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Os pedidos de patentes das empresas multinacionais e a inovação na indústria química nos países em desenvolvimentoDornelles, Juliana Pavan 26 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio-Econômico, Programa de Pós-graduação em Economia, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T03:12:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1
296848.pdf: 714912 bytes, checksum: d5c5a375ff1543124b83caaa9f4aba19 (MD5) / Esta dissertação tem como objetivo investigar os determinantes dos depósitos de pedidos de patentes das 50 maiores indústrias químicas em cinco países em desenvolvimento, quais sejam Argentina, Brasil, Coréia do Sul, México e Polônia. A análise empírica consiste em um painel para os cinco países no período de 1999-2006. Os resultados indicam que países que investem em pesquisa e desenvolvimento (P&D) e oferecem maior proteção à propriedade intelectual estão mais suscetíveis a receberem pedidos de patentes. Ainda, a medida que a indústria local se desenvolve e passa a assimilar mais rápido as novas tecnologias, as empresas tendem a depositar mais pedidos de patentes. Entretanto, o investimento externo direto não foi significativo, sugerindo que o investimento das empresas químicas nos países em desenvolvimento tende a ser em tecnologias já consolidadas, com menor valor adicionado. / This academic work aims to investigate the determinants of patent filings of the 50 largest chemical companies in five countries, namely Argentina, Brazil, South Korea, Mexico and Poland. The empirical analysis consists of a panel for the five countries in 1999-2006. The results indicate that countries that invest in research and development (R & D) and offer greater protection to intellectual property are more likely to receive patent applications. Moreover, as the local industry grows and begins to assimilate quickly new technologies, companies tend to file more patent applications. However, FDI was not significant, suggesting that the chemical companies' investment in developing countries tends to be on technologies already established, with lower value added.
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Subsídios na disciplina da Organização Mundial do comércio - OMC: a necessidade de maior liberdade para a ação governamental nos países em desenvolvimentoMagalhães, Luiz Roberto Paranhos de January 2006 (has links)
Submitted by Alice Rocha (rochaalice@yahoo.com.br) on 2012-08-29T15:47:40Z
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Previous issue date: 2012-08-29
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Uma proposta metodológica de modelagem multinível para o tratamento da participação dos países em desenvolvimento no Órgão de Solução de Controvérsias da OMCCanesin, Carlos Henrique 29 August 2016 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Relações Internacionais, Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais, 2016. / Submitted by Camila Duarte (camiladias@bce.unb.br) on 2017-01-17T21:15:13Z
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2016_CarlosHenriqueCanesin.pdf: 22189815 bytes, checksum: 2389d31354e8e565c172be05467f9d93 (MD5) / O objetivo geral deste trabalho é identificar, descrever e modelar os principais determinantes estruturais da atuação dos países em desenvolvimento no sistema de solução de controvérsias da OMC no período de 1995 a 2012. Com isto, pretendemos investigar, através de uma análise empírica, a hipótese de que a diferença observada entre a atuação de países desenvolvidos e em desenvolvimento no OSC pode ser explicada pelos efeitos estruturais intervenientes no sistema (efeitos: iceberg, gravitacional e discriminatório). Ou se existem efeitos externos negativos causados por diferenças relativas de níveis de renda/desenvolvimento que reduzam a participação dos países em desenvolvimento no OSC. Nossas variáveis estruturais potencialmente explicativas deste fenômeno estarão relacionadas a dois efeitos específicos dentro do sistema: gravitacional (econômico) e discriminatório (capacidade legal/institucional e poder relativo). Um modelo útil de determinação e predição do comportamento dos países no OSC não pode se restringir a apontar apenas o comportamento esperado dos atores quanto ao número de reclamações que cada um destes fará no âmbito do sistema de acordo com as variáveis explicativas associadas, o que denominaremos de comportamento ativo. Este é apenas um lado do fenômeno. O outro lado, igualmente importante, é determinar o comportamento esperado com relação ao número de reclamações recebidas (número de acionamentos) a partir do conjunto de variáveis explicativas pertinentes, ao qual denominaremos de comportamento passivo. No entanto, um modelo robusto para explicar estas dinâmicas observadas no OSC (a parte fora d’água do iceberg de eventos), deve ser capaz de equacionar ao mesmo tempo o volume de eventos observados (com resultado positivo) e o de eventos não observados (os resultados nulos – parte do iceberg submersa). Para equacionar estas questões, desenvolveremos um modelo binomial negativo inflado de zero para controlar tanto o processo binomial negativo de contagem observado diretamente (eventos com resultado positivo) quanto o processo logístico de determinação da categoria dos resultados nulos em eventos (zero condicional) ou não-eventos (zero estrutural). Após o controle deste efeito, ao qual denominaremos efeito iceberg, e dos efeitos das variáveis estruturais (gravitacional e discriminatório) dentro de uma abordagem de Modelos Lineares Generalizados (Mistos), introduziremos em nossos modelos variáveis categóricas representando diferentes subgrupos de renda dos países em desenvolvimento para testar nossa hipótese. Conclui-se que, após o controle de todos os efeitos estruturais, em geral não existem evidências de efeitos externos relevantes ligados a diferenças de níveis de desenvolvimento entre os subgrupos de países em desenvolvimento e os países desenvolvidos. No entanto, no caso especial de países em desenvolvimento que perfazem o subgrupo potencialmente composto por potências intermediárias, ligado ao extrato de renda da metade inferior dos países de renda média-alta, pode-se observar a influência do nível de renda na significativa elevação da média de reclamações-padrão protocoladas pelo grupo no modelo de polo ativo em relação à média dos países desenvolvidos. / The aim of this study is to identify, describe and model the main structural determinants of developing countries performance in the WTO dispute settlement system from 1995 to 2012. Through an empirical analysis we intend to evaluate the hypothesis that differences observed between the performance of developed and developing countries in the DSB can be explained by structural effects involved in the system (effects: iceberg, gravitational and discriminatory). Or if there are negative externalities caused by differences in levels of income/development that decrease the participation of developing countries in the DSB. Our potential explanatory structural variables are related to two specific effects within the system: gravitational (economic) and discriminatory (legal/institutional capacity and relative power). An useful model for determining and predicting the behavior of countries in the DSB cannot be restricted to just point the expected behavior of actors regarding the number of complaints that each will post to the system in accordance with the associated explanatory variables, which we will call the active pole. This is just one side of the phenomenon. The other side, equally important, is to determine the expected behavior regarding the number of complaints received from the system, which we will call the passive pole. However, a robust model to explain these dynamics observed in OSC (the part of the iceberg above water) should be able to equate at the same time the volume of observed events (positive results) and the events not observed (null results – the submerged part of the iceberg). To equate these issues, we will develop an inflated negative binomial model for controlling both the observed count of negative binomial process directly (events with a positive result) and the process of logistic determination that separates the category of events with null results (conditional zero) from the category of non-events (structural zero). After controlling this effect, which we shall call iceberg effect, and also the other main structural effects (gravitational and discriminatory) within an approach to Generalized Linear Models (Mixed), we will introduce in our models categorical variables representing different income level subgroups from developing countries in order to test our hypothesis. We conclude that, after controlling for all the structural effects, in general there are no evidences of relevant external effects linked to differences in income levels that differentiate between developing and developed countries participation in the DSB. However, in the special case of developing countries that make up the subgroup potentially composed of middle powers, linked to the bottom half of the upper middle-income statement, one can observe the influence of income level in a significant increase in average standard complaints filed by the group in the active pole model compared to the average of developed countries.
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Subsídios na disciplina da Organização Mundial do comércio - OMC: a necessidade de maior liberdade para a ação governamental nos países em desenvolvimentoMagalhães, Luiz Roberto Paranhos de January 2006 (has links)
Submitted by Alice Rocha (rochaalice@yahoo.com.br) on 2012-08-29T15:47:40Z
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Previous issue date: 2012-08-29
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A idéia de subdesenvolvimento em PrebischConinck, José Osvaldo January 2000 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio-Econômico. Programa de Pós-Graduação em Economia. / Made available in DSpace on 2012-10-17T18:04:33Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T19:26:24Z : No. of bitstreams: 1
184188.pdf: 3712421 bytes, checksum: 4d946caf8ce8bc2fc4e58f629ac90e90 (MD5) / Este trabalho apresenta uma discussão da evolução da idéia de subdesenvolvimento econômico no pensamento prebichiano desde seu rompimento com a ortodoxia, em 1943, até suas críticas ao capitalismo periférico, no início dos anos 80. Este período é dividido em cinco etapas. A primeira corresponde ao período anterior a Comissão Econômica para América Latina e Caribe (CEPAL) e caracteriza-se pelo rompimento com a ortodoxia neoclássica. A Segunda etapa coincide com seu primeiro período na CEPAL, onde desenvolve um conjunto de idéias gerais sobre subdesenvolvimento denominado centro - periferia. A terceira etapa refere-se ao seu segundo período na CEPAL, quando discute privilégios distributivos da riqueza e dos fatores estruturais responsáveis pela inflação na América Latina. A Quarta etapa mostra suas funções na Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), na qual faz severas críticas ao sistema de comércio exterior organizado pelo Acordo Geral de Tarifas e Comércio (GATT). A última etapa trata das funções que exerceu na direção da revista da CEPAL em que, não abandonando o terreno da ordem burguesa, manifesta profundo ceticismo em relação as perspectivas do capitalismo periférico
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Modelos teóricos sobre crises cambiais e bancárias : uma aplicação ao caso dos mercados emergentes na década de 1990Pereira, Ana Paula Menezes January 2003 (has links)
A década de 1990 é caracterizada pela liberalização financeira internacional, e pelo aumento da importância do setor bancário na intermediação destes recursos. Com a ocorrência de diversas crises cambiais e bancárias em economias emergentes nesta década, cresce a necessidade de reformulação das teorias tradicionais sobre crises cambiais, para comportar esta nova realidade. Neste sentido, este trabalho pretende contribuir teoricamente ao sugerir, em linhas gerais, um modelo analítico que relacione a expansão do crédito doméstico à fragilidade bancária e ao papel do Banco Central de emprestador em última instância para os bancos. Empiricamente, é formulado um índice de pressão no mercado cambial, incluindo os componentes tradicionais de variação da taxa de câmbio, das reservas e do diferencial entre as taxas de juros doméstica e internacional, acrescido de um componente novo de variação dos depósitos bancários. Além disso, é estimado um modelo em painel para 13 países emergentes, do primeiro trimestre de 1995 ao quarto trimestre de 2000, o qual procura identificar a influência de algumas variáveis econômicas e políticas na pressão no mercado cambial. Os resultados sugerem que o crédito do Banco Central ao setor bancário, o aumento das exigibilidades de curto prazo em relação às reservas, o contágio de da tensão cambial nos outros países emergentes e o risco político são significativos para explicar o aumento da vulnerabilidade dos países à ocorrência de crises cambiais. Em relação ao déficit público, não foram encontradas evidências de que esta variável seja significativa para explicar a tensão no mercado cambial.
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Modelos teóricos sobre crises cambiais e bancárias : uma aplicação ao caso dos mercados emergentes na década de 1990Pereira, Ana Paula Menezes January 2003 (has links)
A década de 1990 é caracterizada pela liberalização financeira internacional, e pelo aumento da importância do setor bancário na intermediação destes recursos. Com a ocorrência de diversas crises cambiais e bancárias em economias emergentes nesta década, cresce a necessidade de reformulação das teorias tradicionais sobre crises cambiais, para comportar esta nova realidade. Neste sentido, este trabalho pretende contribuir teoricamente ao sugerir, em linhas gerais, um modelo analítico que relacione a expansão do crédito doméstico à fragilidade bancária e ao papel do Banco Central de emprestador em última instância para os bancos. Empiricamente, é formulado um índice de pressão no mercado cambial, incluindo os componentes tradicionais de variação da taxa de câmbio, das reservas e do diferencial entre as taxas de juros doméstica e internacional, acrescido de um componente novo de variação dos depósitos bancários. Além disso, é estimado um modelo em painel para 13 países emergentes, do primeiro trimestre de 1995 ao quarto trimestre de 2000, o qual procura identificar a influência de algumas variáveis econômicas e políticas na pressão no mercado cambial. Os resultados sugerem que o crédito do Banco Central ao setor bancário, o aumento das exigibilidades de curto prazo em relação às reservas, o contágio de da tensão cambial nos outros países emergentes e o risco político são significativos para explicar o aumento da vulnerabilidade dos países à ocorrência de crises cambiais. Em relação ao déficit público, não foram encontradas evidências de que esta variável seja significativa para explicar a tensão no mercado cambial.
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Modelos teóricos sobre crises cambiais e bancárias : uma aplicação ao caso dos mercados emergentes na década de 1990Pereira, Ana Paula Menezes January 2003 (has links)
A década de 1990 é caracterizada pela liberalização financeira internacional, e pelo aumento da importância do setor bancário na intermediação destes recursos. Com a ocorrência de diversas crises cambiais e bancárias em economias emergentes nesta década, cresce a necessidade de reformulação das teorias tradicionais sobre crises cambiais, para comportar esta nova realidade. Neste sentido, este trabalho pretende contribuir teoricamente ao sugerir, em linhas gerais, um modelo analítico que relacione a expansão do crédito doméstico à fragilidade bancária e ao papel do Banco Central de emprestador em última instância para os bancos. Empiricamente, é formulado um índice de pressão no mercado cambial, incluindo os componentes tradicionais de variação da taxa de câmbio, das reservas e do diferencial entre as taxas de juros doméstica e internacional, acrescido de um componente novo de variação dos depósitos bancários. Além disso, é estimado um modelo em painel para 13 países emergentes, do primeiro trimestre de 1995 ao quarto trimestre de 2000, o qual procura identificar a influência de algumas variáveis econômicas e políticas na pressão no mercado cambial. Os resultados sugerem que o crédito do Banco Central ao setor bancário, o aumento das exigibilidades de curto prazo em relação às reservas, o contágio de da tensão cambial nos outros países emergentes e o risco político são significativos para explicar o aumento da vulnerabilidade dos países à ocorrência de crises cambiais. Em relação ao déficit público, não foram encontradas evidências de que esta variável seja significativa para explicar a tensão no mercado cambial.
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Metas de inflação em economias emergentes : uma avaliação empírica dos seus efeitos sobre o desempenho macroeconômicoSilva, Kellen Fraga da January 2007 (has links)
As modificações geradas no âmbito das decisões de políticas econômicas nacionais das últimas décadas atentaram para o papel da estabilidade macroeconômica no desempenho das economias de mercado. O controle da inflação constitui-se no objetivo primordial das autoridades monetárias que, a partir dos anos 1990, encontraram na adoção de metas de inflação um modo mais eficiente para atingir a estabilidade de preços. Segundo a literatura convencional contemporânea, os resultados do regime de metas de inflação em economias avançadas e emergentes garantem, diretamente, uma redução dos níveis e da volatilidade das taxas de inflação, uma ancoragem das expectativas inflacionárias e menores custos da desinflação em termos do produto. Entretanto, acredita-se que a intensidade e os impactos desses efeitos podem ser diferenciados ou comprometidos quando aplicados à realidade dos países emergentes. Fundamentadas nas visões críticas das implicações do regime de metas de inflação à evolução das economias emergentes, as discussões teóricas visaram expor as definições gerais do regime de metas de inflação e as questões estruturais da dinâmica macroeconômica dos mercados emergentes. Constatou-se que a preponderância dos mecanismos de transmissão da taxa de câmbio sobre a inflação, os desequilíbrios ficais, financeiros e externos, e as características de vulnerabilidade e instabilidade macroeconômicas dos países emergentes podem dificultar o funcionamento do regime de metas de inflação. Essencialmente, a avaliação empírica dos efeitos de metas de inflação sobre o desempenho macroeconômico dos países emergentes evidenciou que, além deste regime não apresentar relevância estatística na explicação das taxas de inflação, de crescimento do produto e de juros, os movimentos da economia internacional parecem definir as condições de estabilidade macroeconômica nessas economias. Portanto, concluiu-se que a implementação de metas de inflação não melhorou nem piorou o desempenho macroeconômico dos países emergentes que adotaram este regime a partir dos anos 1990. Tal resultado contribui no debate atual sobre a dimensão das políticas de estabilidade de preços e, em especial, os efeitos de metas de inflação em economias emergentes. / The modifications generated in the scope of national economy policy decisions in the last decades had attempted for the role of macroeconomic stability in the performance of market economies. The control of inflation consisted in the monetary authorities’ primary objective that, from the 1990 years, had found in the adoption of inflation target a more efficient way to reach the price stability. According to conventional literature contemporary, the results of inflation targeting in the advanced and emerging economies guarantee directly a reduction of the level and the volatility in the inflation rates, an anchorage inflationary expectations and lesser costs of disinflation at the product. However, one gives credit that the intensity and the impacts of effects can be differentiated or biased when applied to reality of emerging countries. Based in the critical views of inflation target implications to emerging economies evolution, the theoretical quarrels had aimed at to display the inflation target general definitions and the structural matters of emerging market macroeconomic dynamic. One evidenced that the predominance of the exchange pass through inflation, the external, financial and fiscal disturbs, and the macroeconomic vulnerability and instability characteristics of emerging countries can difficult inflation target working. Essentially, the empirical evaluation of the inflation targeting effects on the macroeconomic performance of emerging countries demonstrated that, beyond this regime not to present statistics relevance in the inflation rates, growth product and interest rates explanation, the movements of the international economy seem to define the conditions of macroeconomic stability in these economies. Therefore, one concluded that the implementation of inflation target did not improve nor got worse the macroeconomic performance of the inflation targeting emergent countries from 1990s. Such result contributes in the current debate on the prices stability policies and, in special, the effect of inflation target in emergent economies.
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Reprimarização da pauta de exportação e a atual inserção internacional brasileira (2000-2014) /Leutwiler, Júlio Fernandes do Prado. January 2016 (has links)
Orientador: Francisco Luiz Corsi / Banca: Agnaldo dos Santos / Banca: Adilson Marques Gennari / Resumo: A primeira década do século XXI foi marcada por mudanças no conjunto da economia internacional. No comércio mundial, as características principais foram a alta dos preços de commodities e o aumento do comércio por parte dos países em desenvolvimento, especialmente da China. No Brasil, esta conjuntura foi marcada por um relevante aumento das exportações de produtos considerados primários, apresentando uma tendência cada vez mais perceptível de reprimarização das vendas externas do nosso país. Dessa forma, a presente pesquisa visa analisar a inserção internacional brasileira desde o início dos anos 2000 até 2014, no que se refere às características observadas pelo Brasil no contexto das relações econômicas atuais, buscando responder qual o papel do Brasil na atual divisão internacional do trabalho e sobre a existência de um processo de especialização da economia brasileira em torno da produção de commodities. A análise será desenvolvida tendo como referência o processo de reprimarização das exportações agroindustriais e da pauta de exportação geral da economia brasileira, além disso, é analisado no interior da economia brasileira o controverso processo de desindustrialização e, sobre a ótica da economia internacional, o aumento da participação dos países em desenvolvimento e a demanda de commodities. / Abstract: The first decade of the twenty-first century was marked by changes in the entire international economy. In world trade, the main features were the high commodity prices and the increased trade by developing countries, especially China. In Brazil, this situation was marked by a significant rise in exports of products considered primary, with a noticeable and increasingly trend of reprimarization in the exports of our country. Thus, the present study aims to analyze the Brazilian international insertion from the early 2000s until 2014, with regard to the characteristics observed in Brazil in the context of current economic relations, seeking to answer what Brazil's role in the current international division of labor and the existence of a process of specialization in the Brazilian economy around the production of commodities. The analysis will be developed with reference to the reprimarization process of agro-industrial exports and the overall export basket of the Brazilian economy, also is analyzed the controversial process of deindustrialization in the interior of Brazilian economy and, on the perspective of the international economy, the increasing participation of developing countries and the demand for commodities. / Mestre
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