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Estimativa das variações sazonais no fluxo da Geleira Grey, Patagônia, por imagens SARMendonça, Luís Felipe Ferreira de January 2013 (has links)
Este trabalho estima a velocidade de fluxo da geleira Grey, localizada no Campo de Gelo Patagônico Sul, nos meses de outubro de 2011 e janeiro a abril de 2012. Os valores de velocidade foram obtidos por um algoritmo, baseado no cálculo de correlação cruzada, entre pares de imagens SAR COSMO-SkyMed e, posteriormente interpolados, para a geração de uma superfície contínua, que ilustre os valores de direção e intensidade de fluxo para toda a geleira. Os resultados foram comparados com dados meteorológicos, disponibilizados pelo Serviço Meteorológico Argentino, para interpretar o padrão sazonal na velocidade de deslocamento. Os meses de Outubro e abril registraram valores médios de velocidade de fluxo de 1,2 ± 0,6 md-1 e 1,1 ± 0,7 md-1, respectivamente. Durante o período de verão, os meses de janeiro, fevereiro e março apresentaram valores de velocidade de fluxo de 1,5 ± 0,6 md-1; 1,3 ± 0,7 md-1 e 1,4 ± 0,5 md-1 variando, diretamente, com a temperatura média mensal. Os valores mensais de fluxo da geleira Grey apresentaram uma correlação linear de 0,96 com a temperatura do ar, medida por uma estação meteorológica automática, localizada a cerca de 80 km da geleira. Os resultados indicam que os valores mensais do fluxo da geleira Grey possuem uma relação positiva com a variação sazonal da temperatura. / This study aims to estimate the flow velocities of Grey Glacier, located in Southern Patagonian Ice Field, between October 2011 and May 2012. The velocity vectors of Grey Glacier were obtained by means of an algorithm based on cross-correlation between pairs of COSMO-SkyMed images and subsequently interpolated, for generate a continuous surface that illustrates the values of intensity and direction of glacier flow. The results were compared with meteorological data, provided by the Meteorological Service of Argentina, to interpret the seasonal pattern in velocity. October-April registered values of flow velocity of 1,2 ± 0,6 md-1 and 1,1 ± 0,7 md-1; respectively. During the summer, the months of January, February and March had values of flow velocity of 1,5 ± 0,6 md-1; 1,3 ± 0,7 md-1 and 1,4 ± 0,5 md-1 varying directly with the monthly average temperature. The monthly values flow of Glacier Grey presented a linear correlation of 0.96 with the air temperature measured by an automatic weather station, located about 80 km from the glacier. The results indicate that the monthly values of the Grey glacier flow are positively related to seasonal variation in temperature.
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Estimativa das variações sazonais no fluxo da Geleira Grey, Patagônia, por imagens SARMendonça, Luís Felipe Ferreira de January 2013 (has links)
Este trabalho estima a velocidade de fluxo da geleira Grey, localizada no Campo de Gelo Patagônico Sul, nos meses de outubro de 2011 e janeiro a abril de 2012. Os valores de velocidade foram obtidos por um algoritmo, baseado no cálculo de correlação cruzada, entre pares de imagens SAR COSMO-SkyMed e, posteriormente interpolados, para a geração de uma superfície contínua, que ilustre os valores de direção e intensidade de fluxo para toda a geleira. Os resultados foram comparados com dados meteorológicos, disponibilizados pelo Serviço Meteorológico Argentino, para interpretar o padrão sazonal na velocidade de deslocamento. Os meses de Outubro e abril registraram valores médios de velocidade de fluxo de 1,2 ± 0,6 md-1 e 1,1 ± 0,7 md-1, respectivamente. Durante o período de verão, os meses de janeiro, fevereiro e março apresentaram valores de velocidade de fluxo de 1,5 ± 0,6 md-1; 1,3 ± 0,7 md-1 e 1,4 ± 0,5 md-1 variando, diretamente, com a temperatura média mensal. Os valores mensais de fluxo da geleira Grey apresentaram uma correlação linear de 0,96 com a temperatura do ar, medida por uma estação meteorológica automática, localizada a cerca de 80 km da geleira. Os resultados indicam que os valores mensais do fluxo da geleira Grey possuem uma relação positiva com a variação sazonal da temperatura. / This study aims to estimate the flow velocities of Grey Glacier, located in Southern Patagonian Ice Field, between October 2011 and May 2012. The velocity vectors of Grey Glacier were obtained by means of an algorithm based on cross-correlation between pairs of COSMO-SkyMed images and subsequently interpolated, for generate a continuous surface that illustrates the values of intensity and direction of glacier flow. The results were compared with meteorological data, provided by the Meteorological Service of Argentina, to interpret the seasonal pattern in velocity. October-April registered values of flow velocity of 1,2 ± 0,6 md-1 and 1,1 ± 0,7 md-1; respectively. During the summer, the months of January, February and March had values of flow velocity of 1,5 ± 0,6 md-1; 1,3 ± 0,7 md-1 and 1,4 ± 0,5 md-1 varying directly with the monthly average temperature. The monthly values flow of Glacier Grey presented a linear correlation of 0.96 with the air temperature measured by an automatic weather station, located about 80 km from the glacier. The results indicate that the monthly values of the Grey glacier flow are positively related to seasonal variation in temperature.
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Heterogeneidades do manto litosférico subcontinental sob a Patagônia : influências de subducção na cunha mantélica e de interações litosfera-astenosferaGervasoni, Fernanda January 2012 (has links)
A região sul da placa Sul-Americana, hoje pertencente à região da Patagônia Argentina e Chilena, formou-se por consequência de acreções continentais desde o Proterozóico. Atualmente, a região é caracterizada por um complexo sistema de placas tectônicas, no qual as placas oceânicas de Nazca, Antártica e Scotia interagem diretamente com a placa continental Sul-Americana através dos processos de subducção e transcorrência. Entre as placas de Nazca e Antártica, ocorre a dorsal do Chile, e a subducção desta dorsal sob a placa Sul-Americana forma a Junção Tríplice do Chile, ocorrendo o soerguimento da astenosfera na região. O magmatismo Cenozóico de composição alcalina que ocorre na região da Patagônia Argentina e Chilena hospeda xenólitos mantélicos ultramáficos de classificação espinélio- e granada-peridotitos. Estes xenólitos são de extrema importância para a caracterização e identificação dos processos atuantes no manto superior abaixo dessa complexa região que hoje é a Patagônia. Estudos do sistema isotópico Re-Os nos xenólitos de Prahuaniyeu (41°20’09.4”S, 67°54’08.1”W), e Chenque (43°38’39.3”S, 68°56’22”W), na região norte da Patagônia Argentina, sugerem que a litosfera abaixo de Prahuaniyeu (TRD ~ 1.69 Ga) é mais antiga que Chenque (TRD ~ 0.71 Ga). Dados de Rb-Sr mostram que a litosfera da região norte da Patagônia possui altas razões 87Sr/86Sr (Prahuaniyeu: 0,7037 a 0,7041; Chenque: 0.7037 a 0.7086), devido fluidos relacionados a desidratação de uma placa de subducção. Através destes dados e dos dados geoquímicos, o manto litosférico subcontinental da região norte da Patagônia sofreu metassomatismo relacionado a slabs derivados de antigas placas de subducção e que proporcionou características de metassomatismo por líquidos/fluidos do tipo-OIB, e atualmente sofreu metassomatismo relacionado aos fluidos derivados da desidratação da placa de subducção atual (Nazca), caracterizados pelo enriquecimento em calcófilos. Todos os peridotitos de Laguna Timone (52°01’39” S, 70°12’53” W), no Campo Vulcânico de Pali Aike, região sul da Patagônia Chilena, também apresentam expressivo enriquecimento nos elementos calcófilos sugerindo que o manto litosférico subcontinental da região sul da Patagônia também foi metasomatisado pelos fluidos derivados da desidratação da placa de subducção atual (Antártica). Em Laguna Timone também há a ocorrência de um glimerito entre os xenólitos e a presença de flogopita e pargasita nos peridotitos classificados como gr-sp lherzolitos, sp-lherzolitos e gr-sp harzburgitos. A presença de um glimerito, de peridotitos com minerais hidratados (flogopita e pargasita) e as similaridades com peridotitos metassomatisados por líquidos astenosféricos (peridotitos do distrito de Manzaz, Argélia e do campo vulcânico Vitim, no lago de Baikal, Sibéria) com baixas razões Ba/Nb, Ba/La e U/Nb, indicam que a litosfera da região sul da Patagônia sofreu metassomatismo por fluidos astenosféricos, ocasionado devido o soerguimento da astensofera durante a passagem da Junção Tríplice do Chile pela região de Pali Aike. / The southern of the South-American plate, today is the Chile and Argentina Patagonia region, was formed as a result of continental accretions since the Proterozoic.Currently, this region is characterized for a complex tectonic plates system, in which Nazca, Antartica and Scotia oceanic plates interact directly to the South-American continental plate by subduction and transcorrent process. Between Nazca and Antartica plate occurs the Chile Ridge, and the Chile Ridge subduction under the South-American plate creates the Chile Triple Junction and the upwelling of underlying asthenospheric mantle in this region. The Cenozoic alkali magamtism that occurs in Patagonia Argentina and Chilena hosts ultramafic mantle xenoliths (spinel- and garnet-peridotites). These xenoliths are extremely important to characterization and identification of the processes that occurred in the upper mantle underneath the Patagonia region. The Re-Os isotopic studies in Prahuaniyeu (41°20’09.4”S, 67°54’08.1”W), and Chenque (43°38’39.3”S, 68°56’22”W) xenoliths, in north Patagonia Argentina, suggests the Prahuaniyeu lithosphere (TRD ~ 1.69 Ga) were formed previously to Chenque (TRD ~ 0.71 Ga). Rb-Sr data show high 87Sr/86Sr ratio (Prahuaniyeu: 0.7037 to 0.7041; Chenque: 0.7037 to 0.7086), suggesting interactions with subduction plate dehydration related fluids. Trough this data, and geochemistry data, the sucontinental lithospheric mantle underneath the north Patagonia region suffered two metasomatic events: one related to the OIB-like melt/fluids from slabs derived by ancient subductions; and another related to the fluids derived from the current subducted plate (Nazca) dehydration, characterized by the chalcophiles enrichment. Peridotites from Laguna Timone (52°01’39” S, 70°12’53” W), in the Pali Aike Volcanic Field, southern Patagonia Chilena region, also shows expressive enrichment in chalcophile elements suggesting metasomatism by fluids from currently subduction (Antartica plate). Another kind of metasomatism occurs in subcontinental lithospheric mantle underneath Pali Aike due the glimmerite occurrence, hydrated minerals (phlogopite and pargasite) in peridotites and similarities with peridotites that suffered metasomatism by asthenospheric melts (Manzaz, Argelia peridotites and Vitim Volcanic Field, Baikal, Siberia peridotites), with low Ba/Nb, Ba/La and U/Nb. All these carachteristics suggest that lithosphere suffered interactions between asthenosphere-lithosphere due upwelling of underlying asthenospheric mantle when the Chile Triple Junction was on the same latitude of Pali Aike.
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Heterogeneidades do manto litosférico subcontinental sob a Patagônia : influências de subducção na cunha mantélica e de interações litosfera-astenosferaGervasoni, Fernanda January 2012 (has links)
A região sul da placa Sul-Americana, hoje pertencente à região da Patagônia Argentina e Chilena, formou-se por consequência de acreções continentais desde o Proterozóico. Atualmente, a região é caracterizada por um complexo sistema de placas tectônicas, no qual as placas oceânicas de Nazca, Antártica e Scotia interagem diretamente com a placa continental Sul-Americana através dos processos de subducção e transcorrência. Entre as placas de Nazca e Antártica, ocorre a dorsal do Chile, e a subducção desta dorsal sob a placa Sul-Americana forma a Junção Tríplice do Chile, ocorrendo o soerguimento da astenosfera na região. O magmatismo Cenozóico de composição alcalina que ocorre na região da Patagônia Argentina e Chilena hospeda xenólitos mantélicos ultramáficos de classificação espinélio- e granada-peridotitos. Estes xenólitos são de extrema importância para a caracterização e identificação dos processos atuantes no manto superior abaixo dessa complexa região que hoje é a Patagônia. Estudos do sistema isotópico Re-Os nos xenólitos de Prahuaniyeu (41°20’09.4”S, 67°54’08.1”W), e Chenque (43°38’39.3”S, 68°56’22”W), na região norte da Patagônia Argentina, sugerem que a litosfera abaixo de Prahuaniyeu (TRD ~ 1.69 Ga) é mais antiga que Chenque (TRD ~ 0.71 Ga). Dados de Rb-Sr mostram que a litosfera da região norte da Patagônia possui altas razões 87Sr/86Sr (Prahuaniyeu: 0,7037 a 0,7041; Chenque: 0.7037 a 0.7086), devido fluidos relacionados a desidratação de uma placa de subducção. Através destes dados e dos dados geoquímicos, o manto litosférico subcontinental da região norte da Patagônia sofreu metassomatismo relacionado a slabs derivados de antigas placas de subducção e que proporcionou características de metassomatismo por líquidos/fluidos do tipo-OIB, e atualmente sofreu metassomatismo relacionado aos fluidos derivados da desidratação da placa de subducção atual (Nazca), caracterizados pelo enriquecimento em calcófilos. Todos os peridotitos de Laguna Timone (52°01’39” S, 70°12’53” W), no Campo Vulcânico de Pali Aike, região sul da Patagônia Chilena, também apresentam expressivo enriquecimento nos elementos calcófilos sugerindo que o manto litosférico subcontinental da região sul da Patagônia também foi metasomatisado pelos fluidos derivados da desidratação da placa de subducção atual (Antártica). Em Laguna Timone também há a ocorrência de um glimerito entre os xenólitos e a presença de flogopita e pargasita nos peridotitos classificados como gr-sp lherzolitos, sp-lherzolitos e gr-sp harzburgitos. A presença de um glimerito, de peridotitos com minerais hidratados (flogopita e pargasita) e as similaridades com peridotitos metassomatisados por líquidos astenosféricos (peridotitos do distrito de Manzaz, Argélia e do campo vulcânico Vitim, no lago de Baikal, Sibéria) com baixas razões Ba/Nb, Ba/La e U/Nb, indicam que a litosfera da região sul da Patagônia sofreu metassomatismo por fluidos astenosféricos, ocasionado devido o soerguimento da astensofera durante a passagem da Junção Tríplice do Chile pela região de Pali Aike. / The southern of the South-American plate, today is the Chile and Argentina Patagonia region, was formed as a result of continental accretions since the Proterozoic.Currently, this region is characterized for a complex tectonic plates system, in which Nazca, Antartica and Scotia oceanic plates interact directly to the South-American continental plate by subduction and transcorrent process. Between Nazca and Antartica plate occurs the Chile Ridge, and the Chile Ridge subduction under the South-American plate creates the Chile Triple Junction and the upwelling of underlying asthenospheric mantle in this region. The Cenozoic alkali magamtism that occurs in Patagonia Argentina and Chilena hosts ultramafic mantle xenoliths (spinel- and garnet-peridotites). These xenoliths are extremely important to characterization and identification of the processes that occurred in the upper mantle underneath the Patagonia region. The Re-Os isotopic studies in Prahuaniyeu (41°20’09.4”S, 67°54’08.1”W), and Chenque (43°38’39.3”S, 68°56’22”W) xenoliths, in north Patagonia Argentina, suggests the Prahuaniyeu lithosphere (TRD ~ 1.69 Ga) were formed previously to Chenque (TRD ~ 0.71 Ga). Rb-Sr data show high 87Sr/86Sr ratio (Prahuaniyeu: 0.7037 to 0.7041; Chenque: 0.7037 to 0.7086), suggesting interactions with subduction plate dehydration related fluids. Trough this data, and geochemistry data, the sucontinental lithospheric mantle underneath the north Patagonia region suffered two metasomatic events: one related to the OIB-like melt/fluids from slabs derived by ancient subductions; and another related to the fluids derived from the current subducted plate (Nazca) dehydration, characterized by the chalcophiles enrichment. Peridotites from Laguna Timone (52°01’39” S, 70°12’53” W), in the Pali Aike Volcanic Field, southern Patagonia Chilena region, also shows expressive enrichment in chalcophile elements suggesting metasomatism by fluids from currently subduction (Antartica plate). Another kind of metasomatism occurs in subcontinental lithospheric mantle underneath Pali Aike due the glimmerite occurrence, hydrated minerals (phlogopite and pargasite) in peridotites and similarities with peridotites that suffered metasomatism by asthenospheric melts (Manzaz, Argelia peridotites and Vitim Volcanic Field, Baikal, Siberia peridotites), with low Ba/Nb, Ba/La and U/Nb. All these carachteristics suggest that lithosphere suffered interactions between asthenosphere-lithosphere due upwelling of underlying asthenospheric mantle when the Chile Triple Junction was on the same latitude of Pali Aike.
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Estimativa das variações sazonais no fluxo da Geleira Grey, Patagônia, por imagens SARMendonça, Luís Felipe Ferreira de January 2013 (has links)
Este trabalho estima a velocidade de fluxo da geleira Grey, localizada no Campo de Gelo Patagônico Sul, nos meses de outubro de 2011 e janeiro a abril de 2012. Os valores de velocidade foram obtidos por um algoritmo, baseado no cálculo de correlação cruzada, entre pares de imagens SAR COSMO-SkyMed e, posteriormente interpolados, para a geração de uma superfície contínua, que ilustre os valores de direção e intensidade de fluxo para toda a geleira. Os resultados foram comparados com dados meteorológicos, disponibilizados pelo Serviço Meteorológico Argentino, para interpretar o padrão sazonal na velocidade de deslocamento. Os meses de Outubro e abril registraram valores médios de velocidade de fluxo de 1,2 ± 0,6 md-1 e 1,1 ± 0,7 md-1, respectivamente. Durante o período de verão, os meses de janeiro, fevereiro e março apresentaram valores de velocidade de fluxo de 1,5 ± 0,6 md-1; 1,3 ± 0,7 md-1 e 1,4 ± 0,5 md-1 variando, diretamente, com a temperatura média mensal. Os valores mensais de fluxo da geleira Grey apresentaram uma correlação linear de 0,96 com a temperatura do ar, medida por uma estação meteorológica automática, localizada a cerca de 80 km da geleira. Os resultados indicam que os valores mensais do fluxo da geleira Grey possuem uma relação positiva com a variação sazonal da temperatura. / This study aims to estimate the flow velocities of Grey Glacier, located in Southern Patagonian Ice Field, between October 2011 and May 2012. The velocity vectors of Grey Glacier were obtained by means of an algorithm based on cross-correlation between pairs of COSMO-SkyMed images and subsequently interpolated, for generate a continuous surface that illustrates the values of intensity and direction of glacier flow. The results were compared with meteorological data, provided by the Meteorological Service of Argentina, to interpret the seasonal pattern in velocity. October-April registered values of flow velocity of 1,2 ± 0,6 md-1 and 1,1 ± 0,7 md-1; respectively. During the summer, the months of January, February and March had values of flow velocity of 1,5 ± 0,6 md-1; 1,3 ± 0,7 md-1 and 1,4 ± 0,5 md-1 varying directly with the monthly average temperature. The monthly values flow of Glacier Grey presented a linear correlation of 0.96 with the air temperature measured by an automatic weather station, located about 80 km from the glacier. The results indicate that the monthly values of the Grey glacier flow are positively related to seasonal variation in temperature.
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Evolução geoquímica do manto litosférico subcontinental do Vulcão Agua Poca, Província Basáltica Andino-Cuyana, Centro-Oeste da ArgentinaJalowitzki, Tiago Luis Reis January 2010 (has links)
O campo vulcânico Patagônico é composto pelo vulcanismo datado do Quaternário ao Cretáceo e está amplamente distribuído no ambiente geotectônico de extra back-arc continental. Onze vulcões associados à ocorrência de xenólitos mantélicos estão situados dos 36°13’S aos 44°52’S. Estes vulcões são dominantemente compostos por basanitos e a basaltos alcalinos, que são divididos em dois grupos com base em aspectos petrográficos, geoquímicos e isotópicos. (Grupos I e II). Estes Grupos estão relacionados a fontes mantélicas similares, mas foram submetidos a diferentes processos metassomáticos. Os Grupos I e I foram gerados a partir de baixas taxas de fusão a partir de uma fonte mantélica do tipo OIB na zona de estabilidade da granada, mas o Grupo II tem características de manto enriquecido (EMII) possivelmente herdadas de um agente metassomático relacionado à zona de subducção, enquanto que o Grupo I demonstra assinatura geoquímica de magmas tipo OIB relacionados a fontes mantélicas ricas em flogopita. Os basaltos alcalinos do vulcão Agua Poca (37º01’S - 68º07’W) pertencem ao Grupo II e são traquibasaltos. O vulcão Agua Poca é definido é piroclástico monogenético, é composto por intercalações de camadas de spatter e cinder, hospeda xenólitos mantélicos e está localizado a oeste da Província de La Pampa, no extremo norte da Argentina. As amostras de xenólitos mostram textura protogranular, protogranular a porfiroclástica, porfiroclástica e porfiroclástica a equigranular e são compostos por olivina (fosterita), ortopiroxênio (enstatita), clinopiroxênio (diopsídio) e espinélio (sp). Os xenólitos estudados são peridotitos da fácies espinélio e piroxenitos anidros em basaltos alcalinos do Pleistoceno com #Mg em rocha total de 89 a 91. As assinaturas geoquímicas desses xenólitos mostram correlação negativa entre os principais óxidos quando dispostos contra o #Mg e estão empobrecidos em elementos incompatíveis em relação ao manto primitivo (MP). Os xenólitos do vulcão Agua Poca são caracterizados pelo empobrecimento de ETRP e ETRM normalizados para o MP e pelo fracionamento de ETRL em relação aos ETRP (CeN/YbN = 0,15-0,5), com exceção da amostra HAP10 (1,46). Esse comportamento indica que os xenólitos do terreno Cuyania são o resultado de 1 a 10% de fusão do DMM (Manto Depletado) ou de 8 a 17% do MP (Manto Primitivo). Em geral, os peridotitos mostram anomalias positivas de Ba, U, Ta, Pb, Zr e Ti; e anomalias negativas de Rb, Th, Nb, La e Y, enquanto que os piroxenitos mostram anomalias positivas de Ba, U, Ta e Pb; e anomalias negativas de Th, Nb, La, Zr, Hf, Ti e Y. Curvas de mistura calculadas para o resíduo de fusão do MP/DMM com a composição de fluídos/sedimentos derivados de ambientes de subducção indicam interação do manto com até 3% de fluídos/sedimentos. As razões 87Sr/86Sr (0,702874 - 0,704999, com média de 0,704035) são muito similares àquelas definidas para peridotitos com fonte tipo OIB. Agua Poca tem razões 87Sr/86Sr, que estão abaixo daquelas definidas para peridotitos metassomatizados (usualmente >0,705). As razões de Nb/Ta sugerem a presença de um reservatório eclogítico refratário subductado fusão parcial gerando líquidos alcalinos com razões Nb/Ta supercondríticas. / The Patagonian Volcanic Field composed of late Cretaceous to Quaternary volcanism is widely distributed in a continental extra back-arc geotectonic environment. Eleven monogenetic volcanoes accompanied with ultramafic xenoliths are situated from 36°13′S to 44°52′S. These volcanoes are dominantly composed of basanite to alkaline basalt, which are divided into two groups, based on mineralogy, geochemical and isotope compositions (Groups I and II). These Groups are originated from the similar subcontinental mantle sources, but were undergone to different metasomatism processes. Groups I and II were generated from low melting degrees of an OIB-like garnet peridotite, but the Group II has enriched mantle (EMII) characteristics possibly inherited from on-going subduction related metasomatism, while Group I demonstrates the OIB-like signature, which might result from phlogopite-bearing in the subcontinental lithosphere. The alkaline basalts from Agua Poca volcano (37º01’S - 68º07’W) belong to the Group II and are trachybasalts. The Agua Poca volcano is a monogenetic pyroclastic volcano composed by intercalation of spatter and cinder layers, host ultramafic mantle xenoliths and is located in the West of the La Pampa Province, Northernmost of Argentine Patagonia. The xenoliths show protogranular, protogranular to porphyroclastic, porphyroclastic and porphyroclastic to equigranular textures, and are composed of olivine (fosterite), orthopyroxene (enstatite), clinopyroxene (diopside) and spinel (sp). The studied xenoliths are anhydrous spinel-bearing peridotite and pyroxenite xenoliths in Pleistocene alkali basalts with whole rock Mg# from 88 to 91. Geochemical signatures of the mantle xenoliths show negative correlation between main oxides against Mg# and depletion in incompatible elements compared to primitive mantle (PM). Agua Poca mantle xenoliths are characterized by flat Sun & McDonough (1989) primitive mantle (PM) normalized HREE and MREE patterns, and depletion of LREE compared to HREE (CeN/YbN = 0.15-0.5), with exception of the HAP10 (1.46) sample. These characteristics suggest that partial melting event is the main process responsible for the generation of these xenoliths. Model calculations suggest that the xenoliths are the result of 1 to 10% of DMM (Depleted Mantle MORB) or 8 to 17% of PM partial melting. Peridotite samples show positive anomalies of Ba, U, Ta, Pb, Zr and Ti; and negative anomalies of Rb, Th, Nb, La and Y, while the pyroxenite samples show positive anomalies of Ba, U, Ta and Pb; and negative anomalies of Th, Nb, La, Zr, Hf, Ti and Y. Mixing curves calculated to mixtures of melting residue of PM/DMM and fluid or sediment compositions related to subduction tectonic setting end members suggest up to 3% of interaction of the fluid sediment on the depleted mantle residue. 87Sr/86Sr ratios (0.702874 - 0.704999, with average of 0.704035) are similar to those defined to peridotites with OIB source (87Sr/86Sr = 0.70244 to 0.70502), being close to Depleted Mantle (DM; 87Sr/86Sr = 0.7023 to 0.7032) values. Nb/Ta ratios suggest that Agua Poca xenoliths were undergone to partial melting processes that generated alkaline magmas with superchondritic Nb/Ta ratios.
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Suíte de xenólitos de Cerro de los Chenques (Argentina) evolução dos processos de metassomatismo durante a diferenciação do manto litosféricoRieck Junior, Norberto January 2008 (has links)
A suíte de xenólitos ultramáficos do Cerro de los Chenques, Patagônia (44°52’19”S/70°03’57”W), represeta o Manto Litosférico Continental nesta região. Estas rochas guardam registros dos processos a que o manto esteve sujeito durante todo o período de evolução e diferenciação do próprio manto litosférico e de formação de crosta continental. Utilizando-se dados de petrologia, de geoquímica mineral e rocha total de elementos maiores e menores e dados isotópicos, é possível demonstrar que os xenólitos do Cerro de los Chenques possuem paragênese mineralógica primária formada por olivina, enstatita, diopsído e espinélio e que esta paragênese está em equilíbrio, como pode ser observado nos dados de química mineral. Desta forma estas rochas são classificadas como espinélio lherzolitos, espinélio harzburgitos e espinélio olivinawebsteritos, com temperatura e pressão de equilíbrio variando de 782°C a 1029ºC e 14kbar a 19 kbar. Mesmo que a paragênese primária esteja em equilíbrio, ocorrem instabilidades locais com formação de fusão na forma de bolsões de vidro silicáticos e de uma paragênese secundária composta por olivina, diopsídio e espinélio. Os dados geoquímicos de rocha total mostram depleção nos elementos alcalinos e nos elementos traço em relação ao manto primitivo, ilustrando que houve processo de fusão parcial atuando nestas rochas. As amostras estudadas apresentam também feições características de processos de metassomatismo em momentos distintos e guardando características particulares em cada um deles. O primeiro evento metassomático foi determinado como sendo originado por uma pluma de ascenção astenosférica, sendo denotado principalmente pelo enriquecimento nos HFSE (Nb e Ta) e alguns elementos incompatíveis LILE. Este evento é responsável pela metassomatização dos lherzolitos e harzburgitos e pela formação dos olivina-websteritos a partir de um manto granadalherzolítico, onde a granada se torna instável para a formação de clinopiroxênio e espinélio. Eventos metassomáticos posteriores a este também foram identificados, sendo desta vez relacionados a líquidos provenientes da desidratação e fusão de placas oceânicas em zonas de subducção. Um desses eventos está relacionado a colagem dos micro-continentes Maciço Norte Patagônico e Maciço del Deseado, por volta de 350 Ma caracterizado principalmente pelo enriquecimento nos ETR leves em relação aos pesados. O outro, mais recente, relacionado à subducção da Placa Oceânica de Nazca, onde o principal evento é o enriquecimento nos elementos calcófilos (Pb, Sn, W e Sb), que também está registrado em todas as suítes de xenólitos da Patagônia. Foi determinado ainda, que os basaltos de platô de back-arc, resposnsáveis por trazer os xenólitos à superfície não infiltram nos xenólitos, a ponto de alterar a química de suas rochas. / The ultramafic xenolith set from Cerro de los Chenques, Patagônia (44°52’19”S/70°03’57”W), represents the Sub Continetal Lithospheric Mantle (SCLM) of this region. All rocks record processes in the mantle that happened during all period of lithospheric mantle differentiation and crust formation. Using the petrologica data, mineralochemistry, and major, trace and isotope element geochemistry, it is possible to demonstrate that the xenoltihs equilibria mineral assemblage is olivine, enstatite, diopside and spinel. These rocks are classified as spinel lherzolites, spinel harzburgite and spinel olivine websterite, with temperature and pressure equilibrium of 782° to 1029°C and 14 19 kbar, respectively. It is also possible to point out that metassomatic process occurred in the xenolith rocks, which resulted in the crystallization of a secondary assemblage formed by olivine, diopside and spinel, and the formation of silicate melt pockets around spinel and clinopyroxene. Geochemistry data show alkalis and trace elements depletion in relation to primitive mantle as a result of the melting events. The studied samples also show metasomatic events in different periods, with different characteristics. The first metasomatic event was related to an upwelling of an asthenospheric plume, responsible for the HFSE (Nb and Ta) and some incompatible elements (LILE) enrichment in all lithologies, and by the formation of the olivinewebsterite from a garnet-lherzolite, in which garnet reacts out to form clinopyroxene and spinel. Two others metasomatic events must have happened, following this one, both related to fluids and melts originated from the dehydration and melting of the subducting slab. One of these events is related to the collage of the Norte-Patagônia massif to del Deseado massif micro-continets, around 350 Ma, which resulted in the light REE enrichment. The other one, more recent, is related to the Nazca subducting slab, responsible for the enrichment in chalcophile elements (Pb, Sn, W and Sb), which is also observed in all mantle xenoliths from Patagonia. We also discard any infiltration of the host-basalt as the responsible for the ultramafic xenoliths chemical modification.
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Suíte de xenólitos de Cerro de los Chenques (Argentina) evolução dos processos de metassomatismo durante a diferenciação do manto litosféricoRieck Junior, Norberto January 2008 (has links)
A suíte de xenólitos ultramáficos do Cerro de los Chenques, Patagônia (44°52’19”S/70°03’57”W), represeta o Manto Litosférico Continental nesta região. Estas rochas guardam registros dos processos a que o manto esteve sujeito durante todo o período de evolução e diferenciação do próprio manto litosférico e de formação de crosta continental. Utilizando-se dados de petrologia, de geoquímica mineral e rocha total de elementos maiores e menores e dados isotópicos, é possível demonstrar que os xenólitos do Cerro de los Chenques possuem paragênese mineralógica primária formada por olivina, enstatita, diopsído e espinélio e que esta paragênese está em equilíbrio, como pode ser observado nos dados de química mineral. Desta forma estas rochas são classificadas como espinélio lherzolitos, espinélio harzburgitos e espinélio olivinawebsteritos, com temperatura e pressão de equilíbrio variando de 782°C a 1029ºC e 14kbar a 19 kbar. Mesmo que a paragênese primária esteja em equilíbrio, ocorrem instabilidades locais com formação de fusão na forma de bolsões de vidro silicáticos e de uma paragênese secundária composta por olivina, diopsídio e espinélio. Os dados geoquímicos de rocha total mostram depleção nos elementos alcalinos e nos elementos traço em relação ao manto primitivo, ilustrando que houve processo de fusão parcial atuando nestas rochas. As amostras estudadas apresentam também feições características de processos de metassomatismo em momentos distintos e guardando características particulares em cada um deles. O primeiro evento metassomático foi determinado como sendo originado por uma pluma de ascenção astenosférica, sendo denotado principalmente pelo enriquecimento nos HFSE (Nb e Ta) e alguns elementos incompatíveis LILE. Este evento é responsável pela metassomatização dos lherzolitos e harzburgitos e pela formação dos olivina-websteritos a partir de um manto granadalherzolítico, onde a granada se torna instável para a formação de clinopiroxênio e espinélio. Eventos metassomáticos posteriores a este também foram identificados, sendo desta vez relacionados a líquidos provenientes da desidratação e fusão de placas oceânicas em zonas de subducção. Um desses eventos está relacionado a colagem dos micro-continentes Maciço Norte Patagônico e Maciço del Deseado, por volta de 350 Ma caracterizado principalmente pelo enriquecimento nos ETR leves em relação aos pesados. O outro, mais recente, relacionado à subducção da Placa Oceânica de Nazca, onde o principal evento é o enriquecimento nos elementos calcófilos (Pb, Sn, W e Sb), que também está registrado em todas as suítes de xenólitos da Patagônia. Foi determinado ainda, que os basaltos de platô de back-arc, resposnsáveis por trazer os xenólitos à superfície não infiltram nos xenólitos, a ponto de alterar a química de suas rochas. / The ultramafic xenolith set from Cerro de los Chenques, Patagônia (44°52’19”S/70°03’57”W), represents the Sub Continetal Lithospheric Mantle (SCLM) of this region. All rocks record processes in the mantle that happened during all period of lithospheric mantle differentiation and crust formation. Using the petrologica data, mineralochemistry, and major, trace and isotope element geochemistry, it is possible to demonstrate that the xenoltihs equilibria mineral assemblage is olivine, enstatite, diopside and spinel. These rocks are classified as spinel lherzolites, spinel harzburgite and spinel olivine websterite, with temperature and pressure equilibrium of 782° to 1029°C and 14 19 kbar, respectively. It is also possible to point out that metassomatic process occurred in the xenolith rocks, which resulted in the crystallization of a secondary assemblage formed by olivine, diopside and spinel, and the formation of silicate melt pockets around spinel and clinopyroxene. Geochemistry data show alkalis and trace elements depletion in relation to primitive mantle as a result of the melting events. The studied samples also show metasomatic events in different periods, with different characteristics. The first metasomatic event was related to an upwelling of an asthenospheric plume, responsible for the HFSE (Nb and Ta) and some incompatible elements (LILE) enrichment in all lithologies, and by the formation of the olivinewebsterite from a garnet-lherzolite, in which garnet reacts out to form clinopyroxene and spinel. Two others metasomatic events must have happened, following this one, both related to fluids and melts originated from the dehydration and melting of the subducting slab. One of these events is related to the collage of the Norte-Patagônia massif to del Deseado massif micro-continets, around 350 Ma, which resulted in the light REE enrichment. The other one, more recent, is related to the Nazca subducting slab, responsible for the enrichment in chalcophile elements (Pb, Sn, W and Sb), which is also observed in all mantle xenoliths from Patagonia. We also discard any infiltration of the host-basalt as the responsible for the ultramafic xenoliths chemical modification.
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Evolução geoquímica do manto litosférico subcontinental do Vulcão Agua Poca, Província Basáltica Andino-Cuyana, Centro-Oeste da ArgentinaJalowitzki, Tiago Luis Reis January 2010 (has links)
O campo vulcânico Patagônico é composto pelo vulcanismo datado do Quaternário ao Cretáceo e está amplamente distribuído no ambiente geotectônico de extra back-arc continental. Onze vulcões associados à ocorrência de xenólitos mantélicos estão situados dos 36°13’S aos 44°52’S. Estes vulcões são dominantemente compostos por basanitos e a basaltos alcalinos, que são divididos em dois grupos com base em aspectos petrográficos, geoquímicos e isotópicos. (Grupos I e II). Estes Grupos estão relacionados a fontes mantélicas similares, mas foram submetidos a diferentes processos metassomáticos. Os Grupos I e I foram gerados a partir de baixas taxas de fusão a partir de uma fonte mantélica do tipo OIB na zona de estabilidade da granada, mas o Grupo II tem características de manto enriquecido (EMII) possivelmente herdadas de um agente metassomático relacionado à zona de subducção, enquanto que o Grupo I demonstra assinatura geoquímica de magmas tipo OIB relacionados a fontes mantélicas ricas em flogopita. Os basaltos alcalinos do vulcão Agua Poca (37º01’S - 68º07’W) pertencem ao Grupo II e são traquibasaltos. O vulcão Agua Poca é definido é piroclástico monogenético, é composto por intercalações de camadas de spatter e cinder, hospeda xenólitos mantélicos e está localizado a oeste da Província de La Pampa, no extremo norte da Argentina. As amostras de xenólitos mostram textura protogranular, protogranular a porfiroclástica, porfiroclástica e porfiroclástica a equigranular e são compostos por olivina (fosterita), ortopiroxênio (enstatita), clinopiroxênio (diopsídio) e espinélio (sp). Os xenólitos estudados são peridotitos da fácies espinélio e piroxenitos anidros em basaltos alcalinos do Pleistoceno com #Mg em rocha total de 89 a 91. As assinaturas geoquímicas desses xenólitos mostram correlação negativa entre os principais óxidos quando dispostos contra o #Mg e estão empobrecidos em elementos incompatíveis em relação ao manto primitivo (MP). Os xenólitos do vulcão Agua Poca são caracterizados pelo empobrecimento de ETRP e ETRM normalizados para o MP e pelo fracionamento de ETRL em relação aos ETRP (CeN/YbN = 0,15-0,5), com exceção da amostra HAP10 (1,46). Esse comportamento indica que os xenólitos do terreno Cuyania são o resultado de 1 a 10% de fusão do DMM (Manto Depletado) ou de 8 a 17% do MP (Manto Primitivo). Em geral, os peridotitos mostram anomalias positivas de Ba, U, Ta, Pb, Zr e Ti; e anomalias negativas de Rb, Th, Nb, La e Y, enquanto que os piroxenitos mostram anomalias positivas de Ba, U, Ta e Pb; e anomalias negativas de Th, Nb, La, Zr, Hf, Ti e Y. Curvas de mistura calculadas para o resíduo de fusão do MP/DMM com a composição de fluídos/sedimentos derivados de ambientes de subducção indicam interação do manto com até 3% de fluídos/sedimentos. As razões 87Sr/86Sr (0,702874 - 0,704999, com média de 0,704035) são muito similares àquelas definidas para peridotitos com fonte tipo OIB. Agua Poca tem razões 87Sr/86Sr, que estão abaixo daquelas definidas para peridotitos metassomatizados (usualmente >0,705). As razões de Nb/Ta sugerem a presença de um reservatório eclogítico refratário subductado fusão parcial gerando líquidos alcalinos com razões Nb/Ta supercondríticas. / The Patagonian Volcanic Field composed of late Cretaceous to Quaternary volcanism is widely distributed in a continental extra back-arc geotectonic environment. Eleven monogenetic volcanoes accompanied with ultramafic xenoliths are situated from 36°13′S to 44°52′S. These volcanoes are dominantly composed of basanite to alkaline basalt, which are divided into two groups, based on mineralogy, geochemical and isotope compositions (Groups I and II). These Groups are originated from the similar subcontinental mantle sources, but were undergone to different metasomatism processes. Groups I and II were generated from low melting degrees of an OIB-like garnet peridotite, but the Group II has enriched mantle (EMII) characteristics possibly inherited from on-going subduction related metasomatism, while Group I demonstrates the OIB-like signature, which might result from phlogopite-bearing in the subcontinental lithosphere. The alkaline basalts from Agua Poca volcano (37º01’S - 68º07’W) belong to the Group II and are trachybasalts. The Agua Poca volcano is a monogenetic pyroclastic volcano composed by intercalation of spatter and cinder layers, host ultramafic mantle xenoliths and is located in the West of the La Pampa Province, Northernmost of Argentine Patagonia. The xenoliths show protogranular, protogranular to porphyroclastic, porphyroclastic and porphyroclastic to equigranular textures, and are composed of olivine (fosterite), orthopyroxene (enstatite), clinopyroxene (diopside) and spinel (sp). The studied xenoliths are anhydrous spinel-bearing peridotite and pyroxenite xenoliths in Pleistocene alkali basalts with whole rock Mg# from 88 to 91. Geochemical signatures of the mantle xenoliths show negative correlation between main oxides against Mg# and depletion in incompatible elements compared to primitive mantle (PM). Agua Poca mantle xenoliths are characterized by flat Sun & McDonough (1989) primitive mantle (PM) normalized HREE and MREE patterns, and depletion of LREE compared to HREE (CeN/YbN = 0.15-0.5), with exception of the HAP10 (1.46) sample. These characteristics suggest that partial melting event is the main process responsible for the generation of these xenoliths. Model calculations suggest that the xenoliths are the result of 1 to 10% of DMM (Depleted Mantle MORB) or 8 to 17% of PM partial melting. Peridotite samples show positive anomalies of Ba, U, Ta, Pb, Zr and Ti; and negative anomalies of Rb, Th, Nb, La and Y, while the pyroxenite samples show positive anomalies of Ba, U, Ta and Pb; and negative anomalies of Th, Nb, La, Zr, Hf, Ti and Y. Mixing curves calculated to mixtures of melting residue of PM/DMM and fluid or sediment compositions related to subduction tectonic setting end members suggest up to 3% of interaction of the fluid sediment on the depleted mantle residue. 87Sr/86Sr ratios (0.702874 - 0.704999, with average of 0.704035) are similar to those defined to peridotites with OIB source (87Sr/86Sr = 0.70244 to 0.70502), being close to Depleted Mantle (DM; 87Sr/86Sr = 0.7023 to 0.7032) values. Nb/Ta ratios suggest that Agua Poca xenoliths were undergone to partial melting processes that generated alkaline magmas with superchondritic Nb/Ta ratios.
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Evolução geoquímica do manto litosférico subcontinental do Vulcão Agua Poca, Província Basáltica Andino-Cuyana, Centro-Oeste da ArgentinaJalowitzki, Tiago Luis Reis January 2010 (has links)
O campo vulcânico Patagônico é composto pelo vulcanismo datado do Quaternário ao Cretáceo e está amplamente distribuído no ambiente geotectônico de extra back-arc continental. Onze vulcões associados à ocorrência de xenólitos mantélicos estão situados dos 36°13’S aos 44°52’S. Estes vulcões são dominantemente compostos por basanitos e a basaltos alcalinos, que são divididos em dois grupos com base em aspectos petrográficos, geoquímicos e isotópicos. (Grupos I e II). Estes Grupos estão relacionados a fontes mantélicas similares, mas foram submetidos a diferentes processos metassomáticos. Os Grupos I e I foram gerados a partir de baixas taxas de fusão a partir de uma fonte mantélica do tipo OIB na zona de estabilidade da granada, mas o Grupo II tem características de manto enriquecido (EMII) possivelmente herdadas de um agente metassomático relacionado à zona de subducção, enquanto que o Grupo I demonstra assinatura geoquímica de magmas tipo OIB relacionados a fontes mantélicas ricas em flogopita. Os basaltos alcalinos do vulcão Agua Poca (37º01’S - 68º07’W) pertencem ao Grupo II e são traquibasaltos. O vulcão Agua Poca é definido é piroclástico monogenético, é composto por intercalações de camadas de spatter e cinder, hospeda xenólitos mantélicos e está localizado a oeste da Província de La Pampa, no extremo norte da Argentina. As amostras de xenólitos mostram textura protogranular, protogranular a porfiroclástica, porfiroclástica e porfiroclástica a equigranular e são compostos por olivina (fosterita), ortopiroxênio (enstatita), clinopiroxênio (diopsídio) e espinélio (sp). Os xenólitos estudados são peridotitos da fácies espinélio e piroxenitos anidros em basaltos alcalinos do Pleistoceno com #Mg em rocha total de 89 a 91. As assinaturas geoquímicas desses xenólitos mostram correlação negativa entre os principais óxidos quando dispostos contra o #Mg e estão empobrecidos em elementos incompatíveis em relação ao manto primitivo (MP). Os xenólitos do vulcão Agua Poca são caracterizados pelo empobrecimento de ETRP e ETRM normalizados para o MP e pelo fracionamento de ETRL em relação aos ETRP (CeN/YbN = 0,15-0,5), com exceção da amostra HAP10 (1,46). Esse comportamento indica que os xenólitos do terreno Cuyania são o resultado de 1 a 10% de fusão do DMM (Manto Depletado) ou de 8 a 17% do MP (Manto Primitivo). Em geral, os peridotitos mostram anomalias positivas de Ba, U, Ta, Pb, Zr e Ti; e anomalias negativas de Rb, Th, Nb, La e Y, enquanto que os piroxenitos mostram anomalias positivas de Ba, U, Ta e Pb; e anomalias negativas de Th, Nb, La, Zr, Hf, Ti e Y. Curvas de mistura calculadas para o resíduo de fusão do MP/DMM com a composição de fluídos/sedimentos derivados de ambientes de subducção indicam interação do manto com até 3% de fluídos/sedimentos. As razões 87Sr/86Sr (0,702874 - 0,704999, com média de 0,704035) são muito similares àquelas definidas para peridotitos com fonte tipo OIB. Agua Poca tem razões 87Sr/86Sr, que estão abaixo daquelas definidas para peridotitos metassomatizados (usualmente >0,705). As razões de Nb/Ta sugerem a presença de um reservatório eclogítico refratário subductado fusão parcial gerando líquidos alcalinos com razões Nb/Ta supercondríticas. / The Patagonian Volcanic Field composed of late Cretaceous to Quaternary volcanism is widely distributed in a continental extra back-arc geotectonic environment. Eleven monogenetic volcanoes accompanied with ultramafic xenoliths are situated from 36°13′S to 44°52′S. These volcanoes are dominantly composed of basanite to alkaline basalt, which are divided into two groups, based on mineralogy, geochemical and isotope compositions (Groups I and II). These Groups are originated from the similar subcontinental mantle sources, but were undergone to different metasomatism processes. Groups I and II were generated from low melting degrees of an OIB-like garnet peridotite, but the Group II has enriched mantle (EMII) characteristics possibly inherited from on-going subduction related metasomatism, while Group I demonstrates the OIB-like signature, which might result from phlogopite-bearing in the subcontinental lithosphere. The alkaline basalts from Agua Poca volcano (37º01’S - 68º07’W) belong to the Group II and are trachybasalts. The Agua Poca volcano is a monogenetic pyroclastic volcano composed by intercalation of spatter and cinder layers, host ultramafic mantle xenoliths and is located in the West of the La Pampa Province, Northernmost of Argentine Patagonia. The xenoliths show protogranular, protogranular to porphyroclastic, porphyroclastic and porphyroclastic to equigranular textures, and are composed of olivine (fosterite), orthopyroxene (enstatite), clinopyroxene (diopside) and spinel (sp). The studied xenoliths are anhydrous spinel-bearing peridotite and pyroxenite xenoliths in Pleistocene alkali basalts with whole rock Mg# from 88 to 91. Geochemical signatures of the mantle xenoliths show negative correlation between main oxides against Mg# and depletion in incompatible elements compared to primitive mantle (PM). Agua Poca mantle xenoliths are characterized by flat Sun & McDonough (1989) primitive mantle (PM) normalized HREE and MREE patterns, and depletion of LREE compared to HREE (CeN/YbN = 0.15-0.5), with exception of the HAP10 (1.46) sample. These characteristics suggest that partial melting event is the main process responsible for the generation of these xenoliths. Model calculations suggest that the xenoliths are the result of 1 to 10% of DMM (Depleted Mantle MORB) or 8 to 17% of PM partial melting. Peridotite samples show positive anomalies of Ba, U, Ta, Pb, Zr and Ti; and negative anomalies of Rb, Th, Nb, La and Y, while the pyroxenite samples show positive anomalies of Ba, U, Ta and Pb; and negative anomalies of Th, Nb, La, Zr, Hf, Ti and Y. Mixing curves calculated to mixtures of melting residue of PM/DMM and fluid or sediment compositions related to subduction tectonic setting end members suggest up to 3% of interaction of the fluid sediment on the depleted mantle residue. 87Sr/86Sr ratios (0.702874 - 0.704999, with average of 0.704035) are similar to those defined to peridotites with OIB source (87Sr/86Sr = 0.70244 to 0.70502), being close to Depleted Mantle (DM; 87Sr/86Sr = 0.7023 to 0.7032) values. Nb/Ta ratios suggest that Agua Poca xenoliths were undergone to partial melting processes that generated alkaline magmas with superchondritic Nb/Ta ratios.
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