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Análise estrutural multi-escala na porção central da faixa de dobramentos AraguaiaPierin, André Ramiro Hillani 24 January 2013 (has links)
Resumo: A Faixa de Dobramentos e Cisalhamentos Araguaia possui uma história deformacional polifásica, na qual é possível individualizar as distintas fases deformacionais de acordo com as estruturas tectógenas planares e lineares presentes. Com dados de sensores remotos, campo e petrografia, definiram-se três fases geradas em regime dúctil a dúctil-rúptil, de cunho regional, respectivamente D1, D2 e D3. As duas primeiras fases estão associadas a foliações de baixo ângulo, definidas por uma deformação tectônica progressiva em caráter estritamente compressional, resultado das primeiras etapas da colisão e construção do orógeno Araguaia. A fase D3 é caracterizada por clivagens de planos axiais de dobras métricas, relacionadas a dobramentos tardios, com possível associação das estruturas com uma tectônica transcorrente de caráter transpressional sin a pós-colisional. São estruturas com mergulhos verticais a subverticais, as quais compõem planos de fraqueza passíveis de reativações, principalmente por tectônica rúptil nas formas de falhas normais e transcorrentes. As fases de deformação caracterizadas são acompanhadas por tramas metamórficas características e que também exibem padrões distintos ao longo da Faixa Araguaia. A geração das foliações é interpretada como resultado das ações colisionais ocorridas durante o Evento Brasiliano, de idade neoproterozóica, no qual a Faixa Araguaia comportou-se como uma típica thrust and fold belt, com áreas características de tectônica endodérmica, na porção em que há lascas de embasamento e de ofiolitos, e áreas de tectônica epidérmica, mais próxima ao Cráton Amazônico, onde as foliações são mais dúcteis-rúpteis e a tendência são estruturas tipo rampa e piso. Os dados sugerem que a vergência tectônica da Faixa é dada de leste para oeste, com cavalgamentos em direção ao Cráton Amazônico. As deformações de caráter rúptil também são comuns, expressas nas formas de juntas, falhas transcorrentes, normais e inversas, algumas vezes responsáveis pela colocação lado a lado de diferentes unidades, inclusive conformando estruturas dos tipos horst e graben que definem substancialmente a geomorfologia da região.
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Mineralização de esmeralda durante a orogênese Brasiliana no Nordeste do Brasil : o caso do depósito da Fazenda Bonfim, estado do Rio Grande do NorteSantiago, Judiron Santos 28 August 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2017. / Submitted by Gabriela Lima (gabrieladaduch@gmail.com) on 2017-12-06T12:58:55Z
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Previous issue date: 2018-02-05 / A região da Fazenda Bonfim situa-se na Faixa de Dobramentos Seridó, um importante domínio metalognético da Província Borborena, no qual são registradas mineralizações de W-Mo-Bi ± Au, Be-Ta-Li, Sn-Ta e gemas associadas ao magmatismo Brasiliano. Apesar de inúmeros trabalhos, muito pouco se sabe sobre corpos graníticos mineralizados intrusivos no embasamento gnáissico migmatítico, sua origem, fontes, profundidades da intrusão e posicionamento na história evolutiva da Província Borborema. Contudo, recentes ocorrências de esmeraldas associadas a corpos félsicos intrusivos no embasamento caracterizam uma nova fronteira prospectiva no âmbito na riqueza mineral da Província Borborema. A gênese da esmeralda Fazenda Bonfim envolveu um clássico processo de metassomatismo decorrente da interação de corpos félsicos ricos em Be com rochas máfica-ultramáficas, porém fortemente influenciada movimentos tectônicos. Estudos de inclusões fluidas nas esmeraldas relevaram a presença de fluidos essencialmente aquosos (sistema tipo H2O-NaCl), porém com algum percentual de contribuição de fluidos aquo-carbônicos. Enquanto que os valores de composição isotópica (δ18O = 6,8 - 7,4 ‰) são consistentes com os dados isotópicos conhecidos para as esmeraldas do Brasil (δ18O= 6,8 ± 0,4 ‰), bem como para esmeraldas conhecidas em todo o mundo, geneticamente ligadas à interação de fluidos com rochas geoquímica e isotopicamente contrastantes, tipo pegmatito ácido e rochas ultramáficas. A mineralização ocorreu durante o estágio sin- deformacional associado ao pico da orogênese Brasiliana, controlada por zonas de cisalhamento dúctil, atribuida a fácie anfibolito médio, associado a intervalo de temperatura de 325 e 370ºC e pressões entre 2200 e 2800 bars. O processo metassomático responsável pela formação da esmeralda da Fazenda Bonfim possui idade de 553 Ma, a qual pode ser considerada como uma das idades mais antiga, até então registradas, relacionadas mineralização em corpos graníticos intrusivos da Faixa Seridó. / The region of Fazenda Bonfim is located in the Seridó Belt, an important metallogenic domain of the Borborena Province, there are no mining records of W-Mo-Bi ± Au, Be-Ta-Li, Sn-Ta and gems associated with magmatism Brasiliano. Even though numerous work, very little known about intrusive mineralized acid-granitic non-basement, their origin, sources, depths of intrusion and an age of positioning in the evolutionary history of Borborema Province. However, recent occurrences of emeralds associated with intrusive non-basement felsic bodies characterize a new prospective frontier in the field of Borborema Province mineral wealth. The genesis of the emerald Fazenda Bonfim involved a classical process of metassomatism due to the interaction of felsic bodies rich in Be with mafic-ultramafic rocks, but strongly influenced tectonic movements. Fluid insufflation studies in the emeralds reveal a presence of essentially aqueous fluids (H2O-NaCl type system), however with some contribution percentage of aqueous-carbonic fluids. While the isotopic composition values (δ18O = 6.8 - 7.4 ‰) are consistent with the known isotopic data for the emeralds of Brazil (δ18O = 6.8 ± 0.4 ‰), as well as for emeralds known in all over the world, genetically linked to the interaction of fluids with geochemical and isotopically contrasting rocks, type pegmatite acid and ultramafic rocks. The mineralization occurred during the stage sin- deformational, associated to the peak of the Brasiliana Orogenesis, controlled by shear zones, attributed to medium amphibolite facies, associated to a temperature range of 325 and 370ºC and pressures between 2200 and 2800 Bars. The metassomatic process carried out in the formation of the Fazenda Bonfim emerald has an age of 553 M.a., can be considered as one of the oldest ages, hitherto recorded, related to mineralization in intrusive granitic of the Seridó Belt.
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Permian-Triassic plutonism in the chilean frontal Andes (28°-28° 30'S): a key evidence of the geodynamic evolution of the Southwestern margin of Pangea and its implications to the Andean OrogenesisRey Hernández-González, Álvaro Felipe del January 2016 (has links)
Magíster en Ciencias, Mención Geología
Geólogo / Tradicionalmente, el magmatismo del Pérmico tardío Triásico ha sido atribuido a un periodo caracterizado por intensas condiciones extensionales. Varias hipótesis han sido propuestas para explicar la extensión continental observada, incluyendo el cese de la subducción y desprendimiento del slab. No obstante, todas aquellas ideas sólo explican el magmatismo de manera local y fallan en dar un marco tectónico regional para todo el magmatismo de aquel periodo a lo largo del margen continental chileno argentino. Asimismo, tampoco entregan una explicación clara de cómo aquella configuración tectónica cambió y dio origen a la subducción Andina al comienzo del Jurásico, ni tampoco entregan relaciones genéticas con el resto de la actividad ígnea coetánea observada a lo largo del margen. Esta investigación aporta nuevas perspectivas para el plutonismo del Paleozoico tardío Triásico de la Cordillera Frontal Chilena usando nuevas edades U Pb en zircón (SHRIMP II, LA-ICPMS); isotopos de O, Lu Hf, Sm Nd, Rb Sr y Re Os; y análisis geoquímicos de elementos mayores y trazas. Una detallada comparación con unidades coetáneas que extienden desde los 21° hasta los 40°S permite presentar un nuevo modelo a escala regional para aquel periodo de tiempo, a la vez de su conexión con la Orogénesis Andina.
Los resultados indican que el plutonismo estudiado presenta una tendencia continua desde elevados niveles de influencia continental (Carbonífero medio) hacia signaturas más mantélicas (Triásico). A pesar de su continuidad, es posible separar la actividad ígnea entre unidades con o sin afinidades mantélicas hace 270 Ma (Pérmico medio) usando valores isotópicos de δ18O. Además, anomalías negativas de Nb Ta en conjunto con anomalías positivas de Pb, permiten inferir magmatismo de subducción durante todo el periodo estudiado. Por su parte, signaturas de εNdi y 87Sr/86Sri evidencian una fuente proveniente de la corteza continental inferior la cual se vio afectada por diversos componentes corticales.
El magmatismo del Carbonífero medio Pérmico tardío se encuentra caracterizado por valores altos de δ18O (δ18O>6.5 ) y bajos de εHfi (εHfi<0); es predominantemente metaluminoso, calco-alcalino a calco-alcalino de alto K y mayoritariamente del tipo I. Estas características describen plutones formados a partir de magmas relacionados con subducción, los cuales se emplazaron en una corteza continental de espesor normal a engrosado, lugar donde adquirieron el aporte de material cortical y/o la influencia de sedimentos. La simultánea ocurrencia del evento orogénico San Rafael (aprox. 284 276 Ma) permite describir un ambiente orogénico para el magmatismo: la Orogénesis Gondwánica, proceso ligado a la formación del supercontinente de Pangea. Al sur de los 31°S, la ausencia de magmatismo posterior a los 300 Ma en el territorio chileno puede ser explicada a partir de la progresiva somerización del slab, la cual eventualmente terminó con el establecimiento de un segmento de flat slab (en Chile) durante gran parte del Pérmico temprano (300 290 Ma). Este proceso no solo restringió el magmatismo en Chile, al mismo tiempo lo desplazó hacia el este, hacia territorio argentino, en donde magmatismo tipo I relacionado a subducción puede ser observado entre 33° y 36°S.
El magmatismo del Pérmico medio Triásico presenta valores bajos de δ18O (δ18O<6.5 ) y más positivos de εHfi (εHfi = -3 to +3); y es predominantemente peraluminoso, calco-alcalino a calco-alcalino de alto K, y del tipo I, S y A. En términos generales, sus patrones de elementos traza evidencian condiciones de corteza continental adelgazada. Zonación química Oeste Este (i.e., granitoides de arco del tipo I ocurren en mayor abundancia hacia el Oeste, mientras que granitos de intraplaca del tipo A más hacia el Este en los Andes Frontales Chilenos, 28° 28°30'S) permiten inferir condiciones extensionales en un ambiente de subducción causado por slab rollback con consecuente colapso del orógeno. La condición de slab rollback provocó extensión intensa y su relacionado magmatismo en la región de tras arco con respecto al arco magmático previo (Carbonífero medio Pérmico medio). Parte del consiguiente magmatismo se produjo debido a anatexis de una corteza continental inferior adelgazada, la cual se fundió debido a la acumulación de basaltos formados después de la descompresión causada durante el colapso del orógeno; al mismo tiempo con magmatismo asociado a subducción. De manera análoga al periodo anterior, el magmatismo extensional al sur de los 31°S fue desplazado hacia el continente (hacia Argentina) debido a una somerización del slab, o flat slab, al mismo tiempo de preponderantes condiciones de slab rollback. La razón detrás la extensión producto de rollback recae en bajas velocidades de subducción durante el periodo del supercontinente Pangea.
Cuando Pangea comenzó su desmembramiento (ca. 200 Ma), un aumento en la velocidad de subducción finalizó las condiciones de slab rollback. La consiguiente actividad ígnea fue desplazada hacia el Oeste (en territorio chileno), en posible asociación con un aumento en el ángulo de subducción, ocurriendo principalmente en la cuña mantélica sobreyaciente al slab. Finalmente, este proceso explicaría la transición entre el magmatismo Triásico y Jurásico, es decir, al momento del inicio de la Orogénesis Andina.
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Petrogénesis del magmatismo eoceno-mioceno en Chile entre los 34°45´-35°15´S: Implicancias en la configuración y evolución paleogeográfica de la RegiónArellano Cortés, Paulina Katherine January 2019 (has links)
Tesis para optar al grado de Magíster en Ciencias, Mención Geología / Memoria para optar al título de Geóloga / Fondecyt Nº 11140012 / 07/05/2021
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Sedimentação da Bacia Bauru : cenário tectônico, idade dos depósitos e ambientes paleodeposicionais /Menegazzo, Mirian Costa. January 2016 (has links)
Orientador: Chang Hung Kiang / Coorientador: Octavian Catuneanu / Banca: Almério de Barros França / Banca: Claudio Riccomini / Banca: Luiz Carlos Veiga de Oliveira / Banca: Emérito Paulo Milton Barbosa Landim / Resumo: O objetivo desta pesquisa é entender o cenário tectônico e os ambientes deposicionais da Bacia Bauru. Essa bacia localizada no Centro-Leste da América do Sul é usualmente classificada como intracratônica, embora a geometria do preenchimento da bacia, os mecanismos subsidência envolvidos e da idade dos depósitos sejam pouco compreendidos. Neste trabalho, é realizada uma reavaliação das amplitudes estratigráficas dos táxons fósseis presentes nesses depósitos e novas idades são propostas para as unidades litoestratigráficas. Os intervalos estratigráficos do preenchimento da bacia foram reconstruídos por meio de mapas isópacas. A estratigrafia da Bacia Bauru é comparada com bacias adjacentes, e os dados são integrados com as informações disponíveis sobre geodinâmica da América do Sul. Os resultados indicam que os sedimentos foram acumulados do Cenomaniano ao início do Paleoceno, sendo o início da sedimentação concomitante com a Fase Mochica da orogenia andina. A geometria do preenchimento da bacia, analisado por meio de mapas de isópacas dos diferentes intervalos estratigráficos, demostra que ocorreu migração do depocentro da bacia. Tal migração foi simultânea com a migração da frente orogênica andina, imediatamente após a fase de orogenia Peruana. Tais observações indicam que a Bacia Bauru compõe um sistema de retroarco de antepaís desenvolvido durante os estágios iniciais da evolução andina, tendo se desenvolvido na província backbulge deste sistema. A Bacia Andina constituía depozona foredeep desse sistema foreland, incluindo as bacias Potosí, Oriente, Acre e Marañon. Os depósitos cretáceos das bacias do Solimões e Parecis provavelmente se desenvolveram na província back-bulge, como a Bacia Bauru. Considerando-se os modelos de sistemas de retroarco de antepaís, a relativa grande espessuara ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The aim of this research is to understand the tectonic and depositional settings of the Bauru Basin. This basin in central eastern South America has been classified as intracratonic, but the basin-fill geometry, the involved subsidence mechanisms and the age of the deposits are poorly understood. In this work, the ranges of the fossil taxa are revised and ages are proposed for the lithostratigraphic units. Isopach maps were used to reconstruct the stratigraphic intervals of the basin fill. The stratigraphy of the Bauru Basin is compared with that of the adjacent basins, and the data are integrated with the available information on South American geodynamics. The fossil record indicates that sediment accumulated from the Cenomanian to early Paleocene, beginning after the Mochica Phase of the Andean orogeny. The basin-fill geometry demonstrates migration of the depocenter through time, which occurred simultaneously with migration of the Andean Basin and immediately after the orogenic events of the Peruvian Phase. The results indicate that the Bauru Basin is a component of a retroarc foreland system developed during the early stages of the Andean evolution and that it was developed in the backbulge province of this system. The Andean Basin constitutes the foredeep depozone of this foreland system (including the Potosí, Oriente, Acre and Marañon basins). In addition, the Upper Cretaceous of the Parecis and Solimões basins were likely also developed in the back-bulge province. The thickness of the Bauru accumulation indicates that other mechanisms might have overlapped the flexural subsidence in this back-bulge province. This research provides a significant addition to the ichnological record of the Bauru Basin. Herein, for the first time are described trace fossils in the Pirapozinho, Santo Anastácio, Araçatuba, Birigui and São José do Rio Preto ... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Caracterização do metamorfismo da Faixa Móvel Aguapeí e sua relação com a gênese dos depósitos de ouro da região de Pontes e Lacerda - MT /Melo, Rodrigo Prudente de. January 2016 (has links)
Orientador: Marcos Aurélio Farias de Oliveira / Banca: Washington Barbosa Leite Junior / Banca: Norberto Morales / Banca: Richard J. Goldfarb / Banca: Frederico Meira Faleiros / Resumo: A Faixa Móvel Aguapeí compreende uma estreita faixa de dobramentos de aproximadamente 500Km de comprimento, estruturalmente confinada entre a margem leste do Craton Paraguá e o embasamento da província San-Ignacio. A reativação de estruturas de escala crustal tem sido apontado como o principal responsável pela evolução tectônica e metamórfica da faixa, que ocorreu no início do Neoproterozóico (~0.92Ga) e que causou a deformação e o metamorfismo de rochas sedimentares previamente depositadas em um Aulacógeno (Aguapeí Group), bem como seu embasamento Mezoproterozóico. A evolução da Faixa Móvel Aguapeí e sua relação com mineralizações auríferas que ocorrem em sua porção mais setentrional, foi investigado nessa pesquisa através de petrografia auxiliada pelo estudo de inclusões fluidas, geotermobarometria e geoquímica. A área de estudo está localizada a sul da cidade de Pontes e Lacerda (MT), mais ou menos na porção central da Província Aurífera Alto Guaporé que compreende uma série de depósitos de auríferos hospedados ao longo da faixa. Na parte sul da área de estudo, na região do depósito Pau-a-Pique, o arcabouço estrutural é dado por uma série de zonas de cisalhamento transcorrentes, enquanto que a porção norte, região do depósito Ernesto, é caracterizada por dobramentos e cavalgamentos. O padrão estrutural, por sua vez, sugere que a deformação foi contralada principalmente pela ação de zonas de cisalhamento com encurtamento NNE-SSW. Dados de geotermobarometria com base no conteúdo de Si em muscovita, Ti em quartzo e no fracionamento isotópico entre quartzo e magnetita, presente em veios de quartzo e em muscovita xisto ao longo de zonas de cisalhamento, sugerem que as condições metamórficas atingiram a zona de transição entre as fácies xisto verde anfibolito, com temperaturas superiores a 490ºC e pressão acima de 3.2Kbar (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The Aguapeí belt comprises a narrow and long (~500Km) NNW-SSE zone of deformed and metamorphosed rocks structurally confined between the eastern margin of the Paraguá Craton and the reactivated basement of Rondonian San-Ignacio. Neoproterozoic (~0.92 Ga) reactivation of crustal scale structures has been pointed out as responsible for the tectonic and metamorphic evolution of the belt. It has caused the deformation and metamorphism of previously deposited sedimentary rocks in an aulacogen basin and its Mesoproterozoic basement as well. The metamorphic evolution of Aguapeí belt, and its relationship with gold mineralization occurring on its southernmost portion was investigated in this research through petrography coupled with fluid inclusions studies, geochemistry and geothermobarometry. The studied area is located to the south of Pontes e Lacerda city (MT), more or less on central portion of Alto Guaporé Gold Province (AGGP), which in turn comprises a series of gold deposits hosted along the belt. The structural architecture of the south portion of the studied area (Pau-a-Pique region) is given by a series of strike-slip shear zones, whereas trusting and folding are dominant on central and northern (Ernesto area). The structural pattern suggest that the deformation was controlled by strike-slip shearing due to oblique shortening. Geothermobarometry based on Si content in muscovite, Ti in quartz and oxygen isotopes fractionation between the pair quartz-magnetite occurring in quartz veins and in muscovite schist present in shear zones suggest that the conditions reached the greenschist-amphibolite facies transition with temperature above 490ºC and minimum pressure of 3.2Kbars. These P-T condition are in agreement with the petrographic features found in mafic diorite and andesite preserved in cores of low deformation along anastomosed shear zones in Pau-a-Pique area and are also (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Granito São Domingos : registro de magmatismo pós-tectônico do orógeno intracontinental aguapeí - SW do Cráton AmazônicoSiqueira, Luzia Helena 31 July 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-07-31 / O Granito São Domingos corresponde a um dos corpos da Suíte Intrusiva Guapé, localizado na Faixa Móvel Aguapeí, relacionado à Orogenia Sunsás, SW do Cráton Amazônico. Trata-se de um corpo com dimensões batolíticas de 150 Km² de área aflorante, levemente alongado segundo direção NE e localizado ao norte do distrito São Domingos, município de Jaurú, estado de Mato Grosso. Constitui-se de rochas holo a leucocráticas, de cor rosa-claro a cinza-rosado, isotrópicas, equi a inequigranulares, por vezes, porfiríticas e pegmatíticas, classificadas como Muscovita biotita monzo a sienogranitos tendo por vezes, granada e monazita como minerais acessórios primários e caracterizadas como granitos do tipo S ou Muscovite bearing Peraluminous Granitoids (MPG). Essas rochas apresentam restritos e elevados teores de sílica, caracterizando-as como muito evoluídas; formadas por magmatismo cálcio alcalino de alto K a shoshonítico, peraluminoso e ferroso. A idade U-Pb (SHRIMP) de 928 ± 5 Ma foi obtida em zircões ígneos, e coincide com idades U-Pb (TIMS) relatadas para este granito. A análise Sm-Nd indica uma idade modelo TDM de 1,58 Ga, e valor ɛND(0,93Ga) negativo (-2,90). Esses resultados indicam que o Granito São Domingos formou-se em um ambiente pós-tectônico, no final da Orogenia Sunsás, cuja origem magmática está associada ao retrabalhamento de crosta continental mesoproterozoica. Três padrões diferentes de ETR foram encontrados para esses litotipos, sugerindo a geração de magmas contemporâneos não cogenéticos, provenientes de fontes crustais distintas. / The São Domingos Granite is an intrusive body of the Guapé Intrusive Suite, located in the Aguapeí mobile belt, corresponding to a branch of the Sunsás Orogeny in SW Amazonian Craton. This body is considered as a batholith slightly elongated in the NE direction, which crops out over an area of ca. 150 km2. It is situated to the north of the São Domingos District, a municipality of the Jauru city, Mato Grosso State. It consists of hololeucocratic to leucocratic rocks ranging from pinky to pinky-gray. They are isotropic, ranging from equigranular to inequigranular grains, sometimes porphyritic and pegmatitic, classified as muscovite-biotite monzo to syenogranites. Sometimes they present garnet and monazite as primary accessory minerals. These features characterize them as S-type granites or Muscovite bearing Peraluminous Granitoides (MPG). The rocks contain high silica content, which characterizes them as very evolved, formed by high-K to shoshonitic, peraluminous, and ferrous calc-alkaline magmatism. A U-Pb age of 928 ± 5 Ma was obtained for one of the analyzed rocks, which agrees with previous U-Pb ages obtained for this granite. Sm-Nd analysis indicates a TDM model age of 1.58 Ga, and negative ND value (-2.90). These results demonstrate that the São Domingos intrusion corresponds to a post tectonic environment, related to the Sunsás orogeny, whose magmatic origin is associated to re-working of the ancient continental crust. Moreover, three different ETR patterns were found for these lithotipes, suggesting the generation of contemporaneous non-cogenetic magmas, involving distinct crustal sources.
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O domo gnáissico Alto Alegre, transição embasamento-greenstone belt do Rio Itapicuru : evolução e significado tectônico / The Alto Alegre gneissic dome, transition of basement-Rio Itapicuru greenstone belt : evolution and tectonic significanceBaldim, Maurício Rigoni, 1983- 26 August 2018 (has links)
Orientador: Elson Paiva de Oliveira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociências / Made available in DSpace on 2018-08-26T10:50:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: Domos gnáissicos são estruturas que podem estar associadas tanto aos orógenos extensionais quanto aos colisionais. Em orógenos colisionais, normalmente balizam os distintos terrenos dispondo-se em corredores estruturais. Na região nordeste do Cráton São Francisco, Bloco Serrinha, localiza-se o Greenstone Belt Paleoproterozoico do Rio Itapicuru, interpretado como arco continental acrecionado a um Complexo de alto grau mesoarqueano. Mapeamento geológico realizado no segmento norte da transiçao, embasamento-greenstone, revelou a ocorrência de um domo gnáissico-migmatítico que limita dois terrenos, um arqueano e outro paleoproterozoico, que destoa litoestruturalmente de outros domos reconhecidos a sul do greenstone (e.g. domos do Ambrósio, Salgadália e Pedra Alta). Além disso, dados estruturais mostram que a evolução tectônica da área ocorreu a partir de tectônica compressiva em D1 com direção E-W, seguido de transcorrência N-S em D2, possivelmente associados a transpressão. O domo, denominado Alto Alegre, possui núcleo granito-diatexítico, sendo delineado por faixas anfibolíticas concêntricas e preserva paragênese de alto grau metamórfico. Análises de elementos maiores e traços revelam que as faixas de anfibolitos do referido domo possuem características geoquímicas semelhantes aos diques máficos que cortam o embasamento, e destoam dos basaltos toleíticos do greenstone belt. Dados geocronológicos e de campo revelam idades de ca. 3080 Ma para o embasamento arqueano e para gnaisses do domo Alto Alegre, e idades de ca. 2080 Ma para o granito que intrude a porção central do domo. Os dados mostram que o domo Alto Alegre representa o embasamento arqueano retrabalhado tectonicamente e influenciado por atividade granítica, durante colisão continente-continente em ca. 2080 Ma / Abstract: Gneiss domes are structures that may be associated with both extensional and collisional orogens. In collisional orogens typically delimit distinct land forming structural corridors. In northeastern of São Francisco craton, Serrinha Block, is located the Paleoproterozoic Rio Itapicuru Greenstone Belt which is interpreted as a continental arc acrecionado to a Mesoarqueano high degree Complex. Geological mapping carried out in the northern segment of the greenstone-basement transition, revealed the occurrence of a gneissic-migmatitic dome that limits two lands, one Archean and another Paleoproterozoic. This dome is different both on litology as structuraly when comparing with other domes recognized in a south of the greenstone (e.g., domes of Ambrose, Salgadália and Pedra Alta). Furthermore, structural data show that the tectonic evolution of the area occurred from compressive tectonics E-W in D1, followed by transcurrent N-S in D2, possibly associated with transpression. The dome, called Alto Alegre, has granite-diatexítico core being outlined by concentric amphibolitic bands that preserves high metamorphic grade paragenesis. Results of major and trace elements analyzes reveal that the amphibolites bands of dome has geochemical characteristics similar to mafic dikes that cut the basement, and differ from Rio Itapicuru greenstone belt basalts. Geochronological and field data reveal ages ca. 3080 Ma for the Archean basement and the dome Alto Alegre gneisses, and ages of ca 2080 Ma for the granite that intrude the central portion of the dome. The data show that the dome Alto Alegre represents the tectonically reworked Archean basement and influenced by granite activity during continent-continent collision at ca 2080 Ma / Mestrado / Geologia e Recursos Naturais / Mestre em Geociências
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Evolución magmática del batolito fueguino, XII Región de Magallanes y de la Antártica Chilena, ChileMontes Padilla, Moyra Andrés January 2013 (has links)
Geólogo / En el Batolito Fueguino (53º!56ºS), se reconocen tres suites de rocas plutónicas, establecidas según sus diferencias temporales, espaciales y petroquímicas. En base a sus edades de cristalización U!Pb SHRIMP en circón, se distinguen los siguientes grupos: Jurásico Tardío (151!159 Ma), Cretácico (66!124 Ma) y Paleógeno (46!66 Ma).
El primer grupo !Jurásico Tardío! se ubica a lo largo del borde norte del Batolito Fueguino. Está compuesto, esencialmente por leucogranitos de dos micas y metagranitos, de carácter peraluminoso, potásico y con alto contenido de sílice (77!80%) y álcalis. Patrones normalizados de elementos traza sugieren que la génesis de estas rocas involucra procesos de anatexia cortical, asociados al quiebre de Gondwana y la apertura de la Cuenca Rocas Verdes.
El segundo grupo !Cretácico! ubicado al sur del grupo anterior, está compuesto por litologías que van desde gabros hasta granodioritas, siguiendo un patrón de cristalización calcoalcalino de carácter metaluminoso (ocasionalmente peraluminoso), sódico y magnesiano.
Patrones normalizados de elementos traza indican que estas rocas se habrían formado en un ambiente de subducción, asociado al inicio de la etapa compresiva relacionada con la orogenia Andina y al cierre de la Cuenca Rocas Verdes, durante el primer pulso compresivo (90 70 Ma).
El tercer grupo !Paleógeno! ubicado de manera intercalada con las rocas cretácicas y, levemente desplazado aun más hacia el margen costero del Batolito Fueguino, está compuesto por dioritas, tonalitas y granodioritas de carácter calcoalcalino, metaluminoso, sódico y magnesiano. Su signatura geoquímica sugiere un ambiente de génesis relacionado a subducción en el margen Sudamericano, asociado a la continuación de la orogenia Andina, durante el segundo pulso compresivo (60 40 Ma).
Imágenes de catodoluminiscencia de cristales de circón evidencian características similares entre los minerales de cada grupo. Los cristales de circón del Jurásico Tardío y Cretácico presentan morfologías aciculares (subhedrales a euhedrales), ocasionalmente obladas con núcleos bien desarrollados y zonaciones concéntricas, de tamaños ~200 μm y ~500 μm, respectivamente. Por su parte, los cristales del Paleógeno (~200 μm), presentan morfologías obladas (ocasionalmente aciculares), anhedrales a subhedrales. Estas morfologías sugieren altas velocidades de cristalización de los circones de los grupos Jurásico Tardío y Cretácico, y velocidades menores en el desarrollo de los cristales del grupo Paleógeno.
Es posible estimar la temperatura de saturación de circón (según Harrison & Watson, 1983), para las rocas del Batolito Fueguino: 680º 800ºC para el Jurásico Tardío, 630º 770ºC para el Cretácico y 750º 800ºC para el Paleógeno. A partir de lo anterior se sugiere que, las edades U Pb SHRIMP en circón de las rocas del Batolito Fueguino corresponden: para las rocas jurásicas a edades de estadios primarios en el proceso de cristalización del magma, mientras que para las rocas cretácicas y paleógenas, estas edades representarían periodos intermedios a tardíos dentro del mismo proceso.
Las rocas del Batolito Fueguino y del Batolito Sur Patagónico, muestran una similitud temporal excepto para los episodios plutónicos entre 144 137 Ma y 25 15 Ma del Batolito Sur Patagónico. A pesar de que no se han encontrado evidencias plutónicas en el Batolito Fueguino durante estos periodos en el presente trabajo, no se descarta actividad magmática en el sector, dada la presencia de rocas volcánicas y subvolcánicas correlacionables con las rocas plutónicas del Batolito Sur Patagónico: Formación Hardy (Cretácico Inferior) y Complejo Volcánico Packsaddle (Neógeno, 21 18 Ma). Por otro lado, los patrones normalizados de REE sugieren que, posiblemente el Batolito Fueguino se desarrollo en condiciones de un mayor espesor cortical que las rocas Batolito Sur Patagónico.
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Evolución estructural del límite mesozoico-cenozoico de la Cordillera principal entre 35°30' Y 36°S, Región del Maule, ChileAstaburuaga Torres, Daniela Isabel January 2014 (has links)
Magíster en Ciencias, Mención Geología / La Zona Volcánica Sur presenta una clara disminución de la elevación y del espesor cortical hacia el sur, atribuido a la gradual disminución del acortamiento tectónico medido desde 25% (~25 km) a 35º30 S hasta 12% (~10 km) a 36º17 S. Este estudio pretende caracterizar y determinar los procesos tectónicos que producen el desarrollo de la Cordillera del Maule, en el contexto de la orogénesis en los Andes Centrales del Sur.
En la región andina del Maule aflora una serie de depósitos sedimentarios continentales (Formación. Río Damas y Colimapu) y marinos del Cretácico Inferior (Formación. Baños del Flaco), sobreyacidos en discordancia angular por rocas sedimentarias y volcano-sedimentarias Cenozoicas continentales de la Formación Abanico, caracterizadas por una fuerte deformación, cubiertos en discordancia por depósitos volcánicos del Neógeno Superior. La evolución de la estratigrafía se superpone a una serie de eventos extensionales y compresivos, los que se evidencian en los principales rasgos estructurales de la región.
Las estructuras presentes en la región se agrupan en dos dominios estructurales, con orientaciones principales N-S a NNE-SSW. El Dominio de la cuenca de trasarco Mesozoica (al este) consiste en estructuras inversas de vergencia Este, la Falla La Invernada y el anticlinal La Araña (asimétrico y de gran longitud de onda). El Dominio de la Cuenca de Abanico consiste en estructuras inversas de vergencia Este y Oeste (Falla Cipreses, Falla Las Corrientes, Falla García y Falla Las Garzas), caracterizadas por formar una serie de pliegues de diversa longitud de onda, amplitud y vergencia.
La relación entre ambos dominios se puede explicar mediante una transferencia de la deformación desde el occidente (Dominio Cuenca de Abanico) hacia el oriente (Dominio de la cuenca de trasarco Mesozoica), a través de estructuras con un nivel de despegue de aprox. 10 km de profundidad. El acortamiento generado en la región es de 9 km, equivalente a un 24%, explicado por tectonismo compresivo neógeno.
Estudios en U/Pb con circones detríticos sugieren la existencia de un evento compresivo Cretácico Superior, relacionado con la discordancia Mesozoico-Cenozoico, confirmando el inicio del alzamiento andino posterior a ~120 Ma en esta región de la cordillera.
La evolución estructural de la zona de estudio, realizada a partir del análisis estructural, logró establecer la existencia de tres eventos compresivos para el flanco occidental de la Cordillera Principal en la zona de estudio. El primer evento compresivo evidenciado actuó en el Cretácico Superior, observado en el contacto discordante entre las rocas Mesozoicas y Cenozoicas (~ 20°), asociado al inicio del alzamiento de los Andes, posterior a ~120 Ma. El segundo evento compresivo ocurrió en el Mioceno medio, con la inversión de la Cuenca de Abanico. El tercer evento compresivo actuó en el Mioceno Superior, transfiriendo la deformación al Este a través de la Falla La Invernada.
La distribución homogénea de acortamiento entre el sector oeste y este de la cordillera permite explicar la elevación media actual a esta latitud. Estas características difieren de la asimetría reportada más al norte, donde se planteó un modelo de cizalle simple como mecanismo de alzamiento de la cordillera, mientras que las características de la región de estudio permiten proponer, más bien, un mecanismo de cizalle puro como controlador del alzamiento andino a 36°S.
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