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Precisão do posicionamento maxilar em cirurgias bimaxilares utilizando sequência cirúrgica convencional e sequência invertida / Precision of maxillary positioning in bimaxillary surgeries with conventional and inverted sequencingRitto, Fabio Gambôa, 1980- 20 August 2018 (has links)
Orientador: Márcio de Moraes / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-20T12:59:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a precisão do posicionamento maxilar em cirurgias ortognáticas bimaxilares utilizando sequência cirúrgica convencional e sequência invertida, isto é, quando a mandíbula foi osteotomizada e fixada antes da maxila. Neste estudo retrospectivo, 80 telerradiografias obtidas em norma lateral de pacientes submeditos à cirurgia ortognática foram analisadas, sendo 40 obtidas no período pré-operatório e 40 no pós-operatório. A amostra foi dividida em 2 grupos de acordo com a sequência cirúrgica executada. No Grupo 1 constaram as radiografias de pacientes submetidos à cirurgia através da sequência convencional, enquanto no grupo 2 constaram as radiografias dos pacientes submetidos à cirurgia pela sequência invertida. Em ambos os grupos foi analisada posição final do incisivo central superior, tanto no sentido vertical quanto no ântero-posterior, sendo este resultado comparado com o que fora planejado, na busca da precisão cirúrgica. O resultado encontrado nos grupos 1 e 2 foram então confrontados na busca de diferenças entre as duas técnicas. Foi testada a hipótese nula de que não havia diferença entre os grupos analisados. Após aplicado o teste t de Welch para comparação das médias das diferenças entre o desejado e o obtido nos grupos 1 e 2, considerando significância estatística de 5% (alpha) e um teste bi-caudal, chegou-se a evidência estatística de que a hipótese não nula foi rejeitada dados os resultados obtidos das amostras (p>0,05). Sendo assim, não houve diferença no grau de precisão do posicionamento maxilar entre os grupos. Concluiu-se que tanto a sequência cirúrgica convencional quanto a sequência cirúrgica invertida mostraram ser técnicas confiáveis no posicionamento maxilar após osteotomia. tipo Le Fort I / Abstract: The objective of this study was to evaluate maxillary positioning accuracy of double jaw orthognathic surgery using conventional surgical sequence and inverted sequencing, ie, when the mandible was osteotomized and fixed prior to the jaw. In this retrospective study, 80 lateral radiographs obtained in patients that underwent orthognathic surgery were analyzed, 40 obtained in the preoperative and 40 in the postoperative period. The sample was divided into two groups according to the surgical sequence performed. Group 1 consisted of the radiographs of patients submitted to conventional surgical sequence, while group 2 consisted of the radiographs of patients that underwent surgery by the inverted sequencing. In both groups the final position of the maxillary central incisor was analyzed (in the vertical and anteroposterior planes), and this result was compared with what was planned in the pursuit of surgical precision. The results found in groups 1 and 2 were then compared in the search of differences between the two techniques. The null hypothesis, which stated that there was no difference between the groups, was tested. After applying the Welch t test for comparison of mean differences between the desired and obtained in groups 1 and 2, considering a statistical significance of 5% (alpha) and a two-tailed test, the null hypothesis was not rejected given the results of the samples (p> 0.05). Thus, there was no difference in the accuracy of maxillary positioning between the groups. It was concluded that the conventional surgical sequence as well as the inverted sequencing proved to be reliable in positioning the maxilla after Le Fort I osteotomy / Doutorado / Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Faciais / Doutor em Clínica Odontológica
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Comparação entre iniciar a cirurgia pela mandíbula ou pela maxila na correção do excesso maxilar vertical: estudo retrospectivo / Sequencing of bimaxillary surgery in the correction of vertical maxillary excess: retrospective studySalmen, Fued Samir [UNESP] 02 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-02 / O objetivo deste estudo retrospectivo foi avaliar a precisão de procedimentos bimaxilares realizados para correção de excesso maxilar vertical, quando a cirurgia é iniciada pelo reposicionamento mandibular ou pelo reposicionamento maxilar. Foram incluídos no estudo 32 prontuários de pacientes, divididos em dois grupos de dezesseis. O primeiro grupo (Grupo 1) de pacientes foi submetido a cirurgia bimaxilar com a sequência clássica do procedimento, no qual a maxila foi reposicionada primeiro que a mandíbula. O segundo grupo (Grupo 2) de pacientes sofreu alteração desta sequência, na qual a mandíbula foi reposicionada primeiro que a maxila. A mensuração para determinar a precisão do reposicionamento dos maxilares foi realizada por sobreposição, pela base do crânio, os traçados obtidos de uma telerradiografia lateral realizada com, no máximo, 30 dias de pós-operatório e os traçados de planejamento. A análise estatística foi realizada utilizando o teste t pareado para verificar a diferença entre os valores previstos e os obtidos em cada grupo. O teste t de Student para amostras independentes foi utilizado para comparar o erro de previsão entre os dois grupos. Na amostra estudada, ambas as sequências operatórias permitiram precisão satisfatória. O erro de previsão para as variáveis incisal do incisivo superior (IIS), Ponto A e cúspide mesiovestibular do molar inferior (6i Oclusal), no sentido vertical, foi maior para o Grupo 2, quando comparado ao Grupo 1. O erro de previsão no sentido vertical para o Pogônio (P) foi menor quando a cirurgia foi iniciada pela mandíbula. Em conclusão, embora ambas as sequências cirúrgicas possam ser utilizadas, iniciar a cirurgia pela mandíbula provocou maior imprecisão em relação ao traçado preditivo do que iniciar a cirurgia pela maxila. A sequência clássica, reposicionando a maxila primeiro, resultou em maior precisão no reposicionamento vertical do ponto A, bem como da incisal do incisivo superior e, portanto, da maxila, do ponto de vista estético. Iniciar a cirurgia pela mandíbula permitiu maior precisão na posição vertical do pogônio. / This study aims to evaluate the precision of bimaxillary surgery performed to correct vertical maxillary excess, when the procedure is sequenced by mandibular surgery first or maxillary surgery first. Thirty-two patients were included in this retrospective study, divided into two groups. The first group was composed by patients who received bimaxillary surgery following the classic sequence of repositioning the maxilla first. In the second group patients received bimaxillary surgery by operating the mandible first. The data were tabulated and statistically analyzed. Precision of the maxillo-mandibular repositioning was measured by superimposing, through the cranial base, digital postoperative tracings taken at a maximum of 30 days after surgery to the prediction tracings. The paired t test was used to determine the difference between predicted and obtained values for each group. The Student’s t test for independent samples was applied to compare the prediction error between groups. In this sample, both surgical sequences provided adequate clinical accuracy. The classical sequence, repositioning the maxilla first, resulted in greater accuracy of A point, lower first molar and incisor edge vertical position. Repositioning the mandible first allowed greater precision in the vertical position of pogonion. In conclusion, although both surgical sequences may be used, repositioning the mandible first will result in greater imprecision in relation to the predictive tracing, than repositioning the maxilla first. The classical sequence resulted in greater accuracy in the vertical position of the maxilla, which is key for esthetics. Repositioning the mandible first allowed greater accuracy for the vertical position of pogonion.
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Comparação entre iniciar a cirurgia pela mandíbula ou pela maxila na correção do excesso maxilar vertical : estudo retrospectivo /Salmen, Fued Samir. January 2017 (has links)
Orientador: Mario Francisco Real [UNESP] Gabrielli / Resumo: O objetivo deste estudo retrospectivo foi avaliar a precisão de procedimentos bimaxilares realizados para correção de excesso maxilar vertical, quando a cirurgia é iniciada pelo reposicionamento mandibular ou pelo reposicionamento maxilar. Foram incluídos no estudo 32 prontuários de pacientes, divididos em dois grupos de dezesseis. O primeiro grupo (Grupo 1) de pacientes foi submetido a cirurgia bimaxilar com a sequência clássica do procedimento, no qual a maxila foi reposicionada primeiro que a mandíbula. O segundo grupo (Grupo 2) de pacientes sofreu alteração desta sequência, na qual a mandíbula foi reposicionada primeiro que a maxila. A mensuração para determinar a precisão do reposicionamento dos maxilares foi realizada por sobreposição, pela base do crânio, os traçados obtidos de uma telerradiografia lateral realizada com, no máximo, 30 dias de pós-operatório e os traçados de planejamento. A análise estatística foi realizada utilizando o teste t pareado para verificar a diferença entre os valores previstos e os obtidos em cada grupo. O teste t de Student para amostras independentes foi utilizado para comparar o erro de previsão entre os dois grupos. Na amostra estudada, ambas as sequências operatórias permitiram precisão satisfatória. O erro de previsão para as variáveis incisal do incisivo superior (IIS), Ponto A e cúspide mesiovestibular do molar inferior (6i Oclusal), no sentido vertical, foi maior para o Grupo 2, quando comparado ao Grupo 1. O erro de previsão no sen... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / This study aims to evaluate the precision of bimaxillary surgery performed to correct vertical maxillary excess, when the procedure is sequenced by mandibular surgery first or maxillary surgery first. Thirty-two patients were included in this retrospective study, divided into two groups. The first group was composed by patients who received bimaxillary surgery following the classic sequence of repositioning the maxilla first. In the second group patients received bimaxillary surgery by operating the mandible first. The data were tabulated and statistically analyzed. Precision of the maxillo-mandibular repositioning was measured by superimposing, through the cranial base, digital postoperative tracings taken at a maximum of 30 days after surgery to the prediction tracings. The paired t test was used to determine the difference between predicted and obtained values for each group. The Student's t test for independent samples was applied to compare the prediction error between groups. In this sample, both surgical sequences provided adequate clinical accuracy. The classical sequence, repositioning the maxilla first, resulted in greater accuracy of A point, lower first molar and incisor edge vertical position. Repositioning the mandible first allowed greater precision in the vertical position of pogonion. In conclusion, although both surgical sequences may be used, repositioning the mandible first will result in greater imprecision in relation to the predictive tracing, than repositioning the maxilla first. The classical sequence resulted in greater accuracy in the vertical position of the maxilla, which is key for esthetics. Repositioning the mandible first allowed...(Complete abstract electronic access below) / Doutor
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Avaliação de medidas lineares para osteotomia tipo Le Fort I por meio de diferentes programas de imagem utilizando a tomografia computadorizada / Assessment of linear measurements for Le Fort I osteotomy with different imaging software using computed tomographySantos, Bruno Felipe Gaia dos 11 September 2013 (has links)
O sucesso da cirurgia ortognática está relacionado com diversos fatores como análise facial precisa e acurada, e exames de imagem com alta qualidade. Atualmente, diversos programas de imagens tridimensionais, comerciais e abertos, estão disponíveis no auxílio diagnóstico, elaboração do plano de tratamento e simulação do procedimento cirúrgico para correção das deformidades dentofaciais. Entretanto, estudos avaliando os diferentes métodos de mensuração linear empregados pelos programas de imagem por meio da reconstrução 3D no planejamento da osteotomia tipo Le Fort I são escassos e, maiores esclarecimentos sobre sua precisão e a acurácia são necessários. O objetivo deste estudo foi estabelecer: a) precisão e acurácia de medidas lineares tridimensionais para osteotomia tipo Le Fort I obtidas por meio da tomografia computadorizada multislice (TCMS) e feixe cônico (TCFC) e b) comparar a precisão e acurácia de medidas lineares para osteotomia tipo Le Fort I realizadas por meio de três programas de imagem utilizando a 3D-TCFC. A amostra foi constituída por onze crânios secos submetidos à TCMS 64 canais e TCFC. As reconstruções tridimensionais (3D-TC) foram geradas, e medidas lineares (n=11) baseadas em estruturas e pontos anatômicos de interesse à osteotomia tipo Le Fort I foram realizados independentemente, por dois radiologistas experientes, duas vezes cada, utilizando programa Vítrea 3.8.1 em reconstruções 3D-TCMS e 3D-TCFC e os programas OsiriX 1.2 64-bit e Dolphin Imaging versão 11.5.04.35 por meio da 3D-TCFC. Sequencialmente, um terceiro observador experiente e calibrado, que não participou da análise das imagens, realizou as medidas sobre os crânios secos utilizando paquímetro digital (padrão ouro) com quais as medidas foram comparadas. A análise intra e inter-observadores assim como as correlações individuais de cada medida foram realizadas utilizando o coeficiente de correlação intra-classe (CCI), sendo o intervalo de confiança adotado de 95%. Os resultados demonstraram na análise intra-observador, utilizando o programa Vítrea, correlação excelente para todas as medidas variando de 0,87 a 0,96 e 0,82 a 0,98 para os observadores 1 e 2 respectivamente utilizando a TCMS e de 0,84 a 0,98 e 0,80 a 0,98 utilizando a TCFC. A análise inter-observadores variou de 0,85 a 0,98 para a TCMS e de 0,80 a 0,99 para a TCFC. A análise intra-observador utilizando os diferentes programas de imagem na TCFC apresentou variações de 0,90 a 0,97 (Vítrea), 0,65 a 0,97 (OsiriX) e 0,51 a 0,94 (Dolphin). Na análise inter-obsevador obtivemos valores de 0,92 a 0,99 e 0,88 a 0,98 para os observadores 1 e 2 respectivamente utilizando o Vítrea, 0,58 a 0,90 e 0,48 a 0,85 para o programa OsiriX e de 0,80 a 0,96 e 0,57 a 0,92 com o programa Dolphin. O programa Vítrea não apresentou diferenças estatisticamente significante nas análises intra e inter-observador e medidas físicas utilizando a TCMS e TCFC. Em relação à análise dos programas, diferenças estatisticamente foram constatadas com o programa OsiriX e Dolphin em relação ao padrão ouro. / The success of orthognathic surgery depends on many factors as precise and accurate facial analysis and high quality imaging exams. Nowadays a lot of commercial and open-source three-dimensional software programs currently available to assist diagnosis, elaboration of treatment planning, and to predict outcomes related to orthognathic surgery. The aim of this study was to establish: a) the precision and accuracy of three-dimensional linear measurements for Le Fort I osteotomy, obtained from multislice computed tomography (MSCT) and cone-beam computed tomography (CBCT) scans and b) compare the precision and accuracy of linear measurements for Le Fort I osteotomy performed by three different imaging software programs and obtained from 3D-CBCT images. The study population consisted of 11 dried skulls submitted to 64-row MSCT and CBCT scans. Three-dimensional reconstructed images (3D-CT) were generated, and linear measurements (n = 11) based on anatomical structures and landmarks of interest for Le Fort I osteotomy were performed independently by 2 oral and maxillofacial radiologists, twice each, using Vítrea 3.8.1 software for 3D-MSCT and 3D-CBCT and OsiriX 1.2 64-bit and Dolphin Imaging version 11.5.04.35 from 3D-CBCT. Subsequently, a third examiner expert in anatomical analysis and calibrated, who did not evaluate the images, performed measurements on dry skulls using a digital caliper (gold standard) with which the measurements were compared. The analyses of intra- and inter-observer as well as the individual correlations of each measurement were performed using the coefficient of intra-class correlation (ICC), with a confidence interval of 95 %. The intra-observer results showed that using the Vitrea program, excellent correlation for all measurements were reached with ICC values ranging from 0.87 to 0.96 and 0.82 0.98 for observers 1 and 2 respectively using the MSCT and 0.84 to 0.98 and 0.80 to 0.98 using CBCT. Inter-observer analysis ranged from 0.85 to 0.98 for MSCT and 0.80 to 0.99 for CBCT. The intra-observer analysis using the different programs using CBCT images varied from 0.90 to 0.97 for Vitrea, 0.65 to 0.97 for OsiriX and 0.51 to 0.94 using Dolphin. Inter-observer analysis demonstrated values ranging from 0.92 to 0.99 and 0.88 0.98 for observers 1 and 2 respectively using the Vitrea; 0.58 to 0.90 and 0.48 to 0.85 for OsiriX, and 0.80 to 0.96 and 0.57 to 0.92 using Dolphin. Vítrea software showed no statistically significant differences for intra-and inter-observer analysis and physical measurements using MSCT and CBCT. Regarding the analysis of softwares, statistical differences were found with the program OsiriX and Dolphin in comparison to gold standard.
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Avaliação por imagem tridimensional das características morfológicas e do crescimento do terço médio da face de pacientes com craniossinostose sindrômica submetidos ao avanço frontofacial em monobloco associado à distração osteogênica / Three-dimensional image evaluation of midface morphological features and growth in syndromic craniosynostosis patients following frontofacial monobloc distractionTonello, Cristiano 16 December 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: A osteotomia em monobloco para o avanço do terço médio e superior da face combinada ao alongamento ósseo gradual consiste em uma modalidade consagrada de tratamento das craniossinostoses sindrômicas. No entanto, alguns aspectos referentes à morfologia do terço médio facial dessas condições, seu comportamento durante o crescimento e quando submetido à cirurgia ainda são pouco compreendidos. OBJETIVOS: Avaliar, por meio de imagens tomográficas tridimensionais, um grupo de pacientes submetidos ao avanço frontofacial em monobloco associado à distração osteogênica, em idade de imaturidade esquelética, quanto às características morfológicas do terço médio da face, aos resultados obtidos com o avanço e seus efeitos no crescimento craniofacial comparados a um grupo não sindrômico. MÉTODOS: A amostra foi constituída de 25 indivíduos, em idade de dentição mista sendo: 16 submetidos ao avanço com exames de tomografia pré e pós-operatório e 9 de um grupo comparativo não sindrômico com exames de tomografia com 1 ano de intervalo durante o período de crescimento. Pontos de referência foram marcados nos modelos de superfície tridimensional do terço médio facial e as seguintes mensurações foram realizadas para o grupo comparativo, dos pacientes antes e após a cirurgia: determinação das dimensões da maxila, ângulos faciais e distâncias entre pontos na base do crânio e superfície da face. A mensuração das distâncias entre pontos correspondentes marcados nas imagens sobrepostas dos diferentes tempos foi utilizada para determinação da magnitude do avanço e comparada aos valores do grupo não sindrômico. Da mesma forma, o crescimento craniofacial prévio à cirurgia foi avaliado em 4 pacientes da amostra que dispunham de exames de tomografia com 1 ano de intervalo previamente ao avanço. O crescimento pós-operatório foi avaliado em 9 pacientes que tinham exames de tomografia com 1 ano de intervalo após o procedimento e ambos foram comparados com o crescimento observado no grupo não sindrômico. RESULTADOS: A maxila dos pacientes com craniossinostose é menor em largura e comprimento comparada aos não sindrômicos. Os ângulos faciais formados pelos pontos orbitário direito e esquerdo e ponto A, zigomático direito e esquerdo e ponto A são estatisticamente diferentes dos não sindrômicos. As distâncias do ponto Sela aos pontos do terço médio são menores nos pacientes comprometidos mas atingem valores comparáveis aos não sindrômicos após o avanço. O crescimento no grupo de crianças com craniossinostose embora não tenha apresentado valores estatisticamente diferentes dos demais, numericamente cresce menos que o grupo comparativo tanto prévia como posteriormente ao procedimento. CONCLUSÕES: O terço médio facial nas craniossinostoses apresenta configuração anatômica alterada, a maxila é hipoplásica e os ângulos faciais mais obtusos denotam uma menor projeção da porção central em relação às laterais. O avanço permite a normalização da posição, no entanto não muda a configuração alterada do terço médio. O crescimento aparentemente está comprometido independente do procedimento cirúrgico / INTRODUCTION: The monobloc osteotomy combined with gradual bone lengthening to advance the upper and midface is an established treatment modality of syndromic craniosynostosis. However, some aspects related to midface morphology and changes during growth and following surgery are still poorly understood. OBJECTIVES: Three-dimensional tomographic image evaluation of patients undergoing frontofacial monobloc distraction group in immature skeletal age is the objective of the study. The morphological characteristics of the midface, the results obtained with the advancement and its effects on craniofacial growth compared to a nonsyndromic group were evaluated. METHODS: The sample consisted of 25 patients of mixed dentition age: 16 submitted to advancement with pre- and postsurgery CT scans and 9 of a comparison nonsyndromic group with CT scans at 1-year intervals during craniofacial growth. Reference points were placed in the 3-dimensional surface models of the midface, and the measurements were performed to compare patients in the pre- and postsurgery groups: determination of the maxillary dimensions, facial angles, and distances between points on the skull base and the surface of the face. The measurement of distances between homologous points placed in the 3D superimposition of images from different times was used to determine the magnitude of the advancement and compared to the values of the nonsyndromic group. Presurgical growth was evaluated in 4 patients that had a 1-year interval prior to the surgery CT scans. Postsurgical growth was evaluated in 9 patients who had CT scans at 1-year intervals after the procedure, and they were compared with the growth of the nonsyndromic group. RESULTS: The maxillary width and length of syndromic patients are smaller compared to the nonsyndromic group. Facial angles formed by right and left orbital points and point A and the right and left zygomatic and Point A are statistically different from those in the nonsyndromic group. The distances from the point Sela to the midface points are lower in syndromic patients but reach values comparable to the nonsyndromic group after advancement. However, growth in the group of children with craniosynostosis did not yield statistically different values of others; it is smaller than the comparison group. CONCLUSION: The midface of syndromic craniosynostosis has a changed anatomical shape, the maxilla is hypoplastic, and the most obtuse facial angles denote a lower projection of the central portion relative to the lateral. The advancement allows the normalization of the position, but the midface shape is not changed.The growth apparently is affected independently of the surgical procedure
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Avaliação de medidas lineares para osteotomia tipo Le Fort I por meio de diferentes programas de imagem utilizando a tomografia computadorizada / Assessment of linear measurements for Le Fort I osteotomy with different imaging software using computed tomographyBruno Felipe Gaia dos Santos 11 September 2013 (has links)
O sucesso da cirurgia ortognática está relacionado com diversos fatores como análise facial precisa e acurada, e exames de imagem com alta qualidade. Atualmente, diversos programas de imagens tridimensionais, comerciais e abertos, estão disponíveis no auxílio diagnóstico, elaboração do plano de tratamento e simulação do procedimento cirúrgico para correção das deformidades dentofaciais. Entretanto, estudos avaliando os diferentes métodos de mensuração linear empregados pelos programas de imagem por meio da reconstrução 3D no planejamento da osteotomia tipo Le Fort I são escassos e, maiores esclarecimentos sobre sua precisão e a acurácia são necessários. O objetivo deste estudo foi estabelecer: a) precisão e acurácia de medidas lineares tridimensionais para osteotomia tipo Le Fort I obtidas por meio da tomografia computadorizada multislice (TCMS) e feixe cônico (TCFC) e b) comparar a precisão e acurácia de medidas lineares para osteotomia tipo Le Fort I realizadas por meio de três programas de imagem utilizando a 3D-TCFC. A amostra foi constituída por onze crânios secos submetidos à TCMS 64 canais e TCFC. As reconstruções tridimensionais (3D-TC) foram geradas, e medidas lineares (n=11) baseadas em estruturas e pontos anatômicos de interesse à osteotomia tipo Le Fort I foram realizados independentemente, por dois radiologistas experientes, duas vezes cada, utilizando programa Vítrea 3.8.1 em reconstruções 3D-TCMS e 3D-TCFC e os programas OsiriX 1.2 64-bit e Dolphin Imaging versão 11.5.04.35 por meio da 3D-TCFC. Sequencialmente, um terceiro observador experiente e calibrado, que não participou da análise das imagens, realizou as medidas sobre os crânios secos utilizando paquímetro digital (padrão ouro) com quais as medidas foram comparadas. A análise intra e inter-observadores assim como as correlações individuais de cada medida foram realizadas utilizando o coeficiente de correlação intra-classe (CCI), sendo o intervalo de confiança adotado de 95%. Os resultados demonstraram na análise intra-observador, utilizando o programa Vítrea, correlação excelente para todas as medidas variando de 0,87 a 0,96 e 0,82 a 0,98 para os observadores 1 e 2 respectivamente utilizando a TCMS e de 0,84 a 0,98 e 0,80 a 0,98 utilizando a TCFC. A análise inter-observadores variou de 0,85 a 0,98 para a TCMS e de 0,80 a 0,99 para a TCFC. A análise intra-observador utilizando os diferentes programas de imagem na TCFC apresentou variações de 0,90 a 0,97 (Vítrea), 0,65 a 0,97 (OsiriX) e 0,51 a 0,94 (Dolphin). Na análise inter-obsevador obtivemos valores de 0,92 a 0,99 e 0,88 a 0,98 para os observadores 1 e 2 respectivamente utilizando o Vítrea, 0,58 a 0,90 e 0,48 a 0,85 para o programa OsiriX e de 0,80 a 0,96 e 0,57 a 0,92 com o programa Dolphin. O programa Vítrea não apresentou diferenças estatisticamente significante nas análises intra e inter-observador e medidas físicas utilizando a TCMS e TCFC. Em relação à análise dos programas, diferenças estatisticamente foram constatadas com o programa OsiriX e Dolphin em relação ao padrão ouro. / The success of orthognathic surgery depends on many factors as precise and accurate facial analysis and high quality imaging exams. Nowadays a lot of commercial and open-source three-dimensional software programs currently available to assist diagnosis, elaboration of treatment planning, and to predict outcomes related to orthognathic surgery. The aim of this study was to establish: a) the precision and accuracy of three-dimensional linear measurements for Le Fort I osteotomy, obtained from multislice computed tomography (MSCT) and cone-beam computed tomography (CBCT) scans and b) compare the precision and accuracy of linear measurements for Le Fort I osteotomy performed by three different imaging software programs and obtained from 3D-CBCT images. The study population consisted of 11 dried skulls submitted to 64-row MSCT and CBCT scans. Three-dimensional reconstructed images (3D-CT) were generated, and linear measurements (n = 11) based on anatomical structures and landmarks of interest for Le Fort I osteotomy were performed independently by 2 oral and maxillofacial radiologists, twice each, using Vítrea 3.8.1 software for 3D-MSCT and 3D-CBCT and OsiriX 1.2 64-bit and Dolphin Imaging version 11.5.04.35 from 3D-CBCT. Subsequently, a third examiner expert in anatomical analysis and calibrated, who did not evaluate the images, performed measurements on dry skulls using a digital caliper (gold standard) with which the measurements were compared. The analyses of intra- and inter-observer as well as the individual correlations of each measurement were performed using the coefficient of intra-class correlation (ICC), with a confidence interval of 95 %. The intra-observer results showed that using the Vitrea program, excellent correlation for all measurements were reached with ICC values ranging from 0.87 to 0.96 and 0.82 0.98 for observers 1 and 2 respectively using the MSCT and 0.84 to 0.98 and 0.80 to 0.98 using CBCT. Inter-observer analysis ranged from 0.85 to 0.98 for MSCT and 0.80 to 0.99 for CBCT. The intra-observer analysis using the different programs using CBCT images varied from 0.90 to 0.97 for Vitrea, 0.65 to 0.97 for OsiriX and 0.51 to 0.94 using Dolphin. Inter-observer analysis demonstrated values ranging from 0.92 to 0.99 and 0.88 0.98 for observers 1 and 2 respectively using the Vitrea; 0.58 to 0.90 and 0.48 to 0.85 for OsiriX, and 0.80 to 0.96 and 0.57 to 0.92 using Dolphin. Vítrea software showed no statistically significant differences for intra-and inter-observer analysis and physical measurements using MSCT and CBCT. Regarding the analysis of softwares, statistical differences were found with the program OsiriX and Dolphin in comparison to gold standard.
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Avaliação por imagem tridimensional das características morfológicas e do crescimento do terço médio da face de pacientes com craniossinostose sindrômica submetidos ao avanço frontofacial em monobloco associado à distração osteogênica / Three-dimensional image evaluation of midface morphological features and growth in syndromic craniosynostosis patients following frontofacial monobloc distractionCristiano Tonello 16 December 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: A osteotomia em monobloco para o avanço do terço médio e superior da face combinada ao alongamento ósseo gradual consiste em uma modalidade consagrada de tratamento das craniossinostoses sindrômicas. No entanto, alguns aspectos referentes à morfologia do terço médio facial dessas condições, seu comportamento durante o crescimento e quando submetido à cirurgia ainda são pouco compreendidos. OBJETIVOS: Avaliar, por meio de imagens tomográficas tridimensionais, um grupo de pacientes submetidos ao avanço frontofacial em monobloco associado à distração osteogênica, em idade de imaturidade esquelética, quanto às características morfológicas do terço médio da face, aos resultados obtidos com o avanço e seus efeitos no crescimento craniofacial comparados a um grupo não sindrômico. MÉTODOS: A amostra foi constituída de 25 indivíduos, em idade de dentição mista sendo: 16 submetidos ao avanço com exames de tomografia pré e pós-operatório e 9 de um grupo comparativo não sindrômico com exames de tomografia com 1 ano de intervalo durante o período de crescimento. Pontos de referência foram marcados nos modelos de superfície tridimensional do terço médio facial e as seguintes mensurações foram realizadas para o grupo comparativo, dos pacientes antes e após a cirurgia: determinação das dimensões da maxila, ângulos faciais e distâncias entre pontos na base do crânio e superfície da face. A mensuração das distâncias entre pontos correspondentes marcados nas imagens sobrepostas dos diferentes tempos foi utilizada para determinação da magnitude do avanço e comparada aos valores do grupo não sindrômico. Da mesma forma, o crescimento craniofacial prévio à cirurgia foi avaliado em 4 pacientes da amostra que dispunham de exames de tomografia com 1 ano de intervalo previamente ao avanço. O crescimento pós-operatório foi avaliado em 9 pacientes que tinham exames de tomografia com 1 ano de intervalo após o procedimento e ambos foram comparados com o crescimento observado no grupo não sindrômico. RESULTADOS: A maxila dos pacientes com craniossinostose é menor em largura e comprimento comparada aos não sindrômicos. Os ângulos faciais formados pelos pontos orbitário direito e esquerdo e ponto A, zigomático direito e esquerdo e ponto A são estatisticamente diferentes dos não sindrômicos. As distâncias do ponto Sela aos pontos do terço médio são menores nos pacientes comprometidos mas atingem valores comparáveis aos não sindrômicos após o avanço. O crescimento no grupo de crianças com craniossinostose embora não tenha apresentado valores estatisticamente diferentes dos demais, numericamente cresce menos que o grupo comparativo tanto prévia como posteriormente ao procedimento. CONCLUSÕES: O terço médio facial nas craniossinostoses apresenta configuração anatômica alterada, a maxila é hipoplásica e os ângulos faciais mais obtusos denotam uma menor projeção da porção central em relação às laterais. O avanço permite a normalização da posição, no entanto não muda a configuração alterada do terço médio. O crescimento aparentemente está comprometido independente do procedimento cirúrgico / INTRODUCTION: The monobloc osteotomy combined with gradual bone lengthening to advance the upper and midface is an established treatment modality of syndromic craniosynostosis. However, some aspects related to midface morphology and changes during growth and following surgery are still poorly understood. OBJECTIVES: Three-dimensional tomographic image evaluation of patients undergoing frontofacial monobloc distraction group in immature skeletal age is the objective of the study. The morphological characteristics of the midface, the results obtained with the advancement and its effects on craniofacial growth compared to a nonsyndromic group were evaluated. METHODS: The sample consisted of 25 patients of mixed dentition age: 16 submitted to advancement with pre- and postsurgery CT scans and 9 of a comparison nonsyndromic group with CT scans at 1-year intervals during craniofacial growth. Reference points were placed in the 3-dimensional surface models of the midface, and the measurements were performed to compare patients in the pre- and postsurgery groups: determination of the maxillary dimensions, facial angles, and distances between points on the skull base and the surface of the face. The measurement of distances between homologous points placed in the 3D superimposition of images from different times was used to determine the magnitude of the advancement and compared to the values of the nonsyndromic group. Presurgical growth was evaluated in 4 patients that had a 1-year interval prior to the surgery CT scans. Postsurgical growth was evaluated in 9 patients who had CT scans at 1-year intervals after the procedure, and they were compared with the growth of the nonsyndromic group. RESULTS: The maxillary width and length of syndromic patients are smaller compared to the nonsyndromic group. Facial angles formed by right and left orbital points and point A and the right and left zygomatic and Point A are statistically different from those in the nonsyndromic group. The distances from the point Sela to the midface points are lower in syndromic patients but reach values comparable to the nonsyndromic group after advancement. However, growth in the group of children with craniosynostosis did not yield statistically different values of others; it is smaller than the comparison group. CONCLUSION: The midface of syndromic craniosynostosis has a changed anatomical shape, the maxilla is hypoplastic, and the most obtuse facial angles denote a lower projection of the central portion relative to the lateral. The advancement allows the normalization of the position, but the midface shape is not changed.The growth apparently is affected independently of the surgical procedure
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Avaliação do volume orbitário nos avanços frontofaciais / Evaluation of the orbit volume in craniofacial advancementsAntunes, Rodrigo Badotti 09 December 2014 (has links)
Craniofaciossinostose sindrômica (CS) é uma desordem congênita associada às mutações dos genes FGFR1, FGFR2 e FGFR3. Ocasiona uma fusão prematura das suturas craniofaciais, levando à deficiência no crescimento do crânio e terço médio da face. A severidade dos sintomas relacionados à hipertensão intracraniana, aparelho respiratório (síndrome da hipopneia-apneia do sono) e ocular (órbitas rasas, proptose ocular, exorbitismo e falta de proteção do globo ocular), são parâmetros para indicar o procedimento cirúrgico. A tomografia-3D é uma opção atual e pouco utilizada para avaliar os volumes orbitais e a magnitude dos avanços craniofaciais e seus vetores; esse método permite melhor definição das estruturas anatômicas sem distorção das imagens, promovendo uma avaliação adequada dos resultados. Os objetivos do presente estudo foram avaliar os volumes orbitais, os avanços craniofaciais e seus vetores nas osteotomias Le Fort III e Monobloco com uso de aparelhos distratores, a correlação entre os avanços craniofaciais e a variação dos volumes orbitais e determinar a eficácia dos avanços craniofaciais por meio da comparação com índices normais de volumes orbitais. No período de janeiro de 2001 a dezembro de 2012, foram selecionados 20 pacientes submetidos ao alongamento ósseo gradual do terço médio da face, divididos em dois grupos. Grupo LF (n = 9), submetidos à osteotomia Le Fort III e Grupo MB (n = 11), submetidos à osteotomia frontofacial monobloco. A avaliação constou da revisão de prontuários e exames tomográficos, em que foram mensurados o volume orbital pela segmentação de imagens no programa InVesalius e modelagem 3D no programa Magics, e a magnitude dos avanços craniofaciais, e seus vetores, foram medidos no programa Rhinoceros. Os resultados foram submetidos à análise estatística: teste t- Student e ANOVA. No Grupo MB, houve aumento de 8,94 mm3 e 9,84 mm3 para a variação do volume orbital, nas órbitas direita e esquerda, respectivamente; no Grupo LF: 5,70 mm3 e 5,77 mm3, respectivamente, para esses parâmetros. A resultante do avanço médio, para a órbita direita e esquerda no Grupo LF foi 11,36 ± 3,80 mm e 11,11 ± 3,45 mm, respectivamente; já no Grupo MB, foi 14,22 ± 4,12 mm e 14,48 ± 4,49 mm, respectivamente. A correlação entre a resultante do avanço e a variação dos volumes orbitais foi significante no Grupo LF e para a órbita esquerda no Grupo MB. Em conclusão, o procedimento cirúrgico foi eficaz, tanto para o Grupo LF como para o Grupo MB, pois, houve aumento estatisticamente significativo do volume orbital no período pós-operatório; não houve diferença estatisticamente significativa, na avaliação da simetria, entre os volumes orbitais pós-operatórios, direito e esquerdo. Ainda, não houve diferença estatisticamente significante entre os volumes orbitais pósoperatórios quando comparados aos índices de normalidade / Syndromic craniofacial synostosis (CS) is a congenital disorder, which is most often, an autosomal dominant mutation associated to FGFR1, FGFR2 and FGFR3 genes. It causes a premature fusion of craniofacial sutures, leading to deficiency in skull growth and middle-third of the face. The severity of the intracranial hypertension related, respiratory syndrome (hypopneaapnea) and eye (shallow orbits, ocular proptosis, exorbitism and lack of protection of the eyeball) symptoms, are parameters that indicate the surgical procedure. Distraction osteogenesis of the middle-third of the face is currently the chosen technique for the treatment of patients with Craniofacial Synostosis syndrome candidates for the advancement of the middle-third of the face. The 3D-tomography is a current option and seldom used for this purpose; this method allows better definition of anatomical structures without image distortion, providing a more accurate assessment of the results. The objectives of the present study, were to assess quantitatively the craniofacial advancement and its vectors through 3D tomographic images, the osteotomy Le Fort III and Monobloc with use of distractor devices; Also, to evaluate the correlation between the craniofacial advances and the variation of orbital volumes and determine the effectiveness of craniofacial advances through the comparison with normal levels of orbital volumes. From January 2001 to December 2012, 20 patients underwent distraction osteogenesis of the middle-third of the face, divided into two groups. LF group (n = 9) underwent a Le Fort III osteotomy and MB group (n = 11) underwent a monobloc frontalfacial osteotomy. The evaluation consisted of the reviewing of the records and tomographic exams; measured is the orbital volume by image segmentation on the InVesalius software and 3D modeling on Magics software and the magnitude of facial advances, and their vectors, were measured on Rhinoceros software. The results were subject to statistical analysis: t-Student test and ANOVA. In the MB group, there was an increase of 8.94 mm3 and 9.84 mm3 for the variation of the orbital volume, the right and left orbits, respectively; in Group LF: 5.70 mm3 and 5.77 mm3 for these parameters. The resulting of average advance, for right and left orbit in Group LF was of 11.36 ± 3.80 mm, 11.11 ± 3.45mm, respectively; as for group MB it was 14.22 ± 4.12 mm and 14.48 ± 4.49 mm, respectively. Correlation between the results from the progress and the variation of orbital volume was significant in Group LF and left orbit in MB Group. In conclusion, the surgical procedure was effective for both the LF group as for the MB Group because: there was a statistically significant increase in orbital volume on the postoperative period; there was no statistically significant difference in the evaluation of symmetry between the postoperative period left and right orbital volumes. Still, there was no statistically significant difference between the postoperative orbital volumes when compared to normal ranges
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Avaliação do volume orbitário nos avanços frontofaciais / Evaluation of the orbit volume in craniofacial advancementsRodrigo Badotti Antunes 09 December 2014 (has links)
Craniofaciossinostose sindrômica (CS) é uma desordem congênita associada às mutações dos genes FGFR1, FGFR2 e FGFR3. Ocasiona uma fusão prematura das suturas craniofaciais, levando à deficiência no crescimento do crânio e terço médio da face. A severidade dos sintomas relacionados à hipertensão intracraniana, aparelho respiratório (síndrome da hipopneia-apneia do sono) e ocular (órbitas rasas, proptose ocular, exorbitismo e falta de proteção do globo ocular), são parâmetros para indicar o procedimento cirúrgico. A tomografia-3D é uma opção atual e pouco utilizada para avaliar os volumes orbitais e a magnitude dos avanços craniofaciais e seus vetores; esse método permite melhor definição das estruturas anatômicas sem distorção das imagens, promovendo uma avaliação adequada dos resultados. Os objetivos do presente estudo foram avaliar os volumes orbitais, os avanços craniofaciais e seus vetores nas osteotomias Le Fort III e Monobloco com uso de aparelhos distratores, a correlação entre os avanços craniofaciais e a variação dos volumes orbitais e determinar a eficácia dos avanços craniofaciais por meio da comparação com índices normais de volumes orbitais. No período de janeiro de 2001 a dezembro de 2012, foram selecionados 20 pacientes submetidos ao alongamento ósseo gradual do terço médio da face, divididos em dois grupos. Grupo LF (n = 9), submetidos à osteotomia Le Fort III e Grupo MB (n = 11), submetidos à osteotomia frontofacial monobloco. A avaliação constou da revisão de prontuários e exames tomográficos, em que foram mensurados o volume orbital pela segmentação de imagens no programa InVesalius e modelagem 3D no programa Magics, e a magnitude dos avanços craniofaciais, e seus vetores, foram medidos no programa Rhinoceros. Os resultados foram submetidos à análise estatística: teste t- Student e ANOVA. No Grupo MB, houve aumento de 8,94 mm3 e 9,84 mm3 para a variação do volume orbital, nas órbitas direita e esquerda, respectivamente; no Grupo LF: 5,70 mm3 e 5,77 mm3, respectivamente, para esses parâmetros. A resultante do avanço médio, para a órbita direita e esquerda no Grupo LF foi 11,36 ± 3,80 mm e 11,11 ± 3,45 mm, respectivamente; já no Grupo MB, foi 14,22 ± 4,12 mm e 14,48 ± 4,49 mm, respectivamente. A correlação entre a resultante do avanço e a variação dos volumes orbitais foi significante no Grupo LF e para a órbita esquerda no Grupo MB. Em conclusão, o procedimento cirúrgico foi eficaz, tanto para o Grupo LF como para o Grupo MB, pois, houve aumento estatisticamente significativo do volume orbital no período pós-operatório; não houve diferença estatisticamente significativa, na avaliação da simetria, entre os volumes orbitais pós-operatórios, direito e esquerdo. Ainda, não houve diferença estatisticamente significante entre os volumes orbitais pósoperatórios quando comparados aos índices de normalidade / Syndromic craniofacial synostosis (CS) is a congenital disorder, which is most often, an autosomal dominant mutation associated to FGFR1, FGFR2 and FGFR3 genes. It causes a premature fusion of craniofacial sutures, leading to deficiency in skull growth and middle-third of the face. The severity of the intracranial hypertension related, respiratory syndrome (hypopneaapnea) and eye (shallow orbits, ocular proptosis, exorbitism and lack of protection of the eyeball) symptoms, are parameters that indicate the surgical procedure. Distraction osteogenesis of the middle-third of the face is currently the chosen technique for the treatment of patients with Craniofacial Synostosis syndrome candidates for the advancement of the middle-third of the face. The 3D-tomography is a current option and seldom used for this purpose; this method allows better definition of anatomical structures without image distortion, providing a more accurate assessment of the results. The objectives of the present study, were to assess quantitatively the craniofacial advancement and its vectors through 3D tomographic images, the osteotomy Le Fort III and Monobloc with use of distractor devices; Also, to evaluate the correlation between the craniofacial advances and the variation of orbital volumes and determine the effectiveness of craniofacial advances through the comparison with normal levels of orbital volumes. From January 2001 to December 2012, 20 patients underwent distraction osteogenesis of the middle-third of the face, divided into two groups. LF group (n = 9) underwent a Le Fort III osteotomy and MB group (n = 11) underwent a monobloc frontalfacial osteotomy. The evaluation consisted of the reviewing of the records and tomographic exams; measured is the orbital volume by image segmentation on the InVesalius software and 3D modeling on Magics software and the magnitude of facial advances, and their vectors, were measured on Rhinoceros software. The results were subject to statistical analysis: t-Student test and ANOVA. In the MB group, there was an increase of 8.94 mm3 and 9.84 mm3 for the variation of the orbital volume, the right and left orbits, respectively; in Group LF: 5.70 mm3 and 5.77 mm3 for these parameters. The resulting of average advance, for right and left orbit in Group LF was of 11.36 ± 3.80 mm, 11.11 ± 3.45mm, respectively; as for group MB it was 14.22 ± 4.12 mm and 14.48 ± 4.49 mm, respectively. Correlation between the results from the progress and the variation of orbital volume was significant in Group LF and left orbit in MB Group. In conclusion, the surgical procedure was effective for both the LF group as for the MB Group because: there was a statistically significant increase in orbital volume on the postoperative period; there was no statistically significant difference in the evaluation of symmetry between the postoperative period left and right orbital volumes. Still, there was no statistically significant difference between the postoperative orbital volumes when compared to normal ranges
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