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A relevância das línguas originais da bíblia na exegese e os problemas de tradução como principais motivadores para seu usoBelmiro Medeiros da Costa Júnior 09 July 2013 (has links)
A partir dos problemas de tradução, este trabalho se propõe a demonstrar a
relevância do uso das línguas originais na exegese. Este trabalho está dividido em
três capítulos. No primeiro capítulo procurou-se trabalhar o conhecimento da língua
hebraica, apresentando sua história, características e peculiaridades. Estas
primeiras informações leva o leitor a perceber as várias diferenças que esta língua
tem em relação às línguas ocidentais, levando-o, assim, a entender um pouco do
trabalho que há para traduzir o Antigo Testamento. Ainda é apresentada uma
explicação sobre a exegese, e como as línguas originais são importantes nesse
processo. O pastor ou teólogo que usa os originais como instrumento para seus
estudos exegéticos, passa a ter em seus sermões, estudos e aconselhamentos um
teor mais profundo, teológico e menos superficial. Os mesmos podem pisar em
terreno mais seguro com as línguas bíblicas. O segundo capítulo, traz uma
compreensão sobre a tradução e suas dificuldades. Apresenta ainda uma explicação
sobre signos linguísticos. Pois, não há como realizar uma boa tradução sem que o
tradutor tenha em mente este assunto. O signo linguístico irá mostrar que os
conceitos que temos hoje de determinadas palavras não são os mesmos que os
ouvintes originais das Sagradas Escrituras tinham mais de dois mil anos atrás, no
Oriente. O mesmo capítulo se propõe a apresentar e explicar os quatro tipos de
traduções existentes. O trabalho é finalizado com o terceiro capítulo, que traz como
estudo de caso nove textos bíblicos, contendo alguns problemas de tradução, como,
paronomásia, onomatopéia, eufemismo, ambiguidade de sentidos, possíveis falhas
na tradução e palavras em que os vocábulos não têm correspondentes satisfatórios
em português. Este trabalho, não pretende mostrar que quem conhece e usa as
línguas originais terá todas as respostas na exegese. O ponto aqui é apresentar à
comunidade acadêmica, a exegetas, pregadores, entre outros, alguns pontos que
dão às línguas originais, uma grande importância na exegese, convidando-os a sair
da superfície do texto sagrado e, assim, começar a escavá-los1, pois, o tesouro,
que pode representar a real intenção do escritor sagrado, nem sempre está na
superfície, mas dentro do texto. O leitor deste trabalho terá a percepção de que o
hebraico é uma língua fascinante, instigadora e desafiadora, pois o mesmo traz
outras propostas de significado e de intenção do texto, desconstruindo pensamentos
de até mesmo doutrinas bíblicas. Diante de toda uma responsabilidade que o
teólogo, exegeta, biblista e pastor têm frente à comunidade acadêmica, eclesiástica
e de toda a sociedade, de trazer respostas às várias questões referentes às
Sagradas Escrituras, que surgem a cada momento, não há como negar a
importância deste trabalho e sua proposta. / Based on translation problems, this paper proposes to demonstrate the
relevance of using the original languages in exegesis. This paper is divided into three
chapters. In the first chapter we sought to deal with the knowledge of the Hebrew
language, presenting its history, characteristics and peculiarities. This first
information will lead the reader to perceive the various differences which this
language has with regard to the Western languages, thus leading the reader to
understand a little of the work demanded to translate the Old Testament. Besides
this, there is an explanation about exegesis and how the original languages are
important in this process. The pastor or theologian who uses the original languages
as instruments in his/her exegetical studies will have a deeper theological content,
being less superficial in their sermons. These people will be able to step on surer
ground with biblical languages. The second chapter presents a comprehension about
translation and its difficulties. It also presents an explanation about the linguistic
signals. For one cannot carry out a good translation without having this subject in
mind. The linguistic signal will show us that the concepts which we have today about
certain words are not the same which the original hearers of the sacred scriptures
had more than two thousand years ago in the East. The same chapter intends to
present and explain the four types of existing translations. The paper ends with the
third chapter, which brings as case studies, nine biblical texts containing some
translation problems, such as paronomasia, onomatopoeia, euphemism, meaning
ambiguities, possible mistakes in the translation and words which have no
satisfactory equivalents in Portuguese. This paper does not intend to show that those
who know the original languages and use them will have all the answers in exegesis.
The point here is to present to the academic community, exegetes, preachers,
among others, some points which give the original languages a great importance in
exegesis, inviting them to leave the surface of the sacred text and thus, begin to dig
into them2, since the treasure, which can represent the real intention of the sacred
writer, is not always on the surface, but within the text. The reader of this paper will
have the perception that Hebrew is a fascinating, instigating and challenging
language, because it brings other proposals of meaning and of intention of the text,
deconstructing thoughts and even biblical doctrines. Faced with all the responsibility
which the theologian, exegete, biblicist and pastor have with regard to the academic,
ecclesiastical community and with all of society, to bring answers to the various
issues referring to the Sacred Scriptures which arise every moment, there is no
denying the importance of this work and its proposal.
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