterns of alluvial sedimentary transport: one transversal to the basin axis and related to the alluvial fans, and another parallel to the axis, with axial transport towards north related to braided river distal plains. The paleocurrents of the coastal marine facies indicate bimodality of tidal currents, with the ebb current being the dominant one (towards north) and the flood current the subordinate (towards south). Longshore currents related to a wave-dominated shoreline were identified in the transgressive tract of the third sequence, with currents towards southeast. The comparison between the provenance analysis and the basement lithologies, considering also the depositional environments and paleocurrent data, has lead to two main conclusions: l) There is great correlation between the composition of the lithoclasts of the basin and the basement lithologies that crop out today at their vicinity, suggesting that there were no great transcurrent movements at the border faults. 2) The clastic contribution from the Caçapava do Sul Highland, consisting mainly phylites, metabasics and various facies of the Caçapava do Sul Granite, is present only in the third sequence, indicating that the isolation of the Camaquã Ocidental sub-basin from the Camaquã Central sub-basin occurred only at the last stages of the evolution of the Santa Bárbara formation. All of the data and interpretations obtained suggest that the Santa Bárbara formation has been deposited in an extensional rift basin, with normal (dip-slip) border faults, maybe with some oblique movement but without great strike-slip displacement. The sedimentary architecture seems to be controlled mainly by tectonic subsidence, sedimentation rates and transport patterns, which have modified the response to eustatic fluctuations.
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Estudo hidrogeológico das zonas não saturada e saturada da formação Adamantina, em Presidente Prudente, Estado de São Paulo / Not available.

Godoy, Manoel Carlos Toledo Franco de 31 August 1999 (has links)
A área estudada está localizada na porção oeste do Estado de São Paulo, em terreno formado por depósitos sedimentares da Formação Adamantina, Grupo Bauru, Cretáceo Superior. Os objetivos do estudo foram o monitoramento, através de uma estação piloto, do comportamento hidrodinâmico e hidrogeoquímico das zonas não saturada e saturada. Os resultados demonstraram que diversas variáveis devem ser consideradas nos processos estudados, inclusive as de natureza antrópica. A pesquisa mostrou também uma resposta de tempo muito curto do nível freático aos eventos de precipitação pluvial, assim como a heterogeneidade espacial do ponto de vista hidrogeoquímico, em razão das diferentes combinações de variáveis de natureza litológica, estrutural, pedológica, hidrológica, da vegetação e de formas de ocupação e uso do terreno. / The area under study is located in the western portion of the State of São Paulo and it is composed by cretaceous sedimentary deposits of the Adamantina Formation, Bauru Group. The objective of the study was monitoring, by means of a pilot station, the hydrodynamical and hydrogeochemical behavior of the unsaturated and saturated zones of these deposits. The results showed that several variables must be considered as involved in the processes under survey, including the anthropic ones. The research also showed a short time response on the water table level to rain events and a spatial hydrogeochemical heterogeneity, because of different ways of combining variables which are involved, such as lithological and structural features, the behavior of the soils, as well the vegetation and the forms of land use.
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Petrologia e geoquímica do complexo alcalino Ponta do Morro-MT / Not available.

Sousa, Maria Zélia Aguiar de 11 August 1997 (has links)
O Complexo Ponta do Morro, constitui uma associação de rochas de caráter dominantemente alcalino, configurando elevações, em forma de meia lua, ressaltadas na Planície do Pantanal Mato-grossense. Ocupa uma área de aproximadamente 7 Km\'QUADRADO\', situada a aproximadamente 150 Km de Cuiabá, no Distrito de Mimoso, Município de Santo Antônio do Leverger, Estado de Mato Grosso. Insere-se em um contexto geológico regional que tem como representante do Pré-Cambriano Superior o Grupo Cuiabá, e do Paleozóico Inferior o Granito São Vicente e as Vulcânicas de Mimoso; sobre essas rochas, depositaram-se em discordância litológica, os sedimentos devono-silurianos da Formação Furnas e os Depósitos Cenozóicos. Litotipos de composição granítica, e sienítica levemente supersaturada, se dispõem neste complexo, em afloramentos não contínuos, apresentando, em suas bordas ocidental e oriental, respectivamente, enclaves microgranulares e diques ácidos. Classificam-se, de acordo com o diagrama QAP, como álcali-feldspato granito, quartzo álcali-feldspato sienito, álcali-feldspato sienito, quartzo sienito e sienito; correspondentes aos granitos peralcalinos e às séries alcalina sódica e alumino-potássica, apresentando características de ambientes intra-placas, da classificação proposta por Bowden et al. (1984). Contexto geotectônico este, também confirmado, através do comportamento de elementos maiores e traços. Os estudos petrográficos e geoquímicos evidenciaram que o Complexo Ponta do Morro é constituído por uma típica associação de granitóides alcalinos, anorogênicos, do tipo A, exibindo uma intensa variação textural e mineralógica, e caráter bimodal. Os sienitos mais primitivos (microssienito, melasienito, sienito médio, sienito fluidal) correspondem às composições metaluminosas e os mais evoluídos (fayalita sienito, sienito grosso, arfvedsonita sienito, riebeckita sienito) às peralcalinas; enquanto que, os granitos, litotipos) mais abundantes, variam desde peraluminosos (biotita-granito) a peralcalinos (egirina-riebeckita granito), passando por termos metaluminosos (ferro-barroisita granito). Os feldspatos estão presentes em todas as variedades litológicas estudadas, constituindo a fase mineral mais importante do ponto de vista quantitativo, estando representados apenas por feldspatos alcalinos, naquelas mais evoluídas, e também por plagioclásios cálcicos, nas mais primitivos. O feldspato alcalino, geralmente mesopertítico, apresenta preferencialmente um caráter hipersolvus. A presença de feldspato sódico, dissociado do potássico, é mais restrita, caracterizando os litotipos subsolvus, coincidentes geralmente, com termos menos evoluídos da série. Intercrescimentos micrográficos são muito comuns, principalmente nos granitos. Os anfibólios representam a fase máfica mais abundante das rochas do Complexo Alcalino Ponta do Morro. No enclave microgranular máfico, eles são cálcicos (tschermakita e hornblenda) e sódico-cálcico (barroisita); nos sienitos primitivos e enclave microgranular félsico eles variam, preferencialmente, de actinolita e tschermakita a ferro-hornblenda; enquanto que, nos sienitos mais como arfvedsonita e riebeckita. Nos granitos, eles variam de ferro-barroisita evoluem para termos alcalinos, tais como arfvedsonita e riebeckita. Nos granitos, eles variam de ferro-hornblenda a riebeckita, passando por ferro-barroisita. Podem ser separados em dois grupos: um constituído por termos ricos em (Ca+\'Al POT. IV\') e pobres em (Si+Na+K), cristalizados num estágio magmático precoce; e um segundo caracterizado por anfibólios pobres em (Ca+\'Al POT. IV\') e ricos em Si+Na+K), tais como arfvedsonita e riebeckita, desenvolvidos em um estágio magmático tardio. Estudos experimentais, a 1 Kb de pressão, indicam para a solução sólida arfvedsonita-riebeckita, cristalização sob baixas fugacidades de oxigênio, e temperaturas de 695\'GRAU\'C, no tampão IW (ferro-wustita) (Ernst, 1962 in: O\'Halloram, 1985). Os clinopiroxênios são encontrados na maioria dos litotipos estudados, exibindo uma extensa variação composicional, indo de termos essencialmente cálcicos até sódicos, passando por termos cálcico-sódicos. Nas rochas mais primitivas, eles possuem composição mais cálcica, correspondentes às salitas, ferrosalitas e augitas; sendo considerados como os piroxênios mais precoces, cristalizados contemporaneamente ou depois da fayalita, antes dos plagioclásios e das mesopertitas, sob condições de baixa atividade de sílica. Os piroxênios cálcico-sódicos se crisatalizaram depois dos cálcicos, contemporaneamente aos antibólios sódico-cálcicos; enquanto que, o piroxênio sódico (egirina) é tardio, caracteriza os litotipos mais diferenciados, e se cristaliza junto com quartzo e anfibólios sódicos, evidenciando a composição alcalina do líquido residual. A paragênese encontrada, bem como o conteúdo de \'P IND. 2\'O IND. 5\', sugerem que as rochas do Complexo Alcalino Ponta do Morro iniciaram sua cristalização por volta de 900-800\'GRAU\'C, sob baixa atividade de Si\'O IND. 2\', com f\'O IND. 2\' entre os tampões QFM e MW, isto é, sob condições redutoras, como também evidenciado pelo baixo valor de mg# dos minerais ferromagnesianos primários. A cristalização de arfvedsonita-riebeckita, egirina e astrofilita pode ter ocorrido a 695\'GRAU\'C; enquanto que, a associação mineralógica tardia (ferro-actinolita, biotita, magnetita) deve ter sido desenvolvida abaixo de 550\'GRAU\'C, sob condições de também baixa f\'O IND. 2\'. O mais provável esquema de cristalização dessas rochas, envolve a formação precoce de piroxênios e anfibólios cálcicos + aenigmatita + fayalita + plagioclásio, seguida pela cristalização de piroxênios e anfibólios cálcico-sódicos e uma posterior solidificação de feldspatos alcalinos + quartzo + anfibólios e piroxênios sódicos + astrofilita (possivelmente) + biotita. Com uma assembléia de cristalização tardia constituída principalmente por ferro-astinolita, óxidos, quartzo e sericita. Dois tipos de enclaves microgranulares foram distinguidos nas rochas estudadas. O mais abundante, apresenta características de enclave microgranular félsico, possuindo as mesmas feições texturais e mineralógicas da fácies marginal hospedeira (microssienito, sienito médio e sienito fino), cuja presença foi interpretada como porções de margens resfriadas, remobilizadas pelo líquido, durante a sua colocação. O segundo, caracterizado como enclave microgranular máfico, ocorre apenas no microgranito, sendo constituído essencialmente por anfibólios e plagioclásio cálcicos; representando segregações de minerais magmáticos precoces. As determinações radiométricas pelo método Rb/Sr, forneceram idade de 100,1\'+OU-\'1,1 Ma e razão inicial de 0,70520\'+OU-\'0,0010 para a colocação deste complexo. Os baixos valores desta razão inicial, muito próximos daqueles da linha de evolução do manto, sugerem que as rochas do Complexo Alcalino Ponta do Morro foram originadas de magmas de derivação mantélica. Provavelmente gerados na litosfera subcontinental, a exemplo do sucedido com outros complexos alcalinos brasileiros (Morro Redondo, Juquiá, Piratini e Tunas). As características químicas, mineralógicas e isotópicas das rochas estudadas indicam uma gênese relacionada com a cristalização fracionada de um magma de derivação mantélica, de composição metaluminosa (semelhante àquela do mela-sienito, microssienito eenclaves microgranulares), envolvendo piroxênios e anfibólios cálcicos e plagioclásio. Cujo fracionamento seria responsável pela condução de magmas metaluminosos, de composição dos sienitos primitivos, à magmas peralcalinos, de composição dos sienitos e granitos mais evoluídos. Infere-se ainda, que a cristalização precoce dos clinopiroxênios cálcicos enriqueceu o líquido em ferro, dos anfibólio cálcicos proporcionou uma maior saturação em sílica; enquanto que, o fracionamento dos plagioclásios cálcicos, foi o principal responsável pelo caráter peralcalino do líquido residual. A remarcável semelhança mineralógica dos litotipos, sugere que os sienitos e granitos são consangüíneos; no entanto, o comportamento geoquímico diferenciado dos biotita-granitos evidencia que, apenas para eles, ocorreu uma provável atuação de contaminação crustal, responsável pelo maior enriquecimento em Si\'O. IND. 2\', pela diminuição relativa de Zr, MnO, \'Na IND. 2\'O e \'K IND. 2\'O, e pelo caráter peraluminoso desses granitos. Outros processos além de fracionamento e contaminação crustal, tais como modificações subsolidus estão envolvidos na cristalização das rochas do Complexo Alcalino Ponta do Morro. Isto é, durante a sua colocação, fluidos juvenis derivados da cristalização do magma, e fluidos crustais reciclados devem ter reagido com a rocha sólida, formando os produtos de alteração hidrotermal. / The Ponta do Morro Complex consists of na alcaline-dominated association outcropping as half-moon like elevations in marked contrast with the lowlands of the Matogrossense Pantanal basin realm. It covers an area up to 7 km² located 150 km from Cuiabá in the Mimoso District of Santo Antônio do Leverger Town, Mato Grosso State. The regional geological framework consists of the Neoproterozoic Cuiabá Group, the Early Paleozoic São Vicente Granite and Mimoso Volcanics which are overlain by the Devonian-Silurian Furnas Formation and Cenozoic sedimentary deposits. Granites and slightly oversatured syenites with microgranular enclaves and cut by acidic dykes occurs as dismembered outcrops, respectively in the estern and western borders of the Complex. QAP classification encompass alkali-feldspar granites, quartz-alkali-feldspar syenites, alkali-feldspar syenites, quartz syenites and syenites wich correspond to the peralkaline granites and the alkaline-sodic to alkaline-potassic series. Following the proposal of Bowden et al. (1984), the Complex is considered to have developed in an intra-plate tectonic environment which is also confirmed through the geochemical behavior of major and trace elements. Petrographic and geochemical studies showed the Complex to consist of a bi-modal, alkaline, anorogenic, A-type granitic association with strong textural and mineralogical variations. The more primitive syenites (microsyenite, mela-syenite and fluidal syenites) correspond to the meta-aluminous compositions and the more evolved ones (fayalite ayenite, coarsed-grained syenites, arfvedsonite syenites, riebeckite syenites) to the peralkaline compositions whereas the granites, by far the most abundant rock type, vary form peraluminous (biotite granite) to peralkaline (aegerine-riebeckite granite) with minor metaluminous Fe-barrosite granite. Feldspar are the most important mineralogical phase being represented by alkaline-feldspar in the more evolved types and also by calcium-plagioclase in the more primitive ones. Alkaline mesoperthitic feldspar is typically hipersolvus while sodic-feldspar alone is more restricted characterizing the subsolvus types. Micrographic overgrowths are common specially in granite compositions. Amphibole is the most abundant mafic phase in the Ponta do Morro Alkaline Complex. Its composition varies from calcic (tschermakite and hornblende) to sodic-calcic (barroisite) in the mafic microgranular enclaves; from actinolite to to tschermakite to Fe-hornblende in primate syenites and felsic microgranular enclaves and from Fe-winchite and Fe-barroisite to arfvedsonite and riebeckite in the more evolved syenites. In the granites, the amphibole varies from Fe-hornblende to Fe-barroisite to riebeckite which can be separated into two groups. The first one is (Ca+\'Al POT.IV\'rich, (si+Na+K)-poor crystallized in an early magmatic episode while the second one consists of (Ca+\'Al POT.IV\')-poor, (Si+Na+K)-rich amphiboles such as arfvedsonite-riebeckite developed in a late magmatic stage. Experimental studies indicated low fO2 and temperatures at about 695°C for the crystallization of the arfvedsonite-riebeckite solid-solution. Clinopyroxenes are widespread in most studied rocks presenting large compositional variations from calcic to calcic-sodic. In the more primitive rocks, clinopyroxene is calcic corresponding to salite, Fe-salite and augite and is considered the earlier pyroxene which crystallized together with or son after fayalite and before the crystallization of plagioclase and meso-perthites, under low Si activity conditions. The calcic-sodic pyroxene crystallized after the calcic one along with the calcic-sodic amphibole while the sodic pyroxene (aegerine) crystallized together with quartz and sodic amphibole in the more evolved types from an alkaline residual liquid. The mineralogical assemblages along with the \'P IND.2\' \'O IND.5\' contents suggest that the Ponta do Morro Alkaline Complex started crystallizing at temperatures about 900-800°C under low Si activity and \'fO IND.2\' between QFM and MW buffers, i.e., under reducing conditions as evidenced by the low mg# values for Fe-Mg primary phases. Crystallixation of arfvedsonite-riebeckite, aegerine and astrophyllite may have occurred at temperatures around 695°C, whereas the late mineralogical assemblage (Fe-actinolite, biotite, magnetite) may have developed below 550º under low \'fO IND.2\' conditions as well. The more likely crystallization path may have been as follows: early crystallization of calcic pyroxene and amphibole plus aenigmatite, fayalite and plagioclase which was succeeded by the crystallization of calcic-sodic pyroxenes and amphiboles and ending with the crystallization of alkaline-feldspar plus quartz, sodic pyroxene and amphibole, astrophyllite (probably) and biotite. Two kinds of microgranular enclaves were distinguished in this study. The most common is of felsic composition with similar textural and mineralogical characteristics to that of its marginal facies host (microsyenite, medium and fine-grained syenites) which was interpreted as fragments of cooled margins engulfed during liquid ascent. The second one, the mafic enclaves, is restricted to the microgranite facies and consists of amphiboles and plagioclases. These enclaves are interpreted to have developed from the segregation of the earlier mineral phases. Radiometric determinations by Rb/Sr systematics yielded an age of 100,1\'+OU -\' 1,1 Ma, with an initial ration of 0,70520\'+OU -\'0,0010; for the magmatic event. The low initial ratio found is close to those of the mantle evolution line suggesting the Ponta do Morro Alkaline Complex to have been generated from subcontinental mantle derived magmas as happened with other Brazilian alkaline complexes (Morro Redondo, Juquiá, Piratini and Tunas). Chemical, mineralogical and isotopic characteristics of the Ponta do Morro Alkaline Complex suggest its origin from the fractional crystallization of a meta-aluminous subcontinental mantle derived magma involving amphibole, plagioclase and pyroxene. This process would be responsible for the observed trend, i.e., from meta-aluminous (primitive syenites) to peralkaline liquids (more evolved syenites and granites). It is also suggested that early crystallization of calcic clinopyroxene is responsible for iron enrichment, whilst amphibole fractionation is for raising silica saturation and calcic plagioclase for the peralkaline character of the residual liquid. The remarkable similarity among the rock types of Ponta do Morro Alkaline Complex suggests syenites and granites being co-sanguineous, however the differentiated geochemical behavior of biotite granites suggests crustal contamination to account for Si enrichment, relative depletion in Zr, MnO, \'Na IND.2\'O and \'K IND.2\'O and its peraluminous character. A process other than fractional crystallization and crustal contamination are also involved in the formation of the Ponta do Morro Alkaline Complex. It is suggested that during the emplacement, magmatic juvenile fluids and recycled crustal fluids interacted with solid rocks giving rise to hydrothermally altered products.
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Palinologia da Formação Santana (Cretáceo do Nordeste do Brasil) / Not available.

Lima, Murilo Rodolfo de 11 August 1978 (has links)
Entre as unidades que compõem a sequência sedimentar mesozóica do Nordeste do Brasil, destaca-se a Formação Santana pelas suas peculiaridades estratigráficas e paleontológicas. Ao já importante acervo de conhecimento à respeito da mesma, acrescentam-se agora os resultados de um amplo estudo, erigido em bases palinológicas. O material que possibilitou a referida pesquisa foi coletado em 12 perfis, distribuídos de modo a cobrir do melhor modo possível, as áreas de ocorrências da unidade nos flancos da bacia. A parte inicial do trabalho apresenta um estudo relativamente extenso sobre a unidade em foco, abordada sob os pontos de vista litológico, tectônico e paleontológico. No aspecto sistemático, 230 espécies foram identificadas e descritas, incluindo dois gêneros e 24 espécies novas. O tratamento qualitativo e quantitativo destas microfloras permitiu o estabelecimento de 4 zonas palinológicas distintas, válidas para todo o âmbito da bacia. Além disso, foi possível, com relativa precisão, efetuar a datação das mesmas, sendo as 3 zonas mais basais enquadradas no Albiano Inferior e a quarta no Albiano Médio. Foi também estabelecida a correlação estratigráfica da Formação Santana com algumas unidades sedimentares de bacias próximas. Do ponto de vista paleoecológico, estabeleceu-se a reconstituição das modificações ambientais sofridas nas 3 fases distintas ocorridas durante a deposição da unidade, representadas, respectivamente, por uma fase lacustre, seguida por uma lagunar, e finalmente por outra lacustre. Dados paleogeográficos foram também obtidos, possibilitando a formulação de hipótese relativa à proveniência do mar a partir da Bacia Potiguar. São igualmente discutidas as informações disponíveis de outras áreas sedimentares do Nordeste do Brasil que poderiam representar o registro desta passagem. Algumas informações de caráter paleoclimático foram também incorporadas, reforçando a idéia de um clima quente e árido na época de deposição dos sedimentos. Finalmente, considerações de caráter paleoflorístico também foram efetuadas, mostrando a evolução da vegetação e completando deste modo um quadro geral do ambiente deposicional desta unidade. / Not available.
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Investigação de regressão no processo de mineração de dados / Investigation of regression in the data mining process.

Dosualdo, Daniel Gomes 30 May 2003 (has links)
Mineração de dados refere-se ao processo responsável por identificar padrões em grandes conjuntos de dados com o objetivo de extrair um novo conhecimento. Depois de extraídos os padrões, a etapa de pós-processamento tem como objetivo avaliar alguns aspectos desses padrões, como precisão, compreensibilidade e interessabilidade. Um dos problemas da mineração de dados preditiva conhecido como regressão tenta predizer o valor de um atributo-meta contínuo baseado em um conjunto de atributos de entrada. No entanto, a regressão em mineração de dados preditivo é uma questão pouco explorada nas áreas de aprendizado de máquina e mineração de dados, uma vez que a maioria das pesquisas são voltadas para os problemas de classificação. Por outro lado, o DISCOVER é um projeto que está sendo desenvolvido no Laboratório de Inteligência Computacional. Ele tem como objetivo fornecer um ambiente integrado para apoiar as etapas do processo de descoberta de conhecimento, oferecendo funcionalidades voltadas para aprendizado de máquina e mineração de dados e textos. O DISCOVER tem motivado a realização de muitos trabalhos em diversas áreas, sendo este mais um projeto a ele integrado. Para auxiliar na preparação dos dados para a construção de um modelo de regressão simbólico e na posterior avaliação desse modelo foi proposto e implementado neste trabalho o ambiente computacional DISCOVER POSTPROCESSING ENVIRONMENT OF REGRESSION - DiPER. Esse ambiente é composto por uma biblioteca de classes, implementada de acordo com as especificações do DISCOVER, que oferece uma série de métodos para serem utilizados na etapa de pós-processamento do processo de mineração de dados. / Data mining refers to the process which are able to find patterns from big amounts of data in order to discover knowledge. After found the patterns, the post-processing stage of Data Mining evaluates some aspects of these patterns such as precision, compreensibility and interessability. The activity of regression in Data Mining tries to predict the values of a continuous target variable based on a set of other variables. Beside the fact of many researches in Machine Learning and Data Mining are concerned to classification problems, there are many real world regression problems. This fact motivates the study of methods related to post-processing in symbolic regression. Moreover, a group of researchers of Computational Intelligence Laboratoiy (LABIC) is developing a research project, called DISCOVER. The aim of DISCOVER is to support the stages of knowledge discovery offering methods to Machine Learning, Data Mining and Text Mining. This work, that is related to regression problems, is one of the projects integrated into the DISCOVER. In this work we proposed and implemented a computational environment, the DISCOVER POST-PROCESSING ENVIRONMENT OF REGRESSION - DiPER - which is a framework implemented according the specifications of DISCOVER project, that offers a collection of methods to be used in the post-processing stage of Data Mining.
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Ambiente para exploração de regras / Rule Exploration Environment

Paula, Marcos Ferreira de 31 March 2003 (has links)
Recentemente, o desenvolvimento das tecnologias de coleta e armazenamento de dados, a popularização da Internet, e a evolução das necessidades de informação fazem com que qualquer esforço para facilitar a manipulação e o entendimento humano em relação a esse grande leque de informações ganhe grande importância. Nesse sentido, as organizações têm visto com crescente interesse o desenvolvimento de tecnologias automatizadas para extração de conhecimento de grandes volumes de dados. Estas tecnologias têm sido referenciada na literatura como Extração de Conhecimento de Bases de Dados ou Mineração de Dados (MD). Um dos objetivos do processo de Extração de Conhecimento de Bases de Dados é que seus usuários finais possam analisar, compreender e utilizar o conhecimento extraído em um processo de tomada de decisão. Entretanto, do ponto de vista desses usuários, um problema encontrado no íinal do processo de Extração de Conhecimento é que muitos dos algoritmos utilizados geram uma enorme quantidade de padrões, dificultando consideravelmente sua análise. Outro problema frequentemente identificado é a dificuldade na compreensão dos modelos extraídos dos dados. Nesse sentido, diversos trabalhos têm sido desenvolvidos para apoiar os usuários na avaliação e interpretação do conhecimento extraído a partir dos dados. A existência de um Ambiente para Exploração de Regras em que as regras encontradas em um processo de Extração de Conhecimento estejam armazenadas, disponibilizadas aos usuários e que apresente diversos tipos de métodos para sua avaliação pode representar um auxílio efetivo para os usuários na compreensão, identificação das regras interessante e utilização das mesmas. Nesta dissertação, são apresentadas algumas características importantes de um Ambiente para Exploração de Regras, uma arquitetura geral e a implementação de um ambiente deste tipo, o Ambiente RulEE. É também apresentado um estudo de caso realizado com objetivo de mostrar essas características na análise e disponibilização de regras extraídas a partir de um conjunto de dados financeiros. / Recently, the development of the data collection and storage technologies, the popularization of the Internet, and the evolution of the necessities of information give great impor - tance to any effort to facilitate the manipulation and the human comprehension of this great amount of information. In this way, the organizations have seen, with increasing interest, the development of automatized technologies for knowledge extraction from great volumes of data. These technologies have been referenced in literature as Knowledge Discovery in Databases or Data Mining (DM). One of the objectives of the Knowledge Discovery in Database process is to make its final users able to analyze, understand and use the knowledge in a decision making process. However, from the point of view of these users, a problem found in the end of the Knowledge Discovery process is that many of the used algorithms generate an enormous amount of patterns, making difficult its analysis. Another problem frequently identified is the difficulty to understand the models extracted from the data. In this way, several works have been developed to help the users in the evaluation and interpretation of the knowledge extracted from the data. The existence of a Rule Exploration Environment where the rules found in a Knowledge Discovery in Databases process are stored, made available to the users and that presents several types of methods for its evaluation can represent an effective aid for the users in the understanding, identification and use of the interesting rules. In this work, it is prescnted some important characteristics of a Rule Exploration Environment, a general architecture, and an implementation of an environment of this type, the RulEE environment. A case study is also presented showing these characteristics in the exploration of rules extracted from a financial data set.
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Tafoflora gondvânica do membro Triunfo Formação Rio Bonito (Eopermiano), no município de Figueira, PR / Not available.

Torres, Fresia Soledad Ricardi 06 February 1998 (has links)
No presente trabalho procurou-se obter informações paleoambientais, paleoecológicas e paleoclimáticas por meio do estudo dos aspectos fisionômicos e epidérmicos, presentes nos fitofósseis da tafoflora da região de Figueira (Município de Figueira, PR), pertencente ao Membro Triunfo da Formação Rio Bonito. O material estudado encontra-se carbonificado o que permitiu o estudo das cutículas principalmente de folha e sementes. Os exemplares foram coletados em três etapas de campo nos rejeitos dos campos de lavra da Companhia Carbonífera do Cambuí. As espécies identificadas após o estudo sistemático pertencem ao grupo das licófitas e a gimnospermas da ordem Voltziales. Nas licófitas foi incluída a espécie Cf. Brasilodendron pedroanum Chaloner et al., tendo sido relacionados quatro níveis diferentes de decorticação, partindo com o aqui considerado como o mais externo ou Nível \'beta\' até o nível \'épsilon\'. Da mesma forma foram estudados micrófilos isolados de licófitas pertencentes, possivelmente, à espécie de caule Cf. Brasilodendron pedroanum. Ainda dentro das licófitas foi possível estudar abundantes exemplares de megásporos pertencentes às espécies Lagenoisporites triunfensis Arai et. Rösler, Lagenoisporites scutiformis Trindade, Sublagenicula cf. S. brasiliensis (Dijkstra) Dybová-Jachowicz et al. e Setosisporites cf. S. furcatus (Dijkstra) Dybová-Jachowicz et al., sendo Lagenoisporites triunfensis amplamente dominante. As gimonospermas da ordem Voltziales encontram-se representadas pelos gêneros endêmicos do Gondvana Paranocladus e Buriadia. Para a espécie Paranocladus dusenii Florin foram descritas pela primeira vez ramos heterófilos e estróbilos femininos, sendo os ramos dessa espécie muito freqüentes na assembléia. Por meio de estudos epidérmicos foi estabelecida a relação entre a semente paltispérmica, aqui denominada Paranospermum cambuiense e Paranocladus dusenii, sendo possível, desta forma, reconstruir a planta. O gênero Buriadia encontra-se representado, na tafoflora da região de Figueira, pela espécie B. figueirensis sp. nov., embora seus fósseis sejam escassos. Com base nos resultados concluiu-se que a tafaflora estudada possui grandes semelhanças com as tafofloras eopermianas encontradas no Estado do Paraná, no Membro Triunfo da Formação Rio Bonito. Assim, floras com as mesmas características da estudada podem ter integrado uma vegetação homogênea ao longo da paleolinha da costa do mar, hoje inferido, pelos depósitos do Membro Triunfo, pelo menos no Estado do Paraná. Na tafoflora estudada encontram-se representadas, de forma muito geral, três comunidades vegetais: uma comunidade de pântano, composta principalmente por Cf. Brasilodendron pedroanum e esfenófitas, uma comunidade localizada na planície de inundação composta, entre outros, por glossopterídeas e uma comunidade de terrenos mais elevados ou menos frequentemente inundados, dominada por coníferas como Paranocladus dusenii eBuriadia figueirensis. A idade da tafoflora da região de Figueira, pode ser considerada dentro do intervalo topo do Sakmariano - Artinskiano, uma vez que nela estão presentes espécies em comum com paleofloras mais antigas, como a de Monte Mor, SP. O regime climático no qual se desenvolveu-se a tafoflora estudada foi sazonal com estações bem marcadas. As comparações com outras tafofloras conhecidas para o Eopermiano no Gondvana mostram maiores afinidades com as das bacias do Paganzo e de Tepuel-Genoa, na Argentina. Para a África do Sul são encontradas semelhanças, em termos de comunidades vegetais presentes, mas que em termos de composição, com as paleofloras do Ecca Médio. As relações com as tafofloras eopermianas da Austrália, Índia e Antárticas são pouco significativas. / In these research, we intented to achieve paleoenvironmental, paleoecological and paleoclimatic information, by means of physionomic and epidermical studies of the tafoflora present in the shales of the upper layer of the Triunfo Member coal bed of the Rio Bonito Formation, that outcrops in Figueira Municipality, Paraná State, Brazil. The material here studied were charcoal fossils, that enable the study of cuticles, mainly of leaves and seeds. The samples were collected in the three phases in the field, located in the coal mining fields of the Cambuí Coal-Mining Company. The species that were identified belong the Lycophytes and the Gymnosperms of the order Voltziales. The species Cf. Brasilodendron pedroanum Chaloner et al. was included among the Lycophytes, to which four different levels of decortication were related, from the one considered here the most external layer (Level \'beta\'), to the Level \'épsilon\'. Isolated Lycophyte microphyles were studied as well; possibly belonging to the stem species previously mentioned. Additionally, a larger number of Lycophyte megaspores were studied, belonging to the following species: Lagenoisporites triunfensis Arai et Rösler, Lagenoisporites scutiformis Trindade, Sublagenicula cf. S. brasiliensis (Dijkstra) Dybová-Jachowicz et al. and Setosisporites cf. S. furcatus (Dijkstra) Dybová-Jachowicz et al., of these, Lagenoisporites triunfensis was the dominating species. The Gymnosperms of the order Voltziales are represented by the endemic Gondwana genera Paranocladus and Buriadia. Numerous heterophylous branches and female strobils are described here for first time for the species Paranocladus dusenii Florin. With the use of anatomical studies, it was also possible to relate the platispermic seed of Paranospermum cambuiense gen. et sp. nov. to Paranocladus dusenii, therefore, it constitutes the first reconstructed genera of the Neopaleozoic Voltziales of Brazil. The genera Buriadia is represented by the species B. figueirensis sp. Nov. with a low frequency of fossils. Based on the paleobotanical studies, it was possible to conclude that the tafoflora of the Figueira region bears great similarities with the tafofloras found in the State of Paraná during the Early Permian, in the Triunfo member, Rio Bonito Formation. Thus, this type of flora may have constituted a homogeneous vegetation during that period, all along the paleoline of the coast of the Paraná Basin. Three basic kinds of vegetation communities can be characterized in the flora there studied: a swamp community, constituted mainly by Cf. Brasilodendron pedroanum and sphenophytes; a community located in the flooded lowland constituted predominantly of glossopterids and a community of more elevated terrains or less frecuently flooded, dominated by Voltziales such as Paranocladus dusenii and Buriadia figueirensis. Concerning the age of the tafoflora of Figueira, it can be placed between the Late Sakmarian - Artinskian interval, due tge presence of species in common with the Late carboniferous tafoflora of Monte Mor, São Paulo State. The tafoflora here studied probably grew in a temperate climate with well marked seasons. Comparisons made with other tafofloras of the same age, known for the Gondwana, indicate close affinities with the Paganzo and the Tepuel-Genoa basins in Argentina. In terms of vegetation communities, there also links between the South of Africa with the paleofloras found in the Middle Ecca. The relationships with the early Permian tafofloras of Australia, India and Antarctica were not very significant.
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Regimes tectônicos do Arqueano e Proterozóico no interior da Placa Sanfranciscana: Quadrilátero Ferrífero e áreas adjacentes / Not available.

Endo, Issamu 24 November 1997 (has links)
A evolução tectônica do Quadrilátero Ferrífero e áreas adjacentes é interpretada como resultado da superposição de três ciclos tectono-deformacionais principais: Jequié; Transamazônico e Brasiliano. O ciclo orogênico Jequié se processou no intervalo entre 2.780 a 2.555 Ma, sob condições metamórficas de fácies xisto-verde a anfibolito médio e, em um regime tectônico transpressional, com plano fluxo N-S, vertical. Este ciclo é constituído por três eventos tectônicos distintos. O primeiro, de maior intensidade, corresponde a orogênese Rio das Velhas (2.780-2.700 Ma), caracteriza-se pela deformação cisalhante dúctil e cinemática direcional dextral do greenstone Rio das Velhas, juntamente com a formação de pontos tríplices da foliação em torno do campo dômico Bação. Além disso, proporcionou a nucleação de fraturas crustais de direções NE-SW e N-S que possibilitaram a ascensão e alojamento sintectônico de granitóides. O segundo evento se manifesta através da superposição plano-paralela de cisalhamentos com deslocamentos sinistrais e nucleação de descontinuidades crustais de orientações NW-SE e E-W, seguida da intrusão de diques máficos (2.650 Ma). O terceiro evento, correspondente a orogênese Maquiné (2.612-2.555 Ma), se desenvolve em regime transpressional dextral dúctil a dúctil-rúptil, sendo responsável pela deformação e colocação de plutons graníticos controlada pela reativação de descontinuidades prévias. O ciclo orogênico Transamazônico é constituídopor dois eventos tectônicos compressionais e dois eventos extensionais, alternados, que ocorreram no intervalo mínimo entre 2.250 a 1.900 Ma, processados em condições metamórficas de fácies xisto-verde baixo a anfibolito. Podem ser interpretados como dois megaeventos tectônicos progressivos, cuja evolução se processou em regime transpressional, com plano de fluxo N-S, subvertical. O primeiro megaevento Transamazônico corresponde à orogênese Minas que promoveu a inversão tectônica da bacia plaoproterozóica Minas. Foi responsável pelos deslocamentos tectônicos dirigidos para SW, desenvolvidos em regime transpressivo dextral seguido da nucleação e desenvolvimento de estruturas extensionais em regime transtrativo dextral. Este megaevento de cisalhamento transpressional dextral gerou, entre outras, as seguintes feições estruturais: a) Sinclinais Vargem do Lima e Santo Antônio; b) cisalhamento dextral no Cinturão Mineiro; c) deslocamentosa dextrais ao longo do Lineamento Jeceaba-Bom Sucesso, de caráter transferente; d) zonas de cisalhamento normais Moeda-Bonfim, Souza Noschese, Curral, Engenho e Água Quente; e) megassinclinais do QFe; f) estruturas dômicas dos Complexos Metamórficos Bonfim, Bação, Santa Bárbar e Caeté; g) auréolas metamórficas; h) deposição de sedimentos das unidades Sabará e Santo Antônio, na fase compressional, e Itacolomi, na fase extensional em bacias do tipo pull-apart; i) instalação de plutons graníticos ao longo de descontinuidades NE-SW e E-W. Estima-se uma idade mínima para o final do primeiro megaevento tectônico ao redor de 2.100 Ma.O segundo megaevento Transamazônico, denominado orogênese Itacolomi, foi responsável pelos deslocamentos tectônicos dirigidos para N-NW, desenvolvido sob regime tectônico transpressional sinistral, sendo seguido de extensão pós-orogênica para SE. As principais feições estruturais deste megaevento são: a) cisalhamento sinistral no Cinturão Mineiro; b) Sistema de Falhas do Itacolomi; c) inversão cinemática e desenvolvimento do Sistema de Cisalhamento Fundão-Cambotas; d) inversào tectônica da aba sul do Sinclinal Curral; e) congestionamento estrutural nas conexões sinclinoriais Moeda-Curral e Moeda/Dom Bosco-Jeceaba/Bom Sucesso; f) cisalhamento direcional, sinistral, ao longo do Lineamento Jeceaba-Bom Sucesso, de caráter transcorrente. O ciclo orogênico Brasiliano é constituído de dois eventos tectônicos desenvolvidos em regime transpressional, com plano de fluxo NE-SW e em condições metamórficas de fácies xisto-verde. O evento mais antigo, de cinemática dextral, proporcionou a formação de sistemas de dobramentos e cavalgamentos com transporte para NW, na região meridional da área, e para W, na porção setentrional, ocorrendo aqui o envolvimento do embasamento. Esta tectônica do embasamento promoveu a constrição do Sinclinal Moeda e inversão da sua aba leste, em conseqüência do processo de escape tectônico ascensional de sequencias plásticas do greenstone Rio das Velhas, induzido pelo deslocamento do corpo dômico Bação. Segue-se a este evento compressional, fase de extensão pós-orogênica, que originou os dobramentos em escala mesoscópica vergentes para leste, soerguimento de blocos do embasamento e cisalhamentos normais. Finalmente, ocorreu um evento tardio, de baixa intensidade e componente de cisalhamento transpressivo sinistral. O efeito tectônico desta fase se manifesta através de suaves dobramentos de orientações axiais NE_SW a E-W, além de reativações localizadas de descontinuidades pré-existentes. / The tectonic evolution of the Quadrilátero Ferrífero region, an Archean/Proterozoic terrane located in the central part of Minas Gerais state, is interpreted as a consequence of superposition of three main orogenic cycles with several periods of magmatism, metamorphism, deformation and sedimentation. The first orogenic cycle, called Jequié (2.555-2.780 Ma) comprehends three tectonic events, developed in a transpressional regime with a high angle N-S-trending flow plane, under greenschist to mediun amphibolite metamorphic facies conditions. The first major tectonic event, the Rio das Velhas orogeny, is responsible for a ductile dextral strike-slip transpression regime accompanied by metamorphism of the Rio das Velhas greenstone belts. During this event, Bação dome-shaped structure, originally formed by crustal fracturing, behaved as a semi-rigid body during dextral shearing, generating a foliation-triple-point in greenstone sequences comparable to mylonite microstructure. Strike-slip displacement along the Rio das Velhas shear belt controlled the ascent and emplacement of granitic magmas into syntectonic NE-SW and N-S-trending tensile fractures. The second tectonic event is characterized by a sinistral strike-slip transpression that run parallel to the strike of earlier formed belt. This event was marked by the emplacement of mafic dykes (2.658 Ma) along NW-SE-trending tensile fractures, E-W anti-Riedel crustal fracturing and possibly by the deposition of the molassic assemblages of Maquiné Group. In the third tectonic event, the Maquiné orogeny, early NE-SW discontinuities were reactivated by dextral strike-slip transpression and granitic magmas were placed along these crustal discontinuities. The Transamazonian orogenic cycle comprehends two compressionals and two extensionals alternating tectonic events with minimum time span between 2.250 and 1.900 Ma. These events may be interpreted as two progressive tectonic megaevents evolved under transpressional regime with N-S-trending flow plane. The metamorphic conditions may range from greechist facies to medium amphibolite facies. The first megaevent, called Minas orogeny, was developed under S-W-directed crustal shortening. It was responsible for the tectonic inversion of Paleoproterozoic Minas sequences and the deposition of Sabará and Santo Antônio assemblages. This southwestward tectonic was followed by an extensional tectonic phase responsible for the generation of dome and pull-apart basin structures of the QFe region, that were filled with Itacolomi sediments. The prominent tectonic features developed during this megaevent are: Vargem do Lima and Santo Antônio southwestward recumbent synclines; dextral displacement of Mineiro shear belt; dextral displacement along Jeceaba-Bom Sucesso Transfer Zone; Moeda-Bonfim, Souza Noschese, Curral, Engenho and Água Quente normal displacement shear zones; upright megasynclines of the QFe region; Bonfim, Bação, Santa Bárbara, Belo Horizonte and Caeté domal structures; metamorphic aureoles; and emplacement of granitic plutons along NE-SW and E-W reactivated discontinuities. The second tectonic megaevent, the Itacolomi orogeny, is characterized by thick and thin skinned tectonic activities verging northwest and followed by late extensional orogenic phase. The main tectonic features are: sinistral displacement of Mineiro shear belt; Itacolomi Fault System; tectonic inversion and development of the Fundão-Cambotas Shear System; tectonic inversion of the southeastern flank of the Curral Syncline; structural imbrication at Moeda-Curral and Moeda/Dom Bosco-Jaceaba/Bom Sucesso syncline connections; and sinistral displacement along Jaceaba-Bom Sucesso Lineament. The last orogenic cycle, the Brasiliano orogeny, consists of two tectonic events developed under regional dextral and sinistral transpressional regime installed over an earlier NE-SW-trending flow plane. The older event is characterized by the development of northwest verging fold-thrust belt in the southern QFe region and the westward tangential and basement controlled deformation in the northern region. The movement of the Bação block to the West promoted the Moeda Syncline constriction that led to an east flank inversion by a process involving an upward tectonic escape of greenstone sequences. The late extensional orogenic deformation took place in the eastern QFe region after E-W shortening that resulted in an uplift of basement blocks, east verging folding and normal shear zones (Furquim Shear Zone). Finally, the second Brasiliano orogenic phase represents a north-south shortening component that produced folds with NE-SW to E-W axial foliation planes and reactived discontinuities in the basement.

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