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Borboletas frugívoras do Parque Estadual de Itapuã : padrões de diversidade e avaliação do efeito de diferentes iscas, Viamão, Rio Grande do Sul, Brasil

Fucilini, Lidiane Luisa January 2014 (has links)
Apesar do grande conhecimento de borboletas no RS, as borboletas frugívoras ainda exirem regiões pouco exploradas, principalmente em áreas de Pampa. As borboletas desta guilda se alimentam de frutas fermentadas, exsudatos de plantas, fezes e carcaças. Assim, destacam-se em estudos de monitoramento ambiental, pois podem ser capturadas com armadilhas com iscas, o que possibilita a amostragem simultânea com esforço padronizado em diferentes áreas e meses do ano. Todavia, não é claro qual a efetividade da isca utilizada na amostragem destas borboletas. O Parque Estadual de Itapuã (PEI) é uma das Unidades de Conservação de maior importância no RS. Está sob domínio do bioma Pampa e caracteriza-se pelo encontro de Formações Pioneiras com Floresta Estacional. O presente trabalho visou descrever a assembleia de borboletas frugívoras ocorrentes no PEI e verificar a atratividade de diferentes iscas na captura destas borboletas. As amostragems foram com armadilhas com iscas atrativas e foram divididas em dois módulos, conforme os objetivos. Para estudar a diversidade de borboletas frugívoras do PEI, foram selecionadas duas trilhas, em cada uma das seguintes formações: Mata Mista (FMM), Mata Higrófila (FMH) e Mata de Restinga (FMR). Nestas foram colocadas duas unidades amostrais (UA) com cinco armadilhas cada. A isca utilizada foi de banana fermentada com caldo de cana. As amostragens ocorreram duas vezes por estação, entre outubro de 2012 e setembro de 2013. Com intensidade amostral de 1440 armadilhas-dia foram registrados 854 indivíduos em 32 espécies. A compilação com registros de outros estudos totalizam 44 espécies de frugívoras para o PEI. As estimativas analíticas de Chao2 e Jackknafe2 indicaram que a riqueza da comunidade amostrada deve estar entre 47 e 52 espécies. A compilação com registros de outros estudos totalizam 44 espécies de frugívoras para o PEI. As estimativas analíticas de Chao2 e Jackknafe2 indicaram que a riqueza da comunidade amostrada deve estar entre 47 e 52 espécies. FMM foi mais rica (S=27) e a abundância (N=510) foi significativamente maior (p< 0,0001) do que as registradas em FMH (S= 22 e N= 207) e FMR (S= 20 e N= 137). O inverno foi significativamente menos rico e abundante do que o verão e a primavera em todas as formações vegetais. FMH e FMR apresentaram assembleias significativamente diferentes (p=0.0218). Satyrinae foi a subfamília mais rica e mais abundante seguida por Biblidiane, Charaxinae e Nymphalinae. Três espécies foram muito abundantes – Yphthimoides ordinaria Freitas, Kaminski & Mielke, 2012, Paryphthimoides poltys (Prittwitz, 1865) e Paryphthimoides phronius (Godart, 1824). Para testar o efeito das iscas, foram dispostos 36 UAs com duas armadilhas cada. Utilizou-se as iscas: banana com caldo de cana fermentados (banana), butiá fermentado (nativa) e fezes humanas (fezes). Em cada amostragem, a localização das iscas ao longo da trilha foi sorteada, com finalidade de minimizar o efeito do local sobre a isca. As armadilhas foram colocadas na Estrada de acesso à Praia de Fora, mensalmente de janeiro a maio de 2013. No teste das iscas, registrou-se 207 indivíduos em 22 espécies. A isca de fezes foi significativamente menos rica (S=6, p< 0,0003) e abundante (N= 13, p< 0,0005) que as iscas de banana (S= 17, N= 97) e nativa (S=18, N=97). Satyrinae foi significativamente mais abundante (p< 0,001) na isca nativa e Biblidinae foi mais abundante (p< 0,001) na isca de fezes. A análise de associação indicou que a abundância das espécies foi significativamente diferentes entre as iscas (χ2 = 87,92; df = 42, p= 0,0013). Na isca nativa, Carminda paeon e Yphthimoides ordinaria, foram significativamente mais capturadas. Na isca de fezes, Diaethria clymena e Eunica eburnea foram capturadas significativamente mais do que o esperado. Assim, é importante em amostragem de borboletas frugívoras, considerar que riqueza, abundância e composição de espécies podem variar entre diferentes iscas, podendo levar a erros na descrição de padrões de diversidade da comunidade. Ressalta-se a grande carência de conhecimento sobre a composição da dieta da guilda de borboletas frugívoras.
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Biologia reprodutiva de Gymnotus aff. carapo Linnaeus, 1758 (Teleostei : Gymnotidae) do Parque Estadual de Itapuã, Rio Grande do Sul, Brasil

Cognato, Diego de Paula January 2005 (has links)
Resumo não disponível
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Comunidades de tripes (Insecta : Thysanoptera) em flores e ramos, com ênfase em Asteraceae no Parque Estadual de Itapuã, Viamão, RS

Cavalleri, Adriano January 2005 (has links)
A ordem Thysanoptera reúne cerca de 5.500 espécies descritas, das quais, mais de 2.000 estão registradas para a região Neotropical. Apesar da grande diversidade de tripes existente no Brasil - que engloba quase 10% das espécies do mundo inteiro - há uma lacuna no conhecimento dessa fauna em ambientes naturais e de sua biologia e ecologia. Os poucos estudos já realizados sugerem que a família Asteraceae apresenta uma tisanopterofauna mais rica que as demais e que flores e ramos são utilizados diferencialmente pelas espécies de tripes. Este estudo objetivou contribuir para o levantamento da tisanopterofauna nativa e averiguar a flora explorada por estes insetos, quanto à utilização de flores e ramos e sua ocorrência em Asteraceae e outras famílias. A área de estudo foi o Parque Estadual de Itapuã (PEI), Viamão (50º 50’- 51º 05’W e 30º 20’- 30º 27’ S), RS. Quatro saídas de campo foram realizadas de junho de 2003 a abril de 2004. Foram determinadas três trilhas de aproximadamente 500 m em diferentes tipos de vegetação. As trilhas estabelecidas foram a da praia da Pedreira (TP) (mata baixa e vegetação rupestre), a do morro do Araçá (TA) (vegetação rupestre, vassourais e mata baixa) e a do morro da Grota (TG) (vegetação rupestre, butiazais e vassourais). Cada uma destas foi dividida em quatro subáreas, de igual extensão. A cada saída foram sorteadas duas destas subáreas, nas quais foram amostrados aleatoriamente três indivíduos de Asteraceae e três de qualquer outra família. De cada indivíduo era retirado um ramo com flores (F) e um sem flores (R). Cada ramo escolhido constituiu uma unidade amostral (UA). Para o total de 279 UAs, foram coletados 1.695 indivíduos - 870 adultos (583 ♀ e 287 ♂) e 825 larvas - de 31 espécies de Thysanoptera, em 19 gêneros e três famílias. Os Terebrantia representaram mais de 90% dos adultos e 76% dos imaturos coletados e compreenderam a maioria das espécies (26). Dentre as famílias, a mais rica e abundante foi Thripidae, com 757 indivíduos e 23 espécies. Frankliniella (9 spp.), Heterothrips (3 spp.) e Neohydatothrips (3 spp.), foram os gêneros mais ricos. Frankliniella foi também o mais abundante, perfazendo cerca de 64% do total da amostra. Os tisanópteros mais comuns foram Frankliniella rodeos e Paraleucothrips minusculus Johansen, 1983, com 363 e 92 indivíduos coletados. Os Índices de Shannon-Wiener (H’) e de dominância de Simpson (D) estimados para a tisanopterofauna do PEI foram de 2,19 e 0,211, respectivamente. Foram coletados 690 adultos e 572 larvas de tripes em F, distribuídos em 29 espécies. Já em R foram capturados 180 adultos e 253 imaturos, sendo registradas 22 espécies. O Índice de Shannon-Wiener aponta uma maior diversidade em R (H’ = 2,33) do que em F (H’ = 2,01), pois a dominância foi notadamente maior em F (D = 0,255) do que em R (D = 0,133) devido a grande abundância de Frankliniella spp. nos mesmos. Em 46 das 61 espécies vegetais coletadas foi constatada a presença de tisanópteros. Entre as famílias de plantas com maior número de espécies associadas com tripes, destacam-se Asteraceae (22), Myrtaceae (4) e Rubiaceae (4). Das 31 espécies de tripes identificadas, 19 ocorrem em Asteraceae e quatro foram registradas exclusivamente nesta família. Observou-se diferenças marcantes nos valores de H’ e D entre a tisanopterofauna habitante de asteráceas (H’ = 1,68; D = 0,311) e aquela das demais famílias (H’ = 2,11; D = 0,178).
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Análise espacial e temporal do estado da conservação ambiental do Parque Estadual de Itapuã - RS e sua zona de amortecimento

Irgang, Gustavo V. January 2003 (has links)
O presente trabalho busca avaliar o estado de conservação dos ambientes naturais do Parque Estadual de Itapuã - RS - Brasil e sua Zona de Amortecimento. Para tanto, efetuou-se uma avaliação em campo e uma avaliação por estrutura e dinâmica de paisagem, por modelagem, em sistema de informação geográfica (SIG). A avaliação em campo se deu pela aplicação de uma tabela de totalização de escores, para indicadores do grau de estresse em que se encontram os alvos de conservação, em uma malha de pontos amostrais regularmente distribuídos na área de estudo. A avaliação espacial temporal desenvolvida em SIG, exigiu a estruturação de uma base cartográfica consistente com a escala de trabalho de 1:25.000, para uma área total de 67.934ha. A dinâmica de paisagem foi desenvolvida pela classificação do uso do solo por fotografias aéreas em 16 classes, para o ano de 1.953 e 1.991, e pelo emprego destas classificações em uma tabulação cruzada, que fornece quais, quanto e onde ocorreram mudanças na composição e estrutura da paisagem. As áreas legalmente protegidas pela legislação atual foram delimitadas para ambas as paisagens estudadas. As maiores mudanças na estrutura da paisagem nesses 40 anos ocorreram pelo acréscimo de 6.797% da área de agricultura e de 988% da área de reflorestamento; pela supressão de 66% da área dos campos úmidos e de 54% das áreas de banhado. Foram delimitadas as áreas-core de biodiversidade, correspondendo às matas nativas e os banhados que permaneceram inalterados no período estudado. O tamanho e o índice de circularidade destas foram levantados. As distâncias a elementos da paisagem, chave para conservação da natureza, foram elaboradas a partir das rodovias, dos corpos hídricos, dos núcleos urbanos e das áreas core. A integração destas variáveis, visando à construção de um modelo de apoio à decisão para conservação da natureza, foi realizado pela análise por múltiplos critérios no programa Idrisi. O coeficiente de correlação entre os resultados das análises de campo e a espacial temporal foi de 0,83. Os resultados demonstram a importância da estrutura e da composição da paisagem como critérios para o planejamento e manejo que visem conservar a biodiversidade.
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Borboletas frugívoras do Parque Estadual de Itapuã : padrões de diversidade e avaliação do efeito de diferentes iscas, Viamão, Rio Grande do Sul, Brasil

Fucilini, Lidiane Luisa January 2014 (has links)
Apesar do grande conhecimento de borboletas no RS, as borboletas frugívoras ainda exirem regiões pouco exploradas, principalmente em áreas de Pampa. As borboletas desta guilda se alimentam de frutas fermentadas, exsudatos de plantas, fezes e carcaças. Assim, destacam-se em estudos de monitoramento ambiental, pois podem ser capturadas com armadilhas com iscas, o que possibilita a amostragem simultânea com esforço padronizado em diferentes áreas e meses do ano. Todavia, não é claro qual a efetividade da isca utilizada na amostragem destas borboletas. O Parque Estadual de Itapuã (PEI) é uma das Unidades de Conservação de maior importância no RS. Está sob domínio do bioma Pampa e caracteriza-se pelo encontro de Formações Pioneiras com Floresta Estacional. O presente trabalho visou descrever a assembleia de borboletas frugívoras ocorrentes no PEI e verificar a atratividade de diferentes iscas na captura destas borboletas. As amostragems foram com armadilhas com iscas atrativas e foram divididas em dois módulos, conforme os objetivos. Para estudar a diversidade de borboletas frugívoras do PEI, foram selecionadas duas trilhas, em cada uma das seguintes formações: Mata Mista (FMM), Mata Higrófila (FMH) e Mata de Restinga (FMR). Nestas foram colocadas duas unidades amostrais (UA) com cinco armadilhas cada. A isca utilizada foi de banana fermentada com caldo de cana. As amostragens ocorreram duas vezes por estação, entre outubro de 2012 e setembro de 2013. Com intensidade amostral de 1440 armadilhas-dia foram registrados 854 indivíduos em 32 espécies. A compilação com registros de outros estudos totalizam 44 espécies de frugívoras para o PEI. As estimativas analíticas de Chao2 e Jackknafe2 indicaram que a riqueza da comunidade amostrada deve estar entre 47 e 52 espécies. A compilação com registros de outros estudos totalizam 44 espécies de frugívoras para o PEI. As estimativas analíticas de Chao2 e Jackknafe2 indicaram que a riqueza da comunidade amostrada deve estar entre 47 e 52 espécies. FMM foi mais rica (S=27) e a abundância (N=510) foi significativamente maior (p< 0,0001) do que as registradas em FMH (S= 22 e N= 207) e FMR (S= 20 e N= 137). O inverno foi significativamente menos rico e abundante do que o verão e a primavera em todas as formações vegetais. FMH e FMR apresentaram assembleias significativamente diferentes (p=0.0218). Satyrinae foi a subfamília mais rica e mais abundante seguida por Biblidiane, Charaxinae e Nymphalinae. Três espécies foram muito abundantes – Yphthimoides ordinaria Freitas, Kaminski & Mielke, 2012, Paryphthimoides poltys (Prittwitz, 1865) e Paryphthimoides phronius (Godart, 1824). Para testar o efeito das iscas, foram dispostos 36 UAs com duas armadilhas cada. Utilizou-se as iscas: banana com caldo de cana fermentados (banana), butiá fermentado (nativa) e fezes humanas (fezes). Em cada amostragem, a localização das iscas ao longo da trilha foi sorteada, com finalidade de minimizar o efeito do local sobre a isca. As armadilhas foram colocadas na Estrada de acesso à Praia de Fora, mensalmente de janeiro a maio de 2013. No teste das iscas, registrou-se 207 indivíduos em 22 espécies. A isca de fezes foi significativamente menos rica (S=6, p< 0,0003) e abundante (N= 13, p< 0,0005) que as iscas de banana (S= 17, N= 97) e nativa (S=18, N=97). Satyrinae foi significativamente mais abundante (p< 0,001) na isca nativa e Biblidinae foi mais abundante (p< 0,001) na isca de fezes. A análise de associação indicou que a abundância das espécies foi significativamente diferentes entre as iscas (χ2 = 87,92; df = 42, p= 0,0013). Na isca nativa, Carminda paeon e Yphthimoides ordinaria, foram significativamente mais capturadas. Na isca de fezes, Diaethria clymena e Eunica eburnea foram capturadas significativamente mais do que o esperado. Assim, é importante em amostragem de borboletas frugívoras, considerar que riqueza, abundância e composição de espécies podem variar entre diferentes iscas, podendo levar a erros na descrição de padrões de diversidade da comunidade. Ressalta-se a grande carência de conhecimento sobre a composição da dieta da guilda de borboletas frugívoras.
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Biologia reprodutiva de Gymnotus aff. carapo Linnaeus, 1758 (Teleostei : Gymnotidae) do Parque Estadual de Itapuã, Rio Grande do Sul, Brasil

Cognato, Diego de Paula January 2005 (has links)
Resumo não disponível
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Comunidades de tripes (Insecta : Thysanoptera) em flores e ramos, com ênfase em Asteraceae no Parque Estadual de Itapuã, Viamão, RS

Cavalleri, Adriano January 2005 (has links)
A ordem Thysanoptera reúne cerca de 5.500 espécies descritas, das quais, mais de 2.000 estão registradas para a região Neotropical. Apesar da grande diversidade de tripes existente no Brasil - que engloba quase 10% das espécies do mundo inteiro - há uma lacuna no conhecimento dessa fauna em ambientes naturais e de sua biologia e ecologia. Os poucos estudos já realizados sugerem que a família Asteraceae apresenta uma tisanopterofauna mais rica que as demais e que flores e ramos são utilizados diferencialmente pelas espécies de tripes. Este estudo objetivou contribuir para o levantamento da tisanopterofauna nativa e averiguar a flora explorada por estes insetos, quanto à utilização de flores e ramos e sua ocorrência em Asteraceae e outras famílias. A área de estudo foi o Parque Estadual de Itapuã (PEI), Viamão (50º 50’- 51º 05’W e 30º 20’- 30º 27’ S), RS. Quatro saídas de campo foram realizadas de junho de 2003 a abril de 2004. Foram determinadas três trilhas de aproximadamente 500 m em diferentes tipos de vegetação. As trilhas estabelecidas foram a da praia da Pedreira (TP) (mata baixa e vegetação rupestre), a do morro do Araçá (TA) (vegetação rupestre, vassourais e mata baixa) e a do morro da Grota (TG) (vegetação rupestre, butiazais e vassourais). Cada uma destas foi dividida em quatro subáreas, de igual extensão. A cada saída foram sorteadas duas destas subáreas, nas quais foram amostrados aleatoriamente três indivíduos de Asteraceae e três de qualquer outra família. De cada indivíduo era retirado um ramo com flores (F) e um sem flores (R). Cada ramo escolhido constituiu uma unidade amostral (UA). Para o total de 279 UAs, foram coletados 1.695 indivíduos - 870 adultos (583 ♀ e 287 ♂) e 825 larvas - de 31 espécies de Thysanoptera, em 19 gêneros e três famílias. Os Terebrantia representaram mais de 90% dos adultos e 76% dos imaturos coletados e compreenderam a maioria das espécies (26). Dentre as famílias, a mais rica e abundante foi Thripidae, com 757 indivíduos e 23 espécies. Frankliniella (9 spp.), Heterothrips (3 spp.) e Neohydatothrips (3 spp.), foram os gêneros mais ricos. Frankliniella foi também o mais abundante, perfazendo cerca de 64% do total da amostra. Os tisanópteros mais comuns foram Frankliniella rodeos e Paraleucothrips minusculus Johansen, 1983, com 363 e 92 indivíduos coletados. Os Índices de Shannon-Wiener (H’) e de dominância de Simpson (D) estimados para a tisanopterofauna do PEI foram de 2,19 e 0,211, respectivamente. Foram coletados 690 adultos e 572 larvas de tripes em F, distribuídos em 29 espécies. Já em R foram capturados 180 adultos e 253 imaturos, sendo registradas 22 espécies. O Índice de Shannon-Wiener aponta uma maior diversidade em R (H’ = 2,33) do que em F (H’ = 2,01), pois a dominância foi notadamente maior em F (D = 0,255) do que em R (D = 0,133) devido a grande abundância de Frankliniella spp. nos mesmos. Em 46 das 61 espécies vegetais coletadas foi constatada a presença de tisanópteros. Entre as famílias de plantas com maior número de espécies associadas com tripes, destacam-se Asteraceae (22), Myrtaceae (4) e Rubiaceae (4). Das 31 espécies de tripes identificadas, 19 ocorrem em Asteraceae e quatro foram registradas exclusivamente nesta família. Observou-se diferenças marcantes nos valores de H’ e D entre a tisanopterofauna habitante de asteráceas (H’ = 1,68; D = 0,311) e aquela das demais famílias (H’ = 2,11; D = 0,178).
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Análise espacial e temporal do estado da conservação ambiental do Parque Estadual de Itapuã - RS e sua zona de amortecimento

Irgang, Gustavo V. January 2003 (has links)
O presente trabalho busca avaliar o estado de conservação dos ambientes naturais do Parque Estadual de Itapuã - RS - Brasil e sua Zona de Amortecimento. Para tanto, efetuou-se uma avaliação em campo e uma avaliação por estrutura e dinâmica de paisagem, por modelagem, em sistema de informação geográfica (SIG). A avaliação em campo se deu pela aplicação de uma tabela de totalização de escores, para indicadores do grau de estresse em que se encontram os alvos de conservação, em uma malha de pontos amostrais regularmente distribuídos na área de estudo. A avaliação espacial temporal desenvolvida em SIG, exigiu a estruturação de uma base cartográfica consistente com a escala de trabalho de 1:25.000, para uma área total de 67.934ha. A dinâmica de paisagem foi desenvolvida pela classificação do uso do solo por fotografias aéreas em 16 classes, para o ano de 1.953 e 1.991, e pelo emprego destas classificações em uma tabulação cruzada, que fornece quais, quanto e onde ocorreram mudanças na composição e estrutura da paisagem. As áreas legalmente protegidas pela legislação atual foram delimitadas para ambas as paisagens estudadas. As maiores mudanças na estrutura da paisagem nesses 40 anos ocorreram pelo acréscimo de 6.797% da área de agricultura e de 988% da área de reflorestamento; pela supressão de 66% da área dos campos úmidos e de 54% das áreas de banhado. Foram delimitadas as áreas-core de biodiversidade, correspondendo às matas nativas e os banhados que permaneceram inalterados no período estudado. O tamanho e o índice de circularidade destas foram levantados. As distâncias a elementos da paisagem, chave para conservação da natureza, foram elaboradas a partir das rodovias, dos corpos hídricos, dos núcleos urbanos e das áreas core. A integração destas variáveis, visando à construção de um modelo de apoio à decisão para conservação da natureza, foi realizado pela análise por múltiplos critérios no programa Idrisi. O coeficiente de correlação entre os resultados das análises de campo e a espacial temporal foi de 0,83. Os resultados demonstram a importância da estrutura e da composição da paisagem como critérios para o planejamento e manejo que visem conservar a biodiversidade.
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Efeito da sazonalidade sobre as populações de três espécies de pequenos mamíferos não voadores ocorrentes no limite sul de distribuição da Mata Atlântica

Machado, Paulo Henrique Damasceno 30 July 2012 (has links)
Submitted by Silvana Teresinha Dornelles Studzinski (sstudzinski) on 2015-06-25T15:58:23Z No. of bitstreams: 1 PauloH.D.Machado.pdf: 795005 bytes, checksum: 03018293cef47592c176e954e9ce2228 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-06-25T15:58:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PauloH.D.Machado.pdf: 795005 bytes, checksum: 03018293cef47592c176e954e9ce2228 (MD5) Previous issue date: 2012 / Nenhuma / Uma das hipóteses para explicar a diversidade da fauna associada a florestas tropicais é a variedade de recursos abióticos e alimentares, os quais podem ser influenciados pelas variações da heterogeneidade das paisagens locais. A ação destes aspectos físicos sobre os componentes ecológicos das comunidades são de extrema importância para pequenos mamíferos. Os aspectos ecológicos sensíveis à variações da paisagem podem responder pelas diferenças nas distribuições geográficas apresentadas por pequenos mamíferos, além de influenciar na composição das comunidades, principalmente em decorrência dos efeitos da fragmentação e do isolamento de habitat. O presente estudo objetivou a investigação da abundância e da variação sazonal de pequenos mamíferos não voadores do Parque Estadual de Itapuã (PEI), Viamão, RS (30°20’45,09”S; 51°01’33,27”W), avaliando a relação entre heterogeneidade da paisagem, oferta de recursos alimentares e abundância nas populações de três espécies de roedores Sigmodontíneos (Oligoryzomys nigripes, Akodon montensis e Sooretamys angouya) que apresentam uma distribuição geográfica no Brasil relativamente ampla e sujeita a influências da paisagem. O esforço amostral total foi de 2.520 armadilhas/noite, em que foram capturados 167 indivíduos das três espécies. A espécie de maior abundância foi A. montensis (N = 117), e a menos abundante S. angouya (N = 19). Houve diferença significativa para a abundância das espécies entre as diferentes áreas de estudo, e entre as estações do ano (H = 10,874; g.l. = 4; P = 0,028). A oferta de recursos variou significativamente entre as estações do ano, mas não entre as áreas. Características do micro-habitat diferiram estatisticamente entre as áreas, e colaboraram para a formação dos agrupamentos na PCA. De maneira geral, apontou-se que as composição das áreas estudas parece ter maior relevância sobre os aspectos ligados a potencialidade de uso e ocupação de hábitats pelas três espécies, tendo suas variações de abundância justificadas pelos aspectos intrínsecos das formações vegetais, associado às mudanças climáticas sazonais. / The variety of abiotic resources and food stands as one hypothesis trying to explain the diversity of fauna associated with tropical forests, which can be influenced by variations in the landscapes’ heterogeneity. The action of those physical aspects on ecological communities is extremely important for small mammals. The ecological aspects of the landscape that is susceptible to variations may explain the differences in geographic distributions presented by small mammals, besides influencing the composition of the communities, mainly due to effects of fragmentation and habitat isolation. This study aimed to investigate the abundance and spatial variation of non-flying small mammals of Parque Estadual de Itapuã (PEI), Viamão, RS (30°20'45,09 "S, 51°01'33, 27" W) evaluating the relationship between landscape heterogeneity, resource availability and abundance in populations of three species of rodents from the Sigmodontinae subfamily (Oligoryzomys nigripes, Akodon montensis and Sooretamys angouya) that showed an extensive geographic distribution in Brazil and susceptibility to influences from the landscape. The total sampling effort was 2,520 traps/night, in which 167 individuals from three species were captured. The most abundant species was A. montensis (N = 117), and the less abundant was S. angouya (N = 19). There was a significant difference regarding species abundance between areas and between seasons (H = 10.874, df = 4, P = 0.028). The availability of resources varied significantly among seasons but not between areas. Aspects of micro-habitat differed among the areas, thus contributing to the formation of clusters in the PCA. So, we consider the composition of the areas studied apparently has the greatest relevance upon aspects related to the potential use and habitat occupation by those three species, and their abundance variations are justified by intrinsic aspects from the vegetation, associated with seasonal climatic changes.
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Dieta e uso do habitat por Lontra longicaudis (Carnivora : mustelidae) no Parque Estadual de Itapuã, Viamão, RS

Brandt, Ana Paula January 2004 (has links)
Resumo não disponível.

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