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Da antropologia pragm?tica ? antropologia bio?tica: o princ?pio da prud?ncia-ponte dirimindo o reducionismo em bio?tica pertinente ? vida humana no n?vel molecular

Chaves, No?mia de Sousa 09 December 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:55:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 435427.pdf: 590043 bytes, checksum: 0c2287766e9241984e71e999ab9622b8 (MD5) Previous issue date: 2011-12-09 / This thesis aims to demonstrate that there is a reductionism in bioethics and this comes out as one of three ways: a) topological; b) proximity; and c) life secularization. These three forms of reductionism hinder a definition of a moral status and also a prudential deal of the genetic materials and human embryos. Thus, there is a quickly advance of biotechnology and its intrinsic relationship to the world of politics, economy and science which has generated a new form of commercial activity, namely, the human life at the molecular level. This raises new questions. Among them, one can highlight the following: does the human genetic material have a prize or value? Aiming at the solution of this question, one considers the rescue of the hypothetic imperative of prudence, of Kantian matrix, can constitute the foundation of bioethics anthropology, and, from this point, could equalize the relationship asymmetric between researches, at one side, and genetic materials and human embryos, on the other side. To this end, the prudence principle should be understood as prudence-bridge and have, accordantly, emphasized its reflexive and predictive character. At first, we will present the meaning of prudence in Kantian architectonic, pointing the proximity between bioethics issues and cosmopolitanism. Our object will address the definition of the place and role of prudence in Kantian system, showing its characteristic weak hypothetical imperative located between dexterity (skill) and moral, and therefore, consisting on the prudence-bridge principle. After that, we will use this principle in order to evidence and settle the reductionism in bioethics. At this second moment, we will weave a debate among authors of bioethics, pointing to the fragile foundation of their arguments reared from Kant s moral works, whether in favor of embryo manipulation or against it. Finally, prudence-bridge will be justified as the necessary condition to support an bioethics anthropology, which has molecular human live attached to its object and not merely elective. / Essa tese tem como objetivo demonstrar que existe um reducionismo em bio?tica e que este se manifesta a partir de tr?s formas: a) topol?gico; b) proximidade; e c) laiciza??o da vida. Tais formas de reducionismos impedem a defini??o de um status moral e tamb?m de um trato prudencial com os materiais gen?ticos e os embri?es humanos. Com isso, constata-se o acelerado avan?o biotecnol?gico e a sua intr?nseca rela??o com o mundo da pol?tica, da economia e da ci?ncia, que tem gerado uma nova forma de atividade comercial, a saber, da vida humana no n?vel molecular. Tal situa??o suscita novos questionamentos. Entre eles, pode-se destacar o seguinte: os materiais gen?ticos humanos possuem valor ou pre?o? Tendo em vista a solu??o dessa quest?o, considera-se que o resgate do imperativo hipot?tico da prud?ncia, de matriz kantiana, pode se constituir no fundamento de uma antropologia bio?tica e, a partir disso, balizar as rela??es assim?tricas entre os pesquisadores, de um lado, e os materiais gen?ticos e os embri?es humanos, de outro lado. Para tal, o princ?pio da prud?ncia deve ser compreendido como prud?ncia-ponte e ter, nesse sentido, real?ado o seu car?ter reflexivo e preditivo. Para realizar-se o trabalho, apresentaremos, no primeiro momento, os significados da prud?ncia na arquitet?nica kantiana, pontuando a aproxima??o das quest?es de bio?tica com o cosmopolitismo. Nosso objeto tratar? da defini??o do lugar e do papel da prud?ncia no sistema kantiano, demonstrando a sua caracter?stica de imperativo hipot?tico fraco, localizado entre a destreza e a moral, e, por isso, constituindo-se no princ?pio da prud?ncia-ponte. Feito isso, recorreremos a esse princ?pio para evidenciar e dirimir o reducionismo em bio?tica. Nesse segundo momento, teceremos um debate com autores da bio?tica, apontando para a fragilidade da fundamenta??o de seus argumentos erigidos a partir das obras morais de Kant, quer seja a favor da manipula??o embrion?ria, quer seja contra tal procedimento. E, por fim, a prud?ncia- ponte ser? justificada como a condi??o necess?ria para se fundamentar uma antropologia bio?tica, que tem na vida humana molecular o seu objeto adstrito, e n?o meramente eletivo.

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