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Minerais orgânicos na prevenção hiperparatireoidismo nutricional secundário em equinos / Prevention of secondary nutritional hyperparathyroidism in horses using organic mineralsWajnsztejn, Henry 28 June 2010 (has links)
Não é raro criar equinos em áreas onde baixo teor de fósforo, indisponibilidade de cálcio e teor de oxalato nas plantas podem levar a desequilíbrios resultando em hiperparatireoidismo nutricional secundário. Normalmente, os minerais atuam no organismo na forma orgânica e não inorgânica, porém, ainda há controvérsia na literatura quanto ao uso de minerais orgânicos. Objetivando-se avaliar o efeito da adição de ácido oxálico na dieta, causando desequilíbrio entre cálcio e fósforo em potros, e se dietas com minerais orgânicos, quando comparadas a dietas com minerais inorgânicos, seriam capazes de evitar esse desequilíbrio e evitar o desenvolvimento da patologia, analisaram-se: pesos dos animais, parâmetros sorológicos, concentrações minerais nos pêlos, densidade mineral óssea e biópsias ósseas. Utilizaram-se 24 potros, sem raça definida, com idade entre 18 e 24 meses. Cada tratamento foi composto por 6 potros (3 machos e 3 fêmeas), totalizando 4 tratamentos, em delineamento inteiramente casualizado, com medidas repetidas no tempo, em arranjo fatorial 2x2: suplementação com minerais orgânicos ou minerais inorgânicos, e presença ou ausência de oxalato na dieta. A colheita de amostras foi realizada em 150 dias, sendo a pesagem a cada 15 dias, os parâmetros sorológicos, mineralogramas capilares e densitometrias ósseas a cada 30 dias, e biópsias ósseas a cada 75 dias. Os resultados demonstraram aumento linear dos pesos em relação aos períodos, independente dos tratamentos e não foram observadas diferenças significativas nos hemogramas dos animais no período experimental. Houve diferença no paratormônio (PTH) plasmático entre o grupo tratado com minerais inorgânicos + oxalato em relação aos outros tratamentos. O hormônio calcitonina não diferiu entre tratamentos e durante períodos, assim como os minerais lítio, molibdênio, zinco, escândio, ouro, prata, tungstênio, zircônio, bário, berílio, cádmio, chumbo e mercúrio (dosados por mineralograma capilar). Foi observada diferença na concentração capilar de cálcio, enxofre, boro, cobre e estrôncio em relação aos períodos, independente dos tratamentos. As médias das concentrações capilares de manganês, no tratamento com minerais inorgânicos + oxalato não apresentaram diferenças entre períodos; porém nos outros tratamentos, assim como nos minerais fósforo, magnésio, potássio, silício, sódio, cobalto, cromo, ferro, selênio, titânio, alumínio e níquel houve efeito quadrático em relação aos períodos. Quanto à densidade mineral óssea do III metacarpiano, não foi observada diferença entre tratamentos, nem entre sexos. Foi observado efeito de período na mobilização de cálcio, fósforo e magnésio nos ossos, independente dos tratamentos. A partir dos resultados desse estudo, pode-se concluir que o modelo de indução de desequilíbrio entre cálcio e fósforo com inclusão de oxalato de potássio é efetivo e produz o resultado esperado. A suplementação mineral é capaz de aumentar a densidade mineral óssea, em potros, independente da fonte e do sexo. A criação de desequilíbrio mineral através da inclusão de oxalato de potássio diminui concentrações de cálcio, fósforo e magnésio nos ossos, independente da fonte suplementada. Potros suplementados com minerais orgânicos, mesmo quando desafiados com a inclusão de oxalato de potássio na dieta, mantém níveis de PTH plasmáticos estáveis, demonstrando melhor resistência ao desequilíbrio entre cálcio e fósforo e evitando o desenvolvimento da osteodistrofia fibrosa / Not uncommonly, the creation of horses in areas where the low phosphorus content, the unavailability of calcium and oxalate levels in plants can lead to imbalances resulting in nutritional secondary hyperparathyroidism. Minerals exert their functions in the body almost entirely as chelated minerals, and not as inorganic ion, however, there is still much controversy in the literature regarding the use of organic minerals. Aiming to evaluate whether the addition of oxalic acid in the diet could induce an imbalance between calcium and phosphorus in foals, and if the diet with organic minerals, compared with diet with inorganic minerals, would be able to avoid this imbalance and prevent the development of pathology, serological parameters, mineral concentrations in hair, bone mineral density and bone biopsies were analyzed. It was used 24 crossbred foals, aged between 18 and 24 months. Each treatment consisted of 6 foals (three males and three females), totaling four treatments in a completely randomized design with repeated measures on time, in a 2x2 factorial arrangement: supplementation with minerals organic or not (inorganic minerals), and presence or absence of oxalate in the diet. Sampling was conducted over a period of 150 days, and the animal were weighed every 15 days, the serological parameters, bone densitometry and hair analysis collected every 30 days, and bone biopsies every 75 days. The results showed a linear increase of the weights trough the periods, regardless of the treatments, and there were no significant differences in blood counts of animals in the experimental period. The values of parathyroid hormone (PTH) showed no difference between the group treated with inorganic minerals + oxalate in relation to other treatments, and in this treatment, the average was 5.75 times higher than the averages of other treatments. The results showed that the hormone calcitonin did not change between treatments and periods as well as the mineral lithium, molybdenum, zinc, scandium, gold, silver, tungsten, zirconium, barium, beryllium, cadmium, lead and mercury (measured by hair analysis). Difference was observed in hair concentration of calcium, sulfur, boron, copper and strontium during periods, regardless of treatments. The hairs average concentration of manganese in treatment with inorganic minerals + oxalate did not differ during periods, but the other treatments, as well as the minerals phosphorus, magnesium, potassium, silicon, sodium, cobalt, chromium, iron, selenium, titanium, aluminum and nickel showed quadratic effects for the periods. No difference was observed between treatments or between sexes on III metacarpal bone mineral density during the study period. A period effect was observed in the mobilization of calcium, phosphorus and magnesium in bone, independent of treatments. With the results of this study, we can conclude that the model of induced imbalance between calcium and phosphorus with addition of potassium oxalate is effective and produces the expected result. The mineral supplementation can increase bone mineral density in foals, regardless of source and sex. The creation of mineral imbalance by adding potassium oxalate decreases the concentration of calcium, phosphorus and magnesium in the bones of foals, regardless of source supplemented. Foals supplemented with organic minerals, even when challenged with the addition of potassium oxalate in the diet, maintains levels of plasma PTH stable, showing more resistance to the imbalance between calcium and phosphorus and avoiding the development of fibrous osteodystrophy
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Minerais orgânicos na prevenção hiperparatireoidismo nutricional secundário em equinos / Prevention of secondary nutritional hyperparathyroidism in horses using organic mineralsHenry Wajnsztejn 28 June 2010 (has links)
Não é raro criar equinos em áreas onde baixo teor de fósforo, indisponibilidade de cálcio e teor de oxalato nas plantas podem levar a desequilíbrios resultando em hiperparatireoidismo nutricional secundário. Normalmente, os minerais atuam no organismo na forma orgânica e não inorgânica, porém, ainda há controvérsia na literatura quanto ao uso de minerais orgânicos. Objetivando-se avaliar o efeito da adição de ácido oxálico na dieta, causando desequilíbrio entre cálcio e fósforo em potros, e se dietas com minerais orgânicos, quando comparadas a dietas com minerais inorgânicos, seriam capazes de evitar esse desequilíbrio e evitar o desenvolvimento da patologia, analisaram-se: pesos dos animais, parâmetros sorológicos, concentrações minerais nos pêlos, densidade mineral óssea e biópsias ósseas. Utilizaram-se 24 potros, sem raça definida, com idade entre 18 e 24 meses. Cada tratamento foi composto por 6 potros (3 machos e 3 fêmeas), totalizando 4 tratamentos, em delineamento inteiramente casualizado, com medidas repetidas no tempo, em arranjo fatorial 2x2: suplementação com minerais orgânicos ou minerais inorgânicos, e presença ou ausência de oxalato na dieta. A colheita de amostras foi realizada em 150 dias, sendo a pesagem a cada 15 dias, os parâmetros sorológicos, mineralogramas capilares e densitometrias ósseas a cada 30 dias, e biópsias ósseas a cada 75 dias. Os resultados demonstraram aumento linear dos pesos em relação aos períodos, independente dos tratamentos e não foram observadas diferenças significativas nos hemogramas dos animais no período experimental. Houve diferença no paratormônio (PTH) plasmático entre o grupo tratado com minerais inorgânicos + oxalato em relação aos outros tratamentos. O hormônio calcitonina não diferiu entre tratamentos e durante períodos, assim como os minerais lítio, molibdênio, zinco, escândio, ouro, prata, tungstênio, zircônio, bário, berílio, cádmio, chumbo e mercúrio (dosados por mineralograma capilar). Foi observada diferença na concentração capilar de cálcio, enxofre, boro, cobre e estrôncio em relação aos períodos, independente dos tratamentos. As médias das concentrações capilares de manganês, no tratamento com minerais inorgânicos + oxalato não apresentaram diferenças entre períodos; porém nos outros tratamentos, assim como nos minerais fósforo, magnésio, potássio, silício, sódio, cobalto, cromo, ferro, selênio, titânio, alumínio e níquel houve efeito quadrático em relação aos períodos. Quanto à densidade mineral óssea do III metacarpiano, não foi observada diferença entre tratamentos, nem entre sexos. Foi observado efeito de período na mobilização de cálcio, fósforo e magnésio nos ossos, independente dos tratamentos. A partir dos resultados desse estudo, pode-se concluir que o modelo de indução de desequilíbrio entre cálcio e fósforo com inclusão de oxalato de potássio é efetivo e produz o resultado esperado. A suplementação mineral é capaz de aumentar a densidade mineral óssea, em potros, independente da fonte e do sexo. A criação de desequilíbrio mineral através da inclusão de oxalato de potássio diminui concentrações de cálcio, fósforo e magnésio nos ossos, independente da fonte suplementada. Potros suplementados com minerais orgânicos, mesmo quando desafiados com a inclusão de oxalato de potássio na dieta, mantém níveis de PTH plasmáticos estáveis, demonstrando melhor resistência ao desequilíbrio entre cálcio e fósforo e evitando o desenvolvimento da osteodistrofia fibrosa / Not uncommonly, the creation of horses in areas where the low phosphorus content, the unavailability of calcium and oxalate levels in plants can lead to imbalances resulting in nutritional secondary hyperparathyroidism. Minerals exert their functions in the body almost entirely as chelated minerals, and not as inorganic ion, however, there is still much controversy in the literature regarding the use of organic minerals. Aiming to evaluate whether the addition of oxalic acid in the diet could induce an imbalance between calcium and phosphorus in foals, and if the diet with organic minerals, compared with diet with inorganic minerals, would be able to avoid this imbalance and prevent the development of pathology, serological parameters, mineral concentrations in hair, bone mineral density and bone biopsies were analyzed. It was used 24 crossbred foals, aged between 18 and 24 months. Each treatment consisted of 6 foals (three males and three females), totaling four treatments in a completely randomized design with repeated measures on time, in a 2x2 factorial arrangement: supplementation with minerals organic or not (inorganic minerals), and presence or absence of oxalate in the diet. Sampling was conducted over a period of 150 days, and the animal were weighed every 15 days, the serological parameters, bone densitometry and hair analysis collected every 30 days, and bone biopsies every 75 days. The results showed a linear increase of the weights trough the periods, regardless of the treatments, and there were no significant differences in blood counts of animals in the experimental period. The values of parathyroid hormone (PTH) showed no difference between the group treated with inorganic minerals + oxalate in relation to other treatments, and in this treatment, the average was 5.75 times higher than the averages of other treatments. The results showed that the hormone calcitonin did not change between treatments and periods as well as the mineral lithium, molybdenum, zinc, scandium, gold, silver, tungsten, zirconium, barium, beryllium, cadmium, lead and mercury (measured by hair analysis). Difference was observed in hair concentration of calcium, sulfur, boron, copper and strontium during periods, regardless of treatments. The hairs average concentration of manganese in treatment with inorganic minerals + oxalate did not differ during periods, but the other treatments, as well as the minerals phosphorus, magnesium, potassium, silicon, sodium, cobalt, chromium, iron, selenium, titanium, aluminum and nickel showed quadratic effects for the periods. No difference was observed between treatments or between sexes on III metacarpal bone mineral density during the study period. A period effect was observed in the mobilization of calcium, phosphorus and magnesium in bone, independent of treatments. With the results of this study, we can conclude that the model of induced imbalance between calcium and phosphorus with addition of potassium oxalate is effective and produces the expected result. The mineral supplementation can increase bone mineral density in foals, regardless of source and sex. The creation of mineral imbalance by adding potassium oxalate decreases the concentration of calcium, phosphorus and magnesium in the bones of foals, regardless of source supplemented. Foals supplemented with organic minerals, even when challenged with the addition of potassium oxalate in the diet, maintains levels of plasma PTH stable, showing more resistance to the imbalance between calcium and phosphorus and avoiding the development of fibrous osteodystrophy
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Reprodução experimental de doença ósseo metabólica em jacaré do Pantanal (Caiman yacare) : aspectos clínicos e patológicosMoraes, Luiz Gustavo de 30 April 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-04-30 / CNPq / A criação comercial de jacaré-do-pantanal (Caiman yacare) é uma atividade alternativa e legal dentro da Bacia do Rio Paraguai (pantanal matogrossense), que coíbe a caça predatória, preserva a espécie, tem reconhecido potencial econômico para o agronegócio e traz impacto social positivo para agricultura familiar. Em cativeiro, um dos principais problemas para a manutenção desta espécie, são as doenças nutricionais, associadas com dietas mal formuladas. As doenças ósseo-metabólicas (DOM) são frequentes em répteis cativos e comumente definidas como uma série de patologias que afetam a integridade e função óssea. Neste grupo é comum a osteodistrofia fibrosa (osteíte fibrosa cística), doença metabólica relativamente comum, caracterizada por extensa reabsorção óssea, acompanhada pela proliferação do tecido conjuntivo fibroso, e formação de cistos, com frequência, o osteoide aceleradamente formado não se torna mineralizado, formando osso imaturo. A partir da investigação epidemiológica que incluíram ocorrência de doenças, as dietas fornecidas e o manejo comumente adotado, uma DOM frequentemente relatada em criatórios de jacarés-do-pantanal foi reproduzida com o objetivo de caracterizar o quadro clínico e patológico. O estudo foi realizado no Laboratório de Patologia Veterinária, LPV-UFMT, filhotes de jacarés-do-pantanal, com idade aproximada de três meses, os quais foram pesados, medidos e divididos ao acaso em quatro grupos. Foram utilizadas duas dietas, uma balanceada e outra hiperfosfatêmica, cada uma associada à privação e exposição solar, ambas fornecidas cinco vezes por semana, durante seis meses. A evolução da doença foi acompanhada por avaliação clínica, radiográfica e biometria mensal para os parâmetros massa corpórea e comprimento rostro-cloacal, durante todo o período experimental. Ao término desse período, os jacarés foram eutanasiados e tiveram amostras coletadas, para estudos histológicos, através de colorações de eosina e hematoxilina e tricrômico de Masson. Os resultados obtidos, através da biometria mensal, mostraram que a dieta hiperfosfatêmica foi significativa para influenciar
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negativamente o comprimento rostro-cloacal, ganho de peso e causou manifestação clínica da doença. Não ocorreu alterações significativas em relação a exposição ou privação a radiação solar. A DOM desenvolveu-se insidiosamente, tornando-se mais evidente entre o 3º e o 6º mês após o início do experimento. Os animais afetados mostraram dor quando manuseados, acentuada fraqueza muscular, perda de apetite, em alguns casos caquexia, dificuldade de locomoção e marcado amolecimento ósseo (consistência de borracha), especialmente da mandíbula e maxila e cifose principalmente torácica e lombar. Havia também aumento moderado de volume das paratireoides. O estudo radiográfico mostrou diminuição difusa na densidade do esqueleto, adelgaçamento cortical de ossos longos e deformidades angulares, particularmente da coluna vertebral. Microscopicamente notou-se hipertrofia de células da paratireoide caracterizada por aumento moderado do citoplasma, diminuição da eosinofilia e ocasionalmente vacuolização. Os ossos longos (fêmur e tíbia), chatos (do crânio e mandíbula) e vértebras, apresentavam marcada reabsorção óssea osteoclástica, com variável deposição de tecido conjuntivo fibroso e irregular aumento da atividade osteoblástica com formação de tecido ósseo imaturo. As alterações clínicas, que levaram a doença propriamente dita e a baixa taxa de crescimento atribuída à doença óssea metabólica, foram classificadas morfologicamente como osteodistrofia fibrosa, relacionada ao hiperparatireoidismo nutricional secundário. / The commercial breeding of the swamp alligator (Caiman yacare) is an legal and alternative activity in the region of the River Paraguai (Mato Grosso, Pantanal) that prohibits the illegal hunting, preserves the species and has recognized the economic potential for agribusiness and brings positive social impact to family farming. In captivity, a major problem for the maintenance of the species are the nutritional diseases associated with badly formulated diets. The bone-metabolic diseases (DOM) are common in captive reptiles and commonly defined as a range of disorders affecting bone integrity and function. This group is common to fibrous osteoarthritis (osteitis fibrosa cystica), a relatively common metabolic disorder characterized by extensive bone resorption, accompanied by proliferation of fibrous tissue and the formation of cysts, often the rapidly formed mineralized osteoid not become forming immature bone. From the epidemiological investigation that included the occurrence of diseases, provided diets and management commonly adopted, the DOM often reported in farms alligator-swampland was reproduced in order to characterize the clinical and pathological picture. The study was conducted at the Veterinary Pathology Laboratory, LPV-UFMT, young alligators from the marsh, aged approximately three months, which were weighed, measured and randomly divided into four groups. Two diets were used, and a balanced high phosphatemic another, each associated with withdrawal and exposure, both supplied five times a week for six months. The disease was accompanied by clinical, radiographic and biometrics monthly assessment for body mass parameters and snout-vent length, throughout the experimental period. At the end of that period, the alligators were euthanized and samples were collected for histological studies, through eosin staining and hematoxylin and Masson's trichrome. The results obtained from the monthly biometrics, showed that high phophatemic diet was significant for negative effect on the snout-vent length, weight gain and caused clinical manifestation of the disease. There was no significant changes in relation to exposure to solar radiation or deprivation. The DOM has developed insidiously, becoming more evident between the 3rd and the 6th month after the start of the experiment. Affected animals showed pain when handled, severe muscle weakness, loss of appetite, cachexia in some cases, difficulty of movement and marked bone softening (rubbery consistency),
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particularly of mandible and maxilla and particularly the thoracic and lumbar kyphosis. There was also moderate enlargement of the parathyroid glands. Radiography showed diffuse decrease in skeletal density, cortical thinning and angular deformations of long bones, particularly the spine. Microscopically was noted parathyroid cells hypertrophy characterized by moderate increase in the cytoplasm, decreased eosinophilia and occasionally vacuolization. The long bones (femur and tibia), flat (skull and jaw) and vertebrae, had marked osteoclastic bone resorption, with variable deposition of fibrous connective tissue and irregular increase in osteoblastic activity with immature bone formation. The clinical, leading to disease itself and the low growth rate attributed to metabolic bone disease, were morphologically classified as fibrous osteodystrophy, related to secondary hyperparathyroidism nutrition.
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