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A tutela inibitória da obra musicalLOPES, Flavio Humberto Pascarelli January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / A Constituição brasileira e a lei nº 9.610/98 asseguram aos autores a faculdade exclusiva de
autorizar ou proibir a utilização das suas obras, com o escopo de fomentar a produção
intelectual como instrumento eficaz de política pública geradora de riqueza cultural. Os
direitos de autor são considerados direitos fundamentais por sua historicidade e pela sua
positivação constitucional, estabelecendo tanto pelo comando normativo constitucional (art.
5º, XXVII), quanto pelo infraconstitucional (arts. 28 e 29), um dever de abstenção para todos,
que no caso da obra musical significa a sua não execução pública sem a anuência do
compositor. Por conseguinte, diante da simples ameaça de lesão pode o seu titular exigir o
direito de proteção judiciária (art. 5º, XXXV, da CF) que compreende a denominada adequada
tutela jurisdicional, com a necessária tutela preventiva de direitos. Nesta ordem, procura-se
demonstrar que antes da reforma processual iniciada em 1994 o processo civil clássico
apoiado na classificação trinária das sentenças, possibilitando apenas a tutela do tipo
ressarcitória, não dispunha de uma técnica capaz de cumprir a promessa normativa para esses
direitos absolutos. A partir daí, partindo-se da premissa de que o processo deve ser
instrumento de realização dos direitos fundamentais, apresenta-se o art. 461 do CPC como
instrumento processual apto a fazer valer o princípio constitucional da efetividade da
jurisdição, permitindo a construção teórica da tutela inibitória atípica, pela qual o juiz pode
decidir emitindo ordens sob pena de multa ou outra medida necessária para que o demandado
aja conforme o direito. Essas medidas coercitivas, pela possibilidade da colisão de direitos
fundamentais dos litigantes, são examinadas à luz do princípio da proporcionalidade,
discutindo-se, inclusive, se entre elas pode ser incluída a prisão civil
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Tudo está dito ?: um estudo sobre o conceito de obra musicalCupani, Alicia [UNESP] 19 June 2006 (has links) (PDF)
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cupani_a_me_ia.pdf: 1103929 bytes, checksum: 8194be5401b1922afca34f079edc6720 (MD5) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / O termo obra musical tem sido empregado genericamente a todo tipo de música, sem atentar às possíveis diferenças conceituais no amplo espectro da tradição erudita ocidental, notadamente no século XX. As novas tendências e desdobramentos musicais desse século questionaram o próprio conceito de música, e por extensão, o de obra musical tal qual concebido até então: um produto acabado, autônomo, executado em salas de concerto, condicionado a uma partitura que detalha comprecisão as intenções do compositor. Algumas tendências colocaram em xeque a tradição musical com criações que desafiam esse conceito (a música eletrônica ou a aleatória, por exemplo). Com isso, parece existir uma discrepância entre o que se apresenta como música e a forma como se recebe essa música, enquadrando-a inadequadamente no conceito de obra musical. Como atesta o título, esta pesquisa analisa o conceito de obra musical, acreditando que o mesmo é fundamental para uma compreensão mais adequada da música. Para tanto, procuramos estudar a discussão teórica a respeito, bem como traçar o desenvolvimento histórico desse conceito (sobretudo no século XIX), e observar a sua validade na contemporaneidade, contrapondo-o a alguns exemplos musicais. / The expression musical work has been attributed generically to all kinds of music without taking account of possible differences in the broad range of western classical tradition, noticeaby in the 20th century. New musical trends and musical developments during that century questioned the very concept of music including the concept of the musical work as it had been understood until then: a finished autonomous product played in concert halls, subject to a score where the intentions of the composer are precisely detailed. Some trends went against the musical tradition with creations thet challenge this concept (eletronic music or aleatory music, for instance). Thus there seems to be a discrepancy between what is presented as music and the way in which this music is received, classifying it inadaquately as musical work. As the title indicates, this research analyzes the concept of musical work, in the belief that this concept is fundamental for a deeper understanding of music. To this end, we have sought the relevant theoretical arguments, al well as to trace he historical development of this concept (principally in the 19th century), and to observe how valid it is today, comparing it with some musical examples.
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Para quem não sabe amar, fica esperando alguém, que caiba no seu sonho: uma leitura psicanalítica da obra musical de CazuzaELIAS JUNIOR, Agis Bechir 26 August 2010 (has links)
Submitted by Cleide Dantas (cleidedantas@ufpa.br) on 2014-03-26T13:36:15Z
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Previous issue date: 2010 / Este trabalho consistiu em um exercício de interpretação psicanalítica da obra musical de Cazuza. Dividida em três períodos: Barão Vermelho, carreira solo e carreira solo sob o signo da AIDS. Buscou-se uma escuta, na qual o intérprete está implicado na produção de um novo sentido. Desse modo, utilizou-se a proposta
metodológica da psicanálise implicada, buscando-se aproximações entre a
psicanálise e a arte poética, explorando nesse entrelaçamento, a dimensão do
desamparo (Hilflosigkeit), do excesso como soluções que reparam os efeitos da
castração, como se se tratasse de um defeito na constituição narcísica e, finalmente,
a finitude, que para Cazuza anunciou-se antecipadamente, impondo a ele um novo
modo de pensar e lidar com o fim. Levou-se em conta que Freud, em seus textos
sobre arte, admite que ela, tal qual os sonhos e chistes, é projeção do inconsciente e
que posteriormente a concebe dentro dos limites da “compulsão à repetição” do
“eterno retorno do mesmo” como uma subjetividade regida para além do principio do
prazer. Por fim, encontra-se que o “Eu Lírico” do poeta aponta para a falta absoluta de solução para condição humana diante de sua fragilidade, para o lugar do vazio da significação do próprio ser e de sua existência. / This work consisted of an exercise of psychoanalytic interpretation of the Cazuza’s musical work. Divided in three periods: Barão Vermelho Band, single career and single career under the sign of the AIDS. One was looked for it listens,
which the interpreter is implicated in the production of a new sense. It gave way, the
methodological proposal of the psychoanalysis was used implicated, being looked for
approaches between the psychoanalysis and the art poetic, exploring in that
interlacement, the dimension of the abandonment (Hilflosigkeit), of the excess as
solutions that repair the effects of the castration, as if it was treated of a defect in the
narcissus constitution and, finally, the finitude, that Cazuza previous announce to
himself, imposing him a new way of to think and to work with the end. It was taken in
it counts that Freud, in his texts about art, admits that the art, just as the dreams and
jokes, it is projection of the unconscious and that later the arte becomes conceived
inside of the limits of the compulsion to the repetition of his eternal return as a
subjectivity governed for besides from the principle of the pleasure. Finally, It is that
the I Lyrical of the poet it appears for the it lacks absolute of solution for human
condition before his fragility, for the place of the emptiness of the significance of the
own to be and of his existence.
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Não mate a mata: visões ambientais precursoras na obra musical de Adelson SantosSaunier, Karine Aguiar de Sousa, (11) 94141-2851 31 March 2017 (has links)
Submitted by Alisson Leda (alisson-brasil@outlook.com) on 2018-04-27T18:04:57Z
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Previous issue date: 2017-03-31 / FAPEAM - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / For at least 35 years, Argumento has become one of the best-known works of the Amazonian songbook by the name of Nao Mate a mata, since it received its first record in the Simple Compact LP Adelson (1980) and was played in the main Amazonian radios. Authored by the singer-songwriter, Adelson Santos, the work is recognized by artists and lovers of local music as a true ode to environmental conservation in the Amazon. The song reached social recognition only in 1980, positioning Adelson Santos as the most representative Amazon composer. The sociocultural context in which this artist began to reflect on the environmental problem through his music was marked by a series of important events for the consolidation of the Ecological Movement around the world. In its more than 40 years of creation, this musical piece has demonstrated its pioneering and timeless character, metamorphosing in arrangements from Boi-bumbá to instrumental jazz, re-readings performed by artists from different generations and different musical segments in the State of the Amazon. With the accomplishment of this study, we aim much more than to make just an inventory of the ecological songs of Adelson Santos, to analyze from the perspective of ethnomusicology and anthropology of the musical performance his most important work Argument, or simply to reconstruct configurative traits of his biography for prove its condition as an ecological subject. The radical critique of the environmental crisis contained in the work of Adelson Santos is seen by us as another possibility to reaffirm the position of centrality of Culture in the discussion on Sustainable Development worldwide in the post 2015. In seeking to establish an interface between the production of musical sounds, nature and sustainability, we are also creating a space for the valorization of multiple discourses and knowledge, as well as the many ecological subjects existing outside a naturalistic tradition, since Ecology, in present day, is assumed as a migrant idea, finding itself very close to social movements. In revealing these ecological subjects outside the areas of knowledge of naturalistic tradition, we want to provoke a discussion about the interdisciplinary and aggregating vocation of Environmental Sciences, as well as Music itself, based on the new theoretical orientation proposed by Ecomusicology and also of the already consolidated field of ethnomusicology. We promote a discussion of the ecology of knowledge and new perspectives for the reform of scientific thought and the deconstruction of the old models of technoscience that still prevent the existence of a reciprocity between the various forms of reproduce and know the world we live in. / Há pelo menos 35 anos a composição Argumento tornou-se uma das mais conhecidas obras do cancioneiro amazonense pelo nome de Não mate a mata, desde que recebeu seu primeiro registro fonográfico no LP Compacto Simples Adelson (1980) e passou ser tocada nas principais rádios amazonenses. De autoria do cantautor manauara Adelson Santos, a obra é reconhecida por artistas e apreciadores da música local como uma verdadeira ode à conservação ambiental na Amazônia. A canção atingiu reconhecimento social apenas em 1980, posicionando Adelson Santos como o mais representativo “cantautor ecológico” amazonense. O contexto sociocultural no qual este artista começou a refletir sobre a problemática ambiental por meio de sua música, esteve marcado por uma série de eventos importantes para a consolidação do Movimento Ecológico em todo o mundo. Em seus mais de 40 anos de criação, a referida peça musical tem demonstrado seu caráter precursor e atemporal, metamorfoseando-se em arranjos desde o Boi-bumbá ao Jazz instrumental, de releituras de realizadas por artistas de diversas gerações e segmentos musicais distintos no Estado do Amazonas. Com a realização deste estudo, objetivamos muito mais do que realizar apenas um inventário das canções ecológicas de Adelson Santos, analisar sob a perspectiva da etnomusicologia e da antropologia da performance musical sua mais importante obra Argumento, ou simplesmente, reconstruir traços configurativos de sua biografia para comprovar a sua condição de sujeito ecológico. A crítica radical à crise ambiental contida na obra de Adelson Santos é vista por nós como mais uma possibilidade para reafirmar a posição de centralidade da Cultura na discussão sobre o Desenvolvimento Sustentável em todo o mundo no pós-2015. Ao buscarmos estabelecer uma interface entre a produção de sons musicais, natureza e sustentabilidade, estamos também criando um espaço para a valorização de múltiplos discursos e saberes, bem como dos inúmeros sujeitos ecológicos existentes fora de uma tradição naturalista, uma vez que a Ecologia, nos dias atuais, se assume como ideia migrante, encontrando-se em posição bastante próxima aos movimentos sociais. Ao revelarmos estes sujeitos ecológicos fora das áreas do conhecimento de tradição naturalista, queremos provocar uma discussão acerca vocação interdisciplinar e agregadora das Ciências do Ambiente, bem como, da própria Música a partir da novíssima orientação teórica proposta pela Ecomusicologia e, também, do já consolidado campo da Etnomusicologia. Fomentamos com isto uma discussão acerca da ecologia de saberes e, ainda, novas perspectivas para a reforma do pensamento científico e a desconstrução dos velhos modelos da tecnociência que ainda impedem a existência de uma reciprocidade entre as diversas formas de reproduzir e conhecer o mundo em que vivemos.
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Para além do som: música e fenomenologia em Roman Ingarden / Beyond the sound: music and phenomenology in Roman Ingarden.Zangheri, Glaucio Adriano 27 April 2018 (has links)
A partir da constatação de que uma fenomenologia da música não se restringe apenas aos seus momentos sonoros, propõe-se uma investigação fenomenológica da obra musical que também leve em consideração os seus momentos não-sonoros. Para realizar tal investigação propõe-se uma análise de como a questão dos momentos sonoros e não-sonoros é abordada pelo filósofo polonês Roman Ingarden (1893-1970) em seu Ensaio sobre o modo de ser da obra musical. A primeira parte do trabalho, que compreende os capítulos um ao três, faz uma série de considerações preliminares; começando com a elucidação de certos elementos gerais da fenomenologia para, logo em seguida, buscar compreender de que forma a fenomenologia poderia contribuir com investigações musicais e estéticas. Na segunda parte, que é composta pelos capítulos quatro ao seis, são analisados as cinco primeiras seções do Ensaio de Ingarden. A análise proposta destaca a distinção da obra musical em relação à execução, à experiência de consciência e à partitura. Após a descrição dessas distinções elementares, o problema de como uma obra se situa no tempo é analisado (chegando-se à conclusão de que ela é um objeto não-real). Finalmente, os momentos sonoros e não sonoros da obra musical são descritos e analisados. Nas considerações finais, constata-se que o Ensaio de Ingarden percorreu apenas o primeiro estágio de um itinerário que deverá considerar ainda questões relativas à cognição e à teoria dos valores. / From the observation that a phenomenology of music is not restricted only to its sound moments, I proposed a phenomenological investigation of the musical work that also takes into consideration its non-sound moments. In order to carry out this research, I proposed an analysis of how the issue of sound and non-sound moments is approached by the Polish philosopher Roman Ingarden (1893-1970) in his Essay on the mode of being of the musical work. The first part of this dissertation (which comprises chapters one to three) makes a few preliminary considerations; beginning with the elucidation of certain general elements of phenomenology and then seeking to understand how phenomenology could contribute to musical investigations and aesthetics investigations. In the second part (which is composed of chapters four through six) the first five sections of Ingarden\'s Essay are analyzed. The proposed analysis emphasizes the distinction of the musical work in relation to the performance, the experience of the conscience and the score. After describing these elementary distinctions, the problem of how a work situates itself in time is analyzed (arriving at the conclusion that it is a non-real object). Finally, the sound and non-sound moments of the musical work are described and analyzed. In the concluding remarks, it appears that Ingarden\'s Essay covered only the first stage of an itinerary, which should also consider issues related to cognition and value theory.
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Para além do som: música e fenomenologia em Roman Ingarden / Beyond the sound: music and phenomenology in Roman Ingarden.Glaucio Adriano Zangheri 27 April 2018 (has links)
A partir da constatação de que uma fenomenologia da música não se restringe apenas aos seus momentos sonoros, propõe-se uma investigação fenomenológica da obra musical que também leve em consideração os seus momentos não-sonoros. Para realizar tal investigação propõe-se uma análise de como a questão dos momentos sonoros e não-sonoros é abordada pelo filósofo polonês Roman Ingarden (1893-1970) em seu Ensaio sobre o modo de ser da obra musical. A primeira parte do trabalho, que compreende os capítulos um ao três, faz uma série de considerações preliminares; começando com a elucidação de certos elementos gerais da fenomenologia para, logo em seguida, buscar compreender de que forma a fenomenologia poderia contribuir com investigações musicais e estéticas. Na segunda parte, que é composta pelos capítulos quatro ao seis, são analisados as cinco primeiras seções do Ensaio de Ingarden. A análise proposta destaca a distinção da obra musical em relação à execução, à experiência de consciência e à partitura. Após a descrição dessas distinções elementares, o problema de como uma obra se situa no tempo é analisado (chegando-se à conclusão de que ela é um objeto não-real). Finalmente, os momentos sonoros e não sonoros da obra musical são descritos e analisados. Nas considerações finais, constata-se que o Ensaio de Ingarden percorreu apenas o primeiro estágio de um itinerário que deverá considerar ainda questões relativas à cognição e à teoria dos valores. / From the observation that a phenomenology of music is not restricted only to its sound moments, I proposed a phenomenological investigation of the musical work that also takes into consideration its non-sound moments. In order to carry out this research, I proposed an analysis of how the issue of sound and non-sound moments is approached by the Polish philosopher Roman Ingarden (1893-1970) in his Essay on the mode of being of the musical work. The first part of this dissertation (which comprises chapters one to three) makes a few preliminary considerations; beginning with the elucidation of certain general elements of phenomenology and then seeking to understand how phenomenology could contribute to musical investigations and aesthetics investigations. In the second part (which is composed of chapters four through six) the first five sections of Ingarden\'s Essay are analyzed. The proposed analysis emphasizes the distinction of the musical work in relation to the performance, the experience of the conscience and the score. After describing these elementary distinctions, the problem of how a work situates itself in time is analyzed (arriving at the conclusion that it is a non-real object). Finally, the sound and non-sound moments of the musical work are described and analyzed. In the concluding remarks, it appears that Ingarden\'s Essay covered only the first stage of an itinerary, which should also consider issues related to cognition and value theory.
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