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A ep?ntese consonantal no portugu?s : um estudo introdut?rioCanfield, Samanta S? 10 March 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-03-10 / Este estudo trata da ep?ntese consonantal do portugu?s brasileiro, que se manifesta em processos derivados e que j? est? consagrada na escrita. Os dados que comp?em o corpus foram captados atrav?s da ferramenta de pesquisa do dicion?rio eletr?nico Houaiss, restringindo-se aos sufixos -ada, -al e -eiro. Dentre os afixos listados nas gram?ticas, esses foram considerados os mais produtivos em temos de inser??o de consoante, motivo pelo qual foram escolhidos. A an?lise, que se fundamenta na Fonologia Lexical, parte do pressuposto de que /z/ ? a consoante epent?tica default no portugu?s brasileiro para as palavras-base acabadas em vogal do radical e de que /r/ ? default para as palavras-base terminadas em vogal tem?tica. Os resultados confirmaram essa pressuposi??o.
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A s?laba cvc e sua fun??o no sistemaAquino, Carla de 13 January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-01-13 / This research was developed into the domain of linguistic theory and analysis, more specifically phonological studies, and aims at diferenciating light and heavy syllables in Portuguese. Quantity sensitive languages treat these two structures differently in relation to their role in processes such as stress assignment, tone, etc (GORDON, 2004). Tone or stress are rather assigned to heavy or bimoraic syllables (HYMAN, [1985] 2003; HAYES, 1989). Under this view, this research describes the behavior of CVC, which can be heavy in Portuguese, in the absence of long vowels, based on the process of stress assignment, a classical theme in the studies on phonological theory. Studies about stress in Portuguese meet no consensus on the role of weight for stress (CAMARA JR., 2007 [1970]; BISOL, 1992, 1994a; LEE, 1994; WETZELS, 1996, 2002, 2003, 2006; MAGALH?ES, 2004, 2010). The notion of contextually-dependent weight is necessary to describe stress, as in this work we treat weight as a relevant factor only at the right edge of the word (BISOL, 1992, 1994a; MAGALH?ES, 2004, 2010). Non-derived and derived items ended in CVC, in which final C is a sonorant [l,r,N] and the obstruent [S], compose the corpus of the study. They are all part of a 10.191 closed-syllable-word corpus. Once word final CVC usually behaves as strong, attracting main stress, we look for morphological reasons to justify the behavior of the exceptions. Thus, we argue that feet are constructed based on moras and that the stress rule in Portuguese is sensitive to the morphological structure of words, blocking weigth assignment to the terminal element in syllables which belong to specific morphemes. The analysis of the phonology/morphology interface in derived and non-derived items follows Pater (2000, 2004, 2007, 2009), counting on indexed constraints and considering inconsistencies as morphologically conditioned. Moreover, the dubious behavior of post-vocalic /S/, which is sometimes light, sometimes heavy, is as well discussed. Sonority constraints on moraic segments are verified (ZEC, 1998,1995, 2007). Optimality Theory, an output oriented model, which does not deal with rule ordering or derivation cycles, allows us to work with syllabification, weight and stress assignment in parallel. / Este trabalho insere-se no dom?nio da teoria e an?lise lingu?stica, mais especificamente dos estudos fonol?gicos, e tem como objetivo principal diferenciar s?labas leves e pesadas no portugu?s. L?nguas com sensibilidade quantitativa tratam essas duas estruturas diferentemente com rela??o ao seu papel em processos como acentua??o, tom, etc (GORDON, 2004). Nessas l?nguas, s?labas pesadas ou bimoraicas s?o preferencialmente as portadoras de acento ou tom (HYMAN, [1985] 2003; HAYES, 1989). Dentro desse panorama, este trabalho busca descrever o comportamento da s?laba CVC, que pode manifestar-se como pesada na l?ngua, na aus?ncia de vogais longas, a partir do processo de acentua??o no portugu?s, tema cl?ssico nos estudos em teoria fonol?gica. Nos estudos sobre o acento em portugu?s n?o h? consenso sobre o papel do peso na atribui??o de acento (CAMARA JR., 2007 [1970]; BISOL, 1992, 1994a; LEE, 1994; WETZELS, 1996, 2002, 2003, 2006; MAGALH?ES, 2004, 2010). A no??o de peso contextualmente dependente ? necess?ria para dar conta do acento, uma vez que, neste trabalho, em conformidade com Bisol (1992, 1994a) e Magalh?es (2004, 2010), trata-se o fator peso como relevante apenas na borda direita da palavra. Comp?em o corpus deste estudo itens n?o derivados e derivados terminados por s?laba CVC cujos elementos p?svoc?licos s?o as soantes [l,r,N], e a obstruinte [S], todos oriundos de um banco de dados composto por 10.191 palavras terminadas em s?labas fechadas. Como a estrutura CVC em posi??o final geralmente se manifesta como pesada na l?ngua, recebendo o acento principal, buscam-se justificativas de origem morfol?gica para o comportamento das exce??es. Defende-se, assim, que a forma??o de p?s ? realizada com base nas moras e que a regra de acento em portugu?s ? sens?vel ? estrutura morfol?gica dos termos, de modo a impedir a atribui??o de peso ao elemento terminal da s?laba quando na presen?a de determinados morfemas. A an?lise da interface fonologia/morfologia em itens derivados e n?o derivados fundamenta-se na proposta de Pater (2000, 2004, 2007, 2009) de restri??es indexadas, considerando a altern?ncia morfologicamente condicionada. Al?m disso, discute-se o comportamento d?bio do segmento /S/ p?s-voc?lico, que ora porta-se como leve, ora pesado, verificando os patamares de sonoridade para segmentos m?ricos atuantes na l?ngua (ZEC, 1998,1995, 2007). A Teoria da Otimidade, um modelo voltado para o output, que n?o conta com o ordenamento de regras ou ciclos na deriva??o, permite lidarmos com silabifica??o, atribui??o de peso e acentua??o paralelamente.
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