Made available in DSpace on 2016-04-27T16:33:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Bruno Bontempi Junior.pdf: 45280612 bytes, checksum: 86dd2fc684f8c98b1f3c74c6aaf50985 (MD5) Previous issue date: 2001-07-31 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This work intends to conduct a study on the relations between the university, the intellectuals, the academic discipline and the mainstream press, focusing its analysis on the Subject of History and Philosophy of Education at the College of Philosophy, Sciences and Literature of the University of São Paulo between the 1940's. and the 1960's.With the purpose of overcoming the reach of the "internalist" investigations on academic disciplines, which generally limit themselves to find the chain that links predecessors and successors and to check their evolution within an internal economy, this study seeks to inscribe it in an articulate set, consisting of the intellectual thinker Laerte Ramos de Carvalho, who acted as its regent for several years, the University of São Paulo and the newspaper O Estado de S. Paulo. The aim of this operation is to "recreate" the environment which configures the interests and guide lines adopted by Ramos de Carvalho while organizing and directing it is considered the first academic project to write the history of the Brazilian education / Este trabalho se propõe a realizar um estudo das relações entre universidade, intelectual,disciplina acadêmica e grande imprensa, tomando como centro de sua análise a Cadeira de História e Filosofia da Educação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo entre os anos 40 e 60. Buscando superar o alcance das investigações "internalistas" a respeito de disciplinas acadêmicas, que em geral se atém a encadear predecessores e sucessores e a verificar sua evolução no âmbito de uma economia interna, este estudo procura inscrevê-Ia em um conjunto articulado,composto pelo intelectual Laerte Ramos de Carvalho, seu regente por vários anos,pela Universidade de São Paulo e pelo jornal O Estado de S. Paulo. Procura-se com essa operação "recriar" o ambiente em que se configuraram os interesses e as diretrizes gerais com que Ramos de Carvalho organizou e dirigiu aquele que é considerado o primeiro projeto acadêmico de escrita da história da educação brasileira.

Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-09-29T12:33:59Z No. of bitstreams: 1 Vitor Arzani Martins.pdf: 5095013 bytes, checksum: adea7007a39500128941c7fd5275e41a (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-29T12:33:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Vitor Arzani Martins.pdf: 5095013 bytes, checksum: adea7007a39500128941c7fd5275e41a (MD5) Previous issue date: 2017-09-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The following research is the result of an analysis that begins in 2015 and has the objective to analyze the relation between the newspaper “O Estado de São Paulo” and the influence that comes from its public by considering the opinion polls disclosed by the Instituto Brasileiro de Pesquisa de Opinião, also knows as IBOPE, into the crises that culminates in the Coup d´Etat in 1964. The studied period understands that the line that stars at Jânio Quadros resignation on august 25, 1961 to the Coup with the consequent deposition of his vice president, João Goulart, in april 1st, 1964, and have as research source the editions of the newspaper above mentioned and some opinion polls find in the Edgard Leuenroth Archive. Throughout the research, indications were found in the newspaper that corroborates to the hypothesis that “O Estado de São Paulo” selects its public by the kind of language and the graphic structure of the published pages, despite don’t considering almost ever the public opinion in its tireless work, creating a negative image of the João Goulart government. It was verified along the research that the newspaper build a kind of narrative with his journalistic content with the aim of causing in its pages an impression of chaos in the country. For these narratives, we attribute the name of “Catastrophic Narratives”. The result of the analysis present in this work is the confirmation of the fact that the newspaper doesn’t bother itself with the public opinion, but with the future judgment that it’s actions implies, by the fear that the conclusion that it was an elite tool to promote the coup threat its survival as a vehicle of “impartial” information and the perpetuation as a capitalist enterprise / A pesquisa a seguir é resultado do trabalho que começou em 2015 tendo como objetivo analisar a relação entre o jornal “O Estado de São Paulo” e a influência que emana de seu público, considerando pesquisas de opinião publicadas pelo Instituto Brasileiro de Pesquisa de Opinião, também conhecido como IBOPE, na crise que culminou no golpe de Estado em 1964. O período estudado compreende a linha que se inicia na renúncia de Jânio Quadros em 25 de agosto de 1961 até o golpe com a consequente deposição de seu vice-presidente João Goulart em 1 de abril de 1964 e tem como fontes de pesquisa as edições do jornal no período supracitado e algumas pesquisas de opinião encontradas no arquivo Edgard Leuenroth Ao longo da pesquisa foram encontrados indícios que corroboravam com a hipótese de que o jornal “O Estado de São Paulo” seleciona seu público pelo tipo de linguagem e estrutura gráfica de suas páginas publicadas, apesar de não considerar quase em nenhum momento a opinião pública em seu incansável trabalho de criar uma imagem negativa do governo de João Goulart. Foi verificado ao longo do trabalho que o periódico construiu narrativas com seu conteúdo jornalístico com o objetivo de causar em suas páginas uma impressão de caos no país. Para essas narrativas nós atribuímos o nome de “Narrativas catastróficas”. O resultado da análise presente neste trabalho é a confirmação do fato de que o jornal não se incomoda com a opinião de seu público leitor, mas sim com o julgamento futuro que suas ações implicam, pelo medo da conclusão de fora ele uma ferramenta da elite para a promoção do golpe, ameaçando sua sobrevivência como veículo “imparcial” de informações e sua perpetuação como empresa capitalista

Made available in DSpace on 2016-04-27T19:31:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lier Ferreira Balcao.pdf: 4835581 bytes, checksum: 707982d67ddb89835fddbf2e4f704503 (MD5) Previous issue date: 1998-11-30 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Este estudo reflete sobre algumas dimensões históricas das práticas e experiências urbanas da população de São Paulo que se manifestam nos jornais de circulação diária, entre 1900 e 1913.Ele problematiza as experiências urbanas dessa população, as leituras e ideários sobre a cidade, a apropriação e ocupação do espaço, os posicionamentos frente aos poderes públicos, as relações e alianças com diferentes segmentos da sociedade. A pesquisa foi construída a partir das seções de queixas e reclamações publicadas em quatro jornais diários: O Comércio de São Paulo, Correio Paulistano, Diário Popular e O Estado de São Paulo. As seções de reclamações são um espaço jornalístico destinado a dar publicidade às reclamações encaminhadas por leitores, moradores, usuários de serviços urbanos, trabalhadores, comerciantes e negociantes inseridos em várias localidades da cidade: região central" seus arredores e freguesias distantes. Reclamam de diferentes dimensões do viver urbano de uma cidade que se encontra em processo de transformação. Os reclamantes compõem um campo diverso e fragmentado em termos de identidades, de socialidades e tratam das condições materiais dos espaços, das deficiências dos serviços urbanos, dos incômodos encontrados nos locais de entretenimento, da falta de segurança, das más condições de sobrevivência e dos comportamentos não condizentes com a normas prescritas e aceitas pela ordem ""urbana". o primeiro capítulo, Os Jornais e os Problemas Urbanos, discute a origem e a natureza das seções de queixas e os diálogos estabelecidos entre jornais e reclamantes. O segundo capítulo, A Cidade das Reclamações, aponta as representações dos reclamantes constróem de sua cidade, os espaços reclamados e os modos da população inserir-se no convívio urbano. O terceiro capítulo, O Povo que Reclama, analisa as parcelas das populações que reclamam, perseguindo os sentidos fornecidos a esses espaços, discernindo a procura de direitos e as suas posturas frente aos poderes públicos