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Svensk validering av Pain Catastrophizing Scale samt sambanden mellan smärtkatastrofiering, sömnproblem och ångest respektive depression / SWEDISH VALIDATION OF PAIN CATASTROPHIZING SCALE

Karlsson, Caroline, Linderoth, Karin January 2018 (has links)
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Psychological and Genetic Predictors of Pain Sensitivity

Li, May, Walsh, Keith, Patanwala, Sid, Snyder, Eric January 2013 (has links)
Class of 2013 Abstract / Specific Aims: To assess influence of PCS and FPQ-III on pain tolerance as well as SNPs TRPA1(rs11988795), COMT (rs4646312, rs6269) and FAAH(rs 932816, rs4141964, rs2295633). Methods: A Pain Catastrophizing Scale (PCS) and Fear of Pain Questionnaire (FPQ-III) were completed by a total of 89 healthy adults. A genetic analysis from cheek swabs was performed for single nucleotide polymorphisms(SNPs) within genes: TRPA1, COMT, and FAAH. A cold-pressor test involving the non-dominant hand inserted in circulating water kept at 1-3 degrees Celsius was used and the duration of time subjects were able to leave their hand in the water (pain tolerance) was measured as the primary outcome. Linear regression analysis was used to identify predictors of pain tolerance. Main Results: The subjects were 58% female, the majority were Caucasian (51%) with 26% Asian, 14% Hispanic and 9% other. The mean pain tolerance was 121 ± 66 seconds and regression analysis showed female sex (p=0.001), Asian race (p=0.001), PCS score (<0.001) and FPQ-III score (p=0.014) were associated with decreased pain tolerance while the SNPs were not.      Conclusion: Psychological factors and patient demographics are associated with pain tolerance but the single nucleotide polymorphisms evaluated were not. Future pain studies should utilize a psychological assessment to adjust for this as a confounder.
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Validação da escala de pensamentos castróficos e associação do catastrofismo com marcadores biológicos

Sehn, Francislea Cristina January 2012 (has links)
Base teórica: A dor crônica decorre de alterações estruturais e funcionais mal adaptativas que influenciam a resposta ao estímulo ou que sustentam os processos de excitabilidade. Um dos sintomas que permeia grande número de pacientes com dor crônica é a catastrofização, cujas características são um conjunto de pensamentos negativos, deseperança e magnificação do sintoma ou condição. Este sintoma é mensurado por meio de uma escala de catastrofização usada em vários países. No entanto não dispomos deste instrumento validado para o português.Objetivos: Validar para o português do Brasil (B) a PCS e verificar suas propriedades psicométricas. Verificar a consistência interna, estrutura fatorial, e sua capacidade de discriminar pacientes com condições específicas de dor crônica como cefaleia tensional crônica (CTC) (International Headache Society) e fibromialgia de acordo com os critérios do American College of Rheumatology. Avaliar os possíveis mecanismos neurobiológicos correlacionados com o nível de sintomas catastróficos, através de dosagens de cortisol e TNF em uma amostra de pacientes com CTC. Métodos: 384 sujeitos com idades entre 18-79 anos com dor crônica de origem músculo-esquelética participaram deste estudo transversal. A versão da B-PCS foi aplicada, assim como a intensidade da dor, interferência da dor na capacidade funcional, no humor e um questionário sócio-demográfico. A capacidade discriminatória da B-PCS foi avaliada numa sub-amostra de pacientes com cefaléia tensional crônica (CTC) de acordo com os critérios da International Headache Society (n = 19), e em outro com diagnóstico de fibromialgia segundo os critérios do American College of Rheumatology (n = 50). Após a validação a B-PCS foi aplicada num grupo de pacientes com CTC. Foi avaliado o impacto da cefaleia usando o Short-Form Headache Impact Test (HIT-6), coletadas amostras de cortisol salivar às 08:00; 16:00 e 22:00 e dosado o TNF sérico. Resultados: Observou-se boa consistência interna [valores α de Cronbach de 0,91 para o total da BR-PCS. Para os subdomínios 0,93 (desesperança), 0,88 (magnificação), 0,86 (ruminação)]. Os coeficientes de correlação item-total variaram 0,91-0,94. Análise fatorial confirmatória apoiou os três fatores de estrutura, com o índice de ajuste comparativo = 0,98, a raiz quadrada média do erro de aproximação = 0,09, e índice de ajuste normalizado = 0,98. Foram encontradas correlações significativas para a intensidade da dor, interferência da dor e humor do paciente (coeficientes de correlação variaram 0,48-0,66, P <0,01). Nas comparações entre grupo controle (pacientes com escores de dor na VAS igual ou inferior a 40 mm na maior parte do dia nos últimos seis meses), e pacientes com condições dolorosas específicas observou-se pontuações mais baixas de catastrofização no grupo controle. No grupo com CTC a relação entre a curva de cortisol salivar, obtida em três pontos do dia (08:00, 16:00 e 22:00 horas) e a catastrofização de acordo com os grupos de catastrofização ( escores B-PCS) estratificados em níveis alto e baixo (alto> Q75 = 42 ou baixo Q75 < 42 ), utilizou-se análise de variância de medidas repetidas (ANOVA), com teste post hoc de Bonferroni. Pacientes com altos escores de catastrofismo apresentaram supressão da secreção de cortisol às 08:00 (p <0,05). Usando modelo multivariado de regressão linear, os fatores correlacionados positivamente com a variável dependente (escores da B-PCS) foram os fatores independentes: níveis séricos de TNF, pontuação no HIT6 e idade (p <0,05). O uso de antidepressivos reduziu em 21% o incremento nos escores da B-PCS. Conclusão: Nossos resultados suportam a validade e confiabilidade da B-PCS. A escala mostrou propriedades psicométricas satisfatórias. A estrutura de três fatores apresentou boas propriedades discriminatórias na comparação de pensamentos catastróficos de sujeitos controles, fibromiálgicos e CTC. A B-PCS mostrou-se instrumento com perfil satisfatório para uso em pesquisa e clínica no Brasil. Também, observamos que a catastrofização está correlacionada com o impacto da CTH, menor oscilação circadiana na secreção de cortisol salivar e níveis séricos de TNF. Isto sugere que o comportamento catastrófico possui substrato biológico que indica sua associação com o estresse crônico e resposta inflamatória. / Theoretical basis: Chronic pain is due to structural and functional changes that influence the maladaptive response to stimuli or processes that underlie excitability. One of the symptoms that permeates large number of patients with chronic pain is the catastrophizing, whose characteristics are a set of negative thoughts, holplessness and magnification of the symptom or condition. This symptom is measured through a catastrophizing scale used in several countries. However, we do not have this instrument for the Portuguese. Objectives: To validate the PCS for Brazil’s Portuguese (B) and verify its psychometric properties. Check the internal consistency, factor structure, and its ability to discriminate patients with specific conditions of chronic pain chronic such as chronic tension type headache (CTH) in accordance with International Headache Society and fibromyalgia according to the criteria of the American College of Rheumatology. To evaluate the possible neurobiological mechanisms correlated with the level of catastrophic symptoms through Cortisol and TNF dosages in a sample of patients with CTH. Methods: 384 subjects aged 18-79 years with chronic musculoskeletal pain participated in this cross-sectional study. The version of the B-PCS was applied as well as pain intensity, pain interference in functional ability, mood and a socio-demographic questionnaire. The discriminatory capacity of B-PCS was assessed in a subsample of patients with chronic tension type headaches (CTH) in accordance with the criteria of the International Headache Society (n = 19), and another with a diagnosis of fibromyalgia according to the criteria of the American College of Rheumatology (n = 50). After the validation the B-PCS was applied in a group of patients with CTH. The impact of headache were evaluated using the Short-Form Headache Impact Test (HIT-6), salivary cortisol samples collected at 08:00, 16:00 and 22:00 and serum TNF. Results: There was good internal consistency [Cronbach's α values of 0.91 for the total PCS-BR. For subdomains 0.93 (holplessness), 0.88 (magnification), 0.86 (rumination)].The coefficients of item-total correlation ranged from .91 to .94. Confirmatory factor analysis supported the three factor structure, with the comparative fit index = 0.98, root mean square error of approximation = 0.09, standard setting and the index of = 0.98. Significant correlations were found for pain intensity, pain interference and mood of the patient (correlation coefficients ranged from .48 to .66, P <0.01). Comparisons between the control group (patients with VAS pain scores at or below 40 mm in most of the day in the last six months), and patients with specific pain conditions were observed lower catastrophizing scores in the control group. In the group with CTH the relationship between the salivary cortisol curve, obtained at three points of the day (08:00, 16:00 and 22:00 hours) and catastrophizing according catastrophizing groups (B-PCS scores) stratified into low and high level (high>Q75=42 or low Q75<42), we used analysis of variance for repeated measures (ANOVA) with Bonferroni post hoc test. Patients with high scores of catastrophism had suppression of cortisol secretion at 08:00 (p <0.05). Using a multivariate linear regression model, the factors positively correlated with the dependent variable (scores of B-PCS) were the independent factors: serum levels of TNF, HIT6 score and age (p <0.05). The use of antidepressants decreased by 21% the increase in scores of B-PCS. Conclusion: Our results support the validity and reliability of the B-PCS. The scale showed satisfactory psychometric properties. The three-factor structure showed good discriminatory properties in comparison to control subjects, fibromyalgia, and HSC catastrophic thoughts. The B-PCS showed to be an instrument with a profile suitable for use in research and clinical practice in Brazil. Also, we found that catastrophizing is correlated with the impact of CTH, lower circadian oscillation in the secretion of salivary cortisol and serum levels of TNF. This suggests that the catastrophic behavior has biological substrate indicating its association with chronic stress and inflammatory response.
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Validação da escala de pensamentos castróficos e associação do catastrofismo com marcadores biológicos

Sehn, Francislea Cristina January 2012 (has links)
Base teórica: A dor crônica decorre de alterações estruturais e funcionais mal adaptativas que influenciam a resposta ao estímulo ou que sustentam os processos de excitabilidade. Um dos sintomas que permeia grande número de pacientes com dor crônica é a catastrofização, cujas características são um conjunto de pensamentos negativos, deseperança e magnificação do sintoma ou condição. Este sintoma é mensurado por meio de uma escala de catastrofização usada em vários países. No entanto não dispomos deste instrumento validado para o português.Objetivos: Validar para o português do Brasil (B) a PCS e verificar suas propriedades psicométricas. Verificar a consistência interna, estrutura fatorial, e sua capacidade de discriminar pacientes com condições específicas de dor crônica como cefaleia tensional crônica (CTC) (International Headache Society) e fibromialgia de acordo com os critérios do American College of Rheumatology. Avaliar os possíveis mecanismos neurobiológicos correlacionados com o nível de sintomas catastróficos, através de dosagens de cortisol e TNF em uma amostra de pacientes com CTC. Métodos: 384 sujeitos com idades entre 18-79 anos com dor crônica de origem músculo-esquelética participaram deste estudo transversal. A versão da B-PCS foi aplicada, assim como a intensidade da dor, interferência da dor na capacidade funcional, no humor e um questionário sócio-demográfico. A capacidade discriminatória da B-PCS foi avaliada numa sub-amostra de pacientes com cefaléia tensional crônica (CTC) de acordo com os critérios da International Headache Society (n = 19), e em outro com diagnóstico de fibromialgia segundo os critérios do American College of Rheumatology (n = 50). Após a validação a B-PCS foi aplicada num grupo de pacientes com CTC. Foi avaliado o impacto da cefaleia usando o Short-Form Headache Impact Test (HIT-6), coletadas amostras de cortisol salivar às 08:00; 16:00 e 22:00 e dosado o TNF sérico. Resultados: Observou-se boa consistência interna [valores α de Cronbach de 0,91 para o total da BR-PCS. Para os subdomínios 0,93 (desesperança), 0,88 (magnificação), 0,86 (ruminação)]. Os coeficientes de correlação item-total variaram 0,91-0,94. Análise fatorial confirmatória apoiou os três fatores de estrutura, com o índice de ajuste comparativo = 0,98, a raiz quadrada média do erro de aproximação = 0,09, e índice de ajuste normalizado = 0,98. Foram encontradas correlações significativas para a intensidade da dor, interferência da dor e humor do paciente (coeficientes de correlação variaram 0,48-0,66, P <0,01). Nas comparações entre grupo controle (pacientes com escores de dor na VAS igual ou inferior a 40 mm na maior parte do dia nos últimos seis meses), e pacientes com condições dolorosas específicas observou-se pontuações mais baixas de catastrofização no grupo controle. No grupo com CTC a relação entre a curva de cortisol salivar, obtida em três pontos do dia (08:00, 16:00 e 22:00 horas) e a catastrofização de acordo com os grupos de catastrofização ( escores B-PCS) estratificados em níveis alto e baixo (alto> Q75 = 42 ou baixo Q75 < 42 ), utilizou-se análise de variância de medidas repetidas (ANOVA), com teste post hoc de Bonferroni. Pacientes com altos escores de catastrofismo apresentaram supressão da secreção de cortisol às 08:00 (p <0,05). Usando modelo multivariado de regressão linear, os fatores correlacionados positivamente com a variável dependente (escores da B-PCS) foram os fatores independentes: níveis séricos de TNF, pontuação no HIT6 e idade (p <0,05). O uso de antidepressivos reduziu em 21% o incremento nos escores da B-PCS. Conclusão: Nossos resultados suportam a validade e confiabilidade da B-PCS. A escala mostrou propriedades psicométricas satisfatórias. A estrutura de três fatores apresentou boas propriedades discriminatórias na comparação de pensamentos catastróficos de sujeitos controles, fibromiálgicos e CTC. A B-PCS mostrou-se instrumento com perfil satisfatório para uso em pesquisa e clínica no Brasil. Também, observamos que a catastrofização está correlacionada com o impacto da CTH, menor oscilação circadiana na secreção de cortisol salivar e níveis séricos de TNF. Isto sugere que o comportamento catastrófico possui substrato biológico que indica sua associação com o estresse crônico e resposta inflamatória. / Theoretical basis: Chronic pain is due to structural and functional changes that influence the maladaptive response to stimuli or processes that underlie excitability. One of the symptoms that permeates large number of patients with chronic pain is the catastrophizing, whose characteristics are a set of negative thoughts, holplessness and magnification of the symptom or condition. This symptom is measured through a catastrophizing scale used in several countries. However, we do not have this instrument for the Portuguese. Objectives: To validate the PCS for Brazil’s Portuguese (B) and verify its psychometric properties. Check the internal consistency, factor structure, and its ability to discriminate patients with specific conditions of chronic pain chronic such as chronic tension type headache (CTH) in accordance with International Headache Society and fibromyalgia according to the criteria of the American College of Rheumatology. To evaluate the possible neurobiological mechanisms correlated with the level of catastrophic symptoms through Cortisol and TNF dosages in a sample of patients with CTH. Methods: 384 subjects aged 18-79 years with chronic musculoskeletal pain participated in this cross-sectional study. The version of the B-PCS was applied as well as pain intensity, pain interference in functional ability, mood and a socio-demographic questionnaire. The discriminatory capacity of B-PCS was assessed in a subsample of patients with chronic tension type headaches (CTH) in accordance with the criteria of the International Headache Society (n = 19), and another with a diagnosis of fibromyalgia according to the criteria of the American College of Rheumatology (n = 50). After the validation the B-PCS was applied in a group of patients with CTH. The impact of headache were evaluated using the Short-Form Headache Impact Test (HIT-6), salivary cortisol samples collected at 08:00, 16:00 and 22:00 and serum TNF. Results: There was good internal consistency [Cronbach's α values of 0.91 for the total PCS-BR. For subdomains 0.93 (holplessness), 0.88 (magnification), 0.86 (rumination)].The coefficients of item-total correlation ranged from .91 to .94. Confirmatory factor analysis supported the three factor structure, with the comparative fit index = 0.98, root mean square error of approximation = 0.09, standard setting and the index of = 0.98. Significant correlations were found for pain intensity, pain interference and mood of the patient (correlation coefficients ranged from .48 to .66, P <0.01). Comparisons between the control group (patients with VAS pain scores at or below 40 mm in most of the day in the last six months), and patients with specific pain conditions were observed lower catastrophizing scores in the control group. In the group with CTH the relationship between the salivary cortisol curve, obtained at three points of the day (08:00, 16:00 and 22:00 hours) and catastrophizing according catastrophizing groups (B-PCS scores) stratified into low and high level (high>Q75=42 or low Q75<42), we used analysis of variance for repeated measures (ANOVA) with Bonferroni post hoc test. Patients with high scores of catastrophism had suppression of cortisol secretion at 08:00 (p <0.05). Using a multivariate linear regression model, the factors positively correlated with the dependent variable (scores of B-PCS) were the independent factors: serum levels of TNF, HIT6 score and age (p <0.05). The use of antidepressants decreased by 21% the increase in scores of B-PCS. Conclusion: Our results support the validity and reliability of the B-PCS. The scale showed satisfactory psychometric properties. The three-factor structure showed good discriminatory properties in comparison to control subjects, fibromyalgia, and HSC catastrophic thoughts. The B-PCS showed to be an instrument with a profile suitable for use in research and clinical practice in Brazil. Also, we found that catastrophizing is correlated with the impact of CTH, lower circadian oscillation in the secretion of salivary cortisol and serum levels of TNF. This suggests that the catastrophic behavior has biological substrate indicating its association with chronic stress and inflammatory response.
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Validação da escala de pensamentos castróficos e associação do catastrofismo com marcadores biológicos

Sehn, Francislea Cristina January 2012 (has links)
Base teórica: A dor crônica decorre de alterações estruturais e funcionais mal adaptativas que influenciam a resposta ao estímulo ou que sustentam os processos de excitabilidade. Um dos sintomas que permeia grande número de pacientes com dor crônica é a catastrofização, cujas características são um conjunto de pensamentos negativos, deseperança e magnificação do sintoma ou condição. Este sintoma é mensurado por meio de uma escala de catastrofização usada em vários países. No entanto não dispomos deste instrumento validado para o português.Objetivos: Validar para o português do Brasil (B) a PCS e verificar suas propriedades psicométricas. Verificar a consistência interna, estrutura fatorial, e sua capacidade de discriminar pacientes com condições específicas de dor crônica como cefaleia tensional crônica (CTC) (International Headache Society) e fibromialgia de acordo com os critérios do American College of Rheumatology. Avaliar os possíveis mecanismos neurobiológicos correlacionados com o nível de sintomas catastróficos, através de dosagens de cortisol e TNF em uma amostra de pacientes com CTC. Métodos: 384 sujeitos com idades entre 18-79 anos com dor crônica de origem músculo-esquelética participaram deste estudo transversal. A versão da B-PCS foi aplicada, assim como a intensidade da dor, interferência da dor na capacidade funcional, no humor e um questionário sócio-demográfico. A capacidade discriminatória da B-PCS foi avaliada numa sub-amostra de pacientes com cefaléia tensional crônica (CTC) de acordo com os critérios da International Headache Society (n = 19), e em outro com diagnóstico de fibromialgia segundo os critérios do American College of Rheumatology (n = 50). Após a validação a B-PCS foi aplicada num grupo de pacientes com CTC. Foi avaliado o impacto da cefaleia usando o Short-Form Headache Impact Test (HIT-6), coletadas amostras de cortisol salivar às 08:00; 16:00 e 22:00 e dosado o TNF sérico. Resultados: Observou-se boa consistência interna [valores α de Cronbach de 0,91 para o total da BR-PCS. Para os subdomínios 0,93 (desesperança), 0,88 (magnificação), 0,86 (ruminação)]. Os coeficientes de correlação item-total variaram 0,91-0,94. Análise fatorial confirmatória apoiou os três fatores de estrutura, com o índice de ajuste comparativo = 0,98, a raiz quadrada média do erro de aproximação = 0,09, e índice de ajuste normalizado = 0,98. Foram encontradas correlações significativas para a intensidade da dor, interferência da dor e humor do paciente (coeficientes de correlação variaram 0,48-0,66, P <0,01). Nas comparações entre grupo controle (pacientes com escores de dor na VAS igual ou inferior a 40 mm na maior parte do dia nos últimos seis meses), e pacientes com condições dolorosas específicas observou-se pontuações mais baixas de catastrofização no grupo controle. No grupo com CTC a relação entre a curva de cortisol salivar, obtida em três pontos do dia (08:00, 16:00 e 22:00 horas) e a catastrofização de acordo com os grupos de catastrofização ( escores B-PCS) estratificados em níveis alto e baixo (alto> Q75 = 42 ou baixo Q75 < 42 ), utilizou-se análise de variância de medidas repetidas (ANOVA), com teste post hoc de Bonferroni. Pacientes com altos escores de catastrofismo apresentaram supressão da secreção de cortisol às 08:00 (p <0,05). Usando modelo multivariado de regressão linear, os fatores correlacionados positivamente com a variável dependente (escores da B-PCS) foram os fatores independentes: níveis séricos de TNF, pontuação no HIT6 e idade (p <0,05). O uso de antidepressivos reduziu em 21% o incremento nos escores da B-PCS. Conclusão: Nossos resultados suportam a validade e confiabilidade da B-PCS. A escala mostrou propriedades psicométricas satisfatórias. A estrutura de três fatores apresentou boas propriedades discriminatórias na comparação de pensamentos catastróficos de sujeitos controles, fibromiálgicos e CTC. A B-PCS mostrou-se instrumento com perfil satisfatório para uso em pesquisa e clínica no Brasil. Também, observamos que a catastrofização está correlacionada com o impacto da CTH, menor oscilação circadiana na secreção de cortisol salivar e níveis séricos de TNF. Isto sugere que o comportamento catastrófico possui substrato biológico que indica sua associação com o estresse crônico e resposta inflamatória. / Theoretical basis: Chronic pain is due to structural and functional changes that influence the maladaptive response to stimuli or processes that underlie excitability. One of the symptoms that permeates large number of patients with chronic pain is the catastrophizing, whose characteristics are a set of negative thoughts, holplessness and magnification of the symptom or condition. This symptom is measured through a catastrophizing scale used in several countries. However, we do not have this instrument for the Portuguese. Objectives: To validate the PCS for Brazil’s Portuguese (B) and verify its psychometric properties. Check the internal consistency, factor structure, and its ability to discriminate patients with specific conditions of chronic pain chronic such as chronic tension type headache (CTH) in accordance with International Headache Society and fibromyalgia according to the criteria of the American College of Rheumatology. To evaluate the possible neurobiological mechanisms correlated with the level of catastrophic symptoms through Cortisol and TNF dosages in a sample of patients with CTH. Methods: 384 subjects aged 18-79 years with chronic musculoskeletal pain participated in this cross-sectional study. The version of the B-PCS was applied as well as pain intensity, pain interference in functional ability, mood and a socio-demographic questionnaire. The discriminatory capacity of B-PCS was assessed in a subsample of patients with chronic tension type headaches (CTH) in accordance with the criteria of the International Headache Society (n = 19), and another with a diagnosis of fibromyalgia according to the criteria of the American College of Rheumatology (n = 50). After the validation the B-PCS was applied in a group of patients with CTH. The impact of headache were evaluated using the Short-Form Headache Impact Test (HIT-6), salivary cortisol samples collected at 08:00, 16:00 and 22:00 and serum TNF. Results: There was good internal consistency [Cronbach's α values of 0.91 for the total PCS-BR. For subdomains 0.93 (holplessness), 0.88 (magnification), 0.86 (rumination)].The coefficients of item-total correlation ranged from .91 to .94. Confirmatory factor analysis supported the three factor structure, with the comparative fit index = 0.98, root mean square error of approximation = 0.09, standard setting and the index of = 0.98. Significant correlations were found for pain intensity, pain interference and mood of the patient (correlation coefficients ranged from .48 to .66, P <0.01). Comparisons between the control group (patients with VAS pain scores at or below 40 mm in most of the day in the last six months), and patients with specific pain conditions were observed lower catastrophizing scores in the control group. In the group with CTH the relationship between the salivary cortisol curve, obtained at three points of the day (08:00, 16:00 and 22:00 hours) and catastrophizing according catastrophizing groups (B-PCS scores) stratified into low and high level (high>Q75=42 or low Q75<42), we used analysis of variance for repeated measures (ANOVA) with Bonferroni post hoc test. Patients with high scores of catastrophism had suppression of cortisol secretion at 08:00 (p <0.05). Using a multivariate linear regression model, the factors positively correlated with the dependent variable (scores of B-PCS) were the independent factors: serum levels of TNF, HIT6 score and age (p <0.05). The use of antidepressants decreased by 21% the increase in scores of B-PCS. Conclusion: Our results support the validity and reliability of the B-PCS. The scale showed satisfactory psychometric properties. The three-factor structure showed good discriminatory properties in comparison to control subjects, fibromyalgia, and HSC catastrophic thoughts. The B-PCS showed to be an instrument with a profile suitable for use in research and clinical practice in Brazil. Also, we found that catastrophizing is correlated with the impact of CTH, lower circadian oscillation in the secretion of salivary cortisol and serum levels of TNF. This suggests that the catastrophic behavior has biological substrate indicating its association with chronic stress and inflammatory response.
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Adaptação e validação para o português do Brasil da escalas de catastrofismo em crianças com e sem dor crônica

Schneider, Larissa January 2016 (has links)
Base Teórica: A prevalência de dor crônica na infância é bem documentada e estima-se que atinja entre 20 a 35% da população pediátrica, podendo causar enorme sofrimento em seus portadores, inaptidões pessoais e ser acompanhada de sintomas emocionais importantes. O manejo dessas criancas inclui a compreensão dos fatores biomecânicos, psicológicos e socioculturais associados ao seu contexto. Dentre os fatores psíquicos o pensamento catastrófico sobre a dor, definido como uma resposta negativa exagerada a mesma, tem sido identificado como uma estratégia adaptativa às circunstâncias. A escala de avaliação do pensamento catastrófico em crianças - Pain Catastrophizing Scale – child version (PCS-C), adaptada da escala para adultos, já está validada em diferentes línguas, no entanto, pouco se sabe sobre o catastrofismo em crianças brasileiras. Objetivos: O objetivo desse estudo é validar e adaptar a PCS-C para o português do Brasil, examinar as propriedades psicométricas, bem como a estrutura fatorial da escala, e sua correlação com a dor e suas consequências em crianças com e sem dor crônica. Métodos: A versão em português do Brasil foi modificada por um grupo de especialistas a fim de torná-la apropriada para aplicação em crianças entre 7-12 anos. Para avaliar as propriedades psicométricas, 100 crianças (44 com dor crônica e 56 saudáveis) responderam a versão brasileira da PCS-C (BPCS-C). Também foram questionadas quanto aos níveis de dor e quanto à capacidade funcional durante atividades da prática de educação física na escola. Ainda, amostras de saliva foram passivamente coletadas a fim de se medir o fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF). O subgrupo de crianças com dor crônica foi recrutado dos ambulatórios de gastro pediatria, oncologia e reumatologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e o subgrupo de crianças saudáveis foi recrutado de uma escola pública. Resultados: O estudo mostrou uma boa consistência interna do instrumento (alfa de Crombach: 0,81 para o escore total da BPCS-C). Tanto a análise paralela, quanto a análise fatorial exploratória identificaram 2 dimensões (fatores) no instrumento. A análise fatorial confirmatória apresentou os melhores valores de ajustamento (CFI, confirmatory fit-index) quando comparada a outros modelos já existentes. Os escores totais da BPCS-C não diferiram entre as crianças com dor crônica e as saudáveis. No entanto, a dificuldade progressiva de realizar as atividades da Educação Física na escola foi associada com o catastrofismo (p=0,019) nos pacientes com dor crônica. BDNF salivar apresentou fraca associação (r=0,27 p=0,012) com o catastrofismo. Conclusão: Os resultados suportam a validade e confiabilidade da BPCS-C. A estrutura de 2 fatores apresentou adequado ajustamento podendo ser usada, mesmo que diferindo do número de fatores da escala original, pois escore total é o valor mais utilizado para composição do diagnóstico. A ausência de diferença entre os escores nas crianças doentes e saudáveis sugere a necessidade de estudos mais profundos sobre a catastrofização em crianças e a necessidade de instrumentos específicos, e não apenas adaptação daqueles utilizados em adultos. / Introduction: The prevalence of chronic pain in childhood is well documented and is estimated to reach 20 and 35% of the pediatric population. Chronica pain can cause enormous suffering, personal miscarriages and it can be accompanied by important emotional symptoms. The management of these children includes understanding the biomechanical, psychological and sociocultural factors associated in this context. Among the psychic factors, catastrophic thinking about pain is identified as an adaptive strategy to the circumstances. The instrument for catastrophic thinking evaluation in children - Pain Catastrophizing Scale - child version (PCS-C), adapted from the scale for adults, is already validated in different languages, however little is known about catastrophism in Brazilian children. Objectives:. With this cross-sectional study, we aim to adapt the Brazilian version of the PCS-C (BPCS-C) and to examine the psychometric properties and factorial structure of the scale for children with and without chronic pain. Methods: The Brazilian version of the PCS-C was modified by a group of experts to appropriate it for children between 7-12 years. To asses the psychometric properties of the version, 100 children (44 with chronic pain and 56 healthy children) answered the BPCS-C, the visual analog scale and one functional school activity question. It was also collected a passive salivary sample to measure BDNF. The chronic pain children sample was recruited from the gastropediatric, oncologic, and reumatologic ambulatories at a tertiary hospital and the healthy children from a fifth grade public school. Results: We observed good internal consistency (Cronbach’s value of 0.81 for the total BPCS-C). Both parallel analysis and exploratory factorial analysis retained 2 factors for instrument dimensions. The confirmatory factorial analysis presented the best adjustment values (CFI, confirmatory fit-index) when compared to other existing pre-existing models. BPCS-C total scores were not diferente between chronic pain and healthy children. However, the progressive difficulty of performing physical education activities at school was associated with catastrophism (p = 0.019) in patients with chronic pain. 6 Salivary BDNF presented a weak association (r = 0.27 p = 0.012) with catastrophism. Discussion: The results support the validity and reliability of BPCS-C. The 2-factors structure presented an adequate adjustment and can be used for brazilian children population. Although different from the number of factors of the original scale, the instrument measured the most used value for diagnosis, total score. The lack of difference between scores in chronic pain and healthy children suggests the necessity of further studies on catastrophizing in children, as well as for specific instruments, instead of simple adaptation of those used in adults.
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Adaptação e validação para o português do Brasil da escalas de catastrofismo em crianças com e sem dor crônica

Schneider, Larissa January 2016 (has links)
Base Teórica: A prevalência de dor crônica na infância é bem documentada e estima-se que atinja entre 20 a 35% da população pediátrica, podendo causar enorme sofrimento em seus portadores, inaptidões pessoais e ser acompanhada de sintomas emocionais importantes. O manejo dessas criancas inclui a compreensão dos fatores biomecânicos, psicológicos e socioculturais associados ao seu contexto. Dentre os fatores psíquicos o pensamento catastrófico sobre a dor, definido como uma resposta negativa exagerada a mesma, tem sido identificado como uma estratégia adaptativa às circunstâncias. A escala de avaliação do pensamento catastrófico em crianças - Pain Catastrophizing Scale – child version (PCS-C), adaptada da escala para adultos, já está validada em diferentes línguas, no entanto, pouco se sabe sobre o catastrofismo em crianças brasileiras. Objetivos: O objetivo desse estudo é validar e adaptar a PCS-C para o português do Brasil, examinar as propriedades psicométricas, bem como a estrutura fatorial da escala, e sua correlação com a dor e suas consequências em crianças com e sem dor crônica. Métodos: A versão em português do Brasil foi modificada por um grupo de especialistas a fim de torná-la apropriada para aplicação em crianças entre 7-12 anos. Para avaliar as propriedades psicométricas, 100 crianças (44 com dor crônica e 56 saudáveis) responderam a versão brasileira da PCS-C (BPCS-C). Também foram questionadas quanto aos níveis de dor e quanto à capacidade funcional durante atividades da prática de educação física na escola. Ainda, amostras de saliva foram passivamente coletadas a fim de se medir o fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF). O subgrupo de crianças com dor crônica foi recrutado dos ambulatórios de gastro pediatria, oncologia e reumatologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e o subgrupo de crianças saudáveis foi recrutado de uma escola pública. Resultados: O estudo mostrou uma boa consistência interna do instrumento (alfa de Crombach: 0,81 para o escore total da BPCS-C). Tanto a análise paralela, quanto a análise fatorial exploratória identificaram 2 dimensões (fatores) no instrumento. A análise fatorial confirmatória apresentou os melhores valores de ajustamento (CFI, confirmatory fit-index) quando comparada a outros modelos já existentes. Os escores totais da BPCS-C não diferiram entre as crianças com dor crônica e as saudáveis. No entanto, a dificuldade progressiva de realizar as atividades da Educação Física na escola foi associada com o catastrofismo (p=0,019) nos pacientes com dor crônica. BDNF salivar apresentou fraca associação (r=0,27 p=0,012) com o catastrofismo. Conclusão: Os resultados suportam a validade e confiabilidade da BPCS-C. A estrutura de 2 fatores apresentou adequado ajustamento podendo ser usada, mesmo que diferindo do número de fatores da escala original, pois escore total é o valor mais utilizado para composição do diagnóstico. A ausência de diferença entre os escores nas crianças doentes e saudáveis sugere a necessidade de estudos mais profundos sobre a catastrofização em crianças e a necessidade de instrumentos específicos, e não apenas adaptação daqueles utilizados em adultos. / Introduction: The prevalence of chronic pain in childhood is well documented and is estimated to reach 20 and 35% of the pediatric population. Chronica pain can cause enormous suffering, personal miscarriages and it can be accompanied by important emotional symptoms. The management of these children includes understanding the biomechanical, psychological and sociocultural factors associated in this context. Among the psychic factors, catastrophic thinking about pain is identified as an adaptive strategy to the circumstances. The instrument for catastrophic thinking evaluation in children - Pain Catastrophizing Scale - child version (PCS-C), adapted from the scale for adults, is already validated in different languages, however little is known about catastrophism in Brazilian children. Objectives:. With this cross-sectional study, we aim to adapt the Brazilian version of the PCS-C (BPCS-C) and to examine the psychometric properties and factorial structure of the scale for children with and without chronic pain. Methods: The Brazilian version of the PCS-C was modified by a group of experts to appropriate it for children between 7-12 years. To asses the psychometric properties of the version, 100 children (44 with chronic pain and 56 healthy children) answered the BPCS-C, the visual analog scale and one functional school activity question. It was also collected a passive salivary sample to measure BDNF. The chronic pain children sample was recruited from the gastropediatric, oncologic, and reumatologic ambulatories at a tertiary hospital and the healthy children from a fifth grade public school. Results: We observed good internal consistency (Cronbach’s value of 0.81 for the total BPCS-C). Both parallel analysis and exploratory factorial analysis retained 2 factors for instrument dimensions. The confirmatory factorial analysis presented the best adjustment values (CFI, confirmatory fit-index) when compared to other existing pre-existing models. BPCS-C total scores were not diferente between chronic pain and healthy children. However, the progressive difficulty of performing physical education activities at school was associated with catastrophism (p = 0.019) in patients with chronic pain. 6 Salivary BDNF presented a weak association (r = 0.27 p = 0.012) with catastrophism. Discussion: The results support the validity and reliability of BPCS-C. The 2-factors structure presented an adequate adjustment and can be used for brazilian children population. Although different from the number of factors of the original scale, the instrument measured the most used value for diagnosis, total score. The lack of difference between scores in chronic pain and healthy children suggests the necessity of further studies on catastrophizing in children, as well as for specific instruments, instead of simple adaptation of those used in adults.
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Adaptação e validação para o português do Brasil da escalas de catastrofismo em crianças com e sem dor crônica

Schneider, Larissa January 2016 (has links)
Base Teórica: A prevalência de dor crônica na infância é bem documentada e estima-se que atinja entre 20 a 35% da população pediátrica, podendo causar enorme sofrimento em seus portadores, inaptidões pessoais e ser acompanhada de sintomas emocionais importantes. O manejo dessas criancas inclui a compreensão dos fatores biomecânicos, psicológicos e socioculturais associados ao seu contexto. Dentre os fatores psíquicos o pensamento catastrófico sobre a dor, definido como uma resposta negativa exagerada a mesma, tem sido identificado como uma estratégia adaptativa às circunstâncias. A escala de avaliação do pensamento catastrófico em crianças - Pain Catastrophizing Scale – child version (PCS-C), adaptada da escala para adultos, já está validada em diferentes línguas, no entanto, pouco se sabe sobre o catastrofismo em crianças brasileiras. Objetivos: O objetivo desse estudo é validar e adaptar a PCS-C para o português do Brasil, examinar as propriedades psicométricas, bem como a estrutura fatorial da escala, e sua correlação com a dor e suas consequências em crianças com e sem dor crônica. Métodos: A versão em português do Brasil foi modificada por um grupo de especialistas a fim de torná-la apropriada para aplicação em crianças entre 7-12 anos. Para avaliar as propriedades psicométricas, 100 crianças (44 com dor crônica e 56 saudáveis) responderam a versão brasileira da PCS-C (BPCS-C). Também foram questionadas quanto aos níveis de dor e quanto à capacidade funcional durante atividades da prática de educação física na escola. Ainda, amostras de saliva foram passivamente coletadas a fim de se medir o fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF). O subgrupo de crianças com dor crônica foi recrutado dos ambulatórios de gastro pediatria, oncologia e reumatologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e o subgrupo de crianças saudáveis foi recrutado de uma escola pública. Resultados: O estudo mostrou uma boa consistência interna do instrumento (alfa de Crombach: 0,81 para o escore total da BPCS-C). Tanto a análise paralela, quanto a análise fatorial exploratória identificaram 2 dimensões (fatores) no instrumento. A análise fatorial confirmatória apresentou os melhores valores de ajustamento (CFI, confirmatory fit-index) quando comparada a outros modelos já existentes. Os escores totais da BPCS-C não diferiram entre as crianças com dor crônica e as saudáveis. No entanto, a dificuldade progressiva de realizar as atividades da Educação Física na escola foi associada com o catastrofismo (p=0,019) nos pacientes com dor crônica. BDNF salivar apresentou fraca associação (r=0,27 p=0,012) com o catastrofismo. Conclusão: Os resultados suportam a validade e confiabilidade da BPCS-C. A estrutura de 2 fatores apresentou adequado ajustamento podendo ser usada, mesmo que diferindo do número de fatores da escala original, pois escore total é o valor mais utilizado para composição do diagnóstico. A ausência de diferença entre os escores nas crianças doentes e saudáveis sugere a necessidade de estudos mais profundos sobre a catastrofização em crianças e a necessidade de instrumentos específicos, e não apenas adaptação daqueles utilizados em adultos. / Introduction: The prevalence of chronic pain in childhood is well documented and is estimated to reach 20 and 35% of the pediatric population. Chronica pain can cause enormous suffering, personal miscarriages and it can be accompanied by important emotional symptoms. The management of these children includes understanding the biomechanical, psychological and sociocultural factors associated in this context. Among the psychic factors, catastrophic thinking about pain is identified as an adaptive strategy to the circumstances. The instrument for catastrophic thinking evaluation in children - Pain Catastrophizing Scale - child version (PCS-C), adapted from the scale for adults, is already validated in different languages, however little is known about catastrophism in Brazilian children. Objectives:. With this cross-sectional study, we aim to adapt the Brazilian version of the PCS-C (BPCS-C) and to examine the psychometric properties and factorial structure of the scale for children with and without chronic pain. Methods: The Brazilian version of the PCS-C was modified by a group of experts to appropriate it for children between 7-12 years. To asses the psychometric properties of the version, 100 children (44 with chronic pain and 56 healthy children) answered the BPCS-C, the visual analog scale and one functional school activity question. It was also collected a passive salivary sample to measure BDNF. The chronic pain children sample was recruited from the gastropediatric, oncologic, and reumatologic ambulatories at a tertiary hospital and the healthy children from a fifth grade public school. Results: We observed good internal consistency (Cronbach’s value of 0.81 for the total BPCS-C). Both parallel analysis and exploratory factorial analysis retained 2 factors for instrument dimensions. The confirmatory factorial analysis presented the best adjustment values (CFI, confirmatory fit-index) when compared to other existing pre-existing models. BPCS-C total scores were not diferente between chronic pain and healthy children. However, the progressive difficulty of performing physical education activities at school was associated with catastrophism (p = 0.019) in patients with chronic pain. 6 Salivary BDNF presented a weak association (r = 0.27 p = 0.012) with catastrophism. Discussion: The results support the validity and reliability of BPCS-C. The 2-factors structure presented an adequate adjustment and can be used for brazilian children population. Although different from the number of factors of the original scale, the instrument measured the most used value for diagnosis, total score. The lack of difference between scores in chronic pain and healthy children suggests the necessity of further studies on catastrophizing in children, as well as for specific instruments, instead of simple adaptation of those used in adults.
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AN EXPERIMENTAL INVESTIGATION AND CONDITIONAL PROCESS ANALYSIS OF THE ROLE OF CATASTROPHIZING IN THE PAIN—WORKING MEMORY NEXUS

Philip Matthew Procento (8083106) 05 December 2019 (has links)
There is a well-documented bidirectional relationship between pain and cognitive dysfunction, especially working memory. Despite this extensive body of research, the pain–working memory relationship is poorly understood. Pain catastrophizing – exaggerated negative cognitive and emotional responses towards pain – may contribute to working memory deficits by occupying finite, shared cognitive resources, but this has yet to be investigated. The present study sought to clarify the role of pain catastrophizing (assessed as both a trait-level disposition and state-level process) in working memory dysfunction. Healthy undergraduate participants were randomized to an ischemic pain or control task, during which they completed verbal and non-verbal working memory tests. They also completed measures of state- and trait-level pain catastrophizing. Mediation analyses indicated that state-level pain catastrophizing mediated the relationships of pain group to both verbal and non-verbal working memory, such that participants in the pain group (vs. the control group) catastrophized more about their pain, which then resulted in worse verbal and non-verbal working memory performance. In moderated mediation analyses, trait-level pain catastrophizing moderated this mediation effect for both verbal and non-verbal working memory. Those participants in the pain group who reported greater tendency to catastrophize about pain in general exhibited greater catastrophizing in-the-moment during the pain task, thereby leading to worse verbal and non-verbal working memory performance. These results provide evidence for pain catastrophizing as a putative mechanism and moderating factor of working memory dysfunction in pain. Future research should replicate these results in chronic pain samples, investigate other potential mechanisms (e.g., sleep), and develop interventions to ameliorate cognitive dysfunction by targeting pain catastrophizing.

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