Made available in DSpace on 2015-03-13T17:10:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 JoaoAGNpdf.pdf: 5018666 bytes, checksum: 20597b56c44ecc990b327aa26286f44a (MD5) Previous issue date: 2009-10-02 / This dissertation aims to analyze the territory of the new economies and their social implications in the district of Barra do Cunha? / Canguaretama. We used techniques of qualitative research (document analysis, interviews and observations in situ). It was found that the changes occurring in the territory are linked to the pressures caused by factors internal and external orders, such as the deployment and expansion of projects for development of tourism and shrimp in place, which led to the advancement of real estate speculation and intensification of the deforestation of areas of mangroves along the estuary of the river Curimata? / Cunha?, contributing to the abandonment of fishing and agriculture for livelihood in this community, therefore, the loss of traditional knowledge applied in the conduct of this activity. It was also found that changes in the use of territory and resources threaten biodiversity and have contributed to the reduction of fish stocks of the Municipality of Canguaretama and thus bar the Cunha?, especially the stock of crab, Uca (ucides cardatus ). The results indicated that the production in large scale in a market economy, as is the shrimp, ignores the search for balance in regional settings. Thus the environmental disturbances resulting from the shrimp and tourism have consequences for social and cultural aspects, directly affecting the livelihood of the residents of Barra do Cunha?. Companies of shrimp and related to tourism have absorbed the fishermen who are leaving the fishing activity. However, the low level of education associated with age are factors that make them far outside the framework of employees of these companies. Therefore, it is necessary to create conditions that allow the development of the shrimp and tourism without putting at risk the sustainability of the region / Esta Disserta??o tem por objetivo analisar a apropria??o do territ?rio no distrito de Barra do Cunha? pelas novas economias, carcinicultura e o turismo. Objetiva analisar o territ?rio das novas economias e suas implica??es socioambientais no distrito de Barra do Cunha?/Canguaretama. Foram utilizadas t?cnicas de pesquisa qualitativa (an?lise documental, entrevistas e observa??es in loco). Constatou-se que as altera??es ocorridas no territ?rio est?o associadas ?s press?es ocasionadas por fatores de ordens internas e externas, como a implanta??o e expans?o dos projetos de carcinicultura e o desenvolvimento do turismo no lugar, que levaram ao avan?o da especula??o imobili?ria e intensifica??o do desmatamento das ?reas de manguezais ao longo do estu?rio do rio Curimata?/Cunha?, contribuindo para o abandono da pesca e da agricultura de subsist?ncia nessa comunidade, por conseguinte, a perda dos saberes da tradi??o observados na realiza??o dessa atividade. Verificou-se ainda, que as altera??es no uso do territ?rio e dos recursos amea?am a biodiversidade e t?m contribu?do para a redu??o dos estoques pesqueiros do Munic?pio de Canguaretama e, conseq?entemente, de Barra do Cunha?, sobretudo o estoque de caranguejo-u?? (ucides cardatus). Os resultados obtidos permitiram concluir que a produ??o em larga escala numa economia de mercado, como se constitui a carcinicultura, desconsidera a busca de equil?brio nas configura??es territoriais. Assim as perturba??es ambientais decorrentes da carcinicultura e do turismo t?m conseq??ncias de dimens?es socioculturais e socioambientais, afetando diretamente o modo de vida dos moradores de Barra do Cunha?. As empresas de camar?o e empres?rio ligados ao turismo t?m absorvido parte dos pescadores que est?o deixando a atividade pesqueira. No entanto, o baixo n?vel de escolaridade associado a idade acima de 30 anos de idade, s?o fatores que deixam muito deles fora do quadro de funcion?rios dessas empresas. Portanto, h? necessidade de se criar condi??es que possibilitem o desenvolvimento da carcinicultura e do turismo sem colocar em risco a sustentabilidade da regi?o