• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 3
  • 2
  • Tagged with
  • 5
  • 5
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 2
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Percepção de agricultores e a agrobiodiversidade em quintais no Rio Grande do Sul : expressões da luta por autonomia camponesa

Muniz, Mariana Francisca Arreguy January 2011 (has links)
Na trajetória da industrialização da agricultura, a partir de meados da década de 1960 no Brasil, os pequenos agricultores vêm sendo pressionados para aderirem às novas tecnologias e homogeneizar a prática agrícola segundo a necessidade da produção capitalista. A produção em larga escala tem deposto sobre sua insustentabilidade ambiental, social, econômica expondo a população rural a situações de vulnerabilidade que colocam em risco a soberania alimentar e a própria biodiversidade agrícola, uma vez que nos alimentamos de um número cada vez mais reduzido de espécies. Assim, o pequeno agricultor, com o seu modo camponês de fazer agricultura, resiste no espaço de produção buscando a sua crescente autonomia e do seu espaço sócio-produtivo, retroalimentando a base de recursos sociais e naturais, fundamentado no referencial desta pesquisa. O conhecimento que o agricultor adquire na interação com o ambiente no qual está o faz detentor de práticas específicas de acordo com o seu contexto, porém com estratégias comuns para a luta por autonomia. Nesta perspectiva, os quintais, como o espaço ao redor da casa com uma área não muito superior a um hectare e manejados com técnica simples, são agroecossistemas que incluem espécies alimentícias entre árvores, arbustos e produtos da horta, com criação de animais. Este lugar manejado com pouca ou nenhuma utilização de agroquímicos contribui com a segurança alimentar e nutricional das famílias e com a manutenção dos modos e meios de vida, além de incrementar a biodiversidade. Os saberes e práticas dos agricultores resultam na agrobiodiversidade que retroalimenta o agroecossitema do quintal, no qual expressam a luta constante por autonomia com diferentes ênfases. Integrando as noções de “ator” e “agência”, apresentadas pela Perspectiva Orientada ao Ator, consideramos que, através da prática cotidiana, os atores ampliam suas capacidades de ação e influenciam os processos de mudança social, materializando a condição camponesa através do modo camponês de fazer agricultura, demonstrando as possibilidades para um desenvolvimento rural sustentável. O arcabouço teórico define, ainda, a agrobiodiversidade e a percepção, com ênfase na construção do lugar, objetivando evidenciar as percepções dos atores sobre o seu quintal e a influência na agrobiodiversidade, bem como as funções sociais, econômicas e ambientais que surgem através da interação do agricultor com o lugar que cultiva e maneja, considerando o quintal como um espaço de expressão da luta por autonomia camponesa. Usando a observação participante como metodologia de pesquisa qualitativa, foram gravadas nove entrevistas semi-estruturadas com agricultores que manejam quintais, incluindo registros fotográficos e anotações em diário de campo em seis propriedades durante o ano de 2010. A análise do conteúdo das entrevistas resultou em 2 grupos perceptivos, 15 descritores de funções e 335 variedades de plantas citadas com, pelo menos, 17 usos diferentes. Nestas áreas, os atores apreendem os conhecimentos e os praticam, o que proporciona ao agricultor a segurança no lugar que constrói na medida em que se distancia da dependência externa e fortalece as capacidades internas, através da co-produção que retroalimenta a base de recursos, seja da unidade familiar, da comunidade local ou de uma região. / In the path of agricultural industrialization, since the mid-1960s Brazilian, small farmers are being pressed to adhere to new technologies and standardize the agricultural practices to meet the needs of capitalist production. The large-scale production has made statements on their environmental, social and economic unsustainability exposing rural people to situations of vulnerability, which threaten even food sovereignty and the agricultural biodiversity itself, as we feed ourselves with an increasingly reduced number of species. In this context, small farmers and their peasant‟s way of making agriculture, resist in the production space. This peasant‟s way is related to the growing autonomy of farmers and their social-productive space, feeding back the social and natural resources base, theoretically grounded in this research. The knowledge farmers acquire within the interaction with their own environment entitles them to specific practices according to their context, however with strategie common in the struggle for autonomy. In this perspective, the backyards, as those spaces around the house with a small area not much larger than one hectare, and managed by means of simple techniques, are agroecosystems including edible species, such as trees, shrubs and garden produce, where animal breeding is also usually present. This place cultivated and managed using few agrochemicals if any contributes to food and nutritional safety of families, to keep living ways and means, also enhancing natural biodiversity. Farmers‟ knowledge and practices result in the agrobiodiversity feeding the backyard agroecosystem, where farmers express the ongoing struggle for autonomy with different stresses. Integrating the concepts of "actor" and "agency" presented by the Actor-Oriented Perspective, we believe that through their daily practices, actors expand their action capacity, influencing social change processes, materializing the peasant‟s condition in their peasant‟s way of making agriculture, so demonstrating the possibilities for a rural and sustainable development. The theoretical grounds also define agrobiodiversity and perception, emphasizing the place construction, aiming at highlighting the actors‟ perceptions on their backyard and the influence on agrobiodiversity, as well as the social, economical, and environmental functions arising from the interaction between the farmers and the place they cultivate and manage, considering the backyard as a space of expression of the peasant‟s struggle for autonomy. Using participant observation as the qualitative methodology, nine semi-structured interviews with farmers who manage backyards were tape-recorded, including photographs and field journal notes at six properties during 2010. Interviews content analysis brought two perceptive groups, 15 function descriptors; 335 varieties of plants were mentioned having at least 17 different uses. In these areas, the actors get knowledge and put it in practice; thus farmers are provided with safety at the place they build, as they move away from the external dependency and strengthen the internal capacities through the co-production that feeds the family, the local community or the regional resources base.
2

Percepção de agricultores e a agrobiodiversidade em quintais no Rio Grande do Sul : expressões da luta por autonomia camponesa

Muniz, Mariana Francisca Arreguy January 2011 (has links)
Na trajetória da industrialização da agricultura, a partir de meados da década de 1960 no Brasil, os pequenos agricultores vêm sendo pressionados para aderirem às novas tecnologias e homogeneizar a prática agrícola segundo a necessidade da produção capitalista. A produção em larga escala tem deposto sobre sua insustentabilidade ambiental, social, econômica expondo a população rural a situações de vulnerabilidade que colocam em risco a soberania alimentar e a própria biodiversidade agrícola, uma vez que nos alimentamos de um número cada vez mais reduzido de espécies. Assim, o pequeno agricultor, com o seu modo camponês de fazer agricultura, resiste no espaço de produção buscando a sua crescente autonomia e do seu espaço sócio-produtivo, retroalimentando a base de recursos sociais e naturais, fundamentado no referencial desta pesquisa. O conhecimento que o agricultor adquire na interação com o ambiente no qual está o faz detentor de práticas específicas de acordo com o seu contexto, porém com estratégias comuns para a luta por autonomia. Nesta perspectiva, os quintais, como o espaço ao redor da casa com uma área não muito superior a um hectare e manejados com técnica simples, são agroecossistemas que incluem espécies alimentícias entre árvores, arbustos e produtos da horta, com criação de animais. Este lugar manejado com pouca ou nenhuma utilização de agroquímicos contribui com a segurança alimentar e nutricional das famílias e com a manutenção dos modos e meios de vida, além de incrementar a biodiversidade. Os saberes e práticas dos agricultores resultam na agrobiodiversidade que retroalimenta o agroecossitema do quintal, no qual expressam a luta constante por autonomia com diferentes ênfases. Integrando as noções de “ator” e “agência”, apresentadas pela Perspectiva Orientada ao Ator, consideramos que, através da prática cotidiana, os atores ampliam suas capacidades de ação e influenciam os processos de mudança social, materializando a condição camponesa através do modo camponês de fazer agricultura, demonstrando as possibilidades para um desenvolvimento rural sustentável. O arcabouço teórico define, ainda, a agrobiodiversidade e a percepção, com ênfase na construção do lugar, objetivando evidenciar as percepções dos atores sobre o seu quintal e a influência na agrobiodiversidade, bem como as funções sociais, econômicas e ambientais que surgem através da interação do agricultor com o lugar que cultiva e maneja, considerando o quintal como um espaço de expressão da luta por autonomia camponesa. Usando a observação participante como metodologia de pesquisa qualitativa, foram gravadas nove entrevistas semi-estruturadas com agricultores que manejam quintais, incluindo registros fotográficos e anotações em diário de campo em seis propriedades durante o ano de 2010. A análise do conteúdo das entrevistas resultou em 2 grupos perceptivos, 15 descritores de funções e 335 variedades de plantas citadas com, pelo menos, 17 usos diferentes. Nestas áreas, os atores apreendem os conhecimentos e os praticam, o que proporciona ao agricultor a segurança no lugar que constrói na medida em que se distancia da dependência externa e fortalece as capacidades internas, através da co-produção que retroalimenta a base de recursos, seja da unidade familiar, da comunidade local ou de uma região. / In the path of agricultural industrialization, since the mid-1960s Brazilian, small farmers are being pressed to adhere to new technologies and standardize the agricultural practices to meet the needs of capitalist production. The large-scale production has made statements on their environmental, social and economic unsustainability exposing rural people to situations of vulnerability, which threaten even food sovereignty and the agricultural biodiversity itself, as we feed ourselves with an increasingly reduced number of species. In this context, small farmers and their peasant‟s way of making agriculture, resist in the production space. This peasant‟s way is related to the growing autonomy of farmers and their social-productive space, feeding back the social and natural resources base, theoretically grounded in this research. The knowledge farmers acquire within the interaction with their own environment entitles them to specific practices according to their context, however with strategie common in the struggle for autonomy. In this perspective, the backyards, as those spaces around the house with a small area not much larger than one hectare, and managed by means of simple techniques, are agroecosystems including edible species, such as trees, shrubs and garden produce, where animal breeding is also usually present. This place cultivated and managed using few agrochemicals if any contributes to food and nutritional safety of families, to keep living ways and means, also enhancing natural biodiversity. Farmers‟ knowledge and practices result in the agrobiodiversity feeding the backyard agroecosystem, where farmers express the ongoing struggle for autonomy with different stresses. Integrating the concepts of "actor" and "agency" presented by the Actor-Oriented Perspective, we believe that through their daily practices, actors expand their action capacity, influencing social change processes, materializing the peasant‟s condition in their peasant‟s way of making agriculture, so demonstrating the possibilities for a rural and sustainable development. The theoretical grounds also define agrobiodiversity and perception, emphasizing the place construction, aiming at highlighting the actors‟ perceptions on their backyard and the influence on agrobiodiversity, as well as the social, economical, and environmental functions arising from the interaction between the farmers and the place they cultivate and manage, considering the backyard as a space of expression of the peasant‟s struggle for autonomy. Using participant observation as the qualitative methodology, nine semi-structured interviews with farmers who manage backyards were tape-recorded, including photographs and field journal notes at six properties during 2010. Interviews content analysis brought two perceptive groups, 15 function descriptors; 335 varieties of plants were mentioned having at least 17 different uses. In these areas, the actors get knowledge and put it in practice; thus farmers are provided with safety at the place they build, as they move away from the external dependency and strengthen the internal capacities through the co-production that feeds the family, the local community or the regional resources base.
3

Percepção de agricultores e a agrobiodiversidade em quintais no Rio Grande do Sul : expressões da luta por autonomia camponesa

Muniz, Mariana Francisca Arreguy January 2011 (has links)
Na trajetória da industrialização da agricultura, a partir de meados da década de 1960 no Brasil, os pequenos agricultores vêm sendo pressionados para aderirem às novas tecnologias e homogeneizar a prática agrícola segundo a necessidade da produção capitalista. A produção em larga escala tem deposto sobre sua insustentabilidade ambiental, social, econômica expondo a população rural a situações de vulnerabilidade que colocam em risco a soberania alimentar e a própria biodiversidade agrícola, uma vez que nos alimentamos de um número cada vez mais reduzido de espécies. Assim, o pequeno agricultor, com o seu modo camponês de fazer agricultura, resiste no espaço de produção buscando a sua crescente autonomia e do seu espaço sócio-produtivo, retroalimentando a base de recursos sociais e naturais, fundamentado no referencial desta pesquisa. O conhecimento que o agricultor adquire na interação com o ambiente no qual está o faz detentor de práticas específicas de acordo com o seu contexto, porém com estratégias comuns para a luta por autonomia. Nesta perspectiva, os quintais, como o espaço ao redor da casa com uma área não muito superior a um hectare e manejados com técnica simples, são agroecossistemas que incluem espécies alimentícias entre árvores, arbustos e produtos da horta, com criação de animais. Este lugar manejado com pouca ou nenhuma utilização de agroquímicos contribui com a segurança alimentar e nutricional das famílias e com a manutenção dos modos e meios de vida, além de incrementar a biodiversidade. Os saberes e práticas dos agricultores resultam na agrobiodiversidade que retroalimenta o agroecossitema do quintal, no qual expressam a luta constante por autonomia com diferentes ênfases. Integrando as noções de “ator” e “agência”, apresentadas pela Perspectiva Orientada ao Ator, consideramos que, através da prática cotidiana, os atores ampliam suas capacidades de ação e influenciam os processos de mudança social, materializando a condição camponesa através do modo camponês de fazer agricultura, demonstrando as possibilidades para um desenvolvimento rural sustentável. O arcabouço teórico define, ainda, a agrobiodiversidade e a percepção, com ênfase na construção do lugar, objetivando evidenciar as percepções dos atores sobre o seu quintal e a influência na agrobiodiversidade, bem como as funções sociais, econômicas e ambientais que surgem através da interação do agricultor com o lugar que cultiva e maneja, considerando o quintal como um espaço de expressão da luta por autonomia camponesa. Usando a observação participante como metodologia de pesquisa qualitativa, foram gravadas nove entrevistas semi-estruturadas com agricultores que manejam quintais, incluindo registros fotográficos e anotações em diário de campo em seis propriedades durante o ano de 2010. A análise do conteúdo das entrevistas resultou em 2 grupos perceptivos, 15 descritores de funções e 335 variedades de plantas citadas com, pelo menos, 17 usos diferentes. Nestas áreas, os atores apreendem os conhecimentos e os praticam, o que proporciona ao agricultor a segurança no lugar que constrói na medida em que se distancia da dependência externa e fortalece as capacidades internas, através da co-produção que retroalimenta a base de recursos, seja da unidade familiar, da comunidade local ou de uma região. / In the path of agricultural industrialization, since the mid-1960s Brazilian, small farmers are being pressed to adhere to new technologies and standardize the agricultural practices to meet the needs of capitalist production. The large-scale production has made statements on their environmental, social and economic unsustainability exposing rural people to situations of vulnerability, which threaten even food sovereignty and the agricultural biodiversity itself, as we feed ourselves with an increasingly reduced number of species. In this context, small farmers and their peasant‟s way of making agriculture, resist in the production space. This peasant‟s way is related to the growing autonomy of farmers and their social-productive space, feeding back the social and natural resources base, theoretically grounded in this research. The knowledge farmers acquire within the interaction with their own environment entitles them to specific practices according to their context, however with strategie common in the struggle for autonomy. In this perspective, the backyards, as those spaces around the house with a small area not much larger than one hectare, and managed by means of simple techniques, are agroecosystems including edible species, such as trees, shrubs and garden produce, where animal breeding is also usually present. This place cultivated and managed using few agrochemicals if any contributes to food and nutritional safety of families, to keep living ways and means, also enhancing natural biodiversity. Farmers‟ knowledge and practices result in the agrobiodiversity feeding the backyard agroecosystem, where farmers express the ongoing struggle for autonomy with different stresses. Integrating the concepts of "actor" and "agency" presented by the Actor-Oriented Perspective, we believe that through their daily practices, actors expand their action capacity, influencing social change processes, materializing the peasant‟s condition in their peasant‟s way of making agriculture, so demonstrating the possibilities for a rural and sustainable development. The theoretical grounds also define agrobiodiversity and perception, emphasizing the place construction, aiming at highlighting the actors‟ perceptions on their backyard and the influence on agrobiodiversity, as well as the social, economical, and environmental functions arising from the interaction between the farmers and the place they cultivate and manage, considering the backyard as a space of expression of the peasant‟s struggle for autonomy. Using participant observation as the qualitative methodology, nine semi-structured interviews with farmers who manage backyards were tape-recorded, including photographs and field journal notes at six properties during 2010. Interviews content analysis brought two perceptive groups, 15 function descriptors; 335 varieties of plants were mentioned having at least 17 different uses. In these areas, the actors get knowledge and put it in practice; thus farmers are provided with safety at the place they build, as they move away from the external dependency and strengthen the internal capacities through the co-production that feeds the family, the local community or the regional resources base.
4

La disputa territorial campesina : estudio en la region de San Agustin en Tarija - Bolivia /

Rivero, Carlos Alfredo Vacaflores. January 2011 (has links)
Orientador: Bernardo Mançano Fernandes / Banca: Clifford Andrew Welch / Banca: Luis Tapia Mealla / Resumo: A disputa camponesa pelo território é uma questão que se destaca com muita força no processo constituinte boliviano contemporâneo. Neste quadro, o sujeito social mobilizado constitui-se sobre a identidade indígena, "originaria" e camponesa, que disputa no imaginário do Estado-Nação o sentido da sua constituição como sujeito, ainda, a sua articulação institucional e territorial buscando a sua legitimidade na constituição do estado e, assim, questionando os princípios da modernidade capitalista eurocêntrica. Tem-se como referência que este Estado-Nação eurocêntrico dilui as identidades étnicas para constituir a identidade nacional do estado-nação moderno. O debate sobre a rearticulação das identidades indígenas coloca um desafio nas identidades camponesas, cuja origem colonial está na expropriação do direito do índio sobre a terra e o território, pra manter sua condição subalterna e, assim, explorar sua força de trabalho nas terras e nos territórios que anteriormente lhes perteneciam. A recuperação da terra e do território constitui-se no eixo central da luta camponesa e indígena na Bolívia, mas requer que o camponês construa um argumento da sua natureza societal expressa na dimensão territorial para articular-se plenamente em um novo esquema: o estado plurinacional / Resumen: La disputa campesina por el territorio es una cuestión que emerge con contundencia en el proceso constituyente boliviano contemporáneo, donde el sujeto social movilizado se constituye en torno a la identidad de pueblo y nación indígena, originaria y campesina, que le disputa al imaginario político hegemónico del estado-nación el sentido de la constitución del sujeto y su articulación institucional y territorial a la legitimidad del estado, cuestionando los principios de la modernidad capitalista eurocéntrica que postula la dilución de las identidades étnicas para constituir la identidad nacional del estado moderno. El debate sobre la rearticulación de las identidades indígenas plantea un desafío a las identidades campesinas, cuyo origen colonial es el despojo del indio a un derecho sobre la tierra y el territorio, de manera que manteniéndolo en la condición subalterna del conquistado, se le explota la mano de obra para explotar las tierras y territorios que antes de la conquista les pertenecían. La recuperación de la tierra y del territorio se constituye en un eje central de la lucha campesina e indígena en Bolivia, pero requiere del campesino construir un argumento de su naturaleza societal con dimensión territorial para articularse plenamente en el esquema del nuevo estado plurinacional / Abstract: The peasant strugle for territory is a matter that emerges clearly in the contemporary bolivian constituent process, where the mobilized social subject builds up around the indigenous and peasant people and nations, that disputes the hegemonic political imaginary of the nation-state in the sense of constitution of the social subject and his linkage to the territorial and institutional legitimacy of the state, questioning the principles of the capitalistic eurocentric modernity that places a disappearance of ethnic identity to build a national identity of the modern state-nation. The debate about reconstituting indigenous identities points out a challenge over the peasant identities, where its colonial origin in the dispossession of land and territory to exploit their working force in their own ancestral territories. Taking back the land and territories is nowadays a central issue in the peasant and indigenous struggle for emancipation in Bolivia, but requires from them to build an convincing argument of their society nature with territorial attributes for a plenty linkage to the new scheme of the plurinational state / Mestre
5

La disputa territorial campesina: estudio en la region de San Agustin en Tarija - Bolivia

Rivero, Carlos Alfredo Vacaflores [UNESP] 20 June 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:28:25Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-06-20Bitstream added on 2014-06-13T20:37:18Z : No. of bitstreams: 1 rivero_cav_me_prud.pdf: 1183768 bytes, checksum: 9ce053344816dfb8d60047c877d6c876 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A disputa camponesa pelo território é uma questão que se destaca com muita força no processo constituinte boliviano contemporâneo. Neste quadro, o sujeito social mobilizado constitui-se sobre a identidade indígena, “originaria” e camponesa, que disputa no imaginário do Estado-Nação o sentido da sua constituição como sujeito, ainda, a sua articulação institucional e territorial buscando a sua legitimidade na constituição do estado e, assim, questionando os princípios da modernidade capitalista eurocêntrica. Tem-se como referência que este Estado-Nação eurocêntrico dilui as identidades étnicas para constituir a identidade nacional do estado-nação moderno. O debate sobre a rearticulação das identidades indígenas coloca um desafio nas identidades camponesas, cuja origem colonial está na expropriação do direito do índio sobre a terra e o território, pra manter sua condição subalterna e, assim, explorar sua força de trabalho nas terras e nos territórios que anteriormente lhes perteneciam. A recuperação da terra e do território constitui-se no eixo central da luta camponesa e indígena na Bolívia, mas requer que o camponês construa um argumento da sua natureza societal expressa na dimensão territorial para articular-se plenamente em um novo esquema: o estado plurinacional / The peasant strugle for territory is a matter that emerges clearly in the contemporary bolivian constituent process, where the mobilized social subject builds up around the indigenous and peasant people and nations, that disputes the hegemonic political imaginary of the nation-state in the sense of constitution of the social subject and his linkage to the territorial and institutional legitimacy of the state, questioning the principles of the capitalistic eurocentric modernity that places a disappearance of ethnic identity to build a national identity of the modern state-nation. The debate about reconstituting indigenous identities points out a challenge over the peasant identities, where its colonial origin in the dispossession of land and territory to exploit their working force in their own ancestral territories. Taking back the land and territories is nowadays a central issue in the peasant and indigenous struggle for emancipation in Bolivia, but requires from them to build an convincing argument of their society nature with territorial attributes for a plenty linkage to the new scheme of the plurinational state / La disputa campesina por el territorio es una cuestión que emerge con contundencia en el proceso constituyente boliviano contemporáneo, donde el sujeto social movilizado se constituye en torno a la identidad de pueblo y nación indígena, originaria y campesina, que le disputa al imaginario político hegemónico del estado-nación el sentido de la constitución del sujeto y su articulación institucional y territorial a la legitimidad del estado, cuestionando los principios de la modernidad capitalista eurocéntrica que postula la dilución de las identidades étnicas para constituir la identidad nacional del estado moderno. El debate sobre la rearticulación de las identidades indígenas plantea un desafío a las identidades campesinas, cuyo origen colonial es el despojo del indio a un derecho sobre la tierra y el territorio, de manera que manteniéndolo en la condición subalterna del conquistado, se le explota la mano de obra para explotar las tierras y territorios que antes de la conquista les pertenecían. La recuperación de la tierra y del territorio se constituye en un eje central de la lucha campesina e indígena en Bolivia, pero requiere del campesino construir un argumento de su naturaleza societal con dimensión territorial para articularse plenamente en el esquema del nuevo estado plurinacional

Page generated in 0.0408 seconds