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DIVERSIDADE E DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE COMUNIDADES DE MACROINVERTEBRADOS AQUÁTICOS EM ÁREAS DE CULTIVO DE ARROZ E BANHADOS NO EXTREMO SUL DO BRASIL / DIVERSITY AND SPATIAL DISTRIBUTION OF AQUATIC INVERTEBRATE COMMUNITIES IN RICE FIELDS AND WETLANDS IN SOUTHERN BRAZILPires, Mateus Marques 25 February 2013 (has links)
Fundação de Amparo a Pesquisa no Estado do Rio Grande do Sul / The role of rice fields in representing alternative refugees for wetland-expelled
macroinvertebrates, in various scales, was assessed in southern Brazil. It is expected that rice
fields sustain a representative version, although poorer, of wetland s macroinvertebrate fauna.
Sampling was carried out in three different areas from the Central Depression in the State of
Rio Grande do Sul, away hundreds of kilometers from each other. Wetlands and rice fields
were simultaneously sampled. Richness was found to be equivalent in both environments.
Macroinvertebrate communities composition and taxonomic structure were different at both
environments. In rice fields, active dispersal taxa were more common, suggesting that the
maintenance of a dry-phase at growth areas during intercrop season favors colonization by
these taxa. In wetlands, regional scale was responsible for the greatest contribution to
macroinvertebrate diversity. Though, at intermediate-scale (within-region), rice fields
presented higher diversity than wetlands, due to different cultivation systems and growth
phases of the culture. Drainage practices together with climatic changes affecting study area,
which have caused longer drying periods, held up for differences in communities
composition and taxonomic structure at both environments. Yet the influence of study scales
was more related to wetland s environmental heterogeneity, opposing to rice field lesscomplex
environmental structure. / A capacidade de arrozais irrigados representarem um refúgio alternativo para os macroinvertebrados expulsos de
banhados, em diversas escalas de estudo, foi analisada no extremo sul do Brasil. Espera-se que arrozais
sustentem uma fauna representativa, porém mais pobre do que a dos banhados. A amostragem foi conduzida em
três regiões da Depressão Central do Rio Grande do Sul, distantes centenas de quilômetros umas das outras, onde
banhados e arrozais foram amostrados simultaneamente. A riqueza encontrada foi semelhante em ambos os
ambientes. A composição e a estrutura taxonômica das comunidades foram distintas nos dois ambientes. Nos
arrozais, táxons de dispersão ativa foram mais comuns, o que sugere que a manutenção de fase seca nas áreas de
cultivo, durante a entressafra, favorece a colonização por estes tipos de macroinvertebrados. Nos banhados, a
escala regional contribuiu para a maior porcentagem da diversidade de macroinvertebrados encontrados. Porém,
nos diferentes locais amostrados (escala espacial intermediária) de cada região de estudo, os arrozais
apresentaram maior diversidade do que os banhados, o que pode ser creditado aos diferentes sistemas de cultivo
e fases de desenvolvimento observadas. A prática de drenagem dos banhados para o plantio de arroz durante o
verão, associada às alterações climáticas que têm atingido a região de estudo, causando períodos de estiagem
mais prolongados do que o usual, foram responsáveis pelas diferenças de composição e estrutura taxonômica
encontradas nos dois ambientes. Já a influência das escalas espaciais esteve mais relacionada à heterogeneidade
ambiental dos banhados, em oposição à estrutura mais simplificada dos arrozais.
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