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Utilização do filtro Lee na redução do speckle em imagens SAR usadas na determinação da velocidade de fluxo de geleiras da Península Antártica

Velho, Luiz Felipe January 2009 (has links)
Speckle é um ruído multiplicativo e aleatório, característico de imagens de radar de abertura sintética (SAR). Devido a esse ruído, até mesmo áreas com feições marcantes em superfícies contínuas (e.g., fendas nas superfícies das geleiras) são caracterizadas em imagens SAR por grande variabilidade nos números digitais e pelo efeito "sal e pimenta", comum nesse tipo de imagens. Portanto, o speckle deve ser reduzido para que as imagens SAR possam ser utilizadas em algoritmos de correlação cruzada com o objetivo de extrair informações sobre a velocidade das geleiras. Para solucionar este problema, quatro formas de utilização de um filtro adaptativo (i.e., filtro Lee) foram testadas para o pré-processamento de imagens antes da extração de vetores de velocidade de geleiras. O filtro Lee foi utilizado de duas formas: (i) uma filtragem e (ii) filtragem sucessiva (i.e., dupla filtragem). Além disso, dois parâmetros foram utilizados para informar a variabilidade dos dados: o número de looks da cena e o desvio padrão da cena. A análise dos resultados foi realizada comparando os vetores de velocidade gerados pelas imagens originais e filtradas com dados publicados sobre a dinâmica das geleiras da parte setentrional da Península Antártica. Em termos de supressão do speckle, todos os métodos produziram resultados positivos. No entanto, a dupla filtragem não preservou as bordas das fendas, fundindo as feições. Dessa forma, produtos com dupla filtragem foram descartados da análise final. Em geral, as imagens com uma filtragem apresentam melhores resultados na extração de vetores de velocidade por algoritmos de correlação cruzada que as imagens originais. Assim, a cadeia de pré-processamento incluindo uma só filtragem foi escolhida para a extração de parâmetros dinâmicos de geleiras. Quando comparados com dados já publicados, os vetores de velocidade resultantes da análise mostram um ligeiro aumento na velocidade das geleiras da área de estudo entre 2001 e 2005. / Speckle is a characteristic random noise from coherent imaging systems like synthetic aperture radar (SAR). Due to this noise, even areas with sharp features in continuous surfaces (e.g., crevasses on glaciers) will be characterized in SAR images by grainy texture and high variation in digital numbers. Therefore, the speckle must be reduced before SAR images can be used for measuring glacier velocity by image crosscorrelations algorithms. To solve this problem, four approaches based on adaptive filtering (i.e., Lee filter) were tested for data pre-processing prior to extracting the velocity fields from glaciers. The Lee filter was used in two ways: (i) one-pass and (ii) two-pass filtering. Furthermore, two parameters were used to explain the data variability: number of looks and standard deviation of the scene. Results evaluation was carrying out comparing the velocity vectors resulting from original and filtered images with published data on the dynamics of the glaciers in the northern part of the Antarctic Peninsula. In terms of speckle suppression, all approaches yielded positive results. However, the two-pass filter does not preserve the crevasses edges and the resulting images are not considered for the final result comparison. In general, images processed with one-pass filter showed better results for extraction of velocity vectors with the cross-correlation algorithm than the original ones, and were accepted for an automatic processing chain to derive dynamic parameters of glaciers. Furthermore, resulting velocity vectors agree with published data and show a slight increase in velocity between 2001 and 2005.
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Elementos-traço (mercúrio total, selênio e cobre) em penas de pinguins do gênero Pygoscelis da Ilha Rei George, Antártica / Trace elements (total mercury, selenium and cooper) in feathers of penguins Pygoscelis of King George Island, Antarctica

Natalia Beloto 28 May 2013 (has links)
Este estudo teve como objetivo avaliar a magnitude da exposição de pinguins do gênero Pygoscelis da Antártica ao mercúrio total (HgT), selênio (Se) e cobre (Cu) e verificar a variabilidade destes elementos-traço de acordo com suas características biológicas, para tal foram utilizadas penas do peito de Pygoscelis papua (n=30), P. antarctica (n=21) e P. adeliae (n=48) que corresponderam àquelas coletadas em animais da Ilha Rei George, Antártica. Encontrou-se níveis aparentemente inferiores de HgT e Se em P. papua tendo também sido a espécie que mais se distinguiu das outras duas. Além disto, houve correlação entre os níveis de HgT e Se para as espécies P. antarctica e P. adeliae indicando que é possível que ocorra nos pinguins um processo de destoxificação do mercúrio orgânico por meio do selênio, porém isto não pôde foi confirmado. Ressalta-se que o atual estudo é o primeiro a relatar níveis de HgT em penas do peito da espécie P. antarctica, sendo esta informação relevante para o entendimento e conservação desta espécie de pinguim da Antártica. De modo geral o cobre (8346/32545 ng/g p.s. mín/máx) foi o elemento que apareceu em concentrações maiores se comparado ao selênio (618,7/7923,5 ng/g p.s. mín/máx) e mercúrio total (114,6/1180,2 ng/g p.s. mín/máx). Estas elevadas concentrações de cobre nas penas possivelmente se deve a incorporação via alimentação composta essencialmente de krill, que é um crustáceo de altas concentrações deste elemento essencial. Genericamente foi possível observar que todas as informações reportadas no atual trabalho, tais como as correlações entre os elementos-traço (HgT e Se) e características biológicas, mostram que as três espécies de pinguins analisadas seguem padrões distintos de distribuição de elementos-traço possivelmente porque apresentam dieta diferenciada, além disto, é provável que as características individuais influenciem nestes padrões, e por isto devem ser avaliadas para um melhor entendimento da distribuição dos elementos-traço nestes animais. Observa-se que as concentrações do elemento-traço não essencial HgT aparentemente não constituiu uma ameaça aos pinguins porque foi inferior ao nível considerado prejudicial a aves, enquanto o selênio é um elemento que deve ser constantemente monitorado pois exibiu concentrações próximas àquelas considerada danosa para aves quando incorporadas via dieta. Verificou-se que a presença dos elementos-traço não constitui uma ameaça a saúde dos Pygoscelis da Ilha Rei George, apesar disso, faz-se necessária a realização de um programa de monitoramento constante nesta região, que é uma área ainda considerada como não impactada pela ação antrópica. / This study assessed the magnitude of Antarctic penguins, genus Pygoscelis, exposure to trace elements as total mercury (THg), selenium (Se) and copper (Cu) to check some variations of these elements according to biological characteristics of the animals. To conduct this, breast feathers of Pygoscelis papua (n = 30), P. antarctica (n = 21) and P. adeliae (n = 48) were taken and analysed from seabirds collected from King George Island, Antarctica. Apparently was found lower levels of THg and Se in P. papua than in others penguins species, and this one specie also corresponded to the greater different trace element level found in Pygoscelis penguins. It was found correlation between THg and Se levels for P. antarctica and P. adeliae indicating that it is possible that the penguins can have detoxification process of the organic mercury by selenium, but this could not be confirmed. It is noteworthy that present study is the first to report THg levels in breast feathers of the species P. antarctica, being this information relevant for the understanding and conservation of this species of penguin in Antarctica. Overall, copper (8346/32545 ng / g d.w. min / max) was the element that appeared in higher concentrations compared to selenium (618.7 / 7923.5 ng / g d.w. min / max) and total mercury (114 , 6/1180, 2 ng / g d.w. min / max). These high concentrations of copper in feathers is possibly caused by incorporation through food items of the penguins, that consists mainly of krill. This crustacean also have high concentrations of this essential element. It was observed that all the information reported in this study, such as correlations between trace elements (THg and Se) and biological characteristics, show that the three penguin species follow different patterns of distribution of trace elements, and it is perhaps because they have diet differentiated. Moreover, it seems that the individual characteristics also influence these patterns, and therefore should be evaluated for a better understanding of the distribution of trace elements in these animals. It was observed that the concentrations of non-essential trace element THg apparently not constitute a threat to penguins because it was below the level considered harmful, while selenium is an element that must be constantly monitored because exhibited concentrations close to those considered potentially harmful to birds when incorporated via diet. It was found that the presence of trace elements does not constitute a threat to the health of Pygoscelis from King George Island. Nevertheless, a constant monitoring program is necessary for the region, which is still considered a preserved environment.
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Utilização do filtro Lee na redução do speckle em imagens SAR usadas na determinação da velocidade de fluxo de geleiras da Península Antártica

Velho, Luiz Felipe January 2009 (has links)
Speckle é um ruído multiplicativo e aleatório, característico de imagens de radar de abertura sintética (SAR). Devido a esse ruído, até mesmo áreas com feições marcantes em superfícies contínuas (e.g., fendas nas superfícies das geleiras) são caracterizadas em imagens SAR por grande variabilidade nos números digitais e pelo efeito "sal e pimenta", comum nesse tipo de imagens. Portanto, o speckle deve ser reduzido para que as imagens SAR possam ser utilizadas em algoritmos de correlação cruzada com o objetivo de extrair informações sobre a velocidade das geleiras. Para solucionar este problema, quatro formas de utilização de um filtro adaptativo (i.e., filtro Lee) foram testadas para o pré-processamento de imagens antes da extração de vetores de velocidade de geleiras. O filtro Lee foi utilizado de duas formas: (i) uma filtragem e (ii) filtragem sucessiva (i.e., dupla filtragem). Além disso, dois parâmetros foram utilizados para informar a variabilidade dos dados: o número de looks da cena e o desvio padrão da cena. A análise dos resultados foi realizada comparando os vetores de velocidade gerados pelas imagens originais e filtradas com dados publicados sobre a dinâmica das geleiras da parte setentrional da Península Antártica. Em termos de supressão do speckle, todos os métodos produziram resultados positivos. No entanto, a dupla filtragem não preservou as bordas das fendas, fundindo as feições. Dessa forma, produtos com dupla filtragem foram descartados da análise final. Em geral, as imagens com uma filtragem apresentam melhores resultados na extração de vetores de velocidade por algoritmos de correlação cruzada que as imagens originais. Assim, a cadeia de pré-processamento incluindo uma só filtragem foi escolhida para a extração de parâmetros dinâmicos de geleiras. Quando comparados com dados já publicados, os vetores de velocidade resultantes da análise mostram um ligeiro aumento na velocidade das geleiras da área de estudo entre 2001 e 2005. / Speckle is a characteristic random noise from coherent imaging systems like synthetic aperture radar (SAR). Due to this noise, even areas with sharp features in continuous surfaces (e.g., crevasses on glaciers) will be characterized in SAR images by grainy texture and high variation in digital numbers. Therefore, the speckle must be reduced before SAR images can be used for measuring glacier velocity by image crosscorrelations algorithms. To solve this problem, four approaches based on adaptive filtering (i.e., Lee filter) were tested for data pre-processing prior to extracting the velocity fields from glaciers. The Lee filter was used in two ways: (i) one-pass and (ii) two-pass filtering. Furthermore, two parameters were used to explain the data variability: number of looks and standard deviation of the scene. Results evaluation was carrying out comparing the velocity vectors resulting from original and filtered images with published data on the dynamics of the glaciers in the northern part of the Antarctic Peninsula. In terms of speckle suppression, all approaches yielded positive results. However, the two-pass filter does not preserve the crevasses edges and the resulting images are not considered for the final result comparison. In general, images processed with one-pass filter showed better results for extraction of velocity vectors with the cross-correlation algorithm than the original ones, and were accepted for an automatic processing chain to derive dynamic parameters of glaciers. Furthermore, resulting velocity vectors agree with published data and show a slight increase in velocity between 2001 and 2005.
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Elementos-traço (mercúrio total, selênio e cobre) em penas de pinguins do gênero Pygoscelis da Ilha Rei George, Antártica / Trace elements (total mercury, selenium and cooper) in feathers of penguins Pygoscelis of King George Island, Antarctica

Natalia Beloto 28 May 2013 (has links)
Este estudo teve como objetivo avaliar a magnitude da exposição de pinguins do gênero Pygoscelis da Antártica ao mercúrio total (HgT), selênio (Se) e cobre (Cu) e verificar a variabilidade destes elementos-traço de acordo com suas características biológicas, para tal foram utilizadas penas do peito de Pygoscelis papua (n=30), P. antarctica (n=21) e P. adeliae (n=48) que corresponderam àquelas coletadas em animais da Ilha Rei George, Antártica. Encontrou-se níveis aparentemente inferiores de HgT e Se em P. papua tendo também sido a espécie que mais se distinguiu das outras duas. Além disto, houve correlação entre os níveis de HgT e Se para as espécies P. antarctica e P. adeliae indicando que é possível que ocorra nos pinguins um processo de destoxificação do mercúrio orgânico por meio do selênio, porém isto não pôde foi confirmado. Ressalta-se que o atual estudo é o primeiro a relatar níveis de HgT em penas do peito da espécie P. antarctica, sendo esta informação relevante para o entendimento e conservação desta espécie de pinguim da Antártica. De modo geral o cobre (8346/32545 ng/g p.s. mín/máx) foi o elemento que apareceu em concentrações maiores se comparado ao selênio (618,7/7923,5 ng/g p.s. mín/máx) e mercúrio total (114,6/1180,2 ng/g p.s. mín/máx). Estas elevadas concentrações de cobre nas penas possivelmente se deve a incorporação via alimentação composta essencialmente de krill, que é um crustáceo de altas concentrações deste elemento essencial. Genericamente foi possível observar que todas as informações reportadas no atual trabalho, tais como as correlações entre os elementos-traço (HgT e Se) e características biológicas, mostram que as três espécies de pinguins analisadas seguem padrões distintos de distribuição de elementos-traço possivelmente porque apresentam dieta diferenciada, além disto, é provável que as características individuais influenciem nestes padrões, e por isto devem ser avaliadas para um melhor entendimento da distribuição dos elementos-traço nestes animais. Observa-se que as concentrações do elemento-traço não essencial HgT aparentemente não constituiu uma ameaça aos pinguins porque foi inferior ao nível considerado prejudicial a aves, enquanto o selênio é um elemento que deve ser constantemente monitorado pois exibiu concentrações próximas àquelas considerada danosa para aves quando incorporadas via dieta. Verificou-se que a presença dos elementos-traço não constitui uma ameaça a saúde dos Pygoscelis da Ilha Rei George, apesar disso, faz-se necessária a realização de um programa de monitoramento constante nesta região, que é uma área ainda considerada como não impactada pela ação antrópica. / This study assessed the magnitude of Antarctic penguins, genus Pygoscelis, exposure to trace elements as total mercury (THg), selenium (Se) and copper (Cu) to check some variations of these elements according to biological characteristics of the animals. To conduct this, breast feathers of Pygoscelis papua (n = 30), P. antarctica (n = 21) and P. adeliae (n = 48) were taken and analysed from seabirds collected from King George Island, Antarctica. Apparently was found lower levels of THg and Se in P. papua than in others penguins species, and this one specie also corresponded to the greater different trace element level found in Pygoscelis penguins. It was found correlation between THg and Se levels for P. antarctica and P. adeliae indicating that it is possible that the penguins can have detoxification process of the organic mercury by selenium, but this could not be confirmed. It is noteworthy that present study is the first to report THg levels in breast feathers of the species P. antarctica, being this information relevant for the understanding and conservation of this species of penguin in Antarctica. Overall, copper (8346/32545 ng / g d.w. min / max) was the element that appeared in higher concentrations compared to selenium (618.7 / 7923.5 ng / g d.w. min / max) and total mercury (114 , 6/1180, 2 ng / g d.w. min / max). These high concentrations of copper in feathers is possibly caused by incorporation through food items of the penguins, that consists mainly of krill. This crustacean also have high concentrations of this essential element. It was observed that all the information reported in this study, such as correlations between trace elements (THg and Se) and biological characteristics, show that the three penguin species follow different patterns of distribution of trace elements, and it is perhaps because they have diet differentiated. Moreover, it seems that the individual characteristics also influence these patterns, and therefore should be evaluated for a better understanding of the distribution of trace elements in these animals. It was observed that the concentrations of non-essential trace element THg apparently not constitute a threat to penguins because it was below the level considered harmful, while selenium is an element that must be constantly monitored because exhibited concentrations close to those considered potentially harmful to birds when incorporated via diet. It was found that the presence of trace elements does not constitute a threat to the health of Pygoscelis from King George Island. Nevertheless, a constant monitoring program is necessary for the region, which is still considered a preserved environment.
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Monitoramento da zona superficial de neve úmida da Península Antártica pelo uso de dados dos sensores SMMR e SSM/I

Mendes Junior, Claudio Wilson January 2011 (has links)
Dados EASE-grid do Special Sensor Microwave-Imager (SSM/I) e imagens classificadas ASAR wideswath (WS), cobrindo a Península Antártica (PA), foram processadas e usadas em um Modelo Linear de Mistura Espectral (MLME), para a análise subpixel da Zona Superficial de Neve Úmida (ZSNU) em imagens SSM/I. As proporções dos componentes puros (imagens-fração) da área de estudo (ZSNU, Zona Superficial de Neve Seca e rochas) foram derivadas das imagens ASAR classificadas. As imagens-fração e imagens SSM/I co-registradas de mesma data (bandas 19H, 19V, 37H e 37V) foram usadas no MLME para estimar as assinaturas espectrais desconhecidas (i.e., temperatura de brilho em cada banda SSM/I). Essas assinaturas espectrais foram então usadas no MLME para estimar as imagens-fração da ZSNU, as quais foram comparadas com as imagens-fração ASAR correspondentes, por meio do cálculo do coeficiente de correlação. Foram identificadas as duas assinaturas espectrais que resultaram nos dados mais correlacionados, sendo também calculadas as correlações das imagens-fração da ZSNU resultantes do uso no MLME dos valores médio e mediano das assinaturas espectrais mais similares. Os valores medianos dessas assinaturas espectrais produziram as imagens-fração da ZSNU mais correlacionadas, que tiveram uma precisão global de classificação média (PGCM) de 95,6% e 97,3%, nas imagens de primavera e outono, respectivamente (amplitude de classes de 0,1), e uma PGCM de 72,6% nas imagens de verão (amplitude de classes de 0,2). Essas assinaturas espectrais medianas foram então usadas no MLME para estimar, com esses níveis de precisão global, a intensidade e extensão da ZSNU na PA, pelo uso de imagens calibradas SSM/I e SMMR (Scanning Multichannel Microwave Radiometer), possibilitando assim a análise diária e em nível subpixel dessa fácie superficial, de 1978 a 2008. Na análise espacial das imagens-fração da ZSNU estimadas, observou-se que o derretimento superficial médio começava no final de outubro e terminava no final de março, com auge em 7 de janeiro (cerca de 172.237 km2 ou 31,6% da área da PA). A área total mediana da ZSNU no verão foi de aproximadamente 105.100 km2. A análise de regressão com as imagens-fração dos verões entre 1978-1979 a 2007-2008 revelou a tendência de redução da área da ZSNU, totalizando 330,854 km2 nesse período. Todavia, essa tendência não é estatisticamente significante, devido à alta variabilidade interanual da área da ZSNU na PA. Forte derretimento superficial ocorreu nos verões de 1984-1985 (176.507,289 km2) e 1989-1990 (172.681,867 km2), enquanto fraco derretimento, nos verões de 1993-1994 (26.392,208 km2) e 1981-1982 (23.244,341 km2). O mais persistente e intenso derretimento superficial foi observado nas plataformas de gelo Larsen, Wilkins, George VI e Wordie e isto foi relacionado com os eventos de fragmentação e desintegração dessas massas de gelo, ocorridos nas últimas décadas. O derretimento superficial está intimamente relacionado com a estabilidade do sistema glacial antártico e com mudanças no nível médio dos mares. Esse poderia ser monitorado em toda a Antártica, por meio da análise subpixel de imagens SMMR e SSM/I proposta neste estudo. / Special Sensor Microwave-Imager (SSM/I) EASE-grid data and classified ASAR wideswath (WS) images, covering the Antarctic Peninsula (AP), were processed and used in a Spectral Linear Mixing Model (SLMM) for a subpixel analysis of the Wet Snow Zone (WSZ) in SSM/I images. The components’ proportions (fraction images) of the endmembers in the study area, namely WSZ, Dry Snow Zone and rock outcrops, were derived from classified ASAR images. These fraction images and co-registered SSM/I images (bands 19H, 19V, 37H and 37V), acquired on the same date, were used in the SLMM to estimate the unknown spectral signatures (i.e., brightness temperature on each SSM/I band). These spectral signatures were used to estimate WSZ fraction images, which were compared with the ASAR fraction images, by calculating the correlation coefficients. This work identified two spectral signatures that produced the most correlated data, and determined the WSZ fraction images correlations resulting from the use, in the SLMM, of the mean and median values of the most similar spectral signatures. The median values of these spectral signatures produced the most correlated WSZ fraction images, which had an average overall classification accuracy (AOCA) of 95.6% and 97.3% for spring and autumn fraction images, respectively (class range of 0.1), and an AOCA of 72.6% for summer fraction images (class range of 0.2). These median spectral signatures were then used in a SLMM to estimate accurately the WSZ intensity and its extension on the AP, by using calibrated SSM/I and SMMR (Scanning Multichannel Microwave Radiometer) imageries, allowing a daily subpixel analysis of this glacier facie on the AP from 1978 to 2008. Based on the spatial analysis of the WSZ fraction images, it was observed that melt primarily takes place in late October and ends in late March, with peak on January 7th (about 172,237 km2 or 31,6% of the AP area). The WSZ median total area in summer was about 105,100 km2. Regression analysis over the 1978-1979 to 2007-2008 summers, revealed a negative interanual trend in surface melt of 330.854 km2. Nevertheless, this trend inference is not statistically significant, due to the high WSZ interanual variability. Extremely high melt occurred in the 1984-1985 (176,507.289 km2) and 1989-1990 (172,681.867 km2) summers, while extremely weak melt occurred in the 1993-1994 (26,392.208 km2) and 1981-1982 (23,244.341 km2) summers. The most persistent and intensive melt was observed on Larsen, Wilkins, George VI and Wordie ice shelves and it was related to the break-up and disintegration events that occurred on these glaciers in the last decades. Surface melting is closely related to the stability of the Antarctic glacial system and global sea level changes. It could be monitored for the whole Antarctica, by using the WSZ subpixel analysis in SMMR and SSM/I imageries proposed by this study.
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Utilização do filtro Lee na redução do speckle em imagens SAR usadas na determinação da velocidade de fluxo de geleiras da Península Antártica

Velho, Luiz Felipe January 2009 (has links)
Speckle é um ruído multiplicativo e aleatório, característico de imagens de radar de abertura sintética (SAR). Devido a esse ruído, até mesmo áreas com feições marcantes em superfícies contínuas (e.g., fendas nas superfícies das geleiras) são caracterizadas em imagens SAR por grande variabilidade nos números digitais e pelo efeito "sal e pimenta", comum nesse tipo de imagens. Portanto, o speckle deve ser reduzido para que as imagens SAR possam ser utilizadas em algoritmos de correlação cruzada com o objetivo de extrair informações sobre a velocidade das geleiras. Para solucionar este problema, quatro formas de utilização de um filtro adaptativo (i.e., filtro Lee) foram testadas para o pré-processamento de imagens antes da extração de vetores de velocidade de geleiras. O filtro Lee foi utilizado de duas formas: (i) uma filtragem e (ii) filtragem sucessiva (i.e., dupla filtragem). Além disso, dois parâmetros foram utilizados para informar a variabilidade dos dados: o número de looks da cena e o desvio padrão da cena. A análise dos resultados foi realizada comparando os vetores de velocidade gerados pelas imagens originais e filtradas com dados publicados sobre a dinâmica das geleiras da parte setentrional da Península Antártica. Em termos de supressão do speckle, todos os métodos produziram resultados positivos. No entanto, a dupla filtragem não preservou as bordas das fendas, fundindo as feições. Dessa forma, produtos com dupla filtragem foram descartados da análise final. Em geral, as imagens com uma filtragem apresentam melhores resultados na extração de vetores de velocidade por algoritmos de correlação cruzada que as imagens originais. Assim, a cadeia de pré-processamento incluindo uma só filtragem foi escolhida para a extração de parâmetros dinâmicos de geleiras. Quando comparados com dados já publicados, os vetores de velocidade resultantes da análise mostram um ligeiro aumento na velocidade das geleiras da área de estudo entre 2001 e 2005. / Speckle is a characteristic random noise from coherent imaging systems like synthetic aperture radar (SAR). Due to this noise, even areas with sharp features in continuous surfaces (e.g., crevasses on glaciers) will be characterized in SAR images by grainy texture and high variation in digital numbers. Therefore, the speckle must be reduced before SAR images can be used for measuring glacier velocity by image crosscorrelations algorithms. To solve this problem, four approaches based on adaptive filtering (i.e., Lee filter) were tested for data pre-processing prior to extracting the velocity fields from glaciers. The Lee filter was used in two ways: (i) one-pass and (ii) two-pass filtering. Furthermore, two parameters were used to explain the data variability: number of looks and standard deviation of the scene. Results evaluation was carrying out comparing the velocity vectors resulting from original and filtered images with published data on the dynamics of the glaciers in the northern part of the Antarctic Peninsula. In terms of speckle suppression, all approaches yielded positive results. However, the two-pass filter does not preserve the crevasses edges and the resulting images are not considered for the final result comparison. In general, images processed with one-pass filter showed better results for extraction of velocity vectors with the cross-correlation algorithm than the original ones, and were accepted for an automatic processing chain to derive dynamic parameters of glaciers. Furthermore, resulting velocity vectors agree with published data and show a slight increase in velocity between 2001 and 2005.
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Proveniencia Sedimentaria del Grupo Península Trinidad, Península Antártica

Castillo González, Paula Alejandra January 2011 (has links)
Se ha realizado un estudio de proveniencia sedimentaria de las rocas del Grupo Península Trinidad (GPT), que aflora en el norte de la Península Antártica. Este grupo es una sucesión metasedimentaria que está dominada por areniscas y lutitas, pero también incluye algunos conglomerados. Ha sido interpretado como un depósito de turbiditas en el margen paleo-Pacífico de Gondwana, en el Paleozoico superior- Mesozoico inferior. El conocimiento de las características de su fuente y también el régimen tectónico en el cual ocurrió el depósito permite realizar correlaciones entre posibles fuentes y también con otros complejos sedimentarios. El estudio petrográfico y de la catodoluminiscencia de cuarzos detríticos en areniscas del GPT indican que los sedimentos que forman estas rocas provienen de un arco disectado, cuyas raíces fueron erosionadas, dejando expuestas rocas plutónicas de grano grueso y también metamórficas. En este contexto, las diferencias petrográficas entre las diversas localidades muestreadas, corresponden a distintas petrofacies producidas por la erosión de la misma fuente. Por otra parte, las características geoquímicas de las areniscas y lutitas también sugieren que ellas se habrían originado a partir de una fuente común, que sería ígnea de composición intermedia a ácida. De acuerdo con la textura y química de las rocas, el depósito habría ocurrido en un margen continental activo. Cuatro nuevas determinaciones de espectros de edades U-Pb en circones detríticos de areniscas del GPT permitieron conocer la edad de la fuente y también la edad máxima de depósito. Los patrones de edades muestran que la fuente principal es pérmica, de ca. 260 a 285 Ma, sin embargo, también hay una gran población ordovícica, sobre todo en la muestra de cabo Legoupil. La familia de circones más jóvenes indica la edad máxima de depósito, la cual está en el límite Pérmico-Triásico. Estos resultados son muy similares a los publicados para otras sucesiones del margen de Gondwana, especialmente para el Complejo Duque de York (CDY), que aflora en Patagonia, del cual también se presentó una datación en este trabajo, específicamente de la isla Desolación, parte más sureña del CDY y que tiene los mismos resultados que el GPT. Un caso especial son los conglomerados que afloran en la Península View Point. Los clastos más grandes y más comunes representan fuentes proximales que corresponden a intrusivos calcoalcalinos, típicos de arcos magmáticos asociados a regímenes convergentes, sin embargo, es probable que estos clastos deriven de depósitos más antiguos. Estudios recientes sostienen que los conglomerados se depositaron en el límite Carbonífero-Pérmico y que por lo tanto, son la parte más antigua del GPT. Su fuente se ubicaría posiblemente en el bloque de las Montañas Ellsworth-Whitmore, en la Antártica del oeste. El GPT presenta muchas similitudes petrográficas, geoquímicas, isotópicas y geocronológicas con otras sucesiones que se depositaron en el margen paleo-Pacífico de Gondwana, especialmente con el CDY, sugiriendo un depósito y fuente común para ambos. Rocas con las características descritas apropiadas para ser potenciales fuentes del GPT y CDY afloran en el Macizo Nordpatagónico, en Patagonia, y también en Marie Byrd Land, en la Antártica. Sin embargo, no se descarta que la fuente esté ubicada en Tierra del Fuego y parte de la Península Antártica, pero en la actualidad ésta se encuentre cubierta por depósitos más jóvenes.
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Petrología del Complejo de Gabros de las islas Caroline, Thomas, Sidney y London, Batolito Fueguino: XII región de Magallanes y de la Antártica chilena, Chile

Gómez Gajardo, Andrés Roberto January 2015 (has links)
Geólogo / En este trabajo se presentan por primera vez datos de campo, petrográficos y geoquímicos de afloramientos de cuerpos plutónicos faneríticos y diques de composiciones basálticas y riolítica encontrados en las islas Caroline, Thomas, Sidney y London, las cuales se ubican al sur de los 54º S en el extremo austral de Sudamérica, Chile. Entre las rocas estudiadas, se encuentran asociaciones de gabros/dioritas y cuarzo-gabros/dioritas (Complejo de Gabros), granodioritas y tonalitas, todas ellas presentando relaciones de contactos por intrusión con sus respectivos encajantes. Los cuerpos gabroicos presentan afinidades tholeiíticas en contraste con los granitoides (granodioritas y tonalitas) que se caracterizan por tener tendencias calcoalcalinas y una química con impronta de un ambiente de subducción clara. Los gabros presentan rasgos morfológicos, texturales, mineralógicos y de metamorfismo en facies esquistos verdes consistentes con rocas cumuladas máficas que han sufrido procesos secundarios de alteración en ausencia de procesos metamórficos dinámicos. Dataciones U-Pb en circones obtenidos en un segregado magmático ubicado en los gabros, permitieron la obtención de una edad mínima de cristalización de 122 Ma aproximadamente. Sumado a esto, valores de razones elementales normalizadas a condrito (Gd/Yb, La/Sm, Zr/Nb, La/Yb, Nd/Yb), diagramas binarios (P2O5 y FeOt/MgO versus Zr) y comparaciones de diagramas de REE sugieren un ambiente genético asociado a la subducción de una proto-placa oceánica bajo una placa continental particularmente adelgazada la cual contribuye protagónicamente en la creación de los cuerpos plutónicos, y en donde la cristalización en cumulados magmáticos para los gabros/dioritas y cuarzo-gabros/dioritas juega un rol importante en la genésis de estos, quedando evidenciado visualmente por texturas cumuladas presentes en los afloramientos. Finalmente, datos de geoquímica total de las rocas para elementos de interés económico (por ejemplo Cu, Ni, Cr y Pb), resultados de fluorescencia de rayos X y análisis calcográficos tanto para los cuerpos básicos como para los más ácidos, presentan una escasa mineralización de mena ascociada a estos elementos de interés y por tanto las rocas en estudio constituirían cuerpos estériles y de nulo provecho económico.
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Evolución magmática del batolito fueguino, XII Región de Magallanes y de la Antártica Chilena, Chile

Montes Padilla, Moyra Andrés January 2013 (has links)
Geólogo / En el Batolito Fueguino (53º!56ºS), se reconocen tres suites de rocas plutónicas, establecidas según sus diferencias temporales, espaciales y petroquímicas. En base a sus edades de cristalización U!Pb SHRIMP en circón, se distinguen los siguientes grupos: Jurásico Tardío (151!159 Ma), Cretácico (66!124 Ma) y Paleógeno (46!66 Ma). El primer grupo !Jurásico Tardío! se ubica a lo largo del borde norte del Batolito Fueguino. Está compuesto, esencialmente por leucogranitos de dos micas y metagranitos, de carácter peraluminoso, potásico y con alto contenido de sílice (77!80%) y álcalis. Patrones normalizados de elementos traza sugieren que la génesis de estas rocas involucra procesos de anatexia cortical, asociados al quiebre de Gondwana y la apertura de la Cuenca Rocas Verdes. El segundo grupo !Cretácico! ubicado al sur del grupo anterior, está compuesto por litologías que van desde gabros hasta granodioritas, siguiendo un patrón de cristalización calcoalcalino de carácter metaluminoso (ocasionalmente peraluminoso), sódico y magnesiano. Patrones normalizados de elementos traza indican que estas rocas se habrían formado en un ambiente de subducción, asociado al inicio de la etapa compresiva relacionada con la orogenia Andina y al cierre de la Cuenca Rocas Verdes, durante el primer pulso compresivo (90 70 Ma). El tercer grupo !Paleógeno! ubicado de manera intercalada con las rocas cretácicas y, levemente desplazado aun más hacia el margen costero del Batolito Fueguino, está compuesto por dioritas, tonalitas y granodioritas de carácter calcoalcalino, metaluminoso, sódico y magnesiano. Su signatura geoquímica sugiere un ambiente de génesis relacionado a subducción en el margen Sudamericano, asociado a la continuación de la orogenia Andina, durante el segundo pulso compresivo (60 40 Ma). Imágenes de catodoluminiscencia de cristales de circón evidencian características similares entre los minerales de cada grupo. Los cristales de circón del Jurásico Tardío y Cretácico presentan morfologías aciculares (subhedrales a euhedrales), ocasionalmente obladas con núcleos bien desarrollados y zonaciones concéntricas, de tamaños ~200 μm y ~500 μm, respectivamente. Por su parte, los cristales del Paleógeno (~200 μm), presentan morfologías obladas (ocasionalmente aciculares), anhedrales a subhedrales. Estas morfologías sugieren altas velocidades de cristalización de los circones de los grupos Jurásico Tardío y Cretácico, y velocidades menores en el desarrollo de los cristales del grupo Paleógeno. Es posible estimar la temperatura de saturación de circón (según Harrison & Watson, 1983), para las rocas del Batolito Fueguino: 680º 800ºC para el Jurásico Tardío, 630º 770ºC para el Cretácico y 750º 800ºC para el Paleógeno. A partir de lo anterior se sugiere que, las edades U Pb SHRIMP en circón de las rocas del Batolito Fueguino corresponden: para las rocas jurásicas a edades de estadios primarios en el proceso de cristalización del magma, mientras que para las rocas cretácicas y paleógenas, estas edades representarían periodos intermedios a tardíos dentro del mismo proceso. Las rocas del Batolito Fueguino y del Batolito Sur Patagónico, muestran una similitud temporal excepto para los episodios plutónicos entre 144 137 Ma y 25 15 Ma del Batolito Sur Patagónico. A pesar de que no se han encontrado evidencias plutónicas en el Batolito Fueguino durante estos periodos en el presente trabajo, no se descarta actividad magmática en el sector, dada la presencia de rocas volcánicas y subvolcánicas correlacionables con las rocas plutónicas del Batolito Sur Patagónico: Formación Hardy (Cretácico Inferior) y Complejo Volcánico Packsaddle (Neógeno, 21 18 Ma). Por otro lado, los patrones normalizados de REE sugieren que, posiblemente el Batolito Fueguino se desarrollo en condiciones de un mayor espesor cortical que las rocas Batolito Sur Patagónico.
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Flora fóssil do pontal Rip, Ilha Nelson, Península Antártica: taxonomia e contexto geológico

Bastos, Bibiana Liguori 08 1900 (has links)
Submitted by William Justo Figueiro (williamjf) on 2015-07-21T22:20:38Z No. of bitstreams: 1 61c.pdf: 4293139 bytes, checksum: f4bcee93287f8741ae16bc08a0f959d2 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-07-21T22:20:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 61c.pdf: 4293139 bytes, checksum: f4bcee93287f8741ae16bc08a0f959d2 (MD5) Previous issue date: 2012-08 / CNPQ – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Fósseis de plantas são comuns na Península Antártica e têm sido encontrados não apenas em áreas orientais, correspondentes aos ambientes de retro-arco, mas também na Terra de Graham e no arquipélago das Shetland do Sul, que representam respectivamente, o contexto de arco e ante-arco. Na ilha Nelson, que faz parte do arquipélago das Shetland do Sul, o registro fossilífero mostra-se profundamente ligado aos processos vulcânicos que marcaram sua história, inicialmente afetada pelos eventos mesozóicos de subducção do Pacífico e posteriormente pela construção de um arco de ilhas. A macro e microflora encontradas em um depósito piroclástico retrabalhado no nível superior do pontal Rip, a noroeste da Ilha Nelson, são aqui apresentadas pela primeira vez. Na macroflora dominam folhas muito fragmentadas de Nothofagus e de formas primitivas de angiospermas, relacionadas às famílias Lauraceae, Anacardiaceae e Melastomataceae. Escassas pínulas de pteridófitas e um único ramo de conífera também compõem esta assembleia. Entre os palinomorfos, as pteridófitas são o principal componente, seguidas por grãos de pólen de gimnospermas. A presença de grãos relacionados à Nothofagus é atestada por tipos ancestrais e modernos (e.g. Nothofagidites cf. endurus, N. cf. kaitangataensis e N. cf. brachyspinulosus). Grãos de Classopollis, em associação com Nothofagidites cf. endurus e N. cf. kaitangataensis, sugerem uma idade neocretácica para este depósito. Em relação à correlação estratigráfica, a composição da macroflora também mostrou maior identidade com aquelas presentes em outras exposições na ilha King George, especialmente, com assembléias atribuídas ao Campaniano médio (e.g. pontal Half Three, pontal Price e monte Zamek). Em termos paleofitogeográficos, foi possível observar o domínio das angiospermas relacionadas às formas decíduas e primitivas de Nothofagus, muitas das quais são similares a espécies modernas que crescem em áreas ao sul da América do Sul. Deste modo, baseando-se no domínio de folhas microfílicas e na presença de folhas e grãos de pólen relacionados à Nothofagus, pode-se sugerir uma condição de clima temperado úmido para a Península durante a deposição do nível estudado. Por fim, deve-se ressaltar que as pteridófitas (famílias Blechnaceae e Hymenophyllaceae), a cupressácea do gênero Papuacedrus e alguns dos morfotipos associados à Nothofagus aqui descritos, indicam que ainda existiam terras contínuas entre a Península Antártica e a Australásia durante o final do Cretáceo. / Plant fossils are common in the Antarctic Peninsula and have been found not only in the eastern areas that correspond to the back arc deposition environments, but also in the Graham Land and the South Shetland archipelago, which represent the arc and fore arc contexts, respectively. In the Nelson Island, part of the South Shetland archipelago, the fóssil record is deeply linked to the volcanic processes that marks its geological history, initially affected by the Mesozoic subduccion events and after by the construction of an island arc. The macro and microflora found in a reworked pyroclastic deposit from the upper part of Rip Point outcrop, in northwestern Nelson Island, are herein presented for the first time. The macroflora is dominated by very fragmented leaves of Nothofagus and primitive forms of angiosperms, related to the families Lauraceae, Anacardiaceae and Melastomataceae. Rare pinnules of Pteridophyta and a sole and partial conifer shoot also compound this assemblage. Amongst the palynomorphs, the Pteridophyta are a main component, follow by pollen grains of gymnosperms. The presence of grains related to Nothofagus is represented by ancestral and modern types (e.g. Nothofagidites cf. endurus, N. cf. kaitangataensis and N. cf. brachyspinulosus). The Classopollis grains, in association with Nothofagidites cf. endurus, N. cf. kaitangataensis, suggested a Late Cretaceous age to this deposit. In relation to stratigraphic correlation, the composition of macroflora showed also a greatest identity with ones recorded in other exposures found in the King George Island, specially, with assemblages attributed to the middle Campanian (e.g. Half Three point, Price point and Zamek Hill). In terms of paleophytogeography, it was possible observe the domain of angiosperms related to a deciduous and primitive leaves of Nothofagus, similar to many of modern species that live in southern South America. In this way, it is suggested that the Antarctic Peninsula was under a humid temperate climatic condition during the deposition time of study interval, based on the domain of microfilic leaves and the presence of leaves and pollen grains related to Nothofagus. Finally, it should be highlighted that the pteridophytes (families Blechnaceae e Hymenophyllaceae), the cupressacea of genus Papuacedrus and the few morphotypes associated to Nothofagus described here, indicated the existence of a land connection between the Antarctic Peninsula and Australasia during the end of Cretaceous.

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