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Laticifers in Sapindaceae / Laticíferos em Sapindaceae

Montes, Maria Camila Medina 31 July 2017 (has links)
Laticifers are poorly known among Sapindaceae species. They have only been cited in few works, without a description of its structure, ontogeny and histochemistry, which is of great importance to classify and distinguish them from idioblasts that are cells usually observed in the same organs. Therefore, this work aimed to verify the presence of laticifers in 64 species belonging to 21 genera of Sapindaceae, and to analyze their anatomical aspects, latex composition and evolution within the family. The material obtained from herbaria was rehydrated and embedded in methacrylate, according to the usual techniques in plant anatomy. For histochemical analysis fresh or Paraplast-embedded shoots were used. The presence of articulated nonanastomosing laticifers was confirmed for 15 genera from two subfamilies, being described for the first time in some genera. Apparently, this secretory structure arose six times during evolution of the family. They originate early in the development of shoot apex when the tissues are still in meristematic phase and distributed generally in cortex, phloem and pith. The histochemical tests allowed the observation of lipids, carbohydrates, proteins, alkaloids, and phenolic compounds in the latex. Callose and suberin was also detected in laticifer walls of some species, helping in the interpretation of the infratribal relationships. In general laticifers in the family are small, short and narrow in comparison with other families, and for this reason, for a long time, remained unrecorded in the literature. Presence or absence of laticifers can be used as a character that can help in taxonomic resolution and establishment of relations among groups within Sapindaceae / Os laticíferos são pouco conhecidos em espécies de Sapindaceae. Eles só foram citados em alguns trabalhos, sem uma descrição da sua estrutura, ontogenia e histoquímica que permita classificá-los e distingui-los dos idioblastos que geralmente são observados nos mesmos órgãos. Portanto, o objetivo deste trabalho foi verificar a presença de laticíferos em 64 espécies pertencentes a 21 gêneros de Sapindaceae e analisar seus aspectos anatômicos, da composição de látex e evolução dentro da família. O material obtido a partir de herbários foi reidratado e incluído em metacrilato de acordo com as técnicas usuais de anatomia vegetal. Para a análise histoquímica foram utilizados ápices frescos e incluídos em Paraplast. A presença de laticíferos articulados não anastomosados foi confirmada para 15 gêneros de duas subfamílias, tendo sido descrita pela primeira vez em alguns destes gêneros. Aparentemente, essa estrutura secretora surgiu seis vezes na família. Eles são originados no início do desenvolvimento no meristema apical quando os tecidos ainda estão na fase meristemática e são distribuídos geralmente no córtex, no floema e na medula. O uso de testes histoquímicos permitiu observar lipídeos, carboidratos, proteínas, alcaloides e compostos fenólicos no látex. Calose e suberina também foram observadas na parede do laticífero de algumas espécies, ajudando na interpretação das relações infratribais. Em geral, os laticíferos da família são pequenos, curtos e estreitos em comparação a outras famílias e, por esse motivo, não se encontram registros na literatura. A presença ou ausência de laticíferos pode ser usada como caráter para ajudar na resolução taxonômica e estabelecimento de relações entre grupos dentro de Sapindaceae

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