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Paleoautoecologia dos bivalves do Grupo Passa Dois (Neopermiano), no Estado de São Paulo |b bivalves fósseis como indicadores da dinâmica sedimentar / Not available.

Renato Pirani Ghilardi 28 July 1999 (has links)
No presente estudo é realizada uma análise morfofuncional (paleoautoecológica) dos bivalves das formações Serra Alta, Terezina e Corumbataí, Grupo Passa Dois, Neopermiano, que ocorrem nas assembléias de Anhembia froesi, Pinzonella illusa e Pinzonella neotropica, no Estado de São Paulo. O estudo teve por objetivo a reconstrução do habito de vida destes invertebrados como ponto de partida para a discussão de aspectos paleoecológicos mais amplos. Na assembléia de Anhembia froesi (Formação Serra Alta e base da Formação Corumbataí), ocorrem bivalves escavadores rasos, lentos (Anhembia froesi, Tambaquyra camargoi, Mendesia piracicabensis, Maackia contorta), de semi-infauna (Barbosaia angulata) e epifauna (?Anthraconaia mezzalirai) bissadas. Na assembléia de Pinzonella illusa (formações Serra Alta e Corumbataí), com maior diversidade de guildas, predominam os bivalves escavadores rasos, lentos (Pinzonella illusa, Plesiocyprinella carinata, Ferrazia cardinalis, Terraiopsis aequilateralis e Othonella araguaiana), sendo encontrados, também, escavadores rasos, rápidos (Favalia arcuata, Holdhausiella elongata e Runnegariella fragilis) ou escavadores intermediários (Casterella gratiosa, Itatamba paraima). Evidências morfofuncionais (e.g., obesidade da concha) sugerem que estas espécies tiveram preferência por substrato arenoso, estável. Formas escavadoras intermediárias, rápidas (Cowperesia anceps, Angatubia cowperesioides), em substratos finos também ocorrem, sendo incomuns os escavadores profundos (Roxoa corumbataiensis) e de epifauna bissada (Coxesia mezzalirai). A assembléia de Pinzonella neotropica (formações Corumbataí e Terezina) inclui bivalves escavadores rasos, lentos, em substrato arenoso, estável (Pinzonella neotropica, Jacquesia brasiliensis), escavadores intermediários, rápidos, em substrato fino (Cowperesia anceps) e escavadores profundos, em substrato estável (Roxoa intricans). Além destes, bivalves da semi-infauna bissada (Naiadopsis lamellosus) são também freqüentes. A baixa proporção de bivalves da epifauna nas malacofaunas estudadas pode ser explicada pela interação de fatores, como a baixa disponibilidade de substratos grossos, duros; as condições de águas rasas, freqüentemente afetadas por tempestades e o alto grau de estresse ambiental (variação na salinidade) que marcam o intervalo estratigráfico de ocorrência dos bivalves. Nenhuma das 25 espécies estudadas apresenta características anatômicas (e.g., claustrum, tubérculos, torção das valvas) ou feições tafonômicas (e.g., pontos de dissolução do umbo, fraturas regeneradas) tipicamente encontradas nas conchas dos bivalves dulcícolas. Por outro lado, feições morfológicas exclusivas de bivalves marinhos foram observadas em Ferrazia cardinalis (e.g, costelas radiais), Runnegariella fragilia (e.g., concha anteriormente expandida) e Cowperesia anceps (e.g., ornamentação concêntrica). Além disso, características bioestratinômicas típicas de conchas de bivalves marinhos ou de águas salobras, como predação por organismos durófagos foram verificadas em valvas de Plesiocyprinella carinata e, principalmente, de Pinzonella illusa. Os bivalves do Grupo Passa Dois (exclusive Formação Irati) não foram, portanto, organismos dulcícolas. Essa hipótese encontra respaldo também em análises cladísticas que mostram que a maior parte, se não todos os bivalves do intervalo estudado, são afins à famílias marinhas (e.g., Família Megadesmidae). Entretanto, precisa ficar claro que o teor preciso de salinidade do ambiente não pode ser determinado com base exclusivamente na análise paleoautoecológica. Neste estudo, sugere-se, pela primeira vez, que Anhembia froesi e Tambaquyra camargoi (formações Serra Alta e Corumbataí) são excelentes candidatos permianos para figurarem no rol de bivalves quimiossimbiontes, como indicado pela presença de rostrum e gigantismo nas suas conchas e pelo fato de serem encontradas em sedimentos finos depositados abaixo ou junto ao nível de base das ondas de tempestades, em ambiente com teor variável de oxigênio, o que pode ser corroborado também por outras evidências estratigráficas e tafonômicas (e.g., presença de horizontes com nódulos fosfáticos nos sedimentos associados). No geral, os bivalves estudados ocorrem em concentrações fossilíferas internamente complexas, mormente representadas por tempestitos proximais (predominantes) e distais. Por exemplo, bivalves preservados em posição de vida são muito raramente encontrados nas concentrações fossilíferas examinadas. Geralmente, os bivalves escavadores rasos, de semi-infauna e epifauna, representam elementos parautóctones a alóctones nas acumulações esqueléticas, exibindo maior grau de mistura temporal e baixa resolução espacial (time-averaging), do que os bivalves escavadores profundos e intermediários. Isso se deve, possivelmente, a estratégia de vida mais exposta à ação de distúrbios físicos (e.g., correntes tracionais de fundo) exibida pelas formas de epifauna, semi-infauna e infauna rasa. As características morfofuncionais e tafonômicas das conchas dos bivalves podem constituir, em conjunto, importantes ferramentas para a determinação da dinâmica sedimentar (e.g., taxa de sedimentação). Por exemplo, em uma concentração coquinóide (tempestito), encontrada no topo da Formação Corumbataí (assembléia de Pinzonella neotropica), há a presença de conchas articuladas fechadas de bivalves escavadores rasos (Pinzonella neotropica), intermediários (Cowperesia anceps) e de semi-infauna bissada (Naiadopsis lamellosus). Valvas desta última espécie ocorrem desarticuladas, fragmentadas e caoticamente distribuídas na matriz, contribuindo significativamente com a composição da acumulação esquelética. Entretanto, valvas articuladas e em posição de vida ocorrem também no topo da concentração, permitindo não apenas o reconhecimento do processo de retroalimentação tafonômica, como também a identificação de diferentes eventos de não deposição de sedimentos, seguidos de episódios de rápida deposição de finos, possivelmente associados às tempestades. Todos os dados paleoautoecológicos e tafonômicos obtidos mostram, consistentemente, que reconstruções paleossinecológicas não podem ser estabelecidas sem o prévio conhecimento desses dados. Neste contexto, um protocolo contendo 7 etapas distintas (e.g., atividades preliminares como a delimitação do escopo de estudo e hipóteses, atividades de coleta, atividades de laboratório, análise qualitativa, análise quantitativa, interpretação dos dados e apresentação dos resultados) é sugerido, como ponto de partida para a análise e verificação mais rigorosa de hipóteses paleossinecológicas. / In this study a detailed paleoautoecological analysis of the Permian bivalves of Passa Dois Group (Serra Alta, Terezina and Corumbataí Formations), Paraná Basin, was carried out. Its main goal is the reconstruction of the mode of life of these bivalves as a starting point for broad paleoecological discussions. The Anhembia froesi assemblage (Serra Alta and Corumbataí Formations) is dominated by shallow and slow burrowing bivalves (Anhembia froesi, Tambaquyra camargoi, Mendesia piracicabensis, Maackia contorta). Semi-infaunal (Barbosaia angulata) and epifaunal, byssate (?Anthraconaia mezzalirai) bivalves are also common. On the other hand, a large number of shallow and slow burrowers (Pinzonella illusa, Plesiocyprinella carinata, Ferrazia cardinalis, Terraiopsis aequilateralis and Othonella araguaiana) dominate the Pinzonella illusa assemblage (Serra Alta and Corumbataí Formations). Rapid burrowers (shallow or intermediate) are, however, represented by the shallow burrowers Favalia arcuata, Holdhausiella elongata and Runnegariella fragilis, and the intermediate burrowers Cowperesia anceps, Angatubia cowperesioides, respectively. Slow, intermediate burrowers (Casterella gratiosa, Itatamba paraima) are less common, while deep burrowers (Roxoa corumbataiensis) and epifaunal byssate (Coxesia mezzalirai) bivalves are rare. Several lines of morphological evidence (e.g., shell morphology, obesity) strongly suggest that the shallow and deep burrowers as well as epifaunal byssate bivalves colonized stable (sandy) substrates. The same ecological guilds that are represented in this assemblage can be recognized in the Pinzonella neotropica assemblage (upper part of Corumbataí and Terezina Formations) such as: shallow and slow burrowers in soft and stable substrates (Pinzonella neotropica, Jacquesia brasiliensis); rapid and intermediate burrowers in soft bottoms (Cowperesia anceps); deep burrowers (Roxoa intricans) and endobyssate elements (Naiadopsis lamellosus) in soft, but bioclastic-rich sediments. All of them were suspension-feeding bivalves. The low percentage of epifaunal, byssate bivalves in these assemblages is noteworthy. An interplay of abiotic and biotic factors could explain this feature. For example, during the deposition of the Corumbataí and Terezina Formations, condition of shallow waters, with soft and unstable substrate, frequently affected by storm events prevailed. Morphologic (e.g., claustrum, tubercles, valve torsion) and taphonomic features (e.g., dissolution pits, regenerated breakages) commonly observed in freshwater bivalves were not found in the studied species (n= 25). On the other hand, morphologic features typically observed in marine bivalves were noted in Ferrazia cardinalis (e.g., radial ribs), Runnegariella fragilis (e.g., anteriorly expanded shells) and Cowperesia anceps (e.g., concentric ornamentation). Additionally, some specimens of Plesiocyprinella carinata, and particularly Pinzonella illusa, show signs (drill holes) of drilling predation. Drilled bivalves are unknown among freshwater forms. The Passa Dois Group bivalves (not including the Irati Formation) were not freshwater bivalves, which is in accordance with recent cladistic analysis that indicates affinities with marine bivalve families. In addition, Anhembia froesi and Tambaquyra camargoi (Serra Alta and Corumbataí) are interpreted, for the first time, as chemosymbiotic bivalves. This is supported by the occurrence of a rostrum (Anhembia froesi) and the large body size of their shells. These bivalves are also found in fine, soft, oxygen deficient substrates, deposited below or near storm wave base. The examined bivalves are often preserved in internally complex fossil concentrations (proximal and distal tempestites). In all of these bivalves in life position are rare. The occurrence of disharmonious time-averaging is remarkable, particularly among the epifaunal, semi-infaunal and shallow burrowers. This is because the shells of bivalves with exposed strategy are more prone to spatial and temporal mixing. The paleoautoecologic and taphonomic analysis could be an important tool for the study of sedimentary dynamics (e,g., sedimentation rate). For example, life positioned specimens of Naiadopsis lamellosus with the comissure plane inclined about 45 degrees to the bedding plane occur on the top of a thin (~10 cm) bioclastic-rich concentration, intercalated in siltstones. The underlying shell layer was buried to a depth of ~1.6 cm. Normally, the shells are buried up to their umbonal carena, the anterior margin (buried portion) of closed articulated shells being slightly compressed dorso-ventrally. The original substrate provided by the underlying accumulation, including a great amount of bioclasts and also some muddy parts, seems suitable for the setting of Naiadopsis lamellosus larvae. Still, the presence of disarticulated, complete or fragmented, and abraded or pristine shells of Naiadopsis lamellosus with different size classes suggests different episodes of substrate colonization and reworking, indicating the occurrence of different periods of extensive taphonomic feedback. Although preserved in life position taphonomic evidence indicates that the temporal resolution of these concentrations is variable, often preserving a time-averaged record of the benthic marine populations. In the case of Naiadopsis lamellosus, different periods of colonization and disruptment have contributed to the bioclast enrichment of the substrate, at different times, corroborating the idea that the genetic processes that are responsible for the origin of a particular concentration are less important for the time-averaging phenomenon than the presence of old shells or bioclasts in a given depositional system. The obtained data have shown consistently that paleossynecological reconstruction that are not based on detailed paleoautoecologic and taphonomic studies are not justifiable. In this context, a seven step protocol is proposed as an alternative approach for a more accurate test of paleossynecological hypothese.
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Tafoflora das camadas Nova Iorque, depósitos neógenos do Rio Parnaíba, município de Nova Iorque (MA), Brasil / Not available.

Cristalli, Patricia de Souza 22 October 1997 (has links)
Através de estudos morfológicos, sistemático e tafonômico, acurado de fitofósseis procedentes das camadas Nova Iorque (cobertura cenozóica da bacia sedimentar do Parnaíba, no Estado do Maranhão), é descrita e registrada a única tafoflora neógena documentada do Nordeste Ocidental brasileiro. Tenta-se estabelecer sua composição taxonômica e ambiente deposicional, inferir sua idade e suas possíveis interpretações paleoclimáticas, paleoecológicas e paleogeográficas. Trata-se do resgate de documentário palaeontológico cujo jazigo encontra-se atualmente submerso nas águas da represa formada pela barragem de Boa Esperança. A assembléia consta de 83 espécimes depositados, desde 1936, na Seção de Paleontologia do DNPM - Rio de Janeiro. A maioria foi preservada como compressões carbonosas. Através de análise sistemática, vinte e oito espécimes puderam ser identificados em seis ordens: Fabales (dez folíolos em cinco parataxa e um fruto), Laurales (oito folhas em um parataxon), Sapindales (seis foliolos em dois parataxon), Malvales (uma folha em um parataxon), Ebenales (uma folha em um parataxon) e Liliales (uma folha em um parataxon). Além de 55 espécimes em 17 parataxa e um grupo de restos foliares irreconhecíveis. Através de análise florística detecta-se a presença de floresta pouco fechada, próxima de um corpo aquoso e provavelmente a uma certa altitude que não ultrapassaria os 800 metros, num clima regional de umidade não muito alta. Os dados palinológicos obtidos por Lima (no prelo) sugerem a existência de uma vegetação rasteira, tipo campo, sob condições climáticas quentes e provavelmente secas dada a presença de grande quantidade de gramíneas e compostas. A aparente contradição entre as análises florísticas macro e microfitofossilíferas é interpretada no texto. A análise tafonômica revela que os fitofósseis das camadas Nova Iorque sofreram pequeno transporte e ataque biológico, antes da deposição. A grande maioria das folhas teria atingido direta ou rapidamente um corpo aquoso. Permite estabelecer ainda o ambiente lacustre como o ambiente deposicional mais provável para as camadas Nova Iorque. Através de análise multivariada de caracteres morfológicos e biométricos foliares de quatorze tafofloras da América Neotropical foram realizadas inferências paleoclimáticas. A flora miocena do leste da Colômbia e as pliocenas das camadas Nova Iorque-MA e de Ouriçanguinhas- BA sugerem ter estado sujeitas a maior equabilidade de condições climáticas (Tropical), sendo que a primeira e a última em condições mais úmidas. Infere-se para a tafoflora de Nova Iorque, paleoecologicamente, uma vegetação de caráter não decíduo, de dossel parcialmente fechado e a presença de, no máximo, dois estratos: um arbóreo e outro arbustivo. Do ponto de vista paleogeográfico pode-se inferir que, durante o Plioceno, a Floresta Atlântica se estendesse até o Maranhão. A área hoje é dominada por flora de caatinga mas ocorrem ainda refúgios na forma de flora residual dos \"brejos\" considerada como dependências mediterrâneas da Floresta Atlântica também denominada de Floresta Tropical Ripária com suas matas de galeria e capões. A idade pliocena é sugerida pelos palinomorfos Striasyncolpites, zwaardi, Psilatricolporites divisus e Echitricolporites mcneillyi, cujas presenças foram detectadas por Lima (no prelo). A associação tafoflorística é compatível com essa idade. / The Neogene tafoflora of Nova Iorque beds (06°45\'56\'\'S/44°03\'00\'\'MA-Brazil) whithin of Parnaiba basin cover, are considered to be the only record of Neogene tafoflora of meridional part of Northeastern Brazil. The purpose of this study is establish its taxonomic composition and environmental deposition, infer its age and the possible palaeoclimatic, palaeoecologic and palaeogeographic interpretations. This work is the ransom of the palaeontologic documentation which has been flooded by the Boa Esperança barrage.The assemblage has 83 speciments deposited, since 1936, at the Departament National of Mineral Production (DNPM-RJ), section of Palaeotology. The most of them has been preserverd as compression. Sistematic analysis detected the presence of Lauraceae, Malvaceae, Ebenaceae, Fabales, Meliaceae and Smilacaceae.This assemblage suggests an open forest, not far from the drainages and situated in slopes which were no more than 800m height. The taphonomic analysis has shown that the leavers of Nova Iorque beds had little transport and biological attack before the deposition. They were quickly deposited in lacustrine sediments. A multivaried analysis of morphological and biometric characters allows paleoclimatic inferences for the Neotropical Area. The comparison of fourteen tafofloras results in a Tropical climate for Nova Iorque, Colombia and Ouriçanguinhas-BA, the last two in more umid conditions. The Nova Iorque\'s vegetation has a canopy partialy close, without deciduous and two strata: arborescent and the shrubs. This conclusion permits the inference that during the Pliocene, the Atlantic Forest was as far as the Maranhão\'State. At the present time, this area is dominated by the Caatinga, but occurs remainders of tropical forest- the \"brejos\"- considered as Mediterranean dependences of Atlantic Forest. The Pliocene age is infered by the palinomorphs Striasyncolpites zwaardi, Psilatricolporites divisus e Echitricolporites mcneillyi.
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Contribuição ao conhecimento da malacofauna das camadas basais da Formação Corumbataí (Permiano), Estado de São Paulo / Not available.

Maranhão, Maria da Saudade Araujo Santos 29 October 1986 (has links)
Os principais objetivos deste trabalho são: 1) estudar o material malacofaunístico de novos jazigos da região de Rio Claro - Piracicaba (SP) e de testemunhos de sondagem de Conchas (SP), referentes à porção basal da Formação Corumbataí, termo superior do Grupo Passa Dois de idade permiana e 2) determinar sua distribuição bioestratigráfica. Incluiu-se um exame parcial da provável correlação entre as faunas das bases das Formações Corumbataí (São Paulo) e Estrada Nova (Paraná) e considerações de ordem paleoecológica da malacofauna. A análise taxonômica dos bivalves da porção basal da Formação Corumbataí no Estado, forneceu apreciável diversidade genérica e específica. Duas secções colunares, uma de superfície e outra de subsuperfície são apresentadas, mostrando a distribuição bioestratigráfica dessa malacofauna. Os bivalves identificados e descritos nos diversos afloramentos foram: Angatubia cf. A. cowperesioides Mendes, Anthraconaia ? mezzalirai sp. n., Barbosaia cf. B. angulata Mendes, Barbosaia roxoi sp n., Casterella cf. C. camargoi Beurlen, Ferrazia simplicicarinata Mezzalira, Ferrazia sp., Holdhausiella elongata Mendes, Holdhausiella sp., Kidodia cf. K. stockleyi Cox, Mendesia piracicabensis gen. et sp. n., Plesiocyprinella sp., Rioclaroa cf. R. lefrevei Mezzalira. Com base na composição observada, sugeriu-se reunir as Zonas Leinzia froezi Mendes e Barbosaia angulata Mendes propostas por MEZZALIRA (1980) em uma única designada Zona Leinzia froezi - Barbosaia angulata. Os quatro níveis fossilíferos reconhecidos em subsuperfície (Poço 1-IG-Conchas) com as espécies: Casterella cf. C. gratiosa, Ferrazia cardinalis Reed e Pinzonella cf. P. illusa, a julgar pela distribuição vertical em relação à base da formação, situar-se-iam na Zona III de MEZZALIRA (1980) considerada quando definida como afossilífera. Dentre as principais conclusões, notou-se a predominância de bivalves com carenas simples e a duplas, provavelmente caráter adaptativo ao ambiente que seria provavelmente circunscrito, mixo-halino, de águas rasas, turvas e mal oxigenadas em certos intervalos. / The main purpose of this dissertation is: 1) to study malacofaunistic material concerning new occurrences in the Rio Claro-Piracicaba (SP) region and concerning drilling core in Conchas (SP), refering the basal portion from Corumbataí Formation, upper section of the Passa Dois Group of Permian age and 2) to determine its biostratigraphical distribution. It is included a partial examination about the probable correlation between fauna belonging to Corumbataí Formation (SP) bases and Estrada Nova (Paraná) and considerations on malacofauna paleoecological order. The taxonomic analysis of the basal portion bivalves from Corumbataí Formation in the State of SP, furnished remarkable specific and generic diversity. Two columnar section, one from surface and the other from subsurface are presented showing the malacofauna biostratigraphic distribution. The bivalves identified and described in the various outcrops were : Angatubia cf. A. cowperesioides Mendes, Anthraconaia ? mezzalirai sp. n., Barbosaia cf. B. angulata Mendes, Barbosaia roxoi sp. n., Casterella cf. C. canargoi Beurlen, Ferrazia simplicicarinata Mezzalira, Ferrazia sp., Holdhausiella elongata Mendes, Holdhausiella sp., Kidodia cf. K. stockleyi Cox, Mendesia piracicabensis gen. et sp. n., Plesiocyprinella sp., Rioclaroa cf. R. lefevrei Mezzalira. With basis in the observed composition, it was suggested to congregate the Zonas Leinzia froesi Mendes and Barbosaia angulata Mendes proposed by MEZZALIRA (1980) in one unique named: Zona Leinzia froesi - Barbosaia angulata. The four fossiliferous levels acknowledged in the subsurface with the specimens: Casterella cf. C. gratiosa, Ferrazia cardinalis Reed and Pinzonella cf. P. illusa verifying by the vertical distribution related with the formation basis, it would be locate in Zona III from MEZZALIRA (1980) considered when defined as afossiliferous. Among the main conclusions were observed the prevalence of bivalves with simple and two carina, probably an adaptation to the environment, which would be classified as: mixo-halino, of shallow waters, darkish and with bad oxygenated in certain intervals.
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Taxionomia de dentes e espinhos isolados de xenacanthodii (chondrichthyes, elasmobranchii) da formação Corumbataí: considerações cronológicas e paleoambientais / not available

Ragonha, Evaldo Wehmuth 12 November 1984 (has links)
A formação Corumbataí da Bacia do Paraná abriga uma rica e diversificada paleoictiofauna até então muito pouco conhecida. Vários representantes das Classes Osteichthyes e Chondrichtyes acham-se dispersos nos seus sedimentos. No que concerne aos condrictes, a ordem Xenacanthodii - tida como um primitivo ramo lateral da linha principal de evolução dos elasmobrânquios; cujos representantes foram dulciaquícolas - tão bem conhecida no Hemisfério Norte, também aqui se faz presente por meio de diferentes formas de dentes e espinhos cefálicos. Levando-se em conta o caráter cartilaginoso do esqueleto, raríssimas são as formas conhecidas no mundo cuja descrição tenha se baseado neste particular. Assim é, que a maior parte das espécies que integram essa ordem são conhecidas com base na morfologia de dentes e/ou espinhos cefálicos. Quatro espécies são aqui descritas levando-se em conta dentes isolados. Destas, três são espécies novas: Xenacanthus angatubensis; X. camaquensis e X. ferrazensis e a quarta, Xenacanthus moorei (Woodward, 1889), anteriormente só conhecida no Hemisfério Norte, é agora, pela primeira vez, registrada no Hemisfério Sul, demonstrando, com efeito, que nem toda a fauna da Formação Corumbataí fora endêmica. No que concerne a espinhos cefálicos isolados, pela primeira vez, espécies do gênero Xenacanthus tornam-se conhecidas na bacia sedimentar do Paraná. Três exemplares foram diagnosticados, sendo dois tratados como espécies novas: X. santaritensis e X. taquaritubensis; o terceiro - cuja porção proximal mostra-se dilatada, com aparência de bulbo - se converte na segunda ocorrência mundial relatada com base nesse conspícuo carácter. Considerações a respeito do habitat, hábito, morfologia funcional e distribuição geológica dos elementos que compõem esse grupo de tubarões, em adição a outros grupos fósseis de animais e vegetais também presentes na formação, aliados aos aspectos físicos das rochas, ) forneceram elementos capazes a uma nova conceituação quanto ao paleoambiente que teria predominado nos tempos de deposição dos sedimentos que caracterizam a Formação Corumbataí: o domínio de um sistema lacustre em planície de inundação sobre outros sistemas deposicionais eventualmente atuantes. A presença de Xenacanthus moorei, e outros elementos da paleoictiofauna que se lhe associam, propendem à aceitação de uma idade triássica (possivelmente Carniano) aos termos que se julga finais desta tão conhecida formação geológica. / The Corumbataí formation of the Paraná Basin contains a rich and diversified paleoichthyofauna little Known upto now. Various representatives of the Osteichthyes and Chondrichthyes are found dispersed in the sediments. As regards the Chondrichthyes, the order Xenacanthodii - considered as a primitive branch of the main evolutionary line of the elasmobranchs, whose members were freshwater forms- so well known in the northern hemisphere, are also represented here by different forms of teeth and cephalic spines. If we take into account that most of them had cartilaginous skeletons, it is not surprising that the number of forms described on this basis are so exceedingly rare. Most of the species in this order are therefore recognized by the morphology of their teeth and cephalic spines. Four species are described here on the basis of isolated teeth: Three of these are new species, Xenacanthus angatubensis, X.camaquensis and X.Ferrazensis, plus a fourth Xenacanthus-moorei (Woodward,1889), previously Known only in the northern hemisphere, and now recorded for the first time from the southern-hemisphere-a compelling evidence that not all the fauna of corumbataí formation was endemic. As far as the isolated cephalic spines are concerned, species of the genus Xenocanthus are recognized for the first time in the sedimentary Paraná basin. Of these, three are diagnostic, two of which are new species: X. santaritensis and x.taquaritubensis; the third whose proximal part is dilated in the form of a bulb, is the second accurrence in the world with this conspicuous character. Considerations regarding the habitat, habits, functional morphology and geological distribution of this group of shark like fishes, in addition to other animal and plant fossils also belonging to the formation, together with the physical aspect of the rocks, offer elements which enable us to establish new concepts as to the prevailing paleoenvironment at the time of deposition of the sediments that characterize the Corumbataí Formation: a predominance of lacustrine system within flood plains compared to other possible depositional systems of this period. The presence of Xenacanthus moorei and other elements of paleoichthyofauna associated with them favour a Triassic age (possibly Carnian) for the deposits considered to be the upper part of the sedimentary sequence of this well Known geological formation.
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Estudo microbiofaciológico da formação Amapá (Terciário), Bacia da Foz do Amazonas: interpretações bioestratigráficas e paleoecológicas / Not available.

Sousa, Silvia Helena de Mello e 10 November 1994 (has links)
A Formação Amapá, depositada entre o Paleoceno Superior e Mioceno Médio, na Bacia da Foz do amazonas, constitui-se de espesso pacote de rochas carbonáticas. Estas rochas compõem-se de rica associação fossilífera, destacando-se em abundância, as algas vermelhas e os macroforaminíferos. A análise petrográfica dos carbonatos e o estudo paleontológico detalhado de seus componentes biogênicos permitiram identificar 31 microbiofácies na Formação Amapá. Adicionalmente, o estudo de cortes orientados de macroforaminíferos propiciou o estabelecimento de dez biozonas informais de intervalo superior (T1 a T10) no Terciário da Bacia da Foz do amazonas. O comportamento vertical e lateral das microbiofácies permitiu o reconhecimento de sequência progradante rumo ao topo. O modelo deposicional poderia ser representado por rampa homoclinal ou plataforma regional/rampa com declividades suaves. No Paleoceno Superior e Eoceno Inferior, os seguintes ambientes foram reconhecidos: bancos em plataforma externa, depósitos de plataforma interna, baixios colíticos e depósitos lagunares. Após o Eoceno Inferior, estabelece-se na região compreendida entre as plataformas interna e externa, um complexo sistema de bancos, formados de rodolitos e macroforaminíferos, cujas características morfológicas refletem distintas condições ambientais do meio deposicional. Estes bancos gradam lateralmente a depósitos antebanco e à retaguarda de bancos. A partir do Eoceno Superior, as lagunas se instalam nas áreas proximais da plataforma, e os depósitos de plataforma externa e talude tornam-se mais extensos. A deposição da Formação Amapá, ocorrida em período de relativa estabilidade tectônica e climática, foi comandada, principalmente, por variações do nível do mar, que se refletiram na sedimentação cíclica das rochas carbonáticas. Foram identificados cinco grandes ciclos deposionais, limitados por superfícies de descontinuidade, que corresponderiam às grandes fases regressivas do nível do mar, ocorridas no final do Eoceno Inferior, Eoceno Médio, Oligoceno Inferior e Oligoceno Superior. Estes ciclos encontram-se subdivididos em ciclos menores agradacionais e progradacionais. Os limites das sequências carbonáticas são marcados por eventos de extinção de macroforaminíferos, pela ocorrência de vales entalhados, pelo aumento expressivo de grãos siliciclásticos associados a grãos de glauconita, e pela presença de pequenos foraminíferos preenchidos por glauconita e de moldes de moluscos. / The Amapá Formation, deposited in the Foz do Amazonas Basin between the Late Paleocene and Middle Miocene, is mainly composed of carbonate rocks. These rocks show a rich fossiliferous assemblage, calcareous red algae and large foraminifera, being especially abundant. On the basis of petrographic and detailed paleontological analysis, thirty-one microbiofacies have been recognized in the Amapá Formation. Examination of the large forams in oriented sections led to the establishement of ten informal Tertiary biozones (T1 a T10). In the Late Paleocene and Early Eocene, the lateral and vertical succession of microbiofacies allows recognition of the following environments, from offshore to onshore: outer bank, inner platform, oolitic shoals and laggons. After the Early Eocene, a complex sequence of banks, composed of rodoliths and large foraminifera, became established on the inner and outer platforms. After the Late Eocene, the backbank deposits grade landward to lagoonal deposits. During this period, the outer platform and slope deposits became more extensive. The Amapá Formation was deposited under stable tectonic and climatic conditions. Sedimentation was mainly controlled by sea-level changes, which are reflected by the cyclic behaviour of the carbonate rocks. Five depositional cycles have been identified. These cycles are bounded by unconformities related to rapid sea-level falls, which occurred at the end of the Early Eocene, Middle Eocene, Early Oligocene and Late Oligocene. These may be further subdivided into smaller aggradational and progradational cycles. The boundaries of the carbonate sequences are indicated by one or more of the following features: extinction events involving large forams; the occurrence of incised valleys; the increase of terrigenous and glauconite grains; the presence of glauconite-filled forams and molluscs preserved as molds.
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Taxionomia de dentes e espinhos isolados de xenacanthodii (chondrichthyes, elasmobranchii) da formação Corumbataí: considerações cronológicas e paleoambientais / not available

Evaldo Wehmuth Ragonha 12 November 1984 (has links)
A formação Corumbataí da Bacia do Paraná abriga uma rica e diversificada paleoictiofauna até então muito pouco conhecida. Vários representantes das Classes Osteichthyes e Chondrichtyes acham-se dispersos nos seus sedimentos. No que concerne aos condrictes, a ordem Xenacanthodii - tida como um primitivo ramo lateral da linha principal de evolução dos elasmobrânquios; cujos representantes foram dulciaquícolas - tão bem conhecida no Hemisfério Norte, também aqui se faz presente por meio de diferentes formas de dentes e espinhos cefálicos. Levando-se em conta o caráter cartilaginoso do esqueleto, raríssimas são as formas conhecidas no mundo cuja descrição tenha se baseado neste particular. Assim é, que a maior parte das espécies que integram essa ordem são conhecidas com base na morfologia de dentes e/ou espinhos cefálicos. Quatro espécies são aqui descritas levando-se em conta dentes isolados. Destas, três são espécies novas: Xenacanthus angatubensis; X. camaquensis e X. ferrazensis e a quarta, Xenacanthus moorei (Woodward, 1889), anteriormente só conhecida no Hemisfério Norte, é agora, pela primeira vez, registrada no Hemisfério Sul, demonstrando, com efeito, que nem toda a fauna da Formação Corumbataí fora endêmica. No que concerne a espinhos cefálicos isolados, pela primeira vez, espécies do gênero Xenacanthus tornam-se conhecidas na bacia sedimentar do Paraná. Três exemplares foram diagnosticados, sendo dois tratados como espécies novas: X. santaritensis e X. taquaritubensis; o terceiro - cuja porção proximal mostra-se dilatada, com aparência de bulbo - se converte na segunda ocorrência mundial relatada com base nesse conspícuo carácter. Considerações a respeito do habitat, hábito, morfologia funcional e distribuição geológica dos elementos que compõem esse grupo de tubarões, em adição a outros grupos fósseis de animais e vegetais também presentes na formação, aliados aos aspectos físicos das rochas, ) forneceram elementos capazes a uma nova conceituação quanto ao paleoambiente que teria predominado nos tempos de deposição dos sedimentos que caracterizam a Formação Corumbataí: o domínio de um sistema lacustre em planície de inundação sobre outros sistemas deposicionais eventualmente atuantes. A presença de Xenacanthus moorei, e outros elementos da paleoictiofauna que se lhe associam, propendem à aceitação de uma idade triássica (possivelmente Carniano) aos termos que se julga finais desta tão conhecida formação geológica. / The Corumbataí formation of the Paraná Basin contains a rich and diversified paleoichthyofauna little Known upto now. Various representatives of the Osteichthyes and Chondrichthyes are found dispersed in the sediments. As regards the Chondrichthyes, the order Xenacanthodii - considered as a primitive branch of the main evolutionary line of the elasmobranchs, whose members were freshwater forms- so well known in the northern hemisphere, are also represented here by different forms of teeth and cephalic spines. If we take into account that most of them had cartilaginous skeletons, it is not surprising that the number of forms described on this basis are so exceedingly rare. Most of the species in this order are therefore recognized by the morphology of their teeth and cephalic spines. Four species are described here on the basis of isolated teeth: Three of these are new species, Xenacanthus angatubensis, X.camaquensis and X.Ferrazensis, plus a fourth Xenacanthus-moorei (Woodward,1889), previously Known only in the northern hemisphere, and now recorded for the first time from the southern-hemisphere-a compelling evidence that not all the fauna of corumbataí formation was endemic. As far as the isolated cephalic spines are concerned, species of the genus Xenocanthus are recognized for the first time in the sedimentary Paraná basin. Of these, three are diagnostic, two of which are new species: X. santaritensis and x.taquaritubensis; the third whose proximal part is dilated in the form of a bulb, is the second accurrence in the world with this conspicuous character. Considerations regarding the habitat, habits, functional morphology and geological distribution of this group of shark like fishes, in addition to other animal and plant fossils also belonging to the formation, together with the physical aspect of the rocks, offer elements which enable us to establish new concepts as to the prevailing paleoenvironment at the time of deposition of the sediments that characterize the Corumbataí Formation: a predominance of lacustrine system within flood plains compared to other possible depositional systems of this period. The presence of Xenacanthus moorei and other elements of paleoichthyofauna associated with them favour a Triassic age (possibly Carnian) for the deposits considered to be the upper part of the sedimentary sequence of this well Known geological formation.
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Contribuição ao conhecimento da malacofauna das camadas basais da Formação Corumbataí (Permiano), Estado de São Paulo / Not available.

Maria da Saudade Araujo Santos Maranhão 29 October 1986 (has links)
Os principais objetivos deste trabalho são: 1) estudar o material malacofaunístico de novos jazigos da região de Rio Claro - Piracicaba (SP) e de testemunhos de sondagem de Conchas (SP), referentes à porção basal da Formação Corumbataí, termo superior do Grupo Passa Dois de idade permiana e 2) determinar sua distribuição bioestratigráfica. Incluiu-se um exame parcial da provável correlação entre as faunas das bases das Formações Corumbataí (São Paulo) e Estrada Nova (Paraná) e considerações de ordem paleoecológica da malacofauna. A análise taxonômica dos bivalves da porção basal da Formação Corumbataí no Estado, forneceu apreciável diversidade genérica e específica. Duas secções colunares, uma de superfície e outra de subsuperfície são apresentadas, mostrando a distribuição bioestratigráfica dessa malacofauna. Os bivalves identificados e descritos nos diversos afloramentos foram: Angatubia cf. A. cowperesioides Mendes, Anthraconaia ? mezzalirai sp. n., Barbosaia cf. B. angulata Mendes, Barbosaia roxoi sp n., Casterella cf. C. camargoi Beurlen, Ferrazia simplicicarinata Mezzalira, Ferrazia sp., Holdhausiella elongata Mendes, Holdhausiella sp., Kidodia cf. K. stockleyi Cox, Mendesia piracicabensis gen. et sp. n., Plesiocyprinella sp., Rioclaroa cf. R. lefrevei Mezzalira. Com base na composição observada, sugeriu-se reunir as Zonas Leinzia froezi Mendes e Barbosaia angulata Mendes propostas por MEZZALIRA (1980) em uma única designada Zona Leinzia froezi - Barbosaia angulata. Os quatro níveis fossilíferos reconhecidos em subsuperfície (Poço 1-IG-Conchas) com as espécies: Casterella cf. C. gratiosa, Ferrazia cardinalis Reed e Pinzonella cf. P. illusa, a julgar pela distribuição vertical em relação à base da formação, situar-se-iam na Zona III de MEZZALIRA (1980) considerada quando definida como afossilífera. Dentre as principais conclusões, notou-se a predominância de bivalves com carenas simples e a duplas, provavelmente caráter adaptativo ao ambiente que seria provavelmente circunscrito, mixo-halino, de águas rasas, turvas e mal oxigenadas em certos intervalos. / The main purpose of this dissertation is: 1) to study malacofaunistic material concerning new occurrences in the Rio Claro-Piracicaba (SP) region and concerning drilling core in Conchas (SP), refering the basal portion from Corumbataí Formation, upper section of the Passa Dois Group of Permian age and 2) to determine its biostratigraphical distribution. It is included a partial examination about the probable correlation between fauna belonging to Corumbataí Formation (SP) bases and Estrada Nova (Paraná) and considerations on malacofauna paleoecological order. The taxonomic analysis of the basal portion bivalves from Corumbataí Formation in the State of SP, furnished remarkable specific and generic diversity. Two columnar section, one from surface and the other from subsurface are presented showing the malacofauna biostratigraphic distribution. The bivalves identified and described in the various outcrops were : Angatubia cf. A. cowperesioides Mendes, Anthraconaia ? mezzalirai sp. n., Barbosaia cf. B. angulata Mendes, Barbosaia roxoi sp. n., Casterella cf. C. canargoi Beurlen, Ferrazia simplicicarinata Mezzalira, Ferrazia sp., Holdhausiella elongata Mendes, Holdhausiella sp., Kidodia cf. K. stockleyi Cox, Mendesia piracicabensis gen. et sp. n., Plesiocyprinella sp., Rioclaroa cf. R. lefevrei Mezzalira. With basis in the observed composition, it was suggested to congregate the Zonas Leinzia froesi Mendes and Barbosaia angulata Mendes proposed by MEZZALIRA (1980) in one unique named: Zona Leinzia froesi - Barbosaia angulata. The four fossiliferous levels acknowledged in the subsurface with the specimens: Casterella cf. C. gratiosa, Ferrazia cardinalis Reed and Pinzonella cf. P. illusa verifying by the vertical distribution related with the formation basis, it would be locate in Zona III from MEZZALIRA (1980) considered when defined as afossiliferous. Among the main conclusions were observed the prevalence of bivalves with simple and two carina, probably an adaptation to the environment, which would be classified as: mixo-halino, of shallow waters, darkish and with bad oxygenated in certain intervals.
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Mudanças paleoambientais na região dos cerrados do Planalto Central durante o Quaternário tardio: o estudo da Lagoa Bonita, DF / Not available.

Barberi, Maira 16 August 2001 (has links)
A presente pesquisa versa sobre a evolução paeloambiental, principlamente paleoclimática, no decorrer do Pleistoceno tardio - Holoceno, de uma área atualmente recoberta por cerrados, localizada no Planalto Central Brasileiro, a nordeste do Distrito Federal. As interpretações paleoecológicas foram baseadas nas análises palinológica e mineralógica do sedimento contido em um testemunho de sondagem obtido na seqüência estratigráfica depositada na Lagoa Bonita, DF. As datações radiocarbônicas permitiram estabelecer as idades das diferentes fases da sedimentação e o início de formação da lagoa, há aproximadamente 26.000 anos AP - Antes do Presente (idade extrapolada). A análise palinológica, baseada em diagramas de porcentagem e de concentração dos palinomorfos preservados no sedimento, permitiu estabelecer, através de procedimentos estatísticos, sete ecozonas que evidenciam modificações na composição e distribuição da vegetação durante o Quaternário tardio - Holoceno, provocadas provavelmente por mudanças paleoclimáticas. A análise mineralógica por difratometria de raios-X, possibilitou a identificação dos argilominerais, complementando as informações palinológicas, principalmente em intervalos onde não há registro de palinomorfos. Esta abordagem interdisciplinar mostrou-se bastante eficiente em estudos paleoecológicos. A evolução paleoambiental da região da Lagoa Bonita é marcada por dois intervalos com caracterísitcas distintas quanto ao conteúdo e distribuição da vegetação, separados por uma fase quando vigoravam condições mais secas que no presente. Embora ocorram oscilações nos dois intervalos identificados, as quais possibilitaram a definição das ecozonas, a seqüência inferior, posicionada no Pleniglacial superior, é representada por um cojunto com predominância de elementos arbóreos e palustres, indicando um clima mais úmido e frio que o atual. A seqüência superior, depositada a partir do Glacial tardio é ) marcada pelo predomínio de elementos de cerrado indicando um clima com duas estações (bissazonal), com a implantação da vereda, identificada a partir da ocorrência de Mauritia, na parte superior, por volta de 6.300 \'+ OU -\' 40 AP.As alterações ocorridas durante o Pleistoceno tardio no Planalto Central, são correlacionáveis às mudanças registradas em outras áreas das terras baixas tropicais e estão associadas às modificações climáticas da fase final da última glaciação Würm (Wisconsin) do Hemisfério Norte. / This research deals with the palaeoenvironmental, mainly palaeoclimatic evolution, during the Late Pleistocene - Holocene, of an area, presently covered by savannas, and located in the Central Brazilian High Plains, in the northeastern region of the Federal District, Brazil. The palaeoecological interpretations of this research were based on the palynological and mineralogical analyses of lake sediment samples from a 3.5m long core of Lagoa Bonita, Central Brazil. The ages of the different sedimentation phases, as well as that of the onset of the lake about 26,000 yrs BP, were obtained by radiocarbon analyses. The palynological analysis, based on concentration and percentage diagrams of the palynomorphs preserved in the sediment, coupled with statistical procedures, permitted the establishment of seven ecological zones. They show variations in the composition and distribution of different vegetation types, during the Late Pleistocene and Holocene, which were probably caused by climatic changes. The X-ray diffraction analysis of sediment samples allowed the identification of the clay minerals, complementing the palynological information, mainly in intervals without pollen record. This interdisciplinary approach has been efficiently used in various palaeoecological studies. The palaeoenvironmental evolution of Lagoa Bonita is marked by sedimentary episodes, characterized by two different phases of vegetational composition and distribution, separed by a phase during which semi-arid conditions were present. Although there were fluctuations in the two identified periods, the lower sequence, located in the Upper Pleniglacial, is represented by a set of predominantly arboreal and swamp elements, indicative of a more humid and cold climate than at present. The upper sequence, deposited after the Late Glacial Maximum, is marked by savanna elements, and by the establishment of Mauritia palm swamp vegetation, around 6,300 \'+ OU -\' 40 BP. The changes occurred during the Late Pleistocene, can be correlated with changes recorded in other areas of tropical lowlands and are associated to the last glacial period Würm (Wisconsin) of the Northern Hemisphere.
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Pelecipodes da Formação Palermo (Permiano) de São Sepe (RS) e Guiratinga (MT): implicações na evolução da fauna neopaleozoica da Bacia do Paraná, Brasil / Not available.

Simões, Marcello Guimarães 23 October 1992 (has links)
Em sua clássica revisão taxonômica dos pelecípodes do Grupo Passa Dois (Neopermiano) da Bacia do Paraná, Runnegar & Newell (1971) concluíram que, do ponto de vista evolutivo, a malacofauna sofreu uma irradiação adaptativa intrabacial, em condições de águas salobras e de extremo isolamento geográfico, de modo semelhante a das faunas de moluscos do Neógeno do Paratétis. Embora, nesse trabalho, Runnegar & Newell (1971) tenham resolvido grande parte dos problemas taxonômicos da malacofauna, persistia uma antiga objeção ao modelo de evolução associado ao isolamento geográfico progressivo da Bacia do Paraná (Leanza, 1948; Mendes, 1941, 1952ª, 1954, 1967; Beurlen, 1954), em razão da inexplicável ausência de pelecípodes morfologicamente intermediários na porção superior do Grupo Tubarão, subjacente ao Grupo Passa Dois. Além disso, haveria grande dificuldade de sobrevivência da fauna bentônica, durante o episódio euxínico da Bacia do Paraná, representado pelos folhelhos negros da Formação Irati, situados na base do Grupo Passa Dois. Para explicar essas questões, Runnegar & Newell (1971), compararam a distribuição dos pelecípodes da Bacia do Paraná, no \"tempo\" de Irati, com a dos invertebrados bentônicos do mar Negro, onde condições anaeróbicas restringem os organismos do fundo às partes marginais do mar. Assim, se a malacofauna do Gruo Passa Dois tivesse tido uma distribuição similar, no decorrer da deposição da Formação Irati, é provável que a maior parte, senão todo registro sedimentar, tivesse sido perdido por erosão das margens da bacia. Os sedimentos fóssilíferos da região de São Sepé, RS, conhecidos desde a década de 1950, foram atribuídos à Formação Rio Bonito (Zingano & Cauduro, 1959; Cauduro & Zingano, 1965; Cauduro, 1970) e, mais recentemente, com base em mapeamento geológico de semi-detalhe (Sartori, 1978; Bortoluzzi & Veiga, 1981), à Formação Palermo. Grande parte dessa controvérsia surgiu, dada à situação isolada das rochas portadoras dos dósseis dificultar a sua correlação com os sedimentos neopaleozóicos que ocorrem na área de São Sepé. Aparentemente, contudo, esses sedimentos fossilíferos podem ser atribuídos à Formação Palermo ou ao \"tempo\" Palermo por comparação litológica e pelo domínio de grãos bissacados estriados e dos micrósporos Lueckisporites, Striatopodocarpites, Protohaploxypinus e Vittatina no siltito de São Sepé, que são comuns na Zona de Lueckisporites virkkiae (Toigo, 1988) e no intervalo K de Daemon & Quadros (1970). Esta interpretação, porém, não é destituída de dúvidas, já que conglomerado arcosiano do tipo presente nos afloramentos de São Sepé não constitui litologia comum na Formação Palermo. Além da malacofauna de São Sepé, outra fauna de pelecípode em posição estratigráfica possivelmente intermediária entre a da assembleia da Formação Rio Bonito e a da clássica assembleia \"endêmica\" do Grupo Passa Dois, é a que ocorre no calcário pisolítico da região de Guiratinga, MT, atribuído por Schneider et al. (1974) à Formação Palermo. As malacofauna de São Sepé e Guiratinga são importantes para o esclarecimento da história evolutiva das faunas de pelecípodes do Grupo Passa Dois porque possuem formas similares às deste encontradas na porção norte da Bacia do Paraná. Desse modo, podem representa assembleias em parte predecessoras das faunas de pelecípodes do Grupo Passa Dois, intermediárias entre estas e os estoques marinhos encontrados no Grupo Tubarão (Subgrupo Itararé e Formação Rio Bonito) e em outras sequências neopaleozóicas mais antigas da Bacia do Paraná e de outras partes da América do Sul. A malacofauna de São Sepé é composta por pelecípodes marinhos, escavadores rasos [Astartila clossi sp. N., Megadesmus bortoluzzii sp. N., Jacquesia guataensis sp. N., Myonia riograndensis sp. N., Pyramus cf. P. cowperesioides (Mendes), Edmondia sp.], escavadores intermediários (gen. Et sp. Indet. A) e da semi-infauna bissada (Stutchburia sepeensis sp. N., gen. Et sp. Indet. B). A assembleia de Guiratinga é monoespecífica, sendo representada por Pyramus mendesi (petri & Fúlfaro), comb. N., uma forma escavadora rasa. Os pelecípodes estudados devem ter ocupado habitats de águas rasas, relativamente agitadas, de fundo inconsolidado (mole) de inframaré a plataforma rasa. Os pelecípodes de São Sepé são encontrados preferencialmente em arenitos finos, sendo que a semelhança entre a porcentagem de valvas esquerdas (34%) e direitas (32%), o número relativamente alto de valvas articuladas (34%), as diversas classes de tamanho presentes, a distribuição caótica de bioclastos na matriz, a ausência de incrustações e bioerosão, sugerem que estes sofreram rápida seleção, reorientação e redeposição, provavelmente durante um evento de sedimentação episódica. O pelecípode de Guiratinga ocorre em calcário pisolítico coquinóide, possivelmente depositado em ambiente de alta energia. Embora as formas presentes na fauna de São Sepé e Guiratinga não sejam diagnósticas do ponto de vista geocronológico, a composição da assembleia é compatível com uma idade neopermiana. A análise da distribuição, composição e possíveis afinidades dos pelecípodes presentes nas assembleias dos grupos Tubarão e Passa Dois demonstra que a sua evolução ocorreu em um mar epicontinental, cuja história neopaleozóicas compreendeu fases de sedimentação glacial (terrestre/glácio-marinha), flúvio-deltáica, marinha e continental, associadas a um grande ciclo transgressivo - regressivo. As variações ambientais envolveram, também, um aquecimento geral em direção ao final do Permiano e flutuações nos ambientes bentônicos disponíveis, na salinidade das águas, na disponibilidade de alimentos etc. Durante o \"tempo\" Tubarão, foram particularmente importantes para o desenvolvimento da malacofauna, os pulsos transgressivos que favoreceriam a imigração de diferentes gêneros, inicialmente com marcante caráter cosmopolita (parte média do Subgrupo Itararé, assembleias de Capivari, SP, Hortolândia, SP, Itaporanga, SP, Mafra, SC) e, posteriormente, com acentuado caráter gondvânico (formações Rio Bonito e Palermo, assembleias de Taió, SC, e São Sepé, RS, respectivamente). As assembleias da parte superior do Subgrupo Itararé, Formação Rio do Sul, intercaladas entre as da parte média do Itararé e as das formações Rio Bonito e Palermo, apresentam mistura de elementos cosmopolitas e gondvânicos. Um padrão oposto é apresentado pelas assembleias de pelecípodes que se desenvolveram na Bacia do Paraná, durante a fase regressiva da parte final do Permiano (Grupo Passa Dois) e que, em parte, parecem ter evoluído in situ. E curioso notar que muitos processos e fatores envolvidos na evolução dos pelecípodes neopaleozóicos da Bacia do Paraná (e.g., presença de uma malacofauna reliquial, originada a partir de estoques marinhos; certo grau de endemismo; evolução in situ, com diversificação, durante períodos de caráter regressivo, associada ao isolamento geográfico), particularmente do Grupo Passa Dois, são similares aos já descritos para outros mares epicontinentais do Cretáceo da América do Norte (Kauffman, 1977) e do Cenozóico da URSS (Nevesskaya et al., 1987). Após o \"tempo\" Palermo nota-se um acentuado aumento no grau de endemismo das assembleias do neopaleozóico da Bacia do Paraná. Embora não se disponha ainda de metodologia adequada para se propor províncias paleobiogeográficas, Bambach (1990) sugere um índice de 30% de endemismo ao nível genérico para a subdivisão das unidades biogeográficas do Paleozóico. Assim, a Bacia do Paraná poderia ter constituído uma província paleobiogeográfica distinta, no Neopaleozóico, somente após o \"tempo\" Palermo. Contundo, os pelecípodes da assembleia de Palaeomutela? Platinensis, da porção média da Formação Rio do rasto, parecem não ter pertencido a essa província, pois abrangem formas de água doce, restritas aos ambientes continemtais da época (Simões & Rocha-Campos, 1992). Torna-se evidente, pois, que os esquemas paleobiogeográficos de Archbold (1983), Runnegar (1984) e Gonzalez (1989), \"comprimem\" temporalmente a informação paleobiogeográfica. / The taxonomic description and revision of pelecypodes from São Sepé, RS, and Guiratinga, MT, have furnished important evidence for the understanding of the evolution of the Late Paleozoic fauna of the Paraná Basin. Both assemblages occur in sediments assigned to the Palermo Formation and are thus stratigraphically intermediate between the marine pelecypod fauna of the Tubarão Group (Late Carboniferous-Early Permian) and the classical endemic pelecypod assemblages of the Passa Dois Group (Late Permian). Pelecypods described from the São Sepé assemblage include: Astartila clossi sp. N., Megadesmus bortoluzzii sp. N., Jacquesia guataensis sp. N., Myonia riograndensis sp. N., Pyramus cf. P. cowperesioides (Mendes), Stutchburia sepeensis sp. N., Edmondia sp., gen. et sp. Ind. A and B. Pyramus mendesi (Petri & Fúlfaro), comb. N., is the only taxon yet identified from the Guiratinga assemblage. The São Sepé assemblage is dominated by shallow burrowing pelecypods (Astartila clossi, Myonia riograndensis, Pyramus cf. P. cowperesioides, Megadesmus bortoluzzii, Jacquesia guataensis, Edmondia sp.). Bissally attached semi-infaunal forms (Stutchburia sepeensis, gen. et sp. Ind. B) are common, and intermediate burrowing species (gen. et sp. Ind. A) are rare. The São Sepé pelecypods probably occupied shallow marine subtidal to inner shelf, unstable silty bottoms. The pelecypods are found concentrated in fine sandstone exhibiting biostratinomic characteristics indicative of deposition under high energy conditions. Pyramus mendesi from Guiratinga was probably also a shallow, silty bottom burrowing animal. It is found as an allochthonous element in silicified oolite deposite under high energy. The two assemblages include taxa belonging to marine genera also recorded in faunas from the underlying Itararé Subgroup and Rio Bonito Formation (e.g., Stutchburia, Myonia), and are associated as well with typical components of the Passa Dois Group assemblages (Pyramus cf. P. cowperesioides). Additionaly, Astartilaclossi and Megademus bortoluzzii strongly resemble Casterella and Plesyociprinella, respectively. These affinities and predominance of megadesmids in the two faunas suggest their common ancestry from a megadesmid stock. Comparative study of the Paraná Basin and other Permian megadesmids, particularly from Australia, improved the knowledge of such important morphological features as the pedial musculature with important implications for the systematics of the group. Several of the components of the assemblages studied, such as Pyramus, Myonia, Astartila, Megadesmus and Stutchburia, are typical elements in the Carboniferous-Permian marine faunas from Australia and Argentina. Although none of these elements is truly geochronologically diagnostic, the composition of the assemblages is compatible with the Late Permian age assigned to the Palermo Formation on palynological grounds. Analysis of the distribution, composition, and possible affinities of the pelecypods from assemblages of the Tubarão and Passa Dois groups show that they have evolved in an epicontinental sea with a Late Paleozoic history comprising glacial (terrestrial/glacial-marine), fluvial-deltaic, marine and continental sedimentation, associated with a broad transgressive-regressive cycle. The environmental alterations also included a general warming towards the end of the Permian and fluctuations in ecologically important factors such as the availability of benthic habitats, water salinity and food resources. During Tubarão Group time, transgressive pulses favored the immigration of different genera initially remarkably cosmopolitan (assemblages from Capivari, Hortolância, Itaporanga and Mafra; middle part of the Itararé Subgroup). Assemblages from the upper portion of the Itararé Subgroup (Rio do Sul Formation) and those of the Rio Bonito (Taió) and Palermo (São Sepé and Guiratinga) Formations already show a misture of cosmopolitan and gondwanic elements. These assemblages are dominated by shallow burrowing pelecypods, but epifaunal species are also common. A contrasting pattern is shown by the pelecypods assemblages that developed in the Paraná basin during the Late Permian regressive phase (Passa Dois Group) which seem to have in great part evolved in situ. It is noteworthy that many processes and factors involved in this evolution (e.g., the presence of a relict molluscan fauna derived from marine stocks; presence of endemics; in situ evolution with diversification during regressive periods associated with geographical isolation), are similar to those already described for other epicontinental seas from the Cretaceous of North America and the Cenozoic of the former USSR. Shallow burrowing pelecypods dominated the Passa Dois assemblages together with rare epifaunal, bissaly attached species. They commonly form dense concentrations as coquinas, possibly deposited by storm waves. After Palermo time, a significant increase in the number of endemics is noted in the assemblages. In spite of the fact that available methodologies are still inadequate for the discrimination of paleobiogeographic provinces, data on hand suggest that the Paraná Basin could have been a distinct paleobiogeographical province during the Late Paleozoic only after Palermo time. Pelecypods of the Palaeomutela? Platinensis assemblage, from the middle portion of the Rio do rasto Formation, however, do not belong to this province since they include freshwater forms restricted to continental environments. It becomes evident from this analysis that previous paleobiogeographical schemes have overly simplified and temporally compressed available paleobiogeographical information.
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Um novo e peculiar cinodonte traversodontídeo para o triássico médio do rio grande do sul e suas implicações para a paleoecologia de cynodontia

Reichel, Miriam January 2006 (has links)
A falta de consenso acerca da filogenia dos cinodontes parece sugerir que muitas das características usadas para estabelecer hipóteses filogenéticas para os mesmos podem representar convergências adaptativas, decorrentes da grande diversificação deste grupo ao longo do Triássico. Apesar da separação entre Probainognathia e Cynognathia, um mosaico de caracteres primitivos e derivados ocorre em ambos os clados, dificultando a interpretação de suas relações filogenéticas. A mesma situação ocorre dentro da Família Traversodontidae (Cynognathia), onde algumas formas (e.g. Exaeretodon), em algumas análises, aparecem mais próximas aos mamíferos do que muitos Probainognathidae. A descrição de uma nova forma de traversodontídeo, aqui apresentada, fornece dados adicionais para esta discussão, especialmente do ponto de vista da paleoecologia. No crânio do novo táxon, o desgaste dos póscaninos, a morfologia do quadrado e a expansão antero-posterior das fossas paracaninas indicam um movimento postero-dorsal da mandíbula e uma oclusão bastante precisa, que poderia ser empregada na maceração de plantas No pós-crânio, a lâmina ilíaca e as costelas apresentam protuberâncias ósseas semiglobulares ao longo de sua borda dorsal. A lâmina ilíaca apresenta ainda uma área ampla para origem de músculos, as vértebras da região lombar são fusionadas e as costelas apresentam placas costais, similares às presentes em Thrinaxodon, Cynognathus e Diademodon. Este reforço ósseo na região lombar indica que este traversodontídeo tinha uma estrutura forte o bastante para suportar uma postura mais ereta nos membros posteriores. As protuberâncias nas costelas e ílio indicam uma adaptação extrema, provavelmente relacionada à defesa contra predadores ou hábitos sociais (disputas intra-específicas). A oclusão dentária precisa e a postura ereta dos membros posteriores são características derivadas do novo táxon que reforçam a idéia de que algumas características “mamalianas” surgiram bastante anteriormente à origem dos mamíferos (e mais de uma vez entre os cinodontes não-mamalianos). Por outro lado, a morfologia dentária e a presença de placas costais são caracteres primitivos, confirmando o padrão em mosaico da evolução do grupo.

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