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Parir é libertário : etnografia em um grupo de apoio ao parto humanizado de Recife/PERODRIGUES, Laís Oliveira. 04 September 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-09-04 / CNPQ / Este trabalho versa sobre as experiências de parto de mulheres que participaram de
um grupo de discussão pela humanização do parto e do nascimento em Recife/PE,
tendo como objetivo compreender como o parto é vivenciado e significado por estas
mulheres para que seja classificado como evento transformador. Nele argumento
que as mulheres que escolhem um parto humanizado experienciam-no como
estratégia de poder e alternativa para subverter as hierarquias presentes nas
relações de gênero e outras, de modo a reafirmar suas autonomias, buscar o
autoconhecimento e exercitar o cuidado de si. O parto seria vivido como
possibilidade de subjetivação e prática de liberdade. Como estratégias de
investigação, utilizei o método etnográfico, com ênfase para as técnicas de
observação participante em um grupo presencial e na sua versão virtual e a
realização de entrevistas com algumas mulheres que frequentaram o grupo durante
o período da minha inserção no campo. Privilegiei a análise do discurso como forma
de leitura das informações construídas. Minhas interlocutoras parecem operar, em
relação ao parto, a partir de continuidades, de elementos que dialogam e têm
liminaridades movediças. A participação no grupo, além do papel informativo, é um
importante apoio afetivo-emocional, que acolhe e fortalece a decisão das mulheres.
Assim, a humanização do parto pode direcioná-las para que assumam o domínio
sobre o próprio corpo e o processo de gestar e parir, quando é exercitada a
elaboração de um conhecimento de si e de seus corpos. A escolha pelo parto
humanizado salta como estratégia de poder, como alternativa para o exercício da
autonomia, para escapar de formas de dominação que são praticamente
imperceptíveis, mas que constrangem, culpabilizam, classificam e criam hierarquias.
Daí algumas mulheres comentarem que parir é libertário. No entanto, independente
de como o parto realmente ocorreu, o que parece importar é o questionamento, a
posição ativa, o não dobrar-se ao que está posto. Ou seja, o que parece ser
transformador é justamente a reflexão, a busca, o exercício de si sobre si mesmo, o
cuidado de si. Entre elas, natureza parece ser compreendida como muito além do
que o pensamento ocidental está habituado. O uso do termo comporta uma
sensação de conexão com o cosmos, com algo maior, em um processo que é, a um
só tempo, de transcendência e imanência, na medida em que essa sensação brota
do corpo e a ele retorna. Assim, racional e irracional, espiritual e material, controle e
descontrole, dor e satisfação, risco e segurança, e outros, assumem composições
fluidas e harmônicas que expressam uma continuidade, na qual a experiência de
parto se dá e convoca as mulheres à percepção de si como parte da natureza, como
iguais a qualquer espécie e como portadoras do divino em si. Isto engendra a
produção de subjetividades e a crença em uma mudança social expressa pelo
reposicionamento da mulher na sociedade, pelo questionamento do poder de
categorias técnicas-profissionais e pela possibilidade de construção de outros
saberes e verdades sobre si, sobre o parto, sobre a mulher, sobre a maternidade e
além. / This work reflects on birth experiences of women participating in a group discussion
for the humanization of child labor and birth in Recife / PE, aiming to understand how
childbirth is experienced and its meaning for these women to be classified as a
transforming event. In it I argue that women who choose a humanized childbirth
experience it as a strategy of power and alternative to subvert hierarchies present in
gender relations and other, in order to reaffirm their autonomy, to seek selfknowledge
and exercise care of oneself. The birth would be lived as a possibility for
subjectivity and practice of freedom. As research strategies, I used the ethnographic
method, with emphasis on participant observation techniques in a present group and
its virtual version, and conducting interviews with some women who attended the
group during the period of my insertion in the field. I privileged discourse analysis as
a way of reading the built information. My interlocutors seem to operate, in relation to
labor, from continuities, from elements that dialogue and have shifting liminality.
Participation in the group, besides the informative role, is an important affective and
emotional support. It receives and strengthens the decision of women. Thus, the
humanization of childbirth can direct them to take over their own body and the
process of gestation and giving birth, when they exercise the development of
knowledge of themselves and their bodies. The choice of humanized birth is a power
strategy as an alternative for the exercise of autonomy, to escape forms of
domination that are almost imperceptible, but that embarrass, blame, classify and
create hierarchies. Hence some women comment that giving birth is libertarian.
However, regardless of how the birth actually occurred, what seems to matter is the
questioning, the active position, to not bend to what is set before oneself. In other
words, what seems to transform is precisely the reflection, the search, the exercise of
oneself about oneself, taking care of oneself. Among them, nature seems to be
understood as beyond what the Western thought is accustomed to. The use of the
term carries a sense of connection to the cosmos, to something greater, in a process
that is, at once, of transcendence and immanence, to the extent that this feeling flows
from the body and returns to it. Thus, rational and irrational, spiritual and material,
control and lack of control, pain and satisfaction, risk and safety, and others, they
assume fluid and harmonic compositions that express a continuity, in which the birth
experience takes place and summons women to the perception of themselves as
part of nature, as equal to any species and as one that brings the divine within
themselves. This engenders the production of subjectivities and the belief in social
change expressed by women's repositioning in society, by questioning the power of
technical-professional categories and the possibility of building other knowledge and
truths about themselves, about childbirth, about women, about motherhood and
beyond.
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O acompanhante de parto no centro obstétrico de um hospital universitárioFranceschini, Débora Thompson Biasoli January 2009 (has links)
O parto é um momento único e singular na vida de uma mulher e sua vivência causa impactos físicos e, sobretudo, psicológicos que serão sentidos diferentemente por cada uma. A presença de um acompanhante no trabalho de parto e nascimento tornou-se parte integrante do processo na tentativa de aliviar a dor e as inseguranças das parturientes. Acredita-se que o papel do acompanhante, nesse momento, seja de grande importância e para que essa atenção humanizada se concretize é importante que se conheça esse acompanhante. O presente estudo é classificado como quantitativo de delineamento transversal e visa identificar as características sócio-demográficas do acompanhante, verificar o conhecimento do acompanhante sobre a Lei do Acompanhante, conhecer como foi realizado o acompanhamento da parturiente sob a ótica do acompanhante e identificar o conhecimento do acompanhante sobre o seu papel junto à parturiente. A amostra foi constituída por 100 acompanhantes de parto e a coleta de dados foi por meio de um instrumento aplicado durante entrevistas realizadas no período de maio a julho de 2009 no Alojamento Conjunto do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Os resultados apontaram que 81% dos acompanhantes foram do sexo masculino, companheiros e pais do bebê e para 78%, dos acompanhantes, essa foi a primeira experiência de acompanhamento de parto. Quanto à possibilidade de acompanhamento, 96% tinham sido informados e 36% afirmaram não conhecer a lei do acompanhante. Com relação ao papel a ser desempenhado pelo acompanhante, 56% afirmam ter recebido essa informação. Apesar dos avanços sobre o conhecimento da importância do acompanhante no pré-parto, parto e puerpério e das leis e normativas determinadas pelo Ministério da Saúde, percebeu-se que ainda há muito que evoluir neste cenário. O profissional de saúde necessita desenvolver programas de educação em saúde mais efetiva com as gestantes e seus acompanhantes, estimulando a participação dos mesmos e informando seus direitos. / Delivery is a unique and singular moment in a woman’s life and this experience causes physical impacts and mainly psychological ones that are felt differently by each one. The presence of a companion upon delivery and birth labor has become an integral part of the procedure in the attempt of relieving the pain and uncertainties of women in labor. The belief is that the companion’s role at this moment is of great importance and in order to materialize this humanized care it is essential to know this companion. The current study is classified as quantitative of transversal outline aimed at identifying the social and demographic characteristics of the companion and checking his knowledge about the Companion Law and learning how the companionship to the woman in labor was performed as per the companion’s view and identifying the knowledge of the companion about his role close to the woman in labor. The sampling comprised 100 labor companions and the data collection was performed by means of an instrument applied during interviews carried out between May and July 2009 in the Common Lodging of Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Results pointed out that 81% of the companions were males, partners and fathers of the baby and for 78% of the companions this was their first experience with labor coaching. As to the possibility of companionship, 96% had information about it while 36% stated that they did not know the Companion Law. Regarding the role to be played by the companion, 56% affirmed that they had received this information. In spite of the breakthroughs regarding the knowledge on the companion importance upon pre-labor, labor and post-labor and on rules and guidelines determined by the Ministry of Health, the perception is that there is much to evolve within this scenery. The health professional needs developing more effective programs of health education with pregnant women and their partners by stimulating their participation and informing their rights. / El parto es un momento único y singular en la vida de una mujer y su vivencia causa impactos físicos y, sobretodo, psicológicos que son sentidos diferentemente por cada una. La presencia de un acompañante en el trabajo de parto y nascimiento se ha quedado parte integrante del procedimento en la tentativa de aliviar el dolor y las inseguridades de las parturientas. Uno cree que el papel del acompañante, en ese momento, sea de gran importancia y para que esa atención humanizada se concretize es esencial que se conozca ese acompañante. El presente estudio es clasificado como cuantitativo, de contorno trasversal, y busca identificar las características sociales y demográficas del acompañante, verificar su conocimiento acerca de la Ley del Acompañante, conocer como fue realizado el acompañamiento de la parturienta bajo la óptica del acompañante e identificar su conocimiento acerca de su papel junto a la parturienta. El muestreo se constituyó de 100 acompañantes de parto y la recolección de datos se hizo por medio de un instrumento aplicado durante entrevistas realizadas, en el período de mayo a julio de 2009, en el Alojamiento Conjunto del Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Los resultados apuntaron que 81% de los acompañantes eran del sexo masculino, compañeros y padres del bebé y que, para 78% de los acompañantes, esa fue la primera experiencia de acompañamiento de parto. En cuanto a la posibilidad de acompañamiento, 96% habían sido informados mientras 36% afirmaron no conocer la Ley del Acompañante. En relación al papel que el acompañante jugará, 56% afirmaron haber recibido esa información. A pesar de los avances acerca del conocimiento de la importancia del acompañante en el pre-parto, parto y puerperio y de las leyes y regulaciones determinadas por el Ministerio de la Salud, se percibió que hay todavía mucho que evolucionar en este escenario. El profesional de salud necesita desarrollar programas más efectivos de educación en salud con las gestantes y sus acompañantes, estimulando su participación e informando sus derechos.
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O acompanhante de parto no centro obstétrico de um hospital universitárioFranceschini, Débora Thompson Biasoli January 2009 (has links)
O parto é um momento único e singular na vida de uma mulher e sua vivência causa impactos físicos e, sobretudo, psicológicos que serão sentidos diferentemente por cada uma. A presença de um acompanhante no trabalho de parto e nascimento tornou-se parte integrante do processo na tentativa de aliviar a dor e as inseguranças das parturientes. Acredita-se que o papel do acompanhante, nesse momento, seja de grande importância e para que essa atenção humanizada se concretize é importante que se conheça esse acompanhante. O presente estudo é classificado como quantitativo de delineamento transversal e visa identificar as características sócio-demográficas do acompanhante, verificar o conhecimento do acompanhante sobre a Lei do Acompanhante, conhecer como foi realizado o acompanhamento da parturiente sob a ótica do acompanhante e identificar o conhecimento do acompanhante sobre o seu papel junto à parturiente. A amostra foi constituída por 100 acompanhantes de parto e a coleta de dados foi por meio de um instrumento aplicado durante entrevistas realizadas no período de maio a julho de 2009 no Alojamento Conjunto do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Os resultados apontaram que 81% dos acompanhantes foram do sexo masculino, companheiros e pais do bebê e para 78%, dos acompanhantes, essa foi a primeira experiência de acompanhamento de parto. Quanto à possibilidade de acompanhamento, 96% tinham sido informados e 36% afirmaram não conhecer a lei do acompanhante. Com relação ao papel a ser desempenhado pelo acompanhante, 56% afirmam ter recebido essa informação. Apesar dos avanços sobre o conhecimento da importância do acompanhante no pré-parto, parto e puerpério e das leis e normativas determinadas pelo Ministério da Saúde, percebeu-se que ainda há muito que evoluir neste cenário. O profissional de saúde necessita desenvolver programas de educação em saúde mais efetiva com as gestantes e seus acompanhantes, estimulando a participação dos mesmos e informando seus direitos. / Delivery is a unique and singular moment in a woman’s life and this experience causes physical impacts and mainly psychological ones that are felt differently by each one. The presence of a companion upon delivery and birth labor has become an integral part of the procedure in the attempt of relieving the pain and uncertainties of women in labor. The belief is that the companion’s role at this moment is of great importance and in order to materialize this humanized care it is essential to know this companion. The current study is classified as quantitative of transversal outline aimed at identifying the social and demographic characteristics of the companion and checking his knowledge about the Companion Law and learning how the companionship to the woman in labor was performed as per the companion’s view and identifying the knowledge of the companion about his role close to the woman in labor. The sampling comprised 100 labor companions and the data collection was performed by means of an instrument applied during interviews carried out between May and July 2009 in the Common Lodging of Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Results pointed out that 81% of the companions were males, partners and fathers of the baby and for 78% of the companions this was their first experience with labor coaching. As to the possibility of companionship, 96% had information about it while 36% stated that they did not know the Companion Law. Regarding the role to be played by the companion, 56% affirmed that they had received this information. In spite of the breakthroughs regarding the knowledge on the companion importance upon pre-labor, labor and post-labor and on rules and guidelines determined by the Ministry of Health, the perception is that there is much to evolve within this scenery. The health professional needs developing more effective programs of health education with pregnant women and their partners by stimulating their participation and informing their rights. / El parto es un momento único y singular en la vida de una mujer y su vivencia causa impactos físicos y, sobretodo, psicológicos que son sentidos diferentemente por cada una. La presencia de un acompañante en el trabajo de parto y nascimiento se ha quedado parte integrante del procedimento en la tentativa de aliviar el dolor y las inseguridades de las parturientas. Uno cree que el papel del acompañante, en ese momento, sea de gran importancia y para que esa atención humanizada se concretize es esencial que se conozca ese acompañante. El presente estudio es clasificado como cuantitativo, de contorno trasversal, y busca identificar las características sociales y demográficas del acompañante, verificar su conocimiento acerca de la Ley del Acompañante, conocer como fue realizado el acompañamiento de la parturienta bajo la óptica del acompañante e identificar su conocimiento acerca de su papel junto a la parturienta. El muestreo se constituyó de 100 acompañantes de parto y la recolección de datos se hizo por medio de un instrumento aplicado durante entrevistas realizadas, en el período de mayo a julio de 2009, en el Alojamiento Conjunto del Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Los resultados apuntaron que 81% de los acompañantes eran del sexo masculino, compañeros y padres del bebé y que, para 78% de los acompañantes, esa fue la primera experiencia de acompañamiento de parto. En cuanto a la posibilidad de acompañamiento, 96% habían sido informados mientras 36% afirmaron no conocer la Ley del Acompañante. En relación al papel que el acompañante jugará, 56% afirmaron haber recibido esa información. A pesar de los avances acerca del conocimiento de la importancia del acompañante en el pre-parto, parto y puerperio y de las leyes y regulaciones determinadas por el Ministerio de la Salud, se percibió que hay todavía mucho que evolucionar en este escenario. El profesional de salud necesita desarrollar programas más efectivos de educación en salud con las gestantes y sus acompañantes, estimulando su participación e informando sus derechos.
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O acompanhante de parto no centro obstétrico de um hospital universitárioFranceschini, Débora Thompson Biasoli January 2009 (has links)
O parto é um momento único e singular na vida de uma mulher e sua vivência causa impactos físicos e, sobretudo, psicológicos que serão sentidos diferentemente por cada uma. A presença de um acompanhante no trabalho de parto e nascimento tornou-se parte integrante do processo na tentativa de aliviar a dor e as inseguranças das parturientes. Acredita-se que o papel do acompanhante, nesse momento, seja de grande importância e para que essa atenção humanizada se concretize é importante que se conheça esse acompanhante. O presente estudo é classificado como quantitativo de delineamento transversal e visa identificar as características sócio-demográficas do acompanhante, verificar o conhecimento do acompanhante sobre a Lei do Acompanhante, conhecer como foi realizado o acompanhamento da parturiente sob a ótica do acompanhante e identificar o conhecimento do acompanhante sobre o seu papel junto à parturiente. A amostra foi constituída por 100 acompanhantes de parto e a coleta de dados foi por meio de um instrumento aplicado durante entrevistas realizadas no período de maio a julho de 2009 no Alojamento Conjunto do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Os resultados apontaram que 81% dos acompanhantes foram do sexo masculino, companheiros e pais do bebê e para 78%, dos acompanhantes, essa foi a primeira experiência de acompanhamento de parto. Quanto à possibilidade de acompanhamento, 96% tinham sido informados e 36% afirmaram não conhecer a lei do acompanhante. Com relação ao papel a ser desempenhado pelo acompanhante, 56% afirmam ter recebido essa informação. Apesar dos avanços sobre o conhecimento da importância do acompanhante no pré-parto, parto e puerpério e das leis e normativas determinadas pelo Ministério da Saúde, percebeu-se que ainda há muito que evoluir neste cenário. O profissional de saúde necessita desenvolver programas de educação em saúde mais efetiva com as gestantes e seus acompanhantes, estimulando a participação dos mesmos e informando seus direitos. / Delivery is a unique and singular moment in a woman’s life and this experience causes physical impacts and mainly psychological ones that are felt differently by each one. The presence of a companion upon delivery and birth labor has become an integral part of the procedure in the attempt of relieving the pain and uncertainties of women in labor. The belief is that the companion’s role at this moment is of great importance and in order to materialize this humanized care it is essential to know this companion. The current study is classified as quantitative of transversal outline aimed at identifying the social and demographic characteristics of the companion and checking his knowledge about the Companion Law and learning how the companionship to the woman in labor was performed as per the companion’s view and identifying the knowledge of the companion about his role close to the woman in labor. The sampling comprised 100 labor companions and the data collection was performed by means of an instrument applied during interviews carried out between May and July 2009 in the Common Lodging of Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Results pointed out that 81% of the companions were males, partners and fathers of the baby and for 78% of the companions this was their first experience with labor coaching. As to the possibility of companionship, 96% had information about it while 36% stated that they did not know the Companion Law. Regarding the role to be played by the companion, 56% affirmed that they had received this information. In spite of the breakthroughs regarding the knowledge on the companion importance upon pre-labor, labor and post-labor and on rules and guidelines determined by the Ministry of Health, the perception is that there is much to evolve within this scenery. The health professional needs developing more effective programs of health education with pregnant women and their partners by stimulating their participation and informing their rights. / El parto es un momento único y singular en la vida de una mujer y su vivencia causa impactos físicos y, sobretodo, psicológicos que son sentidos diferentemente por cada una. La presencia de un acompañante en el trabajo de parto y nascimiento se ha quedado parte integrante del procedimento en la tentativa de aliviar el dolor y las inseguridades de las parturientas. Uno cree que el papel del acompañante, en ese momento, sea de gran importancia y para que esa atención humanizada se concretize es esencial que se conozca ese acompañante. El presente estudio es clasificado como cuantitativo, de contorno trasversal, y busca identificar las características sociales y demográficas del acompañante, verificar su conocimiento acerca de la Ley del Acompañante, conocer como fue realizado el acompañamiento de la parturienta bajo la óptica del acompañante e identificar su conocimiento acerca de su papel junto a la parturienta. El muestreo se constituyó de 100 acompañantes de parto y la recolección de datos se hizo por medio de un instrumento aplicado durante entrevistas realizadas, en el período de mayo a julio de 2009, en el Alojamiento Conjunto del Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Los resultados apuntaron que 81% de los acompañantes eran del sexo masculino, compañeros y padres del bebé y que, para 78% de los acompañantes, esa fue la primera experiencia de acompañamiento de parto. En cuanto a la posibilidad de acompañamiento, 96% habían sido informados mientras 36% afirmaron no conocer la Ley del Acompañante. En relación al papel que el acompañante jugará, 56% afirmaron haber recibido esa información. A pesar de los avances acerca del conocimiento de la importancia del acompañante en el pre-parto, parto y puerperio y de las leyes y regulaciones determinadas por el Ministerio de la Salud, se percibió que hay todavía mucho que evolucionar en este escenario. El profesional de salud necesita desarrollar programas más efectivos de educación en salud con las gestantes y sus acompañantes, estimulando su participación e informando sus derechos.
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