Os modelos identificados envolveram desde a utilização de noções animistas e substancialistas, nos modelos mais simples, até a articulação dos esquemas corpusculares e de seu componente cinético, no modelo mais avançado. Esses modelos apresentam coerência lógica interna e um mesmo sujeito pôde ter usado diferentes modelos durante a entrevista, oscilando entre um e outro. A multiplicidade dos modelos mobilizados pode sugerir que alguns domínios da experiência física necessitariam outros tipos de conservação, como: (i) a da natureza da matéria na mudança de estado do iodo e (ii) a da massa global nas reações químicas. Essas conservações podem ser consideradas mais abstratas que as conservações de substância, peso e volume, pois as subsume. Isso, portanto, poderia justificar as dificuldades apresentadas pelos sujeitos na interpretação dos fenômenos estudados.

Os modelos identificados envolveram desde a utilização de noções animistas e substancialistas, nos modelos mais simples, até a articulação dos esquemas corpusculares e de seu componente cinético, no modelo mais avançado. Esses modelos apresentam coerência lógica interna e um mesmo sujeito pôde ter usado diferentes modelos durante a entrevista, oscilando entre um e outro. A multiplicidade dos modelos mobilizados pode sugerir que alguns domínios da experiência física necessitariam outros tipos de conservação, como: (i) a da natureza da matéria na mudança de estado do iodo e (ii) a da massa global nas reações químicas. Essas conservações podem ser consideradas mais abstratas que as conservações de substância, peso e volume, pois as subsume. Isso, portanto, poderia justificar as dificuldades apresentadas pelos sujeitos na interpretação dos fenômenos estudados.

Os modelos identificados envolveram desde a utilização de noções animistas e substancialistas, nos modelos mais simples, até a articulação dos esquemas corpusculares e de seu componente cinético, no modelo mais avançado. Esses modelos apresentam coerência lógica interna e um mesmo sujeito pôde ter usado diferentes modelos durante a entrevista, oscilando entre um e outro. A multiplicidade dos modelos mobilizados pode sugerir que alguns domínios da experiência física necessitariam outros tipos de conservação, como: (i) a da natureza da matéria na mudança de estado do iodo e (ii) a da massa global nas reações químicas. Essas conservações podem ser consideradas mais abstratas que as conservações de substância, peso e volume, pois as subsume. Isso, portanto, poderia justificar as dificuldades apresentadas pelos sujeitos na interpretação dos fenômenos estudados.

Esta dissertação tem como foco o estudo da contribuição da contação de histórias no desenvolvimento do pensamento na criança. Tendo a Epistemologia Genética como base teórica, pude vislumbrar, no meu fazer de contadora de histórias e professora, a possibilidade de também me constituir como pesquisadora, buscando, nas significações realizadas pelos meus alunos em relação às histórias que eu contava, possibilidades de compreender o percurso de seu pensamento. A investigação foi realizada com um grupo de alunos do 1º ano do Ensino Fundamental de 9 anos, de uma escola privada do município de Porto Alegre, na qual atuei como professora, em 2010. A contação de histórias, através do tempo e no espaço de sala de aula, torna-se elemento importante no estudo da constituição do sujeito que, entre pares e no convívio social, aprende a significar os acontecimentos e a acolher o ponto de vista do outro, enquanto constrói estruturas próprias do pensamento operatório. / Esta disertación tiene como objetivo principal el estudio de la contribución del contar historias – aquí: “contación de histórias” – en el desarrollo del pensamiento de los niños. Teniendo la Epistemología Genética como base teórica, pude vislumbrar, en mis hechos como “contadora” de historias y profesora, la posibilidad de también constituirme como investigadora, buscando, en las significaciones realizadas por mis alumnos en relación a las historias que contaba, posibilidades de comprender la ruta de su pensamiento. La investigación fue realizada con un grupo de estudiantes del 1er año del Enseñanza Fundamental de 9 años, de una escuela privada en Porto Alegre, en la cual fui profesora, en 2010. La “contación” de historia, a través del tiempo y en el espacio del aula, se vuelve elemento importante en el estudio de la constitución del sujeto que, entre pares y, en la convivencia social, aprende a significar los acontecimientos y a acoger el punto de vista de otros, mientras construye estructuras propias del pensamiento operacional.

Esta dissertação tem como foco o estudo da contribuição da contação de histórias no desenvolvimento do pensamento na criança. Tendo a Epistemologia Genética como base teórica, pude vislumbrar, no meu fazer de contadora de histórias e professora, a possibilidade de também me constituir como pesquisadora, buscando, nas significações realizadas pelos meus alunos em relação às histórias que eu contava, possibilidades de compreender o percurso de seu pensamento. A investigação foi realizada com um grupo de alunos do 1º ano do Ensino Fundamental de 9 anos, de uma escola privada do município de Porto Alegre, na qual atuei como professora, em 2010. A contação de histórias, através do tempo e no espaço de sala de aula, torna-se elemento importante no estudo da constituição do sujeito que, entre pares e no convívio social, aprende a significar os acontecimentos e a acolher o ponto de vista do outro, enquanto constrói estruturas próprias do pensamento operatório. / Esta disertación tiene como objetivo principal el estudio de la contribución del contar historias – aquí: “contación de histórias” – en el desarrollo del pensamiento de los niños. Teniendo la Epistemología Genética como base teórica, pude vislumbrar, en mis hechos como “contadora” de historias y profesora, la posibilidad de también constituirme como investigadora, buscando, en las significaciones realizadas por mis alumnos en relación a las historias que contaba, posibilidades de comprender la ruta de su pensamiento. La investigación fue realizada con un grupo de estudiantes del 1er año del Enseñanza Fundamental de 9 años, de una escuela privada en Porto Alegre, en la cual fui profesora, en 2010. La “contación” de historia, a través del tiempo y en el espacio del aula, se vuelve elemento importante en el estudio de la constitución del sujeto que, entre pares y, en la convivencia social, aprende a significar los acontecimientos y a acoger el punto de vista de otros, mientras construye estructuras propias del pensamiento operacional.

Esta dissertação tem como foco o estudo da contribuição da contação de histórias no desenvolvimento do pensamento na criança. Tendo a Epistemologia Genética como base teórica, pude vislumbrar, no meu fazer de contadora de histórias e professora, a possibilidade de também me constituir como pesquisadora, buscando, nas significações realizadas pelos meus alunos em relação às histórias que eu contava, possibilidades de compreender o percurso de seu pensamento. A investigação foi realizada com um grupo de alunos do 1º ano do Ensino Fundamental de 9 anos, de uma escola privada do município de Porto Alegre, na qual atuei como professora, em 2010. A contação de histórias, através do tempo e no espaço de sala de aula, torna-se elemento importante no estudo da constituição do sujeito que, entre pares e no convívio social, aprende a significar os acontecimentos e a acolher o ponto de vista do outro, enquanto constrói estruturas próprias do pensamento operatório. / Esta disertación tiene como objetivo principal el estudio de la contribución del contar historias – aquí: “contación de histórias” – en el desarrollo del pensamiento de los niños. Teniendo la Epistemología Genética como base teórica, pude vislumbrar, en mis hechos como “contadora” de historias y profesora, la posibilidad de también constituirme como investigadora, buscando, en las significaciones realizadas por mis alumnos en relación a las historias que contaba, posibilidades de comprender la ruta de su pensamiento. La investigación fue realizada con un grupo de estudiantes del 1er año del Enseñanza Fundamental de 9 años, de una escuela privada en Porto Alegre, en la cual fui profesora, en 2010. La “contación” de historia, a través del tiempo y en el espacio del aula, se vuelve elemento importante en el estudio de la constitución del sujeto que, entre pares y, en la convivencia social, aprende a significar los acontecimientos y a acoger el punto de vista de otros, mientras construye estructuras propias del pensamiento operacional.

Procuramos fundamentar e explicitar neste trabalho o modo pelo qual o sujeito organiza, pessoal, coletiva e historicamente seu conhecimento astronômico. Toma-se como referencial teórico para essa organização a epistemologia genética de Jean Piaget, em particular sua teoria da abstração reflexionante. Apontam-se, na revisão bibliográfica, aspectos que se consideram relevantes para o conhecimento astronômico, tanto do ponto de vista teórico quanto histórico, seguindo uma direção que estrutura a gênese desse conhecimento específico, desde as estruturas sensório-motoras do sujeito, passando pelo pensamento pré-operatório, o pensamento operatório concreto e o pensamento operatório formal. O caminho seguido, uma vez que não podemos abranger o trabalho de Piaget na sua totalidade, foi o de fundamentar a aquisição do conhecimento no equilíbrio cognitivo, conseguido através de abstrações empíricas e reflexionantes, tendo como modelo, principalmente, o equilíbrio dos sistemas biológicos. Isso é, pretendemos mostrar como o conhecimento astronômico, iniciando pela percepção do céu, mediado pelo processo de equilibração e de abstração reflexionante, evolui por sucessivas tomadas de consciência dos fenômenos celestes e, ao mesmo tempo, das compreensões do próprio sujeito. Apontam-se, finalmente, algumas sugestões pedagógicas para que os fenômenos dos céus, inferenciais na sua totalidade, possam ser compreendidos em diferentes níveis de suas possíveis leituras. / This work has the objective of fundament and explicit in what ways one organizes, personal, collective and historically, its own astronomic knowledge. Jean Piaget’s genetics epistemology is taken as the referential theory, and the reflexionant abstraction theory taken as the central point. Through a checking on the bibliography, different aspects considered relevant for the astronomic knowledge are pointed out, in theory as in history, following a direction that structures the genesis of this specific knowledge, since one’s sensory-motor structures, going through the pre-operational thinking, the concrete operational thinking and the formal operational thinking. The way through which it was done, since we cannot go thorough the complete work of Piaget, fundaments the acquisition of knowledge on the cognitive equilibrium, acquired through empiric and reflexionant abstractions, having as a model, mainly, the biological systems equilibrium. In another way, with the astronomic knowledge, taken from the skies’ perception, mediated by the equilibrium theory and the reflecting abstraction theory, leads to the perception and understanding of the celestial phenomenon. By the end, the conclusions also point out suggestions in a pedagogical level so that the skies phenomenon, inferential in their totality, can be fully comprehended in all different ways of possible reading.

Procuramos fundamentar e explicitar neste trabalho o modo pelo qual o sujeito organiza, pessoal, coletiva e historicamente seu conhecimento astronômico. Toma-se como referencial teórico para essa organização a epistemologia genética de Jean Piaget, em particular sua teoria da abstração reflexionante. Apontam-se, na revisão bibliográfica, aspectos que se consideram relevantes para o conhecimento astronômico, tanto do ponto de vista teórico quanto histórico, seguindo uma direção que estrutura a gênese desse conhecimento específico, desde as estruturas sensório-motoras do sujeito, passando pelo pensamento pré-operatório, o pensamento operatório concreto e o pensamento operatório formal. O caminho seguido, uma vez que não podemos abranger o trabalho de Piaget na sua totalidade, foi o de fundamentar a aquisição do conhecimento no equilíbrio cognitivo, conseguido através de abstrações empíricas e reflexionantes, tendo como modelo, principalmente, o equilíbrio dos sistemas biológicos. Isso é, pretendemos mostrar como o conhecimento astronômico, iniciando pela percepção do céu, mediado pelo processo de equilibração e de abstração reflexionante, evolui por sucessivas tomadas de consciência dos fenômenos celestes e, ao mesmo tempo, das compreensões do próprio sujeito. Apontam-se, finalmente, algumas sugestões pedagógicas para que os fenômenos dos céus, inferenciais na sua totalidade, possam ser compreendidos em diferentes níveis de suas possíveis leituras. / This work has the objective of fundament and explicit in what ways one organizes, personal, collective and historically, its own astronomic knowledge. Jean Piaget’s genetics epistemology is taken as the referential theory, and the reflexionant abstraction theory taken as the central point. Through a checking on the bibliography, different aspects considered relevant for the astronomic knowledge are pointed out, in theory as in history, following a direction that structures the genesis of this specific knowledge, since one’s sensory-motor structures, going through the pre-operational thinking, the concrete operational thinking and the formal operational thinking. The way through which it was done, since we cannot go thorough the complete work of Piaget, fundaments the acquisition of knowledge on the cognitive equilibrium, acquired through empiric and reflexionant abstractions, having as a model, mainly, the biological systems equilibrium. In another way, with the astronomic knowledge, taken from the skies’ perception, mediated by the equilibrium theory and the reflecting abstraction theory, leads to the perception and understanding of the celestial phenomenon. By the end, the conclusions also point out suggestions in a pedagogical level so that the skies phenomenon, inferential in their totality, can be fully comprehended in all different ways of possible reading.

Procuramos fundamentar e explicitar neste trabalho o modo pelo qual o sujeito organiza, pessoal, coletiva e historicamente seu conhecimento astronômico. Toma-se como referencial teórico para essa organização a epistemologia genética de Jean Piaget, em particular sua teoria da abstração reflexionante. Apontam-se, na revisão bibliográfica, aspectos que se consideram relevantes para o conhecimento astronômico, tanto do ponto de vista teórico quanto histórico, seguindo uma direção que estrutura a gênese desse conhecimento específico, desde as estruturas sensório-motoras do sujeito, passando pelo pensamento pré-operatório, o pensamento operatório concreto e o pensamento operatório formal. O caminho seguido, uma vez que não podemos abranger o trabalho de Piaget na sua totalidade, foi o de fundamentar a aquisição do conhecimento no equilíbrio cognitivo, conseguido através de abstrações empíricas e reflexionantes, tendo como modelo, principalmente, o equilíbrio dos sistemas biológicos. Isso é, pretendemos mostrar como o conhecimento astronômico, iniciando pela percepção do céu, mediado pelo processo de equilibração e de abstração reflexionante, evolui por sucessivas tomadas de consciência dos fenômenos celestes e, ao mesmo tempo, das compreensões do próprio sujeito. Apontam-se, finalmente, algumas sugestões pedagógicas para que os fenômenos dos céus, inferenciais na sua totalidade, possam ser compreendidos em diferentes níveis de suas possíveis leituras. / This work has the objective of fundament and explicit in what ways one organizes, personal, collective and historically, its own astronomic knowledge. Jean Piaget’s genetics epistemology is taken as the referential theory, and the reflexionant abstraction theory taken as the central point. Through a checking on the bibliography, different aspects considered relevant for the astronomic knowledge are pointed out, in theory as in history, following a direction that structures the genesis of this specific knowledge, since one’s sensory-motor structures, going through the pre-operational thinking, the concrete operational thinking and the formal operational thinking. The way through which it was done, since we cannot go thorough the complete work of Piaget, fundaments the acquisition of knowledge on the cognitive equilibrium, acquired through empiric and reflexionant abstractions, having as a model, mainly, the biological systems equilibrium. In another way, with the astronomic knowledge, taken from the skies’ perception, mediated by the equilibrium theory and the reflecting abstraction theory, leads to the perception and understanding of the celestial phenomenon. By the end, the conclusions also point out suggestions in a pedagogical level so that the skies phenomenon, inferential in their totality, can be fully comprehended in all different ways of possible reading.