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Programa de atividades físicas lúdicas desenvolvido com alunos portadores de deficiência mental do CEMEI Cléberson da Silva do município de Mauá / Recreational physical activities program developed with mentally disabled students of the CEMEI Cleberson da Silva, at the city of Maua, SPChaves, Alex Sandro Neves [UNIFESP] January 2006 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2006 / A inclusao social do portador de defiCiência e um assunto debatido em todo o mundo, e, desde a decada de 80, vem crescendo consideravelmente no Brasil, sendo objeto de estudo de muitos pesquisadores. No municipio de Maua, esse movimento e tratado com muita seriedade. E, como fisioterapeuta vinculado ao Centro Municipal de Educacao Inclusiva Cleberson da Silva, venho desenvolvendo atividades facilitadoras com os portadores de defiCiência mental, visando favorecer o processo de inclusao social. Objetivo: Analisar os processos de interacao que um programa de atividades fisicas ludicas possibilitou ao desenvolvimento de portadores de defiCiência mental. Metodologia: Utilizamos um programa de atividades fisicas ludicas como instrumento para observar o comportamento de 10 sujeitos portadores de defiCiência mental e 10 nao-portadores e analisar o processo de interacao entre eles. Os dados foram obtidos por meio de: i) registros escritos das atividades; ii) conversas gravadas com os pais dos alunos; iii) grupos focais realizados com portadores de defiCiência e nao-portadores, separadamente. Trata-se de uma pesquisa qualitativa do tipo investigacao-acao. Resultados: Durante os encontros foi possivel perceber a evolucao apresentada pelo grupo, na medida em que houve cooperacao entre os sujeitos dos dois grupos, bem como a possibilidade de realizar acoes por imitacao, alem de participacao e envolvimento de todos. Consideracoes finais: A atividade fisica ludica, mostrou ser um meio favorecedor de interacao social do deficiente mental. Levantamos a questao sobre a duracao do programa. Com apenas 11 encontros percebemos modificacoes que poderao ser mais significativas caso o programa seja desenvolvido por um periodo mais extenso / The social inclusion of the disabled is a matter of world-wide debate. Since 1980, it
has grown considerably as an object of study of many researchers in Brazil. In the
city of Mauá this movement has been given a place of great importance. As a
physical therapist at Centro Municipal de Educação Inclusiva Cléberson da Silva, I
have developed facilitatory activities for the mentally handicapped with the aim of
their social inclusion. Objective: Analyze the process of social interaction made
possible by a program of recreational physical activities for the development of the
mentally disabled. Methodology: A Recreational physical activities program was
used as a tool to observe the behavior of 10 mentally disabled subjects and 10 nondisabled
subjects and analyze the process of their interaction by means of: i) written
records of the activities; ii) recorded conversations with students parents; iii) focal
groups with the mentally disabled and on the non-disabled separately. This is a
qualitative research of investigation and action. Results: During the meetings it
was possible to perceive the development presented by the disable group when
there was cooperation between the subjects of both groups, the possibility of action
through imitation, as well as the participation of all involved. Final
considerations: Recreational physical activities have shown to be a possible way
to the social interaction of the mentally disabled. There is also the issue of the
duration of the program. With only 11 meetings there were some noticeable
modifications that could have been more expressive if the program had continued
over a more extensive period of time. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Validação de tecnologia assistiva para a deficiente visual : utilização do preservativo feminino / Validation of Assistive Technology for the women visually impaired : use of the female condomCavalcante, Luana Duarte Wanderley January 2013 (has links)
CAVALCANTE, Luana Duarte Wanderley. Validação de tecnologia assistiva para a deficiente visual : utilização do preservativo feminino. 2013. 104 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2013. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-07-16T11:39:09Z
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Previous issue date: 2013 / Atualmente, a maioria dos recursos disponíveis não abrange de forma efetiva o desenvolvimento da promoção da saúde nos seus diversos aspectos quando aplicados às pessoas com deficiência visual, sobretudo no concernente à saúde sexual e reprodutiva. Diante desse cenário, existe a urgência em desenvolver métodos e materiais acessíveis a esta clientela. A Tecnologia Assistiva (TA), além de favorecer às pessoas com deficiência a igualdade de acesso às informações e ferramentas, propicia maior independência, melhor qualidade de vida e inclusão social. Objetivou-se validar a TA Construir para aprender a usar o preservativo feminino para mulheres deficientes visuais por meio do acesso a distância. Estudo de validação de tecnologia, desenvolvido na página web do Laboratório de Comunicação em Saúde do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Utilizou-se como referencial metodológico o modelo de Pasquali (2010). A coleta de dados ocorreu entre maio e outubro de 2012. Participaram 17 juízes, sendo dez especialistas em saúde sexual e reprodutiva e sete em educação especial. O estudo foi realizado em três etapas: validação aparente e de conteúdo do instrumento de avaliação da TA por três especialistas em saúde sexual e reprodutiva, validação da TA por sete especialistas em saúde sexual e reprodutiva e validação da TA por sete especialistas em educação especial. Para a análise, os dados foram descritos, avaliados individualmente e organizados na forma de quadros e tabelas. Foram utilizados os programas computacionais Excel 2010 e o Software SPSS versão 14.0 e também foi calculada a adequação da representação comportamental dos itens. Além disso, foram comparadas e analisadas as sugestões dos juízes. Os aspectos éticos foram respeitados segundo a Resolução 196/96. Na validação do instrumento, os juízes apontaram a necessidade de alterar alguns itens. Após as sugestões, o mesmo ganhou um conteúdo mais completo, objetivo e de fácil leitura e compreensão. Na validação da TA pelos juízes de saúde sexual e reprodutiva, ressalta-se que a maioria das respostas se concentrou nas valorações concordantes com a tecnologia. Diante disto, pode-se inferir que não houve discordância significativa, pois das 105 (100%) respostas, 97 (92,4%) versaram em Plenamente Adequado (PA) e Adequado (A). Nesta área, alguns ajustes foram incorporados à tecnologia, como por exemplo: acrescentar material (papel e saco) para representar o colo do útero e descrever as partes do preservativo feminino. Na validação da TA pelos especialistas em educação especial, verificou-se também que as respostas se concentraram nas valorações concordantes, pois das 70 (100%) respostas, 68 (97,1%) foram PA e A. Dentre os ajustes, foi pertinente adicionar que o usuário deve ouvir as instruções por duas vezes e acrescentar um espaço de tempo maior entre as instruções no áudio. De acordo com a análise comportamental dos itens, verificou-se que, nas duas avaliações, todos os itens atingiram o parâmetro adotado de 70% (0,7) de concordância. Conclui-se que o instrumento foi validado e tornou-se capaz de avaliar com precisão a TA. Esta, por sua vez, foi validada por dois tipos de especialistas e está adequada quanto aos objetivos, estrutura/apresentação e relevância. Acredita-se que a TA é um instrumento de promoção da saúde, válido e de baixo custo, que poderá auxiliar mulheres com deficiência visual a utilizar o preservativo feminino e, assim, evitar uma gravidez não desejada e o contágio com doenças sexualmente transmissíveis. Espera-se que este estudo possa encorajar os enfermeiros a realizar uma educação em saúde inclusiva, que englobe a pessoa com deficiência visual e sua saúde sexual, com a utilização de uma tecnologia inovadora e de baixo custo.
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Validação de tecnologia assistiva para deficientes visuais na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis / Validation of assistive technology for the visually impaired in the prevention of sexually transmitted diseasesBarbosa, Giselly Oseni Laurentino January 2013 (has links)
BARBOSA, Giselly Oseni Laurentino. Validação de tecnologia assistiva para deficientes visuais na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. 2013. 108 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2013. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-07-22T11:01:33Z
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Previous issue date: 2013 / The relevance of orientations on the prevention of Sexually Transmitted Diseases (STDs) for Visually Impaired People (IPs) lies beyond discussion. If STDs represent a risk for people without disabilities, for IPs, these risks can be enhanced. For this population, Assistive Technology (AT) is available, which comprises materials, methods and processes adapted to their needs. The growing number of computer tools for IPs permits these people’s inclusion in health
education
and promotion. The aim in this study was to validate an AT on the prevention of STDs with a view to health promotion for visually IPs. An AT validation study was developed in the virtual environment of the Health Communication Laboratory at the
Nursing
Department of Universidade Federal do Ceará (www.labcomsaude.ufc.br). The AT consists of an audio-recorded rhymed text, which is available on the laboratory website for distance access. Data were collected between May and September 2012, using the subjects’ electronic addresses. Subjects were 14 experts in contents and pedagogical aspects. The study was undertaken in three phases: face and content validity of the content evaluation instrument; content expert validation of the text; and validation by experts in pedagogical aspects experienced in
special education
. Data analysis was based on the participants’ considerations, through the organization and processing of instrument scores, subject to quantitative analysis. Ethical aspects were respected, incompliance with Resolution 196/96, approved under protocol 37/12. As regards the contents related to the objectives, the following items obtained unsatisfactory scores: (1.6) highlights the types of treatment for Sexually Transmitted Diseases; (1.9) encourages behavior and attitude change and (1.12) clarifies possible doubts on the theme. Regarding the structure and presentation, items (2.4) the text size is appropriate and (2.5) the sequence of the proposed contents is logical obtained inappropriate agreement rates. In the third and final part, related to the relevance of the AT, two items also showed inappropriate agreement rates: (3.2) permits the transfer and generalization of learning to different contexts and (3.5) pictures the aspects needed to inform the family (young people, adults and elderly). As regards pedagogical aspects, one of the instrument items, (2.2) is appropriate to the proposed age range and its operational definitions also reached an inappropriate agreement level. Despite satisfactory results, the contributions were analyzed and most of them were accepted. The developed AT was validated with regard to the STD contents and the aspects related to the education of visually IPs, that is, the pedagogical aspects. Health technology can turn the learning process convenient, accessible and stimulating. The use of the computer and Internet, associated with health education, can be an effective means to promote the health of visually IPs by granting access to information and encouraging their autonomy. The researchers believe that the encouragement of condom use and knowledge granted on the occurrence of an STD can sensitize visually IPs towards the need for prevention and the adoption of safe sexual practices. / É indiscutível a relevância da temática de orientação à Pessoa com Deficiência (PcD) visual quanto à prevenção das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST). Se as DST representam um risco às pessoas sem deficiência, para as PcD, os riscos podem se tornar ampliados. Para essa população, dispõe-se da Tecnologia Assistiva (TA), a qual se constitui de materiais, métodos e processos adaptados às suas necessidades. O crescente número de ferramentas computacionais direcionadas para a PcD permite a inclusão dessas pessoas na educação e promoção da saúde. O objetivo deste estudo foi validar uma TA na prevenção de DST para a promoção da saúde da PcD visual. Trata-se de estudo de validação de TA, desenvolvido no ambiente virtual do Laboratório de Comunicação em Saúde do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará (www.labcomsaude.ufc.br). A TA é composta por um texto rimado, gravado em áudio e disponibilizado no site do referido laboratório para ser acessada a distância. O período da coleta de dados ocorreu entre maio e setembro de 2012, com a utilização dos endereços eletrônicos dos sujeitos. Foram sujeitos do estudo 14 especialistas em conteúdo e aspectos pedagógicos. O estudo foi realizado em três etapas: validação aparente e de conteúdo do instrumento de avaliação de conteúdo; validação do texto por especialistas em conteúdo; e validação por especialistas em aspectos pedagógicos com experiência em educação especial. A análise dos dados ocorreu com base nas considerações emitidas pelos sujeitos, através da organização e do processamento das pontuações do instrumento, analisadas quantitativamente. Os aspectos éticos foram respeitados, conforme Resolução 196/96, aprovado sob protocolo 37/12. Quanto ao conteúdo, referente aos objetivos, apresentaram índices insatisfatórios: (1.6) ressalta os tipos de tratamento das Doenças Sexualmente Transmissíveis; (1.9) incentiva mudança de comportamento e atitude e (1.12) esclarece possíveis dúvidas sobre a temática. No tocante à estrutura e apresentação, os itens (2.4) o tamanho do texto é adequado e (2.5) a sequência do conteúdo proposto é lógica obtiveram índices de concordância inadequados. Na terceira e última parte, referente à relevância da TA, dois itens também apresentaram índices de concordância indesejados: (3.2) permite a transferência e generalização do aprendizado para diferentes contextos e (3.5) retrata os aspectos necessários ao esclarecimento à família (jovens, adultos e idosos). Nos aspectos pedagógicos, um dos itens do instrumento, (2.2) está apropriado à faixa etária proposta, e suas definições operacionais atingiram o índice de concordância também inadequado. Mesmo com resultados satisfatórios, as contribuições foram analisadas e acatadas em sua maioria. A TA desenvolvida foi validada em relação ao conteúdo das DST e aos aspectos relacionados à educação das PcD visual, ou seja, os aspectos pedagógicos. A tecnologia em saúde tem a capacidade de tornar o processo de aprendizagem conveniente, acessível e estimulante. A utilização do computador e da internet, associada à prática educativa em saúde, pode se apresentar como meio eficaz de promover a saúde da PcD visual ao proporcionar o acesso a informações e incentivar a autonomia deste. Acredita-se que o incentivo ao uso do preservativo e o conhecimento proporcionado quanto à ocorrência de uma DST são capazes de sensibilizar a PcD visual para necessidade da prevenção e adoção de prática sexual segura.
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Manual saúde sexual e reprodutiva : métodos anticoncepcionais comportamentais - desenvolvimento e avaliação de tecnologia assistiva / Manual saúde sexual e reprodutiva : métodos anticoncepcionais comportamentais - development and evaluation an assistive technologyOliveira, Mariana Gonçalves de January 2012 (has links)
OLIVEIRA, Mariana Gonçalves de. Manual saúde sexual e reprodutiva : métodos anticoncepcionais comportamentais : desenvolvimento e avaliação de tecnologia assistiva. 2012. 92 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2012. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-12-19T16:27:17Z
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Previous issue date: 2012 / Assistive technology is a range of equipment, resources, services, methods, practices and strategies applied to minimize the difficulties disabled people are confronted with. Nursing has used technologies to assist clients in different health education and promotion contexts. The aim was to develop and assess an assistive technology with a focus on behavioral contraceptive methods for blind women. An Assistive Technology development and evaluation study was designed. Data were collected between March 2011 and April 2012. The research was accomplished at the Health Communication Laboratory of the Nursing Department at Universidade Federal do Ceará, Brazil. The study subjects were experts in pedagogical aspects and blind women, who completed assessment instruments. The study involved three methodological phases: development of the manual, expert evaluation and evaluation by the blind women. The research was submitted to the Research Ethics Committee and approved under number 283/11. Ethical aspects were respected in compliance with Resolution 196/96. The Manual Saúde Sexual e Reprodutiva – Métodos Anticoncepcionais Comportamentais includes text in Braille and in print, with high relief figures accompanied by description, using informal language. The experts suggested technological adjustments with a view to improving the structure, language and figures in the Manual. Two of the three experts in that phase were blind, a pertinent situation as that is the target public of the Manual. Out of 18 items in the Evaluation Instrument the experts responded, 13 were considered adequate, the respondents did not agree on two and agreed on the other three items. Changes were made in the technical terms and presentation of the Manual according to the experts’ suggestions. In the third phase, evaluation of the Manual by the blind women, these women were invited to meet at a predetermined place to read the Manual individually and answer the Evaluation Instrument. The results were analyzed based on the Evaluation Instruments the women had answered. Out of 15 items, eight were considered adequate; disagreements were found with regard to seven. The evaluations were pertinent to make the Manual more accessible and complete. On the other hand, the Manual served to support health professionals’ work during health education meetings and actions for family planning purposes. By overcoming difficulties, this study entailed considerable effects for the population, as it makes room for the development of other assistive technologies on other themes. / Tecnologia assistiva é um leque de equipamentos, recursos, serviços, metodologias, práticas, estratégias aplicadas para minimizar as dificuldades encontradas pelas pessoas com deficiência. A Enfermagem tem utilizado das tecnologias como forma de assistir a clientela nos diversos ambientes de educação e promoção em saúde. O objetivo foi desenvolver e avaliar uma tecnologia assistiva com enfoque nos métodos anticoncepcionais comportamentais para mulheres cegas. Trata-se de estudo de desenvolvimento e avaliação de Tecnologia Assistiva. O período da coleta de dados ocorreu entre março 2011 e abril de 2012. A pesquisa foi realizada no Laboratório de Comunicação em Saúde do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Os sujeitos do estudo foram juízes especialistas em aspectos pedagógicos e mulheres cegas que preencheram instrumentos de avaliação. O estudo constou de três etapas metodológicas: desenvolvimento do manual, avaliação pelos juízes especialistas e avaliação com as cegas. A pesquisa foi submetida ao Comitê de Ética em Pesquisa e aprovada conforme protocolo número 283/11. Foram respeitados os aspectos éticos segundo a Resolução 196/96. O Manual Saúde Sexual e Reprodutiva – Métodos Anticoncepcionais Comportamentais apresenta texto em Braille e em tinta, com figuras em alto relevo acompanhadas de descrição, utilizou-se linguagem informal. Os juízes especialistas sugeriram ajustes na tecnologia, com intuito de melhorar a estrutura, a linguagem e as figuras do Manual. Dentre as três juízas desta fase, duas eram cegas, situação pertinente porque o Manual será usado por este público. Dos dezoito itens que constituem o Instrumento de Avaliação respondido pelas juízas, treze itens foram considerados adequados, em dois itens não houve acordo entre os respondentes, e nos outros três itens houve acordo entre os juízes. As alterações nos termos técnicos e na apresentação do Manual foram realizadas de acordo com as sugestões dadas pelos juízes. Na terceira etapa do estudo, avaliação do Manual pelas mulheres cegas, estas foram convidadas a se reunir em local pré-estabelecido para realizar leitura do Manual individualmente e responder ao Instrumento de Avaliação. Os resultados foram analisados a partir dos Instrumentos de Avaliação respondidos pelas mulheres. Dos quinze itens, oito foram julgados como adequados; sete itens apresentaram discordância entre as avaliações das mulheres. As avaliações foram pertinentes por tornar o Manual mais acessível e completo. Por outro lado, constituiu suporte para o trabalho dos profissionais da saúde em consultas e ações de educação em saúde de planejamento familiar. Ao superar as dificuldades, este estudo apresenta considerável repercussão para a população, pois possibilita caminho para o desenvolvimento de outras tecnologias assistivas com outras temáticas.
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Implantação da rede estadual de reabilitação física em Pernambuco: uma avaliação na perspectiva da Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violência / Implementation of the Physical Rehabilitation Public System in Pernambuco: an assessment from the perspective of the National Policy for Reduction of Morbidity and Mortality from Accidents and ViolenceLima, Maria Luiza Lopes Timóteo de January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil / O objetivo do estudo foi avaliar a implantação da Rede de Reabilitação Física em Pernambuco na perspectiva da Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violência. Foram estudados oito municípios com mais de 100 mil habitantes e 27 serviços de reabilitação física. O desenho da investigação foi um estudo de caso, com foco avaliativo do tipo análise de implantação. Foram entrevistados os coordenadores da Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência do Estado e dos municípios; gerentes dos serviços de reabilitação física e de dispensação de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção e o presidente do Conselho de Direitos da Pessoa com Deficiência. Somaram 38 indicadores analisados, em três dimensões: gestão, atenção à saúde e controle social. Na análise das entrevistas utilizaram-se os princípios da análise de conteúdo de Bardin. Os resultados apontam as seguintes características para organização da rede de reabilitação física: grande concentração dos serviços de reabilitação na Mesorregião Metropolitana do Recife (74,1 por cento); Recife foi o único município que possui serviços de diagnóstico de eletromiografia, potenciais evocados e avaliação urodinâmica; nenhum município atende as normas de acessibilidade preconizadas; os profissionais com maior representatividade, foram Fisioterapeutas (35 por cento), Assistentes Sociais (13 por cento), Psicólogos (12,7 por cento) e Fonoaudiólogos (10,8 por cento). A implantação em Pernambuco foi classificada como Intermediária, considerando os critérios estabelecidos. Tanto o contexto político como o estrutural mostraram-se favoráveis para a implantação da rede em nível estadual, diferentemente do nível municipal, que apresentou contextos não favoráveis. Há um considerável empenho, por parte da gestão estadual, para avançar com a implantação da Rede de Reabilitação Física, porém, este propósito só se efetivará caso haja maior envolvimento e colaboração por parte dos municípios
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Incapacidade Funcional e condições cardiovasculares entre idosos residentes na Região Metropolitana de Belo Horizonte (2010)Bernardes, Gabriella Marques January 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil / O aumento da carga de doenças crônicas e da prevalência de incapacidade funcional decorrente da mudança nos perfis demográfico e epidemiológico é motivo para abordagem e proposição de políticas de saúde pública com o intuito de prevenir estes eventos. O objetivo deste estudo é descrever as associações entre a incapacidade funcional nas atividades básicas de vida diária, atividades instrumentais de vida diária e mobilidade e doenças/fatores de risco cardiovasculares selecionadas, entre idosos. Trata-se de um estudo transversal que utilizou dados provenientes do Inquérito de Saúde do Adulto realizado na Região Metropolitana de Belo Horizonte, uma amostra representativa da população adulta. Para o presente estudo, foram considerados todos os idosos (60 anos ou mais) entrevistados e a funcionalidade foi avaliada através dos seus três domínios: atividades básicas de vida diária (ABVD), atividades instrumentais de vida diária (AIVD) e mobilidade. A incapacidade funcional foi definida como a existência de dificuldades para realizar pelo menos uma atividade em cada domínio considerado. Foi pesquisada a associação da incapacidade funcional com hipertensão arterial, infarto do miocárdio e angina, acidente vascular encefálico (AVE), diabetes, e também com algumas combinações dessas doenças, sendo todas autorreferidas, utilizando o modelo de regressão de Poisson. Essas análises foram ajustadas por características sociodemográficas, presença de artrite, doença na coluna e as doenças citadas anteriormente, comportamentos em saúde, uso de serviços de saúde e existência de plano privado de saúde. Os resultados mostram uma importante contribuição do AVE para a incapacidade em todos os domínios, bem como da presença de infarto/angina na incapacidade em AIVD´s. Além disso, o relato de infarto/angina esteve consistentemente presente na maioria das combinações que apresentaram associação significativa com incapacidade nos três domínios avaliados. Dessa forma, o controle das doenças cardiovasculares, sobretudo AVE e infarto/angina, que ocorrem de forma isolada ou combinada, deve ser considerado nas políticas públicas de saúde, objetivando a manutenção da capacidade funcional dos idosos / The increased burden of chronic diseases and the prevalence of disability arising from the change in the demographic and epidemiological profiles show the need for public health policy in order to prevent such events. The aim of this study is describe the associations between functional disability in basic activities of daily living, instrumental activities of daily living and mobility and disease /risk factors cardiovascular selected among elderly. It is a cross-sectional study using data from the “Inquérito de Saúde do Adulto” carried out in the metropolitan area of Belo Horizonte, a representative sample of the adult population. For the present study, we considered all older (60+ years) respondents and functional ability was assessed for its three domains: basic activities of daily living (BADL), instrumental activities of daily living (IADL), and mobility. Functional disability was defined as the existence of difficulties in carrying out at least one activity in each domain considered. The association of disability with hypertension, myocardial infarction / angina, stroke, diabetes, and some combinations of these diseases, which are all self-reported, was investigated using the Poisson regression model. These analyzes were adjusted for sociodemographic characteristics, presence of arthritis, spinal disease and diseases mentioned above, health behavior, use of health services and private health insurance. The results show an important contribution of stroke to disability in all domains, as well as the presence of myocardial infarction / angina in disability to IADL. In addition, the report of myocardial infarction / angina was consistently present in most combinations that were significantly associated with disability in these three domains. Thus, the control of cardiovascular diseases, especially stroke and myocardial infarction / angina, occurring alone or in combination, should be considered in public health policies, aiming the preservation of functional ability of the elderly
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Construção de tecnologia assistiva para surdos sobre o uso dos preservativos / Assistive technology construction for deaf on the use of condomsÁfio, Aline Cruz Esmeraldo January 2015 (has links)
ÁFIO, Aline Cruz Esmeraldo. Construção de tecnologia assistiva para surdos sobre o uso dos preservativos. 2015. 96 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-10-23T13:14:44Z
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Previous issue date: 2015 / Condoms are the only contraceptive methods to prevent sexually transmitted diseases, therefore tit is necessary that their use is stimulated through disseminate information about their benefits and usage mode. Deafness promotes communication barrier particularly with health professionals, which makes it difficult to acquire the necessary knowledge for their health. The creation of assistive technologies to this public, on the use of condoms, is an important step for achieving sexual and reproductive health. The objective was to build educational assistive technology, in the model of online course for the deaf on the use of condoms. Methodological study, which followed the five phases of Digital Educational Material Development Model in the period from February to December 2014.Analysis and Planning stage involved defining the product, audience, topic, objectives and purpose. Target population was deaf people, and the theme was the use of condoms, in order to promote learning on how to avoid unplanned pregnancy and sexually transmitted diseases. The modeling stage included construction of script content, selection of media, creation of storyboards, election of interaction elements and definition of navigational structures. The built course totaled five classes, respectively: Presentation, Anatomy and Women’s and Men’s Physiology, Family Planning, Condoms and Sexually Transmitted Diseases and Use of Condoms. In the Implementation stage it was recorded the content and videos were edited. It was elected the first and last recorded class, considered primordial to compression of the course objectives and teaching about the use of condoms. Next, there was the translation of videos for codes of Hypertext Markup Language (HTML) and they were allocated to particular server. The construction of the pages followed the accessibility standards recommended in national and international documents. Evaluation and Maintenance performed at all stages of the study was achieved with application of Evaluator and Simulator of Sites Accessibility (ASES). The evaluation inpages’course generated Error Reporting, accusing in each didactic module an error and two warnings related to two international principles and six notices involved with six national recommendations. There was the correction of relevant warnings to deaf population, and the course was considered accessible by automatic evaluation. In distribution step there was the accommodation of course in virtual learning environment of UFC virtual Institute (SOLAR Environment). It is concluded that the construction of accessible digital educational material to deaf people is viable and necessary to this population. / Preservativos são os únicos métodos contraceptivos capazes de prevenir doenças sexualmente transmissíveis, sendo necessário que seu uso seja estimulado com a divulgação de informações sobre seus benefícios e modo de uso. A surdez promove barreira de comunicação particularmente com os profissionais de saúde que dificulta a aquisição de conhecimentos necessários para sua saúde. Criação de tecnologias assistivas para esse público, quanto ao uso dos preservativos, constitui passo importante para alcance da saúde sexual e reprodutiva. Objetivou-se construir tecnologia assistiva educativa, no modelo de curso online para surdos sobre o uso dos preservativos. Estudo metodológico, que seguiu as cinco fases do Modelo de Desenvolvimento de Material Educativo Digital, no período de fevereiro a dezembro de 2014. Etapa de Análise e Planejamento envolveu definição do produto, público-alvo, tema, objetivos e finalidade. Público alvo foram pessoas surdas, e como temática o uso dos preservativos, com objetivo de favorecer o aprendizado sobre como evitar gravidez não planejada e doenças sexualmente transmissíveis. A etapa Modelagem abrangeu construção do conteúdo em roteiro, seleção das mídias, criação dos storyboards, eleição dos elementos de interação e definição das estruturas de navegação. Curso construído totalizou cinco aulas, respectivamente: Apresentação, Anatomia e Fisiologia Feminina e Masculina, Planejamento Familiar, Preservativos e as Doenças Sexualmente Transmissíveis e Uso dos Preservativos. Na etapa de Implementação ocorreu gravação do conteúdo e edição dos vídeos. Elegeu-se para gravação primeira e última aula, consideradas primordiais para compressão dos objetivos do curso e ensino sobre o uso dos preservativos. Em seguida houve a tradução dos vídeos para códigos de Hypertext Markup Language (HTML) e alocados em servidor particular. A construção das páginas seguiu normas de acessibilidade recomendadas em documentos nacionais e internacionais. Avaliação e Manutenção realizada em todas as fases do estudo se concretizou com aplicação do software Avaliador e Simulador de Acessibilidade de Sítios (ASES). Avaliação nas páginas do curso gerou Relatório de Erros, acusando em cada módulo didático um erro e dois avisos relacionados a dois princípios internacionais e, seis avisos envolvidos com seis recomendações nacionais. Realizou-se a correção das inadvertências pertinentes para os surdos, sendo o curso considerado acessível pela avaliação automática. Na etapa de distribuição houve a hospedagem do curso no ambiente virtual de aprendizado do Instituto UFC virtual (Ambiente SOLAR). Conclui-se que a construção de material educativo digital acessível para surdos é viável e necessária a essa população.
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Doenças sexualmente transmissíveis : ánálise psicossocial das representações de alunos surdos / Sexually transmissible diseases : psychosocial analysis of deaf students’ representationsFernandes, Janaína Francisca Pinto January 2008 (has links)
FERNANDES, Janaína Francisca Pinto. Doenças sexualmente transmissíveis : ánálise psicossocial das representações de alunos surdos. 2008. 172 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2008. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-01-17T15:57:02Z
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Previous issue date: 2008 / This study approaches deaf people’s social representations in the concerning to sexually transmissible diseases, due to the difficulty deafness causes in communication and, consequently, in the acquisition of contents on STD, strengthening susceptibility to such diseases. The research was carried out in a basic education deaf school. It aimed at: learning deaf students’ social representations on STD; identifying representations related to information acquirement, ways of STD contamination and prevention; interpreting their own social representations face to others and to themselves. The exploratory study was carried out with stratified sample with students from 6th to 9th grades studying in the three times. To data collection, the researcher used the Word Association Test (WAT), the draw-a-story theme based test survey and reports in field diary. Population consisted of 174 students and the sample of 107. Statiscal Package for Science Program, version 13.0 organized qualitative WAT and survey data. WAT data interpretation was proceeded with correspondence analysis and survey data with content correspondence. Results show that about 50% are male or female, with average age of 21. A little more than a half of them report knowing STD topic, and two are the ways of acquiring such information: alone, through books and magazines, and through other people (friends, neighbors etc) followed by school. Family members reported as responsible for information students highlighted mother, and mother and father together. AIDS is the most known disease, followed by hepatitis B and syphilis. Furthermore, they believe that diseases like dengue, leishmaniasis and yellow fever, that are transmitted by insect bite, are also sexually transmissible. Related to contamination, they have reported genital, oral and anal sex, as well as syringe sharing with drugs use; a significant number of students reported sneezing and cough, mouth kiss and sharing cutlery can improve the risk for STD, because they involve spittle. The primary preventive method students report is condom, and they believe that using condoms is being hygienic. They show to believe that STD have a strong semantic relationship with sex, condom, penis, disease and AIDS, while STD itself is represented by the words/expressions: I don’t, condom, cannot date, disease, sick, weak, penis, vagina, mouth (the three latter as both organs from body and sick organs). The expression “I don’t” shows STD deny for themselves, so it is the other’s sickness. The study is an evidence for the knowledge that deaf students realize STD in couples and sexual organs, that is, the very sexual act. / Esta pesquisa dedica-se ao estudo das representações sociais de surdos com relação às doenças sexualmente transmissíveis, visto que a surdez ocasiona dificuldades na comunicação e conseqüentemente na aquisição de conteúdos sobre DST, favorecendo a suscetibilidade a estas doenças. A pesquisa foi realizada em uma escola de ensino fundamental para deficientes auditivos. Objetivou-se: apreender as representações sociais dos alunos surdos sobre as DST, identificar as representações quanto à obtenção de informações, formas de contaminação e prevenção de DST, interpretar suas representações sociais ante o outro e a si mesmo. O estudo foi do tipo exploratório, realizado com uma amostra estratificada com alunos do 6º ao 9º ano que estudam nos três períodos.Teve como instrumentos para a coleta de dados o Teste de Associação Livre de Palavras (TALP), o questionário o Desenho-Estória com Tema (DECT) e registros em diário de campo. A população foi constituída por 174 alunos e a amostra igual a 107. A organização dos dados quantitativos do questionário e TALP foi procedida pelo Programa Statiscal Package for Science, versão 13.0. A interpretação dos dados do TALP foi realizada por análise de correspondência (ANACOR) e a dos dados qualitativos do DECT por análise de conteúdo. Com relação aos resultados, há aproximadamente 50% de alunos de ambos os sexos, tendo idade média de 21 anos. Pouco mais da metade informa conhecer o tema DST, tendo duas principais formas de aquisição de informações: sozinho por meio de livros e revistas e outras pessoas que correspondem a amigos e vizinhos, seguido da escola. Dentre os membros familiares citados como fontes de informações, merece destaque a figura da mãe, seguida de pai e mãe conjuntamente. A doença mais conhecida pelos surdos, como sendo de transmissão sexual, é a aids, seguida da hepatite B e da sífilis, contudo acreditam que dengue, leishimaniose e febre amarela, que são patologias transmitidas por picadas de insetos, sejam também de transmissão sexual. Quanto às formas de contaminação, assinalaram corretamente, sexo genital, sexo oral, sexo anal e o compartilhamento de seringas no uso de drogas injetáveis e um número significativo de alunos assinalou que espirro ou tosse, beijo na boca e compartilhar os mesmos talheres representam formas de aquisição DST, tendo nessas formas o envolvimento da saliva, acreditando que esta também seja uma das formas de transmissão de DST. A principal forma de prevenção das DST, no outro, é o uso de camisinha e em si mesmo é ter higiene com o corpo. Acreditam que DST tem forte relação semântica com sexo, camisinha, pênis, doença e aids, enquanto DST em si mesmo é representada pelas palavras/expressões: eu não, camisinha, não pode namorar, doença, doente, fraco, pênis, vagina, boca; apresentando-se os três últimos ora no sentido de órgãos do corpo, ora como órgãos doentes. A expressão “eu não” revela a negação de DST para si mesmo, sendo, portanto, a doença do outro. Por meio da análise dos DECT, percebe-se que os surdos objetivam seus conhecimentos sobre DST na figura de casais e órgãos sexuais, ou seja, a relação sexual propriamente dita.
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Modelo de comunicação verbal com o cego : desenvolvimento e validação em consulta de enfermagem / Verbal comonication model with the blind person : development and validation in nursing consultationCosta, Katia Neyla de Freitas Macêdo January 2009 (has links)
COSTA, Katia Neyla de Freitas Macêdo. Modelo de comunicação verbal com o cego : desenvolvimento e validação em consulta de enfermagem. 2009. 131 f. Tese (Doutorado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2009. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-02-16T13:22:19Z
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Previous issue date: 2009 / Although blind people have limitations, this cannot impede their communication and relationship with other people. In academic education, however, health professionals, such as nurses, are not prepared to take care of blind people. This study aimed to validate a Verbal Communication Model with the Blind and the nurse in the light of Roman Jakobson’s Theory. A quantitative study was a methodological approach was carried out at the LabCom_Saúde of the Nursing Department at the Federal University of Ceará, Brazil, between December 2007 and December 2008, using filming. The environment was organized for the sake of maximum similarity with a nursing consultation room for the screening of blind diabetes patients. Participants were 30 newly-graduated nurses and graduates of the Nursing course and 30 patients blind in both eyes and their possible companions. The specialists who assessed the model and the judges who analyzed the filming collaborated in the research, in view of their degree, scientific production and work on the theme. After the construction, the model was assessed by three specialists for face and content validation. After the assessment, modifications were incorporated. To test the model, 30 nursing consultations were registered and filmed. Fifteen of these were under the responsibility of untrained and 15 under the responsibility of trained nurses. The films were analyzed by three judges, who were nurses with training on the Communication Model. All principles of Resolution 196/96 were complied with. Data were processed in Statistical Package for Social Sciences (SPSS) software and analyzed through univariate tables with relative frequency and percentage. Seventeen (56.7%) of the nurses were between 22 and 25 years of age, and a majority, 26 (86.7%), were women. Eight (26.7%) blind patients were between 39 and 49 years old and most of them, 16 (53.4%), were women; 20 (66.7%) became blind when they were between 21 and 35 years of age. The model was constructed in four phases: general guidelines; welcoming; data collection; nursing interventions. In the general guidelines, the trained group obtained excellent results on all times, ranging from 60% to 91.1%. The non-trained group showed very bad/bad communication, with higher frequencies on four items, using words that indicate direction (97.8%); lightly touching the arm or shoulder (95.6%); avoiding gestures (68.9%); talk while looking at the blind (22.2%). In the welcoming phase, all trained nurses displayed a successful performance, as opposed to the non-trained nurses: 100% very bad or bad in some actions. In the data collection phase, the trained group obtained an excellent performance on five of the actions and, in the nursing diagnosis and planning phases, trained nurses presented good and excellent actions for the following items: following the protocol (95.6%); informing on the reason for the silence when making notes (93.4%); and avoiding long periods of silence (100%). The performance of the non-trained group was considered very bad in terms of notes because they did not inform on the reason for the silence (100%); avoiding long periods of silence (91%). In the nursing intervention phase, the trained group achieved excellent performance on all items, without any very bad/bad actions on any of the items in the assessment phase. In the final phase of the consultation, excellent performance of the trained nurses was identified on the following items: communicates while accompanying the blind to the door (82.2%); says goodbye while talking and shaking hands (62.2%); and strengthens the information (42.2%). In the analysis of verbal communication between the nurse and the blind, the vocative function presented 65.7% of actions, against 19.5% for the imperative function. Silence was manifested in almost half (45%) of interactions with non-trained nurses against 12.4% for trained nurses. In the trained group, empathy (69.2%), tranquility (49.6%), satisfaction (44.2%) and solidarity (29.4%) were also present. The most evidenced channel in the trained group was speech (86.8%). And common language occurred in the trained group’s (85.6%) and the non-trained group’s (50.1%) interactions. In conclusion, the model was validated by the sample and it can be affirmed that the Verbal Communication Model is effective. Thus, its use in nursing consultations with blind people is recommended. / Embora o cego tenha limitações, isso não pode impedir sua comunicação e seu relacionamento com outras pessoas. Porém na formação acadêmica os profissionais da saúde, a exemplo dos enfermeiros, não são preparados para cuidar de cegos. Assim, objetivou-se validar um Modelo de Comunicação Verbal com o Cego e o Enfermeiro à luz da Teoria de Roman Jakobson. Estudo quantitativo, com abordagem metodológica realizado por meio de filmagens no LabCom_Saúde no Departamento de Enfermagem da UFC, de dezembro/2007 a dezembro/2008. O ambiente foi organizado com vistas a se aproximar das condições ideais de uma sala de consulta de enfermagem para triagem de pessoas cegas e com diabetes. Participaram 30 enfermeiros recém-formados e concludentes do curso de graduação em Enfermagem e 30 cegos de ambos os olhos e seus acompanhantes. Além desses, colaboraram na pesquisa os especialistas que avaliaram o modelo e os juízes que analisaram as filmagens, observada a titulação, produção científica e atuação na temática. Após a construção, o modelo foi avaliado por três especialistas para validação aparente e de conteúdo. Feito o julgamento, incorporaram-se as modificações. Para o teste do modelo realizaram-se 30 consultas de enfermagem registradas e filmadas. Destas, 15 foram de responsabilidade de enfermeiros não-treinados e 15 de treinados. As filmagens foram analisadas por três juízes, enfermeiras treinadas no Modelo de Comunicação. Atentou-se para todos os princípios da Resolução 196/96. Os dados foram processados no programa Statistical Package for Social Sciences (SPSS) versão 14.0 e analisados por meio de tabelas univariadas com freqüência relativa e porcentagens. Dos enfermeiros, 17 (56,7%) tinham idade entre 22 e 25 anos, a maioria, 26 (86,7%), era do sexo feminino. Dos cegos, 8 (26,7%) estavam na faixa etária entre 39 e 49 anos e a maioria, 16 (53,4%), era do sexo feminino; 20 (66,7%) ficaram cegos entre 21 e 35 anos. A construção do modelo desenvolveu-se em quatro momentos: diretrizes gerais; acolhimento; processo de enfermagem; encerramento. Nas diretrizes gerais, o grupo treinado apresentou excelência em todos os itens, variável de 60% a 91,1%. O grupo não-treinado mostrou comunicação péssima/ruim, em maior freqüência, em quatro itens ao empregar palavras que indicam a direção (97,8%); tocar ligeiramente braço ou ombro (95,6%); evitar gesticular (68,9%); falar olhando para o cego (22,2%). Na etapa de acolhimento, todos os enfermeiros treinados a desempenharam com êxito, diferentemente do ocorrido com os não-treinados, cujo resultado foi péssimo ou ruim em 100% de algumas ações. Na etapa da coleta de dados, o grupo treinado teve excelente atuação em cinco das ações e nas etapas de diagnósticos e planejamentos de enfermagem, apresentou ações boas e excelentes nos seguintes itens: seguir protocolo (95,6%); fazer anotações informando o motivo do silêncio (93,4%); e evitar silêncio prolongado (100%). O desempenho do grupo não- treinado foi considerado péssimo nos itens: anotações por não informar o motivo do silêncio (100%); evitar o silêncio prolongado (91%). Na etapa de intervenções de enfermagem o grupo treinado denotou excelência em todos os itens, enquanto na etapa de avaliação não ocorreram ações consideradas péssimas/ruins em nenhum dos itens do mencionado grupo. Já na etapa de encerramento da consulta, identificou-se excelência dos treinados nos seguintes itens: comunica-se acompanhando o cego até a porta (82,2%); despede-se falando e apertando a mão (62,2%); e reforça as informações (42,2%). Na análise da comunicação verbal entre o enfermeiro e o cego, na função vocativa, este grupo apresentou 65,7% das ações e na função imperativa 19,5%. O silêncio manifestou-se em quase metade (45%) das interações dos participantes não-treinados e em 12,4% das dos treinados. No grupo treinado também estiveram presentes a empatia (69,2%), a tranqüilidade (49,6%), a satisfação (44,2%) e, a solidariedade (29,4%). Dos canais, o mais evidenciado nos treinados foi a fala (86,8%), enquanto a linguagem comum ocorreu nas interações dos treinados (85,6%) e nas dos não-treinados (50,1%). Conforme se conclui, o modelo foi validado pela amostra e pode-se afirmar que o Modelo de Comunicação Verbal com Cegos é eficaz. Recomenda-se, pois, sua utilização na consulta de enfermagem a pessoas cegas.
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Validação de tecnologia assistiva sobre o preservativo feminino para a mulher com deficiência visualCavalcante, Luana Duarte Wanderley 22 March 2016 (has links)
CAVALCANTE, L. D. W. Validação de tecnologia assistiva sobre o preservativo feminino para a mulher com deficiência visual. 2016. 114 f. Tese (Doutorado em Enfermagem ) - Faculdade de Farmácia, Enfermagem e Odontologia, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2016-05-06T12:14:28Z
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Previous issue date: 2016-03-22 / In the area of sexual and reproductive health, the lack of adequate and adapted information contributes to the increased vulnerability of the person with visual impairment in relation to sexually transmitted diseases. Alert to the urgent need to develop methods and materials accessible to this clientele. Assistive technology is an enabler element that can help the person with disabilities in carrying out activities, providing greater independence. This study aimed to validate the assistive technology Build to learn how to use the female condom for women with visual impairment. methodological development study, conducted in five institutions located in Fortaleza and Recife. Pasquali was used as a methodological framework. Data collection was carried out between the months of December 2014 to September 2015. Participants 100 women with visual disabilities over 18 years. Assistive technology consists of the Model of the vaginal canal and the assembly instructions and use of the female condom in audio. The pilot test was conducted before the technology is applied to a statistically significant sample. Participants were invited in person by visiting the institutions. After acceptance, they received the necessary materials for construction and use of technology. Then, the technology mounted and used according to the instructions and individually answered the instruments. Data were organized in tables. The associations between Assistive Technology Assessment Scale and the variables age, disability, marital status, education, started sex life and female condom use were analyzed by odds ratio and its 95% and by the Chi-tests square and likelihood ratio. The validation of the technology was conducted by the binomial test. The suggestions and contributions to be coherent were accepted and incorporated into the technology. The ethical aspects were respected under Resolution 466/12, approved under number 851469. The ages of the women ranged from 18 to 75 years, with 54% up to 40 years and most with blindness (55%), because of glaucoma disability (29%), unmarried (62%) attended high school (64%) and they have a family income of up to two minimum wages (58%). Most women started sex life (81%), did gynecological examination in the past three years (83%) and reported having presented vaginal discharge (49%). Most of the women already know the same female condom that only hearsay, but only 11% have used it in sex. All items were in satisfactory agreement ≥ 72% (p <0.0001). Most women (81%) could assemble and use independently technology. The main improvements made in technology were added half a craft paper to replace the plastic bag; placing the alloy in sponges before forming the tube; replace the size 15x15cm, the size of an open hand, as not all have access to appropriate rule to know the centimeters; change the statement asking to form a figure eight with the smaller ring, as many do not know the eight, due in Braille to be different; and replace some words / expressions. It is concluded that assistive technology Build to learn how to use the female condom for women with visual impairment has been validated and is a valid strategy for the promotion and education on sexual health for women with visual impairment. / Na área da saúde sexual e reprodutiva, a falta de informações adequadas e adaptadas contribui para o aumento da vulnerabilidade da pessoa com deficiência visual em relação às doenças sexualmente transmissíveis. Alerta-se para a urgência em desenvolver métodos e materiais acessíveis a esta clientela. A tecnologia assistiva é um elemento facilitador, que pode auxiliar a pessoa com deficiência na realização de atividades, proporcionando maior independência. Objetivou-se validar a tecnologia assistiva Construir para aprender a usar o preservativo feminino para mulheres com deficiência visual. Estudo de desenvolvimento metodológico, desenvolvido em cinco instituições, localizadas em Fortaleza e Recife. Utilizou-se Pasquali como referencial metodológico. A coleta de dados foi realizada entre os meses de dezembro de 2014 a setembro de 2015. Participaram 100 mulheres com deficiência visual acima de 18 anos. A tecnologia assistiva é composta pelo Modelo do canal vaginal e as instruções de montagem e utilização do preservativo feminino em áudio. O teste piloto foi realizado antes da tecnologia ser aplicada em amostra estatisticamente significante. As participantes foram convidadas presencialmente através de visitas às instituições. Após o aceite, receberam o material necessário para construção e utilização da tecnologia. Em seguida, montaram e utilizaram a tecnologia de acordo com as instruções e responderam individualmente aos instrumentos. Os dados foram organizados em tabelas. As associações entre a escala de Avaliação de Tecnologia Assistiva e as variáveis faixa etária, tipo de deficiência, estado conjugal, escolaridade, iniciou vida sexual e uso do preservativo feminino foram analisadas pela Razão de Chances e seus IC 95% e pelos testes de Qui-Quadrado e Razão de verossimilhança. A validação da tecnologia foi realizada pelo teste binomial. As sugestões e contribuições consideradas coerentes foram acatadas e incorporadas à tecnologia. Os aspectos éticos foram respeitados conforme a Resolução 466/12, aprovado sob número 851.469. As idades das mulheres variaram de 18 a 75 anos, com 54% até 40 anos e maioria com cegueira (55%), causa da deficiência glaucoma (29%), não casada (62%), cursou ensino médio (64%) e têm renda familiar de até dois salários mínimos (58%). A maioria das mulheres iniciou vida sexual (81%), fez exame ginecológico nos últimos três anos (83%) e relatou já ter apresentado corrimento vaginal (49%). A totalidade das mulheres já conhece o preservativo feminino mesmo que só de ouvir falar, entretanto apenas 11% já o utilizou em relações sexuais. Todos os itens apresentaram concordância adequada ≥ 72% (p<0,0001). A maioria das mulheres (81%) conseguiu montar e utilizar a tecnologia de forma independente. As principais melhorias realizadas na tecnologia foram: acrescentar metade de uma folha de papel ofício para substituir o saco plástico; colocar as ligas nas esponjas antes de formar o tubo; substituir o tamanho 15x15cm, pelo tamanho de uma mão aberta, pois nem todas tem acesso a uma régua adaptada para saber os centímetros; alterar a instrução que pede para formar um oito com o anel menor, visto que muitas não conhecem o oito, devido em Braille ser diferente; e substituir algumas palavras/expressões. Conclui-se que a tecnologia assistiva Construir para aprender a usar o preservativo feminino para mulheres com deficiência visual foi validada e é uma estratégia válida de promoção e educação em saúde sexual para a mulher com deficiência visual.
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