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EficÃcia e seguranÃa dos inibidores da ciclooxigenase celecoxibe e diclofenaco na periodontite induzida em ratos / Efficacy and security of inhibitors of ciclooxigenase celecoxibe and diclofenaco in the induced periodontite in rats

MÃrcia Vieira Barreira Barroso 01 August 2007 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / A periodontite à definida como uma doenÃa inflamatÃria dos tecidos de suporte dos dentes, causada por microorganismos, caracterizada por infiltraÃÃo de leucÃcitos, destruiÃÃo progressiva dos ligamentos periodontais e osso alveolar. O esclarecimento do papel de prostaglandinas na reabsorÃÃo Ãssea periodontal tem contribuÃdo para a utilizaÃÃo mais racional de fÃrmacos inibidores das ciclooxigenases disponÃveis no mercado. Nesse sentido, torna-se necessÃrio o estudo da seguranÃa, nÃo obstante sua eficÃcia, destes agentes antiinflamatÃrios nÃo esteroidais, como celecoxib ou diclofenaco potÃssico. No presente estudo, utilizou-se um modelo de periodontite induzida por corpo estranho em ratos descrito na literatura, com o objetivo de avaliar a capacidade do celecoxib e do diclofenaco potÃssico. Observou-se que a inserÃÃo cirÃrgica do fio de nÃilon no modelo estudado induziu a perda Ãssea alveolar de forma significante aos 11 dias. Celecoxib nas doses diÃrias de 3, 9 e 27 mg/kg foi capaz de inibir a perda Ãssea alveolar de forma significante e dose-dependente (64%, 53% e 75,4%, respectivamente). O resultado com diclofenaco nas doses de 1 e 5 mg/kg tambÃm reduziu de forma significante, a perda Ãssea alveolar (41% e 54,5%, respectivamente). A anÃlise macroscÃpica dos estÃmagos mostrou que celecoxib e diclofenaco nÃo promoveram lesÃes gÃstricas de forma significante quando comparados aos animais nÃo tratados. O uso de celecoxib nÃo causou alteraÃÃes, de forma significante, no hemograma dos animais submetidos à periodontite. Com diclofenaco, verificou-se uma leucocitose em decorrÃncia do aumento do nÃmero de neutrÃfilos, com maior pico no perÃodo compreendido entre o 7 e 11 dia apÃs o procedimento cirÃrgico. A nÃo alteraÃÃo do nÃmero de plaquetas do sangue dos animais submetidos à periodontite, inclusive nos animais que receberam celecoxib ou diclofenaco pode sugerir que as doses utilizadas foram relativamente seguras sob o ponto de vista cardiovascular ou ainda, possivelmente, tais alteraÃÃes nÃo foram vistas por nÃo se tratar de um estudo prolongado. Tanto o celecoxib como o diclofenaco nÃo foram capazes de reverter, de forma significante, a perda de massa corpÃrea. As maiores doses de diclofenaco (10 e 25 mg/kg) causaram reduÃÃo significante da taxa de sobrevida dos animais a partir do primeiro dia pÃs-operatÃrio e atingindo 50% dos animais no terceiro dia. Os resultados mostraram que a induÃÃo da periodontite em ratos no grupo controle e no grupo tratado com celecoxib, nÃo alterou as funÃÃes renais ou hepÃticas avaliadas (urÃia e creatinina ou AST). Contudo, o uso de diclofenaco, tanto na dose de 1 mg/kg como tambÃm na dose de 5 mg/kg determinou alteraÃÃes em ambas as funÃÃes consideradas, induzindo um aumento significativo nos nÃveis sÃricos de creatinina e AST. O diclofenaco e o celecoxib apresentaram efeitos protetores semelhantes na perda Ãssea. O celecoxib, utilizado na periodontite induzida durante 11 dias, foi menos tÃxico que o diclofenaco, uma vez que este causou maior mortalidade de forma dose-dependente, e alteraÃÃes ao nÃvel de leucograma e das funÃÃes renal e hepÃtica / Periodontitis is an inflammatory disease of the tissue that supports the teeth. It is caused by microorganisms and is characterized by leukocyte infiltration, progressive destruction of the periodontal ligaments, and alveolar bone. The clear role of prostaglandins on periodontal bone resorption has contributed to the rational use of the cyclooxygenase inhibitors drugs available. In this sense, it becomes necessary to bare safety and efficacy studies of the non-steroidal anti-inflammatory agents, such as celecoxib and potassium diclofenac. For the present study, a foreign object induced periodontitis model in rats was used, such as described on specific literature, to evaluate the activity of celecoxib and potassium and diclofenac. A surgical insertion of a nylon tread induced significant alveolar bone loss after 11 days. Celecoxib, given daily at 3, 9 and 27 mg/kg, significantly reduced this loss in a dose-dependent manner (64%, 53% and 75.4%, respectively). Diclofenac produced a similar effect at 1 and 5 mg/kg, reducing the loss by 41% and 54.5%, respectively. Macroscopic analyses of stomachs indicated that neither celecoxib nor diclofenac promoted gastric lesions when compared with non-treated animals. Celecoxib-treated rats did not show significant hemogram parameters alterations when subjected to periodontitis. For diclofenac-treated animals, it was verified a leukocytosis due to the augmentation of neutrophil count, which peaked between the 7th and the 11th day post-surgery. Platelet number of periodontitis-subjected animals, including those that received celecoxib or diclofenac treatment, was not altered, which may suggest that the doses used are relatively safe from the cardiovascular point of view, or that this alterations was not seen due to the short period of the study. Celecoxib and diclofenac were not able to significantly reverse the loss of body mass. The higher doses of diclofenac (10 and 25 mg/kg/day) significantly reduced the survival rate since the first day after surgery, reaching 50% at day 3. The induction of periodontitis in control and celecoxib-treated rats did not alter renal or hepatic function according to the biochemical parameters evaluated (urea and creatinine or AST). However, diclofenac, at 1 and 5 mg/kg/day, determined alterations in both kidney and liver functions, with a significant increase of seric levels of creatinine and AST. Diclofenac and celecoxib presented similar effects on bone loss prevention. Celecoxib, used for 11 days to induce periodontitis, was less toxic than diclofenac, which caused a dose-dependent mortality and leukogram alterations along with disruption of renal and hepatic functions
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Efeitos da venlafaxina e da vitamina e na periodontite experimental induzida por ligadura em ratos. AvaliaÃÃo do estado de ansiedade, depressÃo e perda Ãssea alveolar / EFFECTS OF VENLAFAXINE AND VITAMIN E IN EXPERIMENTAL ligature-induced periodontitis in rats. ASSESSMENT OF THE STATE OF ANXIETY, DEPRESSION AND ALVEOLAR BONE LOSS

Rosimary de Souza Carvalho 09 July 2010 (has links)
nÃo hà / A doenÃa periodontal (DP) à descrita como enfermidade inflamatÃrio-imunolÃgica de natureza multifatorial, resultante da interaÃÃo de microorganismos patogÃnicos e defesa do hospedeiro, cujo desenvolvimento pode ser modificado por fatores locais, doenÃas sistÃmicas ou fatores genÃticos. Eventos psicossociais como o estresse, ansiedade e depressÃo, citam-se como fatores que podem contribuir para o agravamento do prognÃstico clÃnico de vÃrias doenÃas, inclusive a periodontite crÃnica (PC), por causar desequilÃbrio imunolÃgico, podendo diretamente aumentar a produÃÃo de citocinas prÃ-inflamatÃrias. Estresse oxidativo (EO) tambÃm à relacionado à DP e à depressÃo, por causar danos Ãs estruturas celulares, alÃm de comprometer a competÃncia imunolÃgica. Este estudo avaliou os efeitos da venlafaxina, um antidepressivo, e da vitamina E, um antioxidante, na periodontite experimental induzida por ligadura em ratos (PE). Observaram-se o estado de ansiedade, depressÃo e a perda Ãssea alveolar (POA). Foram utilizados Ratos Wistar (180-220g). Os animais foram divididos em dez grupos: falso-operado (FO); EP (veÃculo-Ãgua); FO e PE + venlafaxina (10 mg/kg e 50 mg/kg); FO e PE (veÃculo-Ãleo); FO e PE + vitamina E 500 mg/kg. A PE foi induzida pela inserÃÃo de um fio de sutura de nÃilon 3.0, em torno do segundo molar superior esquerdo, o qual permaneceu por 11 dias. A venlafaxina (10 e 50 mg/kg) e a vitamina E (500 mg/kg) foram administradas diariamente, por via oral, gavagem) durante nove dias. A avaliaÃÃo comportamental foi realizada no 10 dia da induÃÃo da PE pelos testes de labirinto em cruz elevado (ansiedade) e do nado forÃado (depressÃo). Os animais foram mortos por deslocamento cervical no 11 dia da induÃÃo da PE e suas maxilas removidas, para avaliaÃÃes posteriores. A anÃlise morfomÃtrica mostrou que os animais submetidos à PE tiveram POA significativa (p<0,001) comparado aos falso-operados (FO). A venlafaxina (10 mg/kg)) diminuiu a POA, mas nÃo estatisticamente significativa, por outro lado, verificou-se maior POA no grupo de animais submetidos à PE e tratados com venlafaxina (50 mg/kg). A anÃlise histopatolÃgica mostrou no grupo submetido à PE e tratado com veÃculo (Ãgua) infiltraÃÃo mononuclear acentuada (linfÃcitos e macrÃfagos) reabsorÃÃo do processo alveolar (restando apenas fragmento Ãsseo) e destruiÃÃo do cemento, escore 2 (2-3). O grupo submetido à PE e tratado com venlafaxina (10 mg/kg) mostrou tambÃm alteraÃÃo do osso alveolar e cemento, escore 2 (1-3), entretanto, nÃo houve diferenÃa estatÃstica. O grupo FO apresentou pequeno infiltrado inflamatÃrio, escore 0 (0-0). Estresse oxidativo tambÃm foi objeto de estudo nesta pesquisa. A peroxidaÃÃo lÃpidica (TBARS) mostrou-se aumentada no grupo de animais submetido à PE. A venlafaxina (10 mg/kg) inibiu esse aumento, demonstrando papel antioxidante. Foram realizados ensaios de imuno-histoquÃmica (TNF-&#945; e iNOS) nos tecidos gengival e periodontal dos animais. Observou-se aumento da imunomarcacÃo de ambos nos tecidos periodontais dos animais submetidos à PE, comparado ao grupo FO. O tratamento com venlafaxina nÃo inibiu essa marcaÃÃo. Os resultados envolvendo o tratamento com a vitamina E (500 mg/kg) mostraram na anÃlise morfomÃtrica das maxilas dos animais submetidos à PE e tratados com vitamina E que nÃo houve proteÃÃo quanto a POA, quando comparado ao grupo submetido à PE (p>0,05). A anÃlise histopatolÃgica mostrou infiltrado mononuclear menos acentuado no grupo submetido à PE e tratado com vitamina E, escore 2 (0-3) comparado ao grupo PE, 3 (2-3). A avaliaÃÃo oxidativa foi observada mediante mensuraÃÃo da peroxidaÃÃo lipÃdica (TBARS) e da atividade da enzima superÃxido dismutase (SOD). Os animais submetidos à PE apresentaram aumento significativo na concentraÃÃo de MDA (ÂM). O tratamento com vitamina E (500 mg/kg) inibiu esse efeito (p< 0,05). Em relaÃÃo à SOD, observou-se um decrÃscimo da atividade nos animais submetidos à PE e tratados com vitamina E. A avaliaÃÃo para TNF-&#945; e iNOS mostrou que a PE aumentou a imunomarcaÃÃo de ambos; o tratamento com vitamina E diminuiu a imunomarcacÃo para iNOS. A avaliaÃÃo comportamental mostrou que a PE nÃo estava associada a ansiedade ou depressÃo. Nos animais submetidos à PE houve perda de massa corpÃrea nos primeiros dias da induÃÃo da PE. Os tratamentos com venlafaxina e vitamina E nÃo alteraram esse resultado. A venlafaxina e a vitamina E nÃo foram capazes de inibir a POA. AlÃm disso, a venlafaxina (IRSNs) à suscetÃvel de agravar a POA na PE, quando usada em dose mais elevada. AtenÃÃo, tambÃm, deve ser dada para o uso indiscriminado de antioxidantes. O uso de vitamina E demonstrou efeito ansiogÃnico. / The periodontal disease is described as an inflammatory/imunological disease of multifactorial nature that results from an interaction between pathogenic microorganisms and host defense, whose development can be modified by local factors, systemic diseases or genetic factors. Psychosocial events such as stress, anxiety and depression, are few factors which can contribute for the aggravation of the clinical prognostic of many illnesses, including the chronic periodontitis, once it causes an immunological disequilibrium, being able to increase directly the production of proinflammatory cytokines. Oxidative stress has also been related to PD and depression, because of the damages caused to the cellular structures and for compromising the immunological competence. In order to have a greater insight, the present study evaluated the effects of venlafaxine, an antidepressant, and of vitamin E, a known antioxidant, in rat model of ligature-induced experimental periodontitis (EP). The state of anxiety, depression and alveolar bone loss were assessed. Wistar Rats (180-220g) were divided into ten groups: false-operated (SO); EP (vehicle-water); SO and EP + venlafaxine (10 mg/kg e 50 mg/kg); SO and EP (vehicle-oil); SO and EP + vitamin E (500 mg/kg). EP was induced by the insertion of a nylon wire 3.0, around the second upper left molar which remained there for 11 days. Venlafaxine (10 and 50 mg/kg) and vitamin E (500 mg/kg) were administered daily, orally, during 9 days. The behavioral evaluation was made in the 10th day of EP induction by tests of labyrinth in high cross (anxiety) and of immobility in forced swim (depression). The animals were killed by cervical dislocation on day-11 and their jaws removed, for later evaluations. The morphometric analysis showed that the animals submitted to the EP had significant alveolar bone loss (ABL, p<0.001) when compared to the false-operated ones (SO). Venlafaxine (10 mg/kg) attenuated ABL, but it was not statistically significant; on the other hand, it was observed a greater ABL in the group of animals submitted to EP and treated with venlafaxine (50 mg/kg). The histopathological analysis showed in the group submitted to the EP and treated with vehicle (water), significant mononuclear infiltrate (lymphocytes and macrophages), reabsorption of alveolar process (with only bone fragment left) and cement destruction score of 2 (2-3). The group submitted to the EP and treated with venlafaxine (10 mg/kg) also showed similar alterations of the alveolar bone and cementum, with a score of 2 (1-3), otherwise there was no statistical difference. The group SO showed a small or negligible inflammatory infiltrate, score 0 (0-0). Oxidative stress was also the object of evaluation in this study. Increased lipid peroxidation (TBARS) was evident in the group submitted to EP. Venlafaxine (10 mg/kg) reverted it, showing an antioxidant role. Immuno-histochemmical tests were performed (TNF-&#945; and iNOS) in the gingival and periodontal tissues of the animals revealed an increased immunoreactivity scores in the group of animals submitted to EP, compared to SO group. Venlaflaxine treatment did not reduce these scores. Morphometric analysis of the jaws from EP rats treated with vitamin E (500mg/kg) showed no protection from ABL, when compared to EP controls. The histopathological analysis showed less mononuclear infiltrate in the group submitted to the EP and treated with vitamin E, score 2(0-3) when compared with the group EP, 3 (2-3). The oxidant stress evaluation through the measurement of lipid peroxidation (TBARS) and the activity of the enzyme superoxide dismutase (SOD) showed a significant increase in the concentration of MDA (ÂM) as well as SOD in animals on EP. Treatment with vitamin E (500 mg/kg) prevented the lipid peroxidation (p<0.05), and also showed a small decrease in SOD activity. The evaluation for TNF-&#945; and iNOS immunoreactivities, EP rats showed an increased immunoreactivity scores for both TNF-&#945; and iNOS, treatment with vitamin E reduced the immunoscores for iNOS only. The behavioral evaluation demonstrated that EP was not associated with anxiety or depression. As regards to body weight changes, rats on EP gained less body weights in the first days of induction of EP. Venlafaxine and vitamin E treatments did not change these results. These data allow us to conclude that venlafaxine as well as vitamin E treatments do not prevent ABL. Venlafaxine (IRSNs) is susceeptible to exarcerbate the ABL in EP when used in high dose. Attention should also be given to the indiscriminate use of antioxidants. The use of vitamin E showed anxiogenic effect.

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