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Abordagem micropaleontológica e geoquímica da Formação Assistência (Subgrupo Irati, Permiano, Bacia do Paraná, Brasil) / not available

Calça, Cleber Pereira 05 August 2014 (has links)
Modificações nas concentrações iônicas em substratos de água rasa provocadas por micro-orgnaismos vêm demonstrando valorosas relevâncias tanto em fossilizações quanto precipitações de calcita, aragonita, dolomita, pirita e minerais de sílica e fosfato. Dados micropaleontológicos, petrográficos e geoquímicos, comumente estudados separadamente, quando integrados, podem elucidar questões sobre a formação destes minerais. A Formação Assistência (Subgrupo Irati, Permiano da Bacia do Paraná, Brasil) apresenta células e estruturas normalmente associadas a atividades microbianas, como microesferas dolomíticas, quartzo microcristalino e pirita. Microfósseis foram reconhecidos e seus processos de fossilização reconstituídos. Sílex, dolomito e folhelho de diversos níveis e localidades foram estudados utilizando-se seções petrográficas normais e polidas; resíduos orgânicos extraídos por dissolução ácida (HF/HCl); superfícies corroídas com dissolução parcial com HF; microscopia petrográfica e eletrônica de varredura (MEV); espectroscopia Raman e de energia dispersiva de raio-X (Energy Dispersive X-ray-EDX) e florescência e difratometria de Raio-X. As prospecções iniciais revelaram alta variedade de microfósseis de parede orgânica (cianobactérias; grãos de pólen; clrófitas; acritarcos; fitoclástos; escolecodontes; palinoforaminíferos e raros grãos de esporos) e microesferas dolomíticas. Diferentemente das pesquisas tradicionais sobre palinoestratigrafia, que utilizam de resíduos de rochas siliciclásticas finas, a petrografia do sílex diagenético revelou uma microbiota fóssil composta principalmente por delicadas cianobactérias. Permitiu também o reconhecimento de estágios ontogenéticos e de feições tafonômicas tais como a morfologia tridimensional de vesículas orgânicas e agregações polínicas. Estas preservações excepcionais é resultado de silicificação extremamente eodiagenética. Todas as amostras examinadas por florescência e difratometria de Raio-X apresentaram predomínio de sílica e dolomita e menores quantidades de pirita. Ao contrário dos nódulos e lentes de sílex de outros níveis, conhecidos de outras posições estratigráficas, somente o sílex maciço da Camada de Brechas Evaporíticas (CBE) demonstrou abundantes células de parede orgânica e estruturas preenchidas (fenestras e fraturas) com bordas dolomíticas. A sílica deste nível, portanto, foi gerada por fluídos supersaturados que substituíram a dolomita pré-existente. Analises com MEV e EDX revelaram cianobactérias fossilizadas com invólucros orgânicos (paredes celulares e/ou bainhas extracelulares) e regiões protoplasmáticas preenchidas por quartzo microcristalino. Comparações com estudos laboratoriais e ambientais demonstraram, em primeiro lugra, como a interação entre moléculas nas superfícies das células e íons em solução retiveram os componentes dos invólucros celulares e mineralizaram as demais partes das células. Em segundo lugar, porque o sílex da CBE também concentra microesferas dolomíticas agregadas em grandes quantidades e associadas e materiais carbonosos. Camadas externas recobrem esferas individuais, pequenos conjuntos e superfícies arredondadas. Nem toda microesfera exibem interiores celulares preenchidos por dolomita. Além das afinidades biológicas, as análises permitiram deduzir como certas condições na interface água/biosedimento provocaram a precipitação deste tipo de dolomita. Tais condições são relacionadas a salinidade, oxido-redução, razões \'Mg POT 2+\'/\'Ca POT 2+\' e atividades biológicas pretéritas tais como acumulações de substâncias poliméricas extracelulares (EPS - extracelular polymeric substances) e processos microbianos anóxicos (e.g.redução de sulfato e metanogênese). Foi possível também se reconhecer a sequência de mineralização (dolomitização e silicificação) bem como certas etapas que levaram a preservação de bainhas e interiores celulares. Os dados obtidos lançam novas perspectivas às discussões globais sobre o \"problema da dolomita\". / Microbial modification on ionic concentrations of shallow=water substrates recently reached valuable results both on fossilization and precipitation of calcite, aragonite, dolomite, pyrite, and minerals of silica and phosphate. Data on micropaleontology, petrography, and geochemistry, which are often sudied separately, when treated together, improve the understanding of the formation of these minerals. The Permian Assistência Formation of the Irati Subgroup in the Brazilian Paraná Bassin bears preserved cells and structures commonly associated with microbial activities, such as dolomite microspheres, microcrystalline quartz and pyrite. Microfossils were recognized and their processes of fossilization reconstituted. Chert, dolostone and shale from many stratigraphic leves and locations were studied by the use of normal and polished petrographic section; estracted organic residues via HF/HCL attach, HF-etched surfaces; petrographic microscopy; scanning electron microscopy (SEM); Raman and Energy Dispersive X-ray (EDX) spectroscopy; fluorescence and diffraction of X-ray. The initial surveys revealed a large variety of organic-walled microfossils (cyanobacteria, pollen grains, chlorophytes, acritarchs, phytoclasts, scolecodonts, palynoroaminifers and rare spores) and dolomitic microspheres. Unlike traditional researhce on palynostratigraphy, which employ organic residues from fine siliciclastic rocks, the petropgraphy of diagenetic chert revealed abundant fossil microbiota composed principally of delicate cyanobacteria. This procedure allowed also the recognition of ontogenetic stages of micoorganisms and taphonomic features such as three-dimensional morphology of organic vesicles and the pollen aggregations. This excellent preservation results from extreme eodiagenetic silicification. Every chert sample examined by fluorescence and X-ray diffraction shows mostly silica and dolomite with a minor amounts of pyrite. Unlike the nodules and lens of chert from other levels,which are known in many stratigraphic sequence, only the massive chert from Brecciated Evaporite Beb (BEB) bears abundant organic-walled cells and filled structures (fenestrae and fractures) exhibiting dolomitic edges. Silica from this sequence, therefore, was generated from supersaturated fluid solutions replacing pre-existing dolomite, preserving the organic content. The SEM and EDX revealed fossilized cyanobacteria with organic involucres (cell walls and/or extracellular sheath) and protoplasmatic region filled by microcrystalline quartz. Comparison with laboratory and environmental studies show, firstly, how the interaction between molecules in the cell surfaces and ions in solution retained the organic components of cellular surfaces and mineralized portions at the other parts of cells, and secondly, why BEB chert is massive at the expense of others relatively smaller in size and the occurrence of chert in other sequences. The quartzitic matrix of the BEB chert also concentrate dolomitic microspheres, which are aggregated in large quantities and associated with carbonaceous material. Outer layers coat indivisual shperes, small clusters and rounded surfaces. Not every microsphere exhibit the filling of dolomite in the interior of cells. Beyond their biological affinity, this analysis allowed the evaluation of how certain conditions on water-biosediment interface led to the precipitation of this kind of dolomite. Such conditions are related to salinity, redox, \'Mg POT 2+\'/\'Ca POT 2+\' ratios, and ancient biological activities such as the accumulation of extracellular polymeric substances (EPS) and anoxic microbial processes (e.g. sulfate reduction, methanogenesis). It was also possible to recognize the mineralization sequence (dolomitization and silicification) as well as certain steps that led to the preservation of sheaths and some cell interiors. The acquired data launches a new prospect for global discussions on the \"dolomite problem\".
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Investigação Geofísica do Alto Estrutural de Anhembi - SP / Geophysical research of high structural Anhembi - SP

Francisco de Assis Cavallaro 10 December 2013 (has links)
Nesse trabalho são apresentados os resultados de levantamentos gravimétricos e magnetométricos feitos no Alto Estrutural de Anhembi, SP. Para a área total, foi adotada a escala de semi-detalhe, enquanto que, para a área de ocorrência de geiseritos, os levantamentos foram feitos em escala de detalhe. O Alto Estrutural de Anhembi registra dois eventos geológicos importantes durante a evolução da Bacia Sedimentar do Paraná, ou seja, uma intensa atividade geotermal no final do Permiano que produziu milhares de geiseritos, bem como a migração e o transporte do óleo da Formação Irati armazenados em arenitos da Formação Pirambóia causados pela intrusão de diques e sills associados ao vulcanismo da Formação Serra Geral. Esses reservatórios são agora arenitos asfálticos que afloram na borda da estrutura circular, mostrando que eles estão localizados na base da Formação Pirambóia. O levantamento gravimétrico de semi-detalhe mostra uma anomalia positiva na direção NW-SE superposta ao rio Tietê, que indica uma forte correlação com o Lineamento Tietê. Esta é a prova de que, durante a sedimentação das formações do final do Permiano , havia um alto estrutural separando as formações Serra Alta, Teresina e Rio do Rasto a sul do rio Tietê, da Formação Corumbataí a norte do mesmo rio. Além disso, a anomalia gravimétrica residual também mostra uma feição aproximadamente circular coincidindo com a área de afloramentos da Formação Teresina no centro do Alto Estrutural de Anhembi. O padrão e forma da anomalia gravimétrica residual confirmam que as rochas do embasamento estão dispostas em blocos escalonados resultados do efeito dominó. Na realidade, a estrutura das rochas do embasamento é reproduzida na superfície por falhas e lineamentos. Levantamentos de semi-detalhe não mostram qualquer possível rocha ígnea como fonte de calor sob a área dos geiseritos. Os resultados sugerem que uma possível falha ao longo do córrego do Retiro tenha servido como conduto principal para a água quente vindo do embasamento. A fonte de calor está associada com a deformação dúctil ocorrida no interior da crosta e do manto superior. / In this work results from gravity and magnetic surveys done on Anhembi Structural High, SP, are presented. For whole area a large scale surveying was adopted while for outcropping area of geyserites both gravity and magnetic surveys were done at a small scale. This structural high records two important geological events during the evolution of the Paraná Sedimentary Basin, that is, an intense geothermal activity in Late Permian that produced thousands of geyserites, and migration and transport of oil from the Irati formation trapped into sandstones of the Pirambó ia Formation caused by intrusion of sills and dykes associated with the Serral Geral volcanism. These reservoirs are now tar sand deposits that outcrop in the border of the circular structure showing that they are located in the bottom of the Piramboia Formation. Gravity survey at large scale shows a positive anomaly in NW-SE direction matching the Tietê river which indicates a strong association with Tiet ê Lineament. This is the proof that during sedimentation of Late Permian formations there was a structural high along this lineament separating Serra Alta, Teresina and Rio do Rasto formations occurring southern Tietê river from the Corumbatai formation that occurs only northern this river. Moreover, residual gravity anomaly also shows an approximately circular feature matching the outcropping area of the Teresina formation in the center of the structural high. The pattern and shape of this residual gravity anomaly also confirms that the basement rocks are broken into blocks laying each other such as domino effect. Actually, the structure of t he basement rocks is reproduced on the ground by faults and lineaments. Small scale surveys do not show any possible igneous rock as heat source under the area of geyserites. Results suggest that a possible fault existed along the Retiro river served as the main conduct for hot water coming from the basement. The heat source is associated with ductile deformation occurred under the crust and upper mantle.
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Elasmobrânquios fósseis da Serra do Cadeado, Estado do Paraná (formação Rio do Rasto, permiano superior) / Fossil Elasmobranchii from Serra do Cadeado, Parana state (Rio do Rasto Formation, Upper Permian)

Laurini, Carolina Rettondini 28 September 2010 (has links)
Os Chondrichthyes são gnastotomados não-tetrapodos com esqueleto interno essencialmente cartilaginoso. Fortes evidências sugerem que o grupo seja monofilético, estando dividido em dois grupos irmãos, Elasmobranchii e Holocephali. Os Chondrichthyes são componentes comuns das faunas aquáticas do Paleozóico, mas a preservação de esqueletos parciais é rara devido à natureza cartilaginosa do mesmo. Assim, o registro paleontológico é composto basicamente pelas mais partes mineralizadas, tais como dentes, dentículos dérmicos e espinhos de nadadeira. Dentes isolados de tubarões paleozóicos ocorrem em depósitos marinhos e continentais ao redor do mundo, sendo o registro mais antigo datado do Devoniano. Eles são compostos por tecidos mineralizados por hidroxiapatita, sendo constituídos por orto ou osteodentina e recobertos por enameloide. Os dentes cladodontes tratados aqui são provenientes de rochas do Permiano Superior (Formação Rio do Rasto, Bacia do Paraná), da Serra do Cadeado, norte do Estado do Paraná. Eles consistem no primeiro registro do grupo para a região, que possui importantes afloramentos de rochas paleozóicas e mesozóicas incluídas no contexto das unidades litoestratigráficas que compõem a Bacia do Paraná. Após a preparação mecânica e química do material, oito dentes praticamente completos e dez fragmentos, além de aproximadamente 100 dentículos dérmicos foram recuperados. Os dentes são osteodontes, multicuspidados, com as cúspides dispostas em linha e levemente comprimidas lábio-lingualmente. As coroas são ornamentadas com linhas bem marcadas. As bases são mesio-distalmente alongadas, com uma expansão lingual e numerosas perfurações. Levando-se em conta a problemática existente na classificação e atribuição de elementos esqueletais isolados a táxons extintos, tentou-se resolver a afinidade taxonômica dos espécimes tratados aqui até o nível taxonômico menos inclusivo possível, com base tanto na comparação da anatomia dentária com materiais depositados em coleção e dados disponíveis na literatura, quanto em variadas metodologias para a análise ultra-estrutural e histológica. O estudo comparativo dos dentes indica que o material pode ser atribuído a um Euselachii, relacionado à Hybodontiformes. / Isolated shark teeth are found worldwide in both marine and continental rocks dating as far back as the lower Devonian (Lochkovian), some 409 mya. They are important as palaeoenvironmental proxies and provide valuable biostratigraphic data for global correlation. Teeth are the main record of fossil chondrichthyans, because they are composed of mineralized tissues with hydroxyl-apatite. Most shark teeth are basically made up of enameloid and ortho- and/or osteodentine. The chondrichthyan teeth dealt here were collected in Late Permian rocks of the Serra do Cadeado area in north of Paraná, Brazil, in the litoestratigrafic context of the Rio do Rasto Formation (Paraná Basin). These remains represent the first record of Chondrichthyans in the area, where there are important outcrops of Paleozoic and Mesozoic rocks, providing a important paleontological window to the Late Permian of South America. Following mechanical preparation of the collected samples eight nearly complete teeth and ten tooth fragments were isolated. In addition, some 100 dermal denticles were recovered after chemical preparation. The teeth show a Cladodont morphology, including a mesio-distally elongated multicusped crown with a central main cusp. The cusp and cusplets are disposed in line, some of which are slightly labio-lingually compressed. The crowns are ornamented with strong, straight to slightly curved ridges. Tooth bases are mesiodistally elongated, and there is a lingual torus at the base. Numerous small foramina form a row right below the crown-base junction, while irregular, large pores perforate the basal surface of the tooth base. Various methodologies were used to study the specimens, including thin sections, scanning electronic microscopy and CT-scan. The crow and base morphology of these teeth are reminiscent of those ascribed to hibodontiform sharks.
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Investigação Geofísica do Alto Estrutural de Anhembi - SP / Geophysical research of high structural Anhembi - SP

Cavallaro, Francisco de Assis 10 December 2013 (has links)
Nesse trabalho são apresentados os resultados de levantamentos gravimétricos e magnetométricos feitos no Alto Estrutural de Anhembi, SP. Para a área total, foi adotada a escala de semi-detalhe, enquanto que, para a área de ocorrência de geiseritos, os levantamentos foram feitos em escala de detalhe. O Alto Estrutural de Anhembi registra dois eventos geológicos importantes durante a evolução da Bacia Sedimentar do Paraná, ou seja, uma intensa atividade geotermal no final do Permiano que produziu milhares de geiseritos, bem como a migração e o transporte do óleo da Formação Irati armazenados em arenitos da Formação Pirambóia causados pela intrusão de diques e sills associados ao vulcanismo da Formação Serra Geral. Esses reservatórios são agora arenitos asfálticos que afloram na borda da estrutura circular, mostrando que eles estão localizados na base da Formação Pirambóia. O levantamento gravimétrico de semi-detalhe mostra uma anomalia positiva na direção NW-SE superposta ao rio Tietê, que indica uma forte correlação com o Lineamento Tietê. Esta é a prova de que, durante a sedimentação das formações do final do Permiano , havia um alto estrutural separando as formações Serra Alta, Teresina e Rio do Rasto a sul do rio Tietê, da Formação Corumbataí a norte do mesmo rio. Além disso, a anomalia gravimétrica residual também mostra uma feição aproximadamente circular coincidindo com a área de afloramentos da Formação Teresina no centro do Alto Estrutural de Anhembi. O padrão e forma da anomalia gravimétrica residual confirmam que as rochas do embasamento estão dispostas em blocos escalonados resultados do efeito dominó. Na realidade, a estrutura das rochas do embasamento é reproduzida na superfície por falhas e lineamentos. Levantamentos de semi-detalhe não mostram qualquer possível rocha ígnea como fonte de calor sob a área dos geiseritos. Os resultados sugerem que uma possível falha ao longo do córrego do Retiro tenha servido como conduto principal para a água quente vindo do embasamento. A fonte de calor está associada com a deformação dúctil ocorrida no interior da crosta e do manto superior. / In this work results from gravity and magnetic surveys done on Anhembi Structural High, SP, are presented. For whole area a large scale surveying was adopted while for outcropping area of geyserites both gravity and magnetic surveys were done at a small scale. This structural high records two important geological events during the evolution of the Paraná Sedimentary Basin, that is, an intense geothermal activity in Late Permian that produced thousands of geyserites, and migration and transport of oil from the Irati formation trapped into sandstones of the Pirambó ia Formation caused by intrusion of sills and dykes associated with the Serral Geral volcanism. These reservoirs are now tar sand deposits that outcrop in the border of the circular structure showing that they are located in the bottom of the Piramboia Formation. Gravity survey at large scale shows a positive anomaly in NW-SE direction matching the Tietê river which indicates a strong association with Tiet ê Lineament. This is the proof that during sedimentation of Late Permian formations there was a structural high along this lineament separating Serra Alta, Teresina and Rio do Rasto formations occurring southern Tietê river from the Corumbatai formation that occurs only northern this river. Moreover, residual gravity anomaly also shows an approximately circular feature matching the outcropping area of the Teresina formation in the center of the structural high. The pattern and shape of this residual gravity anomaly also confirms that the basement rocks are broken into blocks laying each other such as domino effect. Actually, the structure of t he basement rocks is reproduced on the ground by faults and lineaments. Small scale surveys do not show any possible igneous rock as heat source under the area of geyserites. Results suggest that a possible fault existed along the Retiro river served as the main conduct for hot water coming from the basement. The heat source is associated with ductile deformation occurred under the crust and upper mantle.
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Os terápsidos da Formação Rio do Rasto (Guadalupiano/Lopingiano, Bacia do Paraná): morfologia, taxonomia e aplicações bioestratigráficas

Boos, Alessandra Daniele da Silva January 2016 (has links)
Localidades contendo tetrápodes fósseis do Permiano são conhecidas para a Formação Rio do Rasto (FRR) no sul do Brasil desde a década de 1970. Posteriormente, elas foram agrupadas em três “faunas locais”, correlacionáveis com as ocorrências de tetrápodes do Guadalupiano e do Lopingiano da África do Sul e da Rússia. Contudo, os fósseis de tetrápodes no Brasil ocorrem em afloramentos dispersos, isolados e discontínuos, de maneira que a maioria deles não possui dados precisos referentes ao seu posicionamento estratigráfico no sítio de coleta. Sugere-se que seja suspenso o uso do termo “fauna local” para as localidades contendo tetrápodes da FRR, pois elas provavelmente agrupam táxons que não são contemporâneos. A presente tese reconheceu dez localidades contendo tetrápodes nesta formação, mas apenas em quatro delas há o registro de terápsidos (Serra do Cadeado-EFCP, Fazenda Fagundes, Fazenda Boqueirão e Tiarajú-Barro Alto). Até o momento, terápsidos permianos são reportados na América do Sul apenas na FRR e compreendem anomodontes e dinocefálios. Aqui são relatadas duas novas ocorrências de terápsidos para esta unidade. O espécime UFRGS-PV-0487P foi identificado como um Tapinocephalidade indeterminado (Dinocephalia) e provém da localidade Serra do Cadeado-EFCP. Comparação com outros Tapinocephalidae indicam que UFRGS-PV-0487P é um espécime juvenil ou sub-adulto, semelhante a Moschops e Moschognathus da Zona de Assembleia (ZA) de Tapinocephalus da África do Sul. A segunda ocorrência de terápsido reportada aqui é baseada no espécime UNIPAMPA-PV-317P, reconhecido como um novo gênero e espécie de anomodonte (especificamente um dicinodonte). Características diagnósticas do novo táxon incluem cristas bem desenvolvidas (em norma ventral) a partir da placa mediana do pterigoide e ao longo dos ramos anteriores do pterigoide, ângulo marcado da porção posterior dos ramos do pterigoide, presença de pequenas presas caniniformes a partir de uma pequena incisura levemente posterior a cada processo caniniforme e presença de um processo retro-articular bem desenvolvido e em forma de bulbo na mandíbula. Não está claro ainda se o tamanho reduzido das presas caniniformes é devido à ontogenia, patologia ou a dimorfismo sexual. A análise filogenética indicou que UNIPAMPA-PV-317P é o membro mais basal de Bidentalia, um clado cosmopolita que inclui a maioria dos dicinodontes permianos e triássicos. Em relação às correlações bioestratigráficas possíveis para as localidades contendo tetrápodes na FRR, não é possível correlacionar estas localidades com apenas uma das ZAs da África do Sul ou mesmo da Plataforma Russa no momento, por que a FRR parece abrigar múltiplas assembleias de tetrápodes, das quais um retrato muito tendenciado é conhecido. Apenas a localidade de Aceguá Sítio 1 indica um pequeno refinamento, visto que os níveis abaixo da ocorrência de Provelosaurus americanus (um pareiassaurídeo) foram datados com métodos radiométricos e indicaram ser mais recentes do que 265 Ma, demonstrando que este sítio é correlacionável a partir da ZA de Tapinocephalus. / Permian tetrapod-bearing localities have been recovered from the Rio do Rasto Formation (RRF) in southern Brazil since the 1970s. Posteriorly, they have been grouped into three ‘local faunas’, correlated with the Guadalupian and Lopingian tetrapods of South Africa and Russia. However, tetrapod findings in the Brazilian deposit occur in disperse, isolated and discontinuous outcrops and most specimens lack precise data regarding their stratigraphic provenance. We suggest that the term ‘local fauna’ be discontinued for the tetrapod-bearing localities of the RRF, since they may be grouping non-contemporaneous taxa. The present study recognized ten tetrapod-bearing localities in this formation, but only four of them bear therapsid remains (Serra do Cadeado-EFCP, Fagundes Farm, Boqueirão Farm and Tiarajú-Barro Alto). Until date, Permian therapsids in South America are only known from the RRF and comprise anomodonts and dinocephalians. Here we report two new therapsid occurrences for this unit. The specimen UFRGS-PV-0487P was identified as a Tapinocephalidae indet. (Dinocephalia), from the Serra do Cadeado-EFCP locality. Comparison with other tapinocephalids indicates that UFRGS-PV-0487P is a juvenile or sub-adult specimen, which most closely resembles the ‘moschopines’ Moschops and Moschognathus from the Tapinocephalus Assemblage Zone (AZ) of South Africa. The second occurrence is based on the specimen UNIPAMPA-PV-317P, recognized as a new genus and species of anomodont (namely a dicynodont). Diagnostic features of the new taxon include well-developed ridges extending from the crista oesophagea anteriorly along the pterygoid rami, strong posterior angulation of the posterior pterygoid rami, small tusks erupting from a short incisure slightly posterior to each caniniform process and well-developed bulbous retroarticular process of the articular. It is not clear whether the reduced size of the tusks represents pathology, an ontogenetic feature or sexual dimorphism. Phylogenetic analysis indicates that UNIPAMPA-PV-317P is the most basal member of Bidentalia, a cosmopolitan clade that includes most of the Permian and Triassic dicynodonts. It is not possible at the moment to constrain the time interval of the tetrapod-bearing localities of the RRF to only one biozone of South Africa or Russia because the RRF seems to bear incomplete but multiple faunal assemblages. Aceguá Site 1 age is better constrained due to radiometric dating, but it only indicates that the levels bearing the pareiasaurid Provelosaurus americanus are younger than 265 My and can be correlated with the Tapinocephalus AZ.
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Sphenacanthidae e xenacanthidae (chondrichthyes: elasmobranchii) da formação Rio do Rasto no estado do Paraná

Costa, Victor Eduardo Pauliv Cardenes da January 2013 (has links)
As estruturas com maior possibilidade de fossilização do esqueleto dos Chondrichthyes são aquelas mais mineralizadas, tais como dentes, escamas, espinhos cefálicos e de nadadeiras. Na Formação Rio do Rasto, os Chondrichthyes estão representados predominantemente por dentes e espinhos de nadadeiras. Na presente dissertação, foram estudados espécimes coletados em um afloramento do Membro Serrinha da Formação Rio do Rasto próximo ao quilômetro 20 da BR-153 no Município de Jacarezinho, Estado do Paraná, Brasil. O material corresponde a dois conjuntos, um representado por dois espinhos de nadadeira e o outro por vários dentes, todos depositados no Museu de Ciências Naturais do Setor de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Paraná. No primeiro conjunto as características apresentadas pelos espinhos permitiram atribuí-los a uma nova espécie de Sphenacanthidae, enquanto que as características do segundo conjunto permitiram atribuir os dentes a uma nova espécie de Xenacanthidae. A associação fóssil na localidade-tipo e no mesmo horizonte estratigráfico da Formação Rio do Rasto indica que estas ocorrências de tubarões podem representar mais um registro de água doce para os xenacantídeos e esfenacantídeos. / The chondrichthian skeletal structures with greater potential of fossilization are the most mineralized such as teeth, scales, fin spines and cephalic spines. In the Rio do Rasto Formation the Chondrichthyes are represented by fin spines and teeth. The studied material came from an outcrop of Serrinha Member of the Rio do Rasto Formation, close to km 20, by the road BR-153 in the city of Jacarezinho, State of Paraná, Brazil. The studied material are two sets, one represented by two fin spines and the other by several teeth, all housed in the “Museu de Ciências Naturais do Setor de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Paraná” - UFPR Natural Sciences Museum. In the first set, the features shown allow to ascribe the finspines to a new species of Sphenacanthidae, while the features of the second set allow to ascribe the teeth a new species of Xenacanthidae. The fossil association in the type locality and in the same stratigraphical horizon in the Rio do Rasto Formation indicates that these shark occurrences could represent another freshwater record for the xenacanthids and sphenacanthids.
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Novas evidências e análise quantitativa das interações inseto-planta no permiano inferior da Bacia do Paraná

Pinheiro, Esther Regina de Souza January 2011 (has links)
O presente estudo apresenta uma re-análise dos registros de interação inseto-planta na “Flora Glossopteris”, relativos ao Permiano Inferior da Bacia do Paraná, no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O material preservado na forma de impressões/compressões foliares é proveniente do topo do Grupo Itararé, do Grupo Guatá (Formação Rio Bonito) e do Grupo Passa Dois (Formação Irati), e dos afloramentos Morro do Papaléo, Rio da Estiva, Mina do Faxinal, Quitéria e Minas do Leão. O principal objetivo foi analisar os registros existentes e as novas evidências de interações inseto-planta em megáfilos do Permiano Inferior da Bacia do Paraná, nos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, a fim de verificar possíveis padrões de distribuição dos danos. O trabalho foi dividido em três etapas, sendo a primeira uma revisão da coleção DPE-IG-UFRGS, para levantamento de novas amostras com evidencias de fitofagia e exame do material já descrito na literatura. A segunda etapa consistiu na descrição do material inédito, proveniente do afloramento Rio da Estiva (SC), cedido pela coleção GSA-IG-USP, a qual culminou na elaboração do artigo que compõe o primeiro capítulo desta dissertação. A terceira e última etapa correspondeu à análise da existência de especificidade entre os padrões de herbivoria e os distintos gêneros foliares e da importância do sítio deposicional na ocorrência das interações inseto-planta no registro fóssil. Para tanto, foram utilizadas ferramentas estatísticas multivariadas (PCoA, MANOVA). Essa última etapa resultou no artigo apresentado no segundo capítulo da dissertação. Como resultado, encontrou-se no afloramento Rio da Estiva apenas 10 amostras de com sinais de consumo por artrópodes, que apresentaram somente três padrões de danos: consumo de margem foliar e remoção ovóide e linear de lâmina foliar. As folhas herbivorizadas foram classificadas como Glossopteris sp., Glossopteris communis, Glossopteris occidentalis e Gangamopteris obovata. Quanto à especificidade dos danos, a análise de variância indicou diferença significativa entre os gêneros foliares em relação aos padrões de fitofagia (P = 0.006). Glossopteris sp. e Cordaites sp diferiram entre si (P = 0.008), assim como Gangamopteris sp. e Cordaites sp. (P = 0.04). Entretanto, Glossopteris sp. não diferiu de Gangamopteris sp. Os afloramentos também diferiram em relação aos tipos de danos encontrados (P = 0.001). A evidência de consumo de tecidos foliares indica que as glossopterídeas eram herbivorizadas predominantemente por insetos mandibulados. Os resultados sugerem a existência de especificidade entre os insetos herbívoros e a vegetação permiana. As diferenças encontradas entre os padrões de consumo entre as diferentes localidades sugerem que a herbivoria era mais intensa em certas comunidades de plantas do que em outras. / The present study offers a re-analysis of plant-insect interaction records in “Glossopteris Flora”, from Paraná Basin (Lower Permian), found in Rio Grande do Sul e Santa Catarina states. The material preserved as leaf impressions/compressions come from Itararé Group, Guatá Group (Rio Bonito Formation) and Passa Dois Group (Irati Formation), and from five localites: Morro do Papaléo, Faxinal Mines, Rio da Estiva, Faxinal, Quitéria and Minas do Leão outcrops. The main goal was study the records of plant-insect evidences in megaphylls of Lower Permian, from Paraná Basin, in states of Rio Grande do Sul e Santa Catarina, to verify possible patterns of damages distributions. The work was divided in three stages: the first was a reviewed of DPE-IG-UFRGS collection, to survey new samples with evidence of phitophagy and examine the material described in literature. The second stage consisted in the description of the material from Rio da Estiva outcrop (SC), hand over by GSA-IGUSP collection. These results can be found in the first chapter of this dissertation. The third and last stage was the analysis of existence of specificity between the damage types and the leaf genera, and the importance of deposicional site in the presence of insect-plant interactions in the fossil record. For this, a Principal Coordinate Analyses (PCoA) and a multidimensional analysis of variance (MANOVA) was carried out. This last step resulted in a paper present at second chapter of the dissertation. As a result, in Rio da Estiva outcrop we found only ten samples with signs of consumption by arthropods, showing just three patterns of damages: removal of foliar edge, and ovoid and linear removals of foliar lamina. The leaves were classified as Glossopteris sp., Glossopteris communis, Glossopteris occidentalis and Gangamopteris obovata. As to damage specificity, the analyses of variance indicated that foliar genera differed significantly in relation to herbivory patterns (P = 0.006). Glossopteris sp. and Cordaites sp differed to each other (P = 0.008), as well as Gangamopteris sp. in relation to Cordaites sp. (P = 0.04). However, Glossopteris sp. did not differ from Gangamopteris sp. Sites also differed significantly in relation to damage types (P = 0.001). The evidence of consumption of foliar tissues indicates that glossopterids hosted a functional feeding group of predominantly mandibulate insects. The results suggest the existence of specificity between insects and the Permian vegetation. The differences found in the patterns and frequencies of consumption in different localities suggest that herbivory was more intensive in some plant communities than in others.
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Novas evidências e análise quantitativa das interações inseto-planta no permiano inferior da Bacia do Paraná

Pinheiro, Esther Regina de Souza January 2011 (has links)
O presente estudo apresenta uma re-análise dos registros de interação inseto-planta na “Flora Glossopteris”, relativos ao Permiano Inferior da Bacia do Paraná, no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O material preservado na forma de impressões/compressões foliares é proveniente do topo do Grupo Itararé, do Grupo Guatá (Formação Rio Bonito) e do Grupo Passa Dois (Formação Irati), e dos afloramentos Morro do Papaléo, Rio da Estiva, Mina do Faxinal, Quitéria e Minas do Leão. O principal objetivo foi analisar os registros existentes e as novas evidências de interações inseto-planta em megáfilos do Permiano Inferior da Bacia do Paraná, nos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, a fim de verificar possíveis padrões de distribuição dos danos. O trabalho foi dividido em três etapas, sendo a primeira uma revisão da coleção DPE-IG-UFRGS, para levantamento de novas amostras com evidencias de fitofagia e exame do material já descrito na literatura. A segunda etapa consistiu na descrição do material inédito, proveniente do afloramento Rio da Estiva (SC), cedido pela coleção GSA-IG-USP, a qual culminou na elaboração do artigo que compõe o primeiro capítulo desta dissertação. A terceira e última etapa correspondeu à análise da existência de especificidade entre os padrões de herbivoria e os distintos gêneros foliares e da importância do sítio deposicional na ocorrência das interações inseto-planta no registro fóssil. Para tanto, foram utilizadas ferramentas estatísticas multivariadas (PCoA, MANOVA). Essa última etapa resultou no artigo apresentado no segundo capítulo da dissertação. Como resultado, encontrou-se no afloramento Rio da Estiva apenas 10 amostras de com sinais de consumo por artrópodes, que apresentaram somente três padrões de danos: consumo de margem foliar e remoção ovóide e linear de lâmina foliar. As folhas herbivorizadas foram classificadas como Glossopteris sp., Glossopteris communis, Glossopteris occidentalis e Gangamopteris obovata. Quanto à especificidade dos danos, a análise de variância indicou diferença significativa entre os gêneros foliares em relação aos padrões de fitofagia (P = 0.006). Glossopteris sp. e Cordaites sp diferiram entre si (P = 0.008), assim como Gangamopteris sp. e Cordaites sp. (P = 0.04). Entretanto, Glossopteris sp. não diferiu de Gangamopteris sp. Os afloramentos também diferiram em relação aos tipos de danos encontrados (P = 0.001). A evidência de consumo de tecidos foliares indica que as glossopterídeas eram herbivorizadas predominantemente por insetos mandibulados. Os resultados sugerem a existência de especificidade entre os insetos herbívoros e a vegetação permiana. As diferenças encontradas entre os padrões de consumo entre as diferentes localidades sugerem que a herbivoria era mais intensa em certas comunidades de plantas do que em outras. / The present study offers a re-analysis of plant-insect interaction records in “Glossopteris Flora”, from Paraná Basin (Lower Permian), found in Rio Grande do Sul e Santa Catarina states. The material preserved as leaf impressions/compressions come from Itararé Group, Guatá Group (Rio Bonito Formation) and Passa Dois Group (Irati Formation), and from five localites: Morro do Papaléo, Faxinal Mines, Rio da Estiva, Faxinal, Quitéria and Minas do Leão outcrops. The main goal was study the records of plant-insect evidences in megaphylls of Lower Permian, from Paraná Basin, in states of Rio Grande do Sul e Santa Catarina, to verify possible patterns of damages distributions. The work was divided in three stages: the first was a reviewed of DPE-IG-UFRGS collection, to survey new samples with evidence of phitophagy and examine the material described in literature. The second stage consisted in the description of the material from Rio da Estiva outcrop (SC), hand over by GSA-IGUSP collection. These results can be found in the first chapter of this dissertation. The third and last stage was the analysis of existence of specificity between the damage types and the leaf genera, and the importance of deposicional site in the presence of insect-plant interactions in the fossil record. For this, a Principal Coordinate Analyses (PCoA) and a multidimensional analysis of variance (MANOVA) was carried out. This last step resulted in a paper present at second chapter of the dissertation. As a result, in Rio da Estiva outcrop we found only ten samples with signs of consumption by arthropods, showing just three patterns of damages: removal of foliar edge, and ovoid and linear removals of foliar lamina. The leaves were classified as Glossopteris sp., Glossopteris communis, Glossopteris occidentalis and Gangamopteris obovata. As to damage specificity, the analyses of variance indicated that foliar genera differed significantly in relation to herbivory patterns (P = 0.006). Glossopteris sp. and Cordaites sp differed to each other (P = 0.008), as well as Gangamopteris sp. in relation to Cordaites sp. (P = 0.04). However, Glossopteris sp. did not differ from Gangamopteris sp. Sites also differed significantly in relation to damage types (P = 0.001). The evidence of consumption of foliar tissues indicates that glossopterids hosted a functional feeding group of predominantly mandibulate insects. The results suggest the existence of specificity between insects and the Permian vegetation. The differences found in the patterns and frequencies of consumption in different localities suggest that herbivory was more intensive in some plant communities than in others.
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Estudo da Bentonita associada com a Formação Irati na região de Aceguá, RS

Silva, Aurélio Fagundes January 2016 (has links)
A presença de tonsteins e bentonitas dentro da Supersequência Gondwana I no setor sul da Bacia do Paraná não são incomuns e suas ocorrências estão documentadas, especialmente nas unidades Rio Bonito e Rio do Rasto. Embora fosse esperada a identificação de bentonita na Formação Irati devido ao seu posicionamento estratigráfico dentro do Permiano e por estar vinculada a um ambiente que preenche os requisitos para acumular e preservar os eventos de deposição de cinza vulcânica, não são conhecidos trabalhos sistemáticos voltados para a identificação da bentonita na Formação Irati do Rio Grande do Sul. A presença de níveis de bentonita na Formação Irati foi demonstrada a partir de trabalhos realizados no setor norte da Bacia do Paraná. Este artigo tem como objetivo identificar e apresentar argumentos mineralógicos e químicos que demonstram a existência de níveis de bentonitas inseridos na Formação Irati em afloramentos desta unidade situados a leste da cidade de Aceguá, sul do Rio Grande do Sul. Tratam-se de níveis com pequena espessura (em média 4 cm) e grande extensão lateral constituídos de argilitos maciços, com cores branco acinzentadas que em campo contrastam com os folhelhos que compõem a Formação Irati. Para o reconhecimento da bentonita, a técnica empregada na preparação das amostras viabilizou a realização de um estudo detalhado do comportamento mineralógico a partir da divisão das amostras numa fração fina (menor que 2μm) e numa fração maior que 0,025mm. As bentonitas do Irati se caracterizam por serem rochas bimodais compostas predominantemente por Camontmorilonita que formam a matriz fina da rocha onde estão dispersos cristais primários ou magmáticos com tamanho não superior a areia muito fina. Uma característica comum destes cristais e que atestam a origem vulcânica é o hábito idiomórfico, sem indícios de alteração ou de terem sido submetidos a processos de transporte sedimentar, em discordância ao que é observado com os minerais formadores da rocha encaixante representada pelo folhelho Irati. Entre os principais minerais primários identificados e representativos do ambiente vulcânico encontramse paramorfos de quartzo beta, feldspatos tipo sanidina, biotita, zircão, apatita e ilmenita. Baseando-se na geoquímica da rocha e na cristaloquímica da montmorilonita neoformada nos níveis de bentonita infere-se sobre a natureza do vulcanismo precursor. Ambas as metodologias apontam que neste período as cinzas vulcânicas que alcançaram a Bacia do Paraná foram oriundas de um vulcanismo com composição intermediária (andesítica) em concordância ao que é conhecido sobre as manifestações da Província Vulcânica Choiyoi Inferior, sincrônica com a sedimentação da Formação Irati na Bacia do Paraná. A comprovação obtida de que os níveis de argilitos identificados na seção estudada são bentonitas abre a perspectiva de novos estudos em outros campos da geologia, como a calibração da seção estratigráfica e de biozonas através de técnicas de datação absoluta com o uso de minerais, em especial os zircões. Os múltiplos níveis de bentonita identificados ao longo da seção também viabilizam estudos de avaliação do estilo e da história explosiva do vulcanismo, bem como permitirão melhorar as correlações entre diferentes exposições da formação Irati ao longo da Bacia do Paraná. / The presence of tonsteins and bentonite within Supersequence I in the southern sector of the Paraná Basin are not uncommon, and their occurrences have been documented, especially in the Rio Bonito and Rio do Rasto units. Although the identification of bentonite in the Irati Formation was expected, due to its stratigraphic position within the Permian and because it is linked to an environment that meets the requirements to accumulate and preserve volcanic ash deposition events, systematic studies aimed at identifying bentonite in the Irati Formation in Rio Grande do Sul are not known. The presence of bentonite levels in the Irati Formation was demonstrated from studies carried out in the northern sector of the Paraná Basin. This article aims to identify and present mineralogical and chemical arguments about the existence of bentonite levels included in the Irati Formation in outcrops of this unit located east of the city of Aceguá, southern Rio Grande do Sul. They are thin levels (on average 4 cm in thickness) and large lateral extension made up of massive claystones, of grayish white colors, which on the field stand out from the shales that compose the Irati Formation. In order to recognize the bentonite, the technique used in preparing the samples made it possible to conduct a detailed study of the mineralogical behavior based on the division of the samples into a fine fraction (less than 2 μm) and a fraction above 0.025 mm. The Irati bentonites are characterized by being bimodal rocks composed predominantly of Ca-montmorillonite which form the fine matrix of the rock where primary or magmatic crystals are dispersed, not larger than very fine sand. A common feature of these crystals that attest to the volcanic origin is the idiomorphic habit, with no signs of alteration or of having undergone sediment transport processes, unlike what is observed with the minerals forming the host rocks represented by the Irati shale. Among the main primary minerals identified and representative of the volcanic environment are the beta-quartz paramorphs, sanidine feldspars, biotite, zircon, apatite and ilmenite. Based on the rock geochemistry and the crystal chemistry of the neoformed montmorillonite in the bentonite levels, the nature of the precursor volcanism is inferred. Both methodologies indicate that in this period the volcanic ashes that reached the Paraná Basin were derived from volcanism of intermediate composition (andesitic) in agreement with what is known about the manifestations of the Lower Choiyoi Volcanic Province, synchronous with the sedimentation of the Irati Formation in the Paraná Basin. The obtained evidence that the claystones identified in the studied section are bentonites unfolds the perspective of new studies in other geology fields, such as the calibration of the stratigraphic section and biozones through absolute dating techniques with the use of minerals, especially zircons. The multiple levels of bentonite identified throughout the section also enable assessment studies of the explosive style and history of the volcanism, and will also improve the correlations between different exposures of the Irati Formation along the Paraná Basin.
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Os terápsidos da Formação Rio do Rasto (Guadalupiano/Lopingiano, Bacia do Paraná): morfologia, taxonomia e aplicações bioestratigráficas

Boos, Alessandra Daniele da Silva January 2016 (has links)
Localidades contendo tetrápodes fósseis do Permiano são conhecidas para a Formação Rio do Rasto (FRR) no sul do Brasil desde a década de 1970. Posteriormente, elas foram agrupadas em três “faunas locais”, correlacionáveis com as ocorrências de tetrápodes do Guadalupiano e do Lopingiano da África do Sul e da Rússia. Contudo, os fósseis de tetrápodes no Brasil ocorrem em afloramentos dispersos, isolados e discontínuos, de maneira que a maioria deles não possui dados precisos referentes ao seu posicionamento estratigráfico no sítio de coleta. Sugere-se que seja suspenso o uso do termo “fauna local” para as localidades contendo tetrápodes da FRR, pois elas provavelmente agrupam táxons que não são contemporâneos. A presente tese reconheceu dez localidades contendo tetrápodes nesta formação, mas apenas em quatro delas há o registro de terápsidos (Serra do Cadeado-EFCP, Fazenda Fagundes, Fazenda Boqueirão e Tiarajú-Barro Alto). Até o momento, terápsidos permianos são reportados na América do Sul apenas na FRR e compreendem anomodontes e dinocefálios. Aqui são relatadas duas novas ocorrências de terápsidos para esta unidade. O espécime UFRGS-PV-0487P foi identificado como um Tapinocephalidade indeterminado (Dinocephalia) e provém da localidade Serra do Cadeado-EFCP. Comparação com outros Tapinocephalidae indicam que UFRGS-PV-0487P é um espécime juvenil ou sub-adulto, semelhante a Moschops e Moschognathus da Zona de Assembleia (ZA) de Tapinocephalus da África do Sul. A segunda ocorrência de terápsido reportada aqui é baseada no espécime UNIPAMPA-PV-317P, reconhecido como um novo gênero e espécie de anomodonte (especificamente um dicinodonte). Características diagnósticas do novo táxon incluem cristas bem desenvolvidas (em norma ventral) a partir da placa mediana do pterigoide e ao longo dos ramos anteriores do pterigoide, ângulo marcado da porção posterior dos ramos do pterigoide, presença de pequenas presas caniniformes a partir de uma pequena incisura levemente posterior a cada processo caniniforme e presença de um processo retro-articular bem desenvolvido e em forma de bulbo na mandíbula. Não está claro ainda se o tamanho reduzido das presas caniniformes é devido à ontogenia, patologia ou a dimorfismo sexual. A análise filogenética indicou que UNIPAMPA-PV-317P é o membro mais basal de Bidentalia, um clado cosmopolita que inclui a maioria dos dicinodontes permianos e triássicos. Em relação às correlações bioestratigráficas possíveis para as localidades contendo tetrápodes na FRR, não é possível correlacionar estas localidades com apenas uma das ZAs da África do Sul ou mesmo da Plataforma Russa no momento, por que a FRR parece abrigar múltiplas assembleias de tetrápodes, das quais um retrato muito tendenciado é conhecido. Apenas a localidade de Aceguá Sítio 1 indica um pequeno refinamento, visto que os níveis abaixo da ocorrência de Provelosaurus americanus (um pareiassaurídeo) foram datados com métodos radiométricos e indicaram ser mais recentes do que 265 Ma, demonstrando que este sítio é correlacionável a partir da ZA de Tapinocephalus. / Permian tetrapod-bearing localities have been recovered from the Rio do Rasto Formation (RRF) in southern Brazil since the 1970s. Posteriorly, they have been grouped into three ‘local faunas’, correlated with the Guadalupian and Lopingian tetrapods of South Africa and Russia. However, tetrapod findings in the Brazilian deposit occur in disperse, isolated and discontinuous outcrops and most specimens lack precise data regarding their stratigraphic provenance. We suggest that the term ‘local fauna’ be discontinued for the tetrapod-bearing localities of the RRF, since they may be grouping non-contemporaneous taxa. The present study recognized ten tetrapod-bearing localities in this formation, but only four of them bear therapsid remains (Serra do Cadeado-EFCP, Fagundes Farm, Boqueirão Farm and Tiarajú-Barro Alto). Until date, Permian therapsids in South America are only known from the RRF and comprise anomodonts and dinocephalians. Here we report two new therapsid occurrences for this unit. The specimen UFRGS-PV-0487P was identified as a Tapinocephalidae indet. (Dinocephalia), from the Serra do Cadeado-EFCP locality. Comparison with other tapinocephalids indicates that UFRGS-PV-0487P is a juvenile or sub-adult specimen, which most closely resembles the ‘moschopines’ Moschops and Moschognathus from the Tapinocephalus Assemblage Zone (AZ) of South Africa. The second occurrence is based on the specimen UNIPAMPA-PV-317P, recognized as a new genus and species of anomodont (namely a dicynodont). Diagnostic features of the new taxon include well-developed ridges extending from the crista oesophagea anteriorly along the pterygoid rami, strong posterior angulation of the posterior pterygoid rami, small tusks erupting from a short incisure slightly posterior to each caniniform process and well-developed bulbous retroarticular process of the articular. It is not clear whether the reduced size of the tusks represents pathology, an ontogenetic feature or sexual dimorphism. Phylogenetic analysis indicates that UNIPAMPA-PV-317P is the most basal member of Bidentalia, a cosmopolitan clade that includes most of the Permian and Triassic dicynodonts. It is not possible at the moment to constrain the time interval of the tetrapod-bearing localities of the RRF to only one biozone of South Africa or Russia because the RRF seems to bear incomplete but multiple faunal assemblages. Aceguá Site 1 age is better constrained due to radiometric dating, but it only indicates that the levels bearing the pareiasaurid Provelosaurus americanus are younger than 265 My and can be correlated with the Tapinocephalus AZ.

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