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Guerreiro Ramos e dádiva: explorando caminhos críticos em análise organizacionalPeters, Luis Antônio Schmitt January 2005 (has links)
p. 1-120 / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2013-03-14T18:18:48Z
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Previous issue date: 2005 / Este trabalho pretende examinar algumas dimensões em comum entre o modelo
paraeconômico, proposto por Guerreiro Ramos, e o modelo constituído a partir da dádiva
antropológica, apontada por Marcel Mauss. Pretende-se conduzir este exame mediante uma
exploração teórica comparada dos seus principais conceitos e categorias. O objetivo é o de
subsidiar análises organizacionais multidimensionais, no campo da Administração e da Teoria
Organizacional, buscando o estabelecimento de uma aproximação entre tais modelos. O
modelo paraeconômico tem por premissa a existência da racionalidade substantiva em
oposição à racionalidade meramente instrumental, e propõe a delimitação de sistemas sociais
segundo as suas finalidades, objetivos e características. A partir de polaridades entre a
orientação individual ou coletiva e o grau de prescrição social são configurados tipos ideais
(weberianos) dos sistemas sociais da paraeconomia. A paraeconomia propõe, ainda, políticas
substantivas de adequada alocação de recursos para diversos sistemas de vida humana
associada e organizações. O modelo baseado na dádiva antropológica, onde esse fenômeno é
identificado como o elemento coesivo primário das sociedades humanas, tem como premissa
e suporte conceitual de suas múltiplas e paradoxais configurações de sistemas sociais a tríade
verbal dar – receber – retribuir, segundo o grau de obrigação ou liberdade e de interesse ou
desinteresse na manutenção do laço social. Este constructo, por sua vez, dá base teórica a
sistemas sociais orientados por múltiplas dimensões, onde o econômico se acha entrelaçado e
subordinado aos demais aspectos da vida social, como o político, o social, o religioso etc. A
comparação dos fundamentos de cada modelo mostra que a razão incorpora elementos da
dádiva, enquanto esta é capaz de demonstrar a racionalidade de ações aparentemente
irracionais sob uma ótica do interesse econômico, ou a irracionalidade efetiva de ações
aparente e ou temporariamente racionais. Ambos os paradigmas procuram articular as tensões
entre o nível individual e o nível coletivo, segundo variados graus de determinação pela
estrutura ou norma social. A guisa de conclusão, procura-se discutir algumas implicações
desses modelos para a análise organizacional. / Salvador
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Gestão coletiva dos bens comuns na experiência dos Bancos Comunitários de Desenvolvimento: o caso de MatarandibaLeal, Leonardo Prates 28 August 2013 (has links)
Submitted by Leonardo Prates Leal (leopratesleal@gmail.com) on 2015-03-23T21:11:46Z
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Dissertação_Final_Mestrado_NPGA_EAUFBA1.pdf: 16712065 bytes, checksum: e44bb4f781251388e9d348a16fd9e643 (MD5) / Approved for entry into archive by Tatiana Lima (tatianasl@ufba.br) on 2015-04-06T17:57:09Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Dissertação_Final_Mestrado_NPGA_EAUFBA1.pdf: 16712065 bytes, checksum: e44bb4f781251388e9d348a16fd9e643 (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / A finalidade deste trabalho é explorar um tema ainda muito pouco investigado, qual seja, os sistemas de finanças solidárias auto-organizados com base em Bancos Comunitários de Desenvolvimento (BCDs). Busca-se demonstrar sob quais condições um BCD é capaz de promover o acesso a serviços financeiros e bancários para uma população que vive em condições de pobreza. Trata-se de uma prática que tem por finalidade o suporte às economias de territórios empobrecidos, na tentativa de apoiar iniciativas individuais e coletivas, além do consumo local. Tal prática utiliza-se de uma série de instrumentos financeiros e não-financeiros para gerar renda no território, entre eles, microcrédito solidário, moeda social circulante local, educação financeira, correspondência bancária, apoio à comercialização, além de outros serviços financeiros e bancários como microsseguros. Para o alcance desse objetivo, buscou-se realizar um levantamento da literatura existente acerca do tema, procedendo um exercício teórico com base no paradigma paraeconômico de Ramos (1989) e na gestão coletiva dos bens comuns de Ostrom (2000). Em seguida, realizou-se um estudo exploratório do caso do BCD Ilhamar, situado na comunidade de Matarandiba, em Vera Cruz/BA. O intuito não é apresentar resultados conclusivos, porém, ampliar o entendimento sobre o tema e apontar suas possibilidades e desafios. Os resultados encontrados sugerem que o BCD Ilhamar contribui para a superação do acesso precário a serviços financeiros e bancários, bem como evidenciam que comunidades vivendo nessas condições podem se auto-organizar e criar iniciativas de cooperação, atuando por longos períodos, realizando a gestão dos recursos e solucionando problemas de acesso aos serviços financeiros. / The purpose of this paper is to explore a subject that is still little investigated, there is, systems of solidarity finance self-organized on the basis of the Communitary Development Banks (CDBs). It seeks to demonstrate under what conditions one CDB is able to promote access to banking and financial services to a population that lives in poverty conditions. It is a practice that aims to support the economies of impoverished territories in an attempt to support individual and collective initiatives, besides local consumption. This practice makes use a number of financial and non-financial tools to generate income in the territories, among them: in solidarity microcredit, local social currency, financial education, bank correspondence, marketing support, as well as other banking and financial services as microinsurance. To achieve this goal, we sought to conduct a survey of existing literature on the subject, doing a theoretical exercise based on the para-economic paradigm of Ramos (1989) and the collective management of the commons Ostrom (2000). Then performed an exploratory case study of the BCD Ilhamar, situated in the Matarandiba, community in Vera Cruz / BA. The intent is not to provide conclusive results, however, broaden the understanding of the topic and point out their possibilities and challenges. The results suggest that the BCD Ilhamar helps overcome the poor access to financial services and banking, as well as evidence that communities living in these conditions can self-organize and create cooperative initiatives, operating over long periods, performing resource management and solving problems of access to financial services.
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