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Formações rizomáticas da diferença: narrativas para produção da pedagogia surda / Rizomatic formations of diference: narratives for the production of deaf pedagogy

Morais, Mônica Zavacki de 13 June 2008 (has links)
The interest was dedicated to the observation of how deaf and non-deaf teachers are narrating specific etymologic notions that were produced during deaf people s education history and the way these notions were built, constituting what Pedagogy of Difference is today. This research did not aim at a historical retrospective of the Pedagogy of Difference invention, but at problematizing how this notion produces (or not) ways of resistance in deaf people schools curriculum. To carry out this analytical approach, tools related to post-structuralism and post-critical theories, and in the area of curriculum theorization were used. In order to get deaf and non-deaf teachers discourses, it was searched discourses that circulate in the deaf school place, to understand how this pedagogy was invented as a new truth or a novelty , new(age) in deaf people education. After analyzing the discursive recurrences, two discursive groups were established: one referring to deaf people schools and another one related to the difference. Nowadays it is known that public politics cover the notion of difference to accomplish curriculums thought for people who are in Special Education discourses, and deaf students follow this normative. Analyzing curriculum threshold shows power relations, mainly when it is deaf people schools curriculum. As culture comes together with this school dispositive, such relation is also seen in deaf people schools, where the deaf culture is built and rebuilt and the curriculum is constantly reinvented. It means that we also are questioned and signified by it when fabricating it. Therefore, when dealing with Pedagogy of Difference , it is perceived that it is a methodological invention, that is, a curricular change, more worried with spatial structure than a discursive change. The concept of genealogy used by Michael Foucault makes possible to discuss the productive of Pedagogy of Difference and to whom and to what power/knowledge systems it is linked to. The Pedagogy of Difference genealogical study allows thinking about the possibility of happening, in Foucault s sense, throughout deaf people education history, about the necessity of creating a deaf people school as a fusion among resistance and identity movements. From these mechanisms that the deaf community resists to colonizing and normalizing processes and for a place where they can experience their difference in order to new generations pass for other movements , not for a language or learning proper places, but other fights, other movements, other resistances. The difference is irreducible, but pedagogy is not. In a movement where both are together, the difference is caught, trapped and transformed in pedagogy by the curricular discourse. / O interesse voltou-se para observar como professores surdos e ouvintes estão narrando certas noções etimológicas que foram produzidas ao longo da história da educação de surdos, e como essas noções foram engendrando-se, constituindo-se no que hoje se convencionou chamar Pedagogia da Diferença . Esta pesquisa não se ocupou de fazer uma retrospectiva histórica da invenção do termo Pedagogia da Diferença , mas problematizar como esta noção vem produzindo (ou não) espaços de resistência dentro dos currículos das escolas de surdos. Para a realização deste empreendimento analítico utilizou-se um conjunto de ferramentas que estão próximas a uma perspectiva pós-estruturalista e no campo das teorizações do currículo. Para capturar as recorrências discursivas dos professores surdos e ouvintes entrevistados buscou-se, por meio de suas narrativas, discursos que circulam no meio escolar surdo para entender de que forma esta Pedagogia foi inventada como uma nova verdade , ou porque não dizer, uma novidade , nova(idade) na educação de surdos. Após analisar as recorrências discursivas percebeu-se o estabelecimento de dois grupos discursivos: um referindo-se ao currículo da escola de surdos e o outro em relação à diferença. Sabe-se hoje que as políticas públicas vêm abarcando a noção de diferença para dar conta dos currículos pensados para os sujeitos que se encontram nos discursos da Educação Especial, e os alunos surdos não fogem a essa normativa. Percorrer os limiares do currículo, principalmente do currículo das escolas de surdos, traz atreladas as relações de poder. Como a cultura vem colada a esse dispositivo escolar, tais relações também são vislumbradas na escola de surdos, onde a cultura surda é construída e reconstruída e o currículo é permanentemente reinventado. Isso significa que, ao fabricarmos esse currículo, também somos interpelados e significados por ele. Portanto, percebe-se que, quando se trata de Pedagogia da Diferença , fala-se de mais uma invenção metodológica, ou seja, de uma mudança curricular, mais preocupada com a estrutura espacial, do que de uma mudança discursiva. O conceito de genealogia utilizada por Michael Foucault, possibilitou discutir a produtividade da Pedagogia da Diferença , a quem e a que sistemas de poder/saber está ligada. O estudo genealógico da Pedagogia da Diferença permitiu-nos pensar sobre a possibilidade do acontecimento, no sentido foucaultiano, ao longo da história da educação de surdos, sobre a necessidade pela criação da escola de surdos como a uma fusão entre os movimentos de resistência e de identidade surda. É a partir desses mecanismos que a comunidade surda luta e resiste aos processos de colonização e normalização e por um espaço no qual possa experienciar sua diferença, a fim de que as próximas gerações passem por outros movimentos, não mais em luta por uma língua ou por espaço próprio de aprendizagem, mas que sejam outras lutas, outros movimentos, outras resistências. A diferença é irredutível, mas a pedagogia não. No momento em que ambas se fundem, a diferença é capturada, aprisionada e pedagogizada pelo discurso curricular.

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