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PESO CORPORAL E FITASE NA DIGESTIBILIDADE VERDADEIRA DO FÓSFORO NO FARELO DE ARROZ INTEGRAL PARA SUÍNOS / BODY WEIGHT AND PHYTASE IN THE TRUE DIGESTIBILITY OF PHOSPHORUS IN RICE BRAN FOR PIGSLucca, Walter 04 July 2014 (has links)
Two studies were carried out in the Department of Animal Science, Federal University of Santa Maria, with the objective of determining the effect of body weight and phytase on the total true digestibility (DTVP) and endogenous phosphorus loss (PEL) of rice bran (RB) using linear regression technique. The sample was composed of 24 castrated pigs, being 12 animals with 13 ± 1 kg and 46 days old, and 12 animals with 57 ± 2.5 kg and 86 days old. The animals were divided into six treatments consisted of diets with three levels (5, 10 and 20%) of RB and two levels of phytase (0 and 750 FTU/kg-1). Semi-purified diets were used with inclusion of blood plasma as a source of amino acids and Ca:P ratio of 2:1. Ferric oxide was used as a fecal marker. The experiments were conducted in three periods of 12 days each, being 7 days for adaptation and 5 days for total collection of feces. The total amount of feed was calculated based on the lowest consumption and provided in four meals a day, while water was ad libitum. Between each 12 day-period a diet was provided during three days to meet the nutritional requirements of the animals. Pigs were housed in 24 cages with adjustable metabolisms according to their body weight. The room temperature was maintained at 22°Celsius, using air conditioners. The variables were subjected to analysis of variance using the effect of period, animal, treatments and interactions in the model. The average weight in the piglets did not change in relation to the phytase and the RB. On the other hand, the intake of dry matter DMI(g/d); excreted dry matter DME(g/d) and digestible dry matter DMD(%); ingested phosphorus PI(g/d); excreted phosphorus PE(g/d) and absorbed phosphorus PAbs(g/d) were significant by the level of RB and not significant the phytase, while the digestible the PD(%) was significant for phytase and RB. The DTVP and EPL of RB with and without the addition of phytase resulted 47.51% and 425.2mgP/kgDMI, R2=91% and 34.39% and 461.1 mgP/kgDMI, R2=97%, respectively. The addition of phytase in the diet reduced 6.76% the P excretion and the P coming from the RB reduced 38.46%. In the growth phase, live weight and DMI(g/d) the DME(g/d), DMD(%) and PI(g/d) and PAbs(g/d) were significant for RB. The PE(g/d) and PD(%) were influenced significant by phytase and RB. The DTVP and EPL of RB with and without phytase resulted 58.42% and 439.7mgP/kgDMI, R2 = 92.4% and 32.10% and 260.8mgP/kgDMI, R2 = 93.2%, respectively. There was a reduction of the PE with the addition of phytase in 27.92% and with the P coming from RB the reduction was 36.25%. The use of phytase in semi-purified diets with added RB promoted a reduction of fecal excretion of P in both studied weights and, consequently, there was
an increase in the DTVP. However, the effect of the enzyme was more pronounced in higher body weight of pigs (38 vs 45%). Phosphorus levels in serum did not change in the studied time periods for either phases and RB is rich in P. Much of this P is in the form of phytate with low digestibility, thus phytase has a significant role in providing this mineral, contributing in the increase of RB nutritional value. / Dois estudos foram conduzidos no Setor de Suinocultura do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Santa Maria, com o objetivo de determinar o efeito do peso vivo e da fitase na digestibilidade total verdadeira (DTVP) e perdas endógenas de fósforo (PETP) do farelo de arroz integral (FAI), através da técnica de regressão linear. Utilizaram-se 24 suínos castrados, sendo 12 animais com 13 ± 1 kg e 46 dias de idade e 12 animais com 57 ± 2,5 kg e 86 dias de idade. Os animais foram distribuídos em seis tratamentos, que consistiram de dietas formuladas com três níveis (5, 10 e 20%) de FAI e dois níveis de fitase (0 e 750 FTU/kg-1). Foram utilizadas dietas semipurificadas com inclusão de plasma sanguíneo (Ps) como fonte de aminoácidos e relação Ca:P de 2:1. O óxido férrico foi utilizado como marcador fecal. Os experimentos foram conduzidos em três períodos (blocos) de 12 dias, sendo 7 dias destinados à adaptação e 5 dias destinados à coleta total de fezes. A quantia total de ração fornecida foi calculada com base no menor consumo e fornecida em quatro refeições diárias, enquanto a água foi disponibilizada à vontade. Entre cada período de 12 dias foi fornecida uma dieta formulada para atender as necessidades nutricionais dos animais. Os suínos foram alojados em 24 gaiolas de metabolismo ajustáveis de acordo com o peso corporal. A temperatura ambiente foi mantida em 22ºC, utilizando-se condicionadores de ar. As variáveis foram submetidas à análise de variância utilizado no modelo o efeito do bloco, animal, tratamentos e as interações. O peso médio na fase de creche não sofreu alteração em relação à fitase e ao FAI. Já a matéria seca ingerida MSI (g/d), matéria seca excretada (g/d) e matéria seca digestível (%), fósforo ingerido PI (g/d), fósforo excretado (g/d), fósforo absorvido (g/d) foram significativo aos níveis de FAI, enquanto o fósforo digestível (%) foi significativo a fitase e farelo de arroz integral. A DTVP e PETP no FAI com e sem adição da fitase resultaram (47,51% e 425,2 mgP/kgMSI, R2 = 91,0%) e (34,39% e 461,1mgP/kgMSI, R2 = 97%), respectivamente. A adição da fitase reduziu a excreção de P na dieta em 6,76% e no P oriundo do FAI em 38,46%. Na fase de crescimento não houve significância do peso vivo e MSI (g/d) para fitase e FAI. A MSE (g/d), MSD (%) e PI (g/d) e PAbs (g/d) foram significativos ao FAI. O PE (g/d) e PD (%) foram influenciados significativamente pela fitase e farelo de arroz integral. A DTVP e PETP no FAI com e sem fitase resultaram (58,42% e 439,7 mgP/kgMSI, R2=92,4%) e (32,10% e 260,8 mgP/kgMSI, R2=93,2%), respectivamente. Houve redução do PE com adição de fitase em 27,92% e com o P oriundo do FAI 36,25%. Concluiu-se que o uso de fitase em dietas
semipurificadas com adição de FAI promoveu redução da excreção fecal do fósforo em ambos os pesos estudados e, em decorrência, aumentou a DTVP. Entretanto, o efeito da fitase foi mais pronunciado nos suínos de maior peso corporal (38 versus 45%). Os níveis de P no soro sanguíneo não sofreram alteração nos períodos estudados para ambas as fases e o farelo de arroz integral é rico em P, sendo que grande parte desse encontra-se na forma de fitato com baixa digestibilidade, e a fitase tem papel significativo na disponibilização desse mineral, contribuindo no aumento do valor nutricional desse alimento.
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