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Novas evidências e análise quantitativa das interações inseto-planta no permiano inferior da Bacia do Paraná

Pinheiro, Esther Regina de Souza January 2011 (has links)
O presente estudo apresenta uma re-análise dos registros de interação inseto-planta na “Flora Glossopteris”, relativos ao Permiano Inferior da Bacia do Paraná, no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O material preservado na forma de impressões/compressões foliares é proveniente do topo do Grupo Itararé, do Grupo Guatá (Formação Rio Bonito) e do Grupo Passa Dois (Formação Irati), e dos afloramentos Morro do Papaléo, Rio da Estiva, Mina do Faxinal, Quitéria e Minas do Leão. O principal objetivo foi analisar os registros existentes e as novas evidências de interações inseto-planta em megáfilos do Permiano Inferior da Bacia do Paraná, nos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, a fim de verificar possíveis padrões de distribuição dos danos. O trabalho foi dividido em três etapas, sendo a primeira uma revisão da coleção DPE-IG-UFRGS, para levantamento de novas amostras com evidencias de fitofagia e exame do material já descrito na literatura. A segunda etapa consistiu na descrição do material inédito, proveniente do afloramento Rio da Estiva (SC), cedido pela coleção GSA-IG-USP, a qual culminou na elaboração do artigo que compõe o primeiro capítulo desta dissertação. A terceira e última etapa correspondeu à análise da existência de especificidade entre os padrões de herbivoria e os distintos gêneros foliares e da importância do sítio deposicional na ocorrência das interações inseto-planta no registro fóssil. Para tanto, foram utilizadas ferramentas estatísticas multivariadas (PCoA, MANOVA). Essa última etapa resultou no artigo apresentado no segundo capítulo da dissertação. Como resultado, encontrou-se no afloramento Rio da Estiva apenas 10 amostras de com sinais de consumo por artrópodes, que apresentaram somente três padrões de danos: consumo de margem foliar e remoção ovóide e linear de lâmina foliar. As folhas herbivorizadas foram classificadas como Glossopteris sp., Glossopteris communis, Glossopteris occidentalis e Gangamopteris obovata. Quanto à especificidade dos danos, a análise de variância indicou diferença significativa entre os gêneros foliares em relação aos padrões de fitofagia (P = 0.006). Glossopteris sp. e Cordaites sp diferiram entre si (P = 0.008), assim como Gangamopteris sp. e Cordaites sp. (P = 0.04). Entretanto, Glossopteris sp. não diferiu de Gangamopteris sp. Os afloramentos também diferiram em relação aos tipos de danos encontrados (P = 0.001). A evidência de consumo de tecidos foliares indica que as glossopterídeas eram herbivorizadas predominantemente por insetos mandibulados. Os resultados sugerem a existência de especificidade entre os insetos herbívoros e a vegetação permiana. As diferenças encontradas entre os padrões de consumo entre as diferentes localidades sugerem que a herbivoria era mais intensa em certas comunidades de plantas do que em outras. / The present study offers a re-analysis of plant-insect interaction records in “Glossopteris Flora”, from Paraná Basin (Lower Permian), found in Rio Grande do Sul e Santa Catarina states. The material preserved as leaf impressions/compressions come from Itararé Group, Guatá Group (Rio Bonito Formation) and Passa Dois Group (Irati Formation), and from five localites: Morro do Papaléo, Faxinal Mines, Rio da Estiva, Faxinal, Quitéria and Minas do Leão outcrops. The main goal was study the records of plant-insect evidences in megaphylls of Lower Permian, from Paraná Basin, in states of Rio Grande do Sul e Santa Catarina, to verify possible patterns of damages distributions. The work was divided in three stages: the first was a reviewed of DPE-IG-UFRGS collection, to survey new samples with evidence of phitophagy and examine the material described in literature. The second stage consisted in the description of the material from Rio da Estiva outcrop (SC), hand over by GSA-IGUSP collection. These results can be found in the first chapter of this dissertation. The third and last stage was the analysis of existence of specificity between the damage types and the leaf genera, and the importance of deposicional site in the presence of insect-plant interactions in the fossil record. For this, a Principal Coordinate Analyses (PCoA) and a multidimensional analysis of variance (MANOVA) was carried out. This last step resulted in a paper present at second chapter of the dissertation. As a result, in Rio da Estiva outcrop we found only ten samples with signs of consumption by arthropods, showing just three patterns of damages: removal of foliar edge, and ovoid and linear removals of foliar lamina. The leaves were classified as Glossopteris sp., Glossopteris communis, Glossopteris occidentalis and Gangamopteris obovata. As to damage specificity, the analyses of variance indicated that foliar genera differed significantly in relation to herbivory patterns (P = 0.006). Glossopteris sp. and Cordaites sp differed to each other (P = 0.008), as well as Gangamopteris sp. in relation to Cordaites sp. (P = 0.04). However, Glossopteris sp. did not differ from Gangamopteris sp. Sites also differed significantly in relation to damage types (P = 0.001). The evidence of consumption of foliar tissues indicates that glossopterids hosted a functional feeding group of predominantly mandibulate insects. The results suggest the existence of specificity between insects and the Permian vegetation. The differences found in the patterns and frequencies of consumption in different localities suggest that herbivory was more intensive in some plant communities than in others.
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Estudo da Bentonita associada com a Formação Irati na região de Aceguá, RS

Silva, Aurélio Fagundes January 2016 (has links)
A presença de tonsteins e bentonitas dentro da Supersequência Gondwana I no setor sul da Bacia do Paraná não são incomuns e suas ocorrências estão documentadas, especialmente nas unidades Rio Bonito e Rio do Rasto. Embora fosse esperada a identificação de bentonita na Formação Irati devido ao seu posicionamento estratigráfico dentro do Permiano e por estar vinculada a um ambiente que preenche os requisitos para acumular e preservar os eventos de deposição de cinza vulcânica, não são conhecidos trabalhos sistemáticos voltados para a identificação da bentonita na Formação Irati do Rio Grande do Sul. A presença de níveis de bentonita na Formação Irati foi demonstrada a partir de trabalhos realizados no setor norte da Bacia do Paraná. Este artigo tem como objetivo identificar e apresentar argumentos mineralógicos e químicos que demonstram a existência de níveis de bentonitas inseridos na Formação Irati em afloramentos desta unidade situados a leste da cidade de Aceguá, sul do Rio Grande do Sul. Tratam-se de níveis com pequena espessura (em média 4 cm) e grande extensão lateral constituídos de argilitos maciços, com cores branco acinzentadas que em campo contrastam com os folhelhos que compõem a Formação Irati. Para o reconhecimento da bentonita, a técnica empregada na preparação das amostras viabilizou a realização de um estudo detalhado do comportamento mineralógico a partir da divisão das amostras numa fração fina (menor que 2μm) e numa fração maior que 0,025mm. As bentonitas do Irati se caracterizam por serem rochas bimodais compostas predominantemente por Camontmorilonita que formam a matriz fina da rocha onde estão dispersos cristais primários ou magmáticos com tamanho não superior a areia muito fina. Uma característica comum destes cristais e que atestam a origem vulcânica é o hábito idiomórfico, sem indícios de alteração ou de terem sido submetidos a processos de transporte sedimentar, em discordância ao que é observado com os minerais formadores da rocha encaixante representada pelo folhelho Irati. Entre os principais minerais primários identificados e representativos do ambiente vulcânico encontramse paramorfos de quartzo beta, feldspatos tipo sanidina, biotita, zircão, apatita e ilmenita. Baseando-se na geoquímica da rocha e na cristaloquímica da montmorilonita neoformada nos níveis de bentonita infere-se sobre a natureza do vulcanismo precursor. Ambas as metodologias apontam que neste período as cinzas vulcânicas que alcançaram a Bacia do Paraná foram oriundas de um vulcanismo com composição intermediária (andesítica) em concordância ao que é conhecido sobre as manifestações da Província Vulcânica Choiyoi Inferior, sincrônica com a sedimentação da Formação Irati na Bacia do Paraná. A comprovação obtida de que os níveis de argilitos identificados na seção estudada são bentonitas abre a perspectiva de novos estudos em outros campos da geologia, como a calibração da seção estratigráfica e de biozonas através de técnicas de datação absoluta com o uso de minerais, em especial os zircões. Os múltiplos níveis de bentonita identificados ao longo da seção também viabilizam estudos de avaliação do estilo e da história explosiva do vulcanismo, bem como permitirão melhorar as correlações entre diferentes exposições da formação Irati ao longo da Bacia do Paraná. / The presence of tonsteins and bentonite within Supersequence I in the southern sector of the Paraná Basin are not uncommon, and their occurrences have been documented, especially in the Rio Bonito and Rio do Rasto units. Although the identification of bentonite in the Irati Formation was expected, due to its stratigraphic position within the Permian and because it is linked to an environment that meets the requirements to accumulate and preserve volcanic ash deposition events, systematic studies aimed at identifying bentonite in the Irati Formation in Rio Grande do Sul are not known. The presence of bentonite levels in the Irati Formation was demonstrated from studies carried out in the northern sector of the Paraná Basin. This article aims to identify and present mineralogical and chemical arguments about the existence of bentonite levels included in the Irati Formation in outcrops of this unit located east of the city of Aceguá, southern Rio Grande do Sul. They are thin levels (on average 4 cm in thickness) and large lateral extension made up of massive claystones, of grayish white colors, which on the field stand out from the shales that compose the Irati Formation. In order to recognize the bentonite, the technique used in preparing the samples made it possible to conduct a detailed study of the mineralogical behavior based on the division of the samples into a fine fraction (less than 2 μm) and a fraction above 0.025 mm. The Irati bentonites are characterized by being bimodal rocks composed predominantly of Ca-montmorillonite which form the fine matrix of the rock where primary or magmatic crystals are dispersed, not larger than very fine sand. A common feature of these crystals that attest to the volcanic origin is the idiomorphic habit, with no signs of alteration or of having undergone sediment transport processes, unlike what is observed with the minerals forming the host rocks represented by the Irati shale. Among the main primary minerals identified and representative of the volcanic environment are the beta-quartz paramorphs, sanidine feldspars, biotite, zircon, apatite and ilmenite. Based on the rock geochemistry and the crystal chemistry of the neoformed montmorillonite in the bentonite levels, the nature of the precursor volcanism is inferred. Both methodologies indicate that in this period the volcanic ashes that reached the Paraná Basin were derived from volcanism of intermediate composition (andesitic) in agreement with what is known about the manifestations of the Lower Choiyoi Volcanic Province, synchronous with the sedimentation of the Irati Formation in the Paraná Basin. The obtained evidence that the claystones identified in the studied section are bentonites unfolds the perspective of new studies in other geology fields, such as the calibration of the stratigraphic section and biozones through absolute dating techniques with the use of minerals, especially zircons. The multiple levels of bentonite identified throughout the section also enable assessment studies of the explosive style and history of the volcanism, and will also improve the correlations between different exposures of the Irati Formation along the Paraná Basin.
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Arquitetura de fácies, modelo deposicional e evolução estratigráfica do sistema eólico permiano do membro caldeirão da Formação Santa Brígida

Jones, Fábio Herbert January 2015 (has links)
O Membro Caldeirão (Formação Santa Brígida), Permiano, localizado na região nordeste do Brasil (Bacia de Tucano Central), é caracterizado pela acumulação de arenitos eólicos compreendendo duas associações de fácies: (i) dunas eólicas, e (ii) interdunas. A associação de fácies de dunas eólicas é caracteriza pela sobreposição de sets cruzados de dunas compostos basicamente por estratos de fluxos de grãos nas porções mais íngremes dos foresets que se interdigitam a base com estratos transladantes cavalgantes de marcas onduladas eólicas. As medidas de paleocorrentes dos estratos cruzados apresentam um sentido de mergulho médio para ENE. A associação de fácies de interdunas ocorre intercalada com estratos de dunas eólicas e possuem variação de fácies de alta frequência na sua deposição entre depósitos de interdunas secas, úmidas e encharcadas. As laminações cruzadas de marcas onduladas subaquosas apresentam paleocorrente para NNW indicando que as correntes fluviais encontravam-se confinadas nos corredores de interdunas. Os depósitos de interdunas ocorrem em posições específicas na sucessão estratigráfica e sugerem variações na taxa de subida do lençol freático e/ou na taxa de disponibilidade de areia seca durante a acumulação eólica. Quatro intervalos deposicionais foram encontrados para o Membro Caldeirão, numerados de I a IV, da base para o topo. Os intervalos I e III são caracterizados por sistemas eólicos secos, e os intervalos II e IV por sistemas eólicos úmidos. A alternância entre sistemas eólicos secos e úmidos podem estar relacionados com flutuações climáticas influenciadas por ciclos orbitais. / The Permian Caldeirão Member (Santa Brígida Formation), located in the northeast region of the Brazil (Tucano Central Basin), is characterized by accumulation of aeolian sandstones comprising two facies associations: (i) aeolian dune and (ii) interdune deposits. The aeolian dunes facies association is made up by trough to tangencial cross-bedding formed by grainflow strata on the steepest portions of the foresets that intertongue downwards with wind ripple translatent laminae. The aeolian cross strata shows a mean dip towards the ENE. The interdune facies association occur interlayered with aeolian dune cross-bedded sets and are compounded by facies indicative of dry, damp and wet depositional context suggesting high frequency variation in the humid of the interdune surface. The measured paleocurrents to NNW of the ripple cross-lamination indicate that streamflows was perpendicular to the migration direction of the cross-strata of aeolian dunes, confined to the interdune depressions. Interdunes deposits occur at specific intervals in the stratigraphic succession, suggesting temporal changes in the rate of the water table rise and/or of the dry sand availability. Four depositional intervals can be observed in aeolian succession of the Caldeirão Member, numbered I to IV, from bottom to top. Intervals I and III can be classified as dry aeolian systems, while intervals II and IV represent wet aeolian systems. The temporal alternation between dry and wet aeolian systems may be related to climatic fluctuations influenced by orbital cycles.
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Licofitas Guadalupianas da Bacia do Parana : Novos dados morfo-anatomicos / Guadalupian lycopos from the Parana Basin : new mopho-anatomic data

Faria, Rafael Souza de, 1985- 12 August 2018 (has links)
Orientador: Fresia Soledad Ricardi-Branco / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-08-12T21:47:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Faria_RafaelSouzade_M.pdf: 4846121 bytes, checksum: 06fbb408dd12015c7f8b819ab250dae9 (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: Lycopodiopsis derbyi é a espécie à qual mais comumente se relacionam os fragmentos caulinares licofíticos encontrados em estratos guadalupianos da Bacia do Paraná. Tipicamente caracteriza-se por um cilindro vascular sifonostélico com o anel descontínuo cortado por raios medulares e pela presença de almofadas foliares rômbicas com vesícula infrafoliar e cicatrizes foliares sem sinais de páricnos. Microfilos fragmentados geralmente ocorrem associados aos caules. Aqui foram tomadas três localidades no estado de São Paulo (de afloramentos da Formação Corumbataí), uma no estado do Paraná e uma em Santa Catarina (ambas de afloramentos da Formação Teresina) para as quais se estudaram os caules e microfilos de licófitas encontrados. Os caules foram diagnosticados como L. derbyi. Análises morfológicas levaram a sugestão de um possível modelo ontogenético relacionando as almofadas foliares e o diâmetro dos ramos. Nas análises anatômicas interpretou-se o córtex de maneira diferente a de autores anteriores. Com base nos dados adquiridos propõe-se uma emenda à diagnose da espécie e ainda sugere-se uma modificação da chave de identificação de Thomas e Meyen (1984) para as Lepidodendrales do Paleozóico superior. Para os microfilos definiu-se uma nova organo-espécie com base em amostras de Piracicaba (SP), Lepidophylloides corumbataensis. Tal organo-espécie é a primeira do gênero formalmente descrita para o Brasil e possivelmente para o Gondwana. Representa ainda o primeiro registro de tecido paliçádico numa espécie de Lepidphylloides. A organização dos fexies de xilema em forma de crescente sugere uma proximidade às espécies da Catásia. A íntima associação com Lycopodiopsis derbyi indica que provavelmente representem as folhas dos mesmos. Compararndo as ocorrências de microfilos estudadas nas formações Teresina e Corumbataí, concluiu-se que na primeira aqueles ocorrem r em menores concentrações e sem anatomia preservada, indicando maior transporte. / Abstract: Master degree dissertation Rafael Souza de Faria Lycopodiopsis derbyi is the most common species to which the lycopod stem fragments found in the Guadalupian strata from the Paraná Basin are assigned. A vascular cylinder represented by a siphonostele with a discontinuous ring crossed by medular rays and the presence of rhombic leaf cushions with infrafoliar bladders and leaf scars without any sign of pharichnos typically characterize the species. Fragmented microphylls occur in general associated with the stems. Here three localities in the state of São Paulo (from outcrops of Corumbataí Formation), one in Paraná state and one in Santa Catarina state (from outcrops of Teresina Formation) where lycopods stems and microphylls are found have been studied. The stems were diagnosed as L. derbyi. Morphological analyses suggest a possible ontogenetic model relating the leaf cushions to the branch diameter. In the anatomical analyses the cortex was interpreted differently from previous authors. Based on the data acquired an emended diagnoses is proposed for the species together with a modification of the Thomas and Meyen's (1984) identification key for the Upper Paleozoic Lepidodendrales. With regard to the microphylls, a new organo-species based on samples from Piracicaba (São Paulo state) was defined, Lepidophylloides corumbatensis. This organo-species is the first of the genus formally described for Brazil and probably for Gondwanaland. It also represents the first register of palisade tissue in a Lepidophylloides species. The xylem bundle organization in crescent shape suggests a close relation with the catasian species The association with Lycopodiopsis derbyi indicates that they represent the leaves of the such stems. Comparing the mycrophylls studied from the Teresina and Corumbataí formations, the ones occuring in the first are commonly in lower concentrations and with no preserved anatomy, indicating more transport. / Mestrado / Geologia e Recursos Naturais / Mestre em Geociências
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Paleobiologia e contexto deposicional de microbialitos silicificados da formação Teresina (Permiano, Bacia do Paraná) no centro do Estado de São Paulo / not available

Victor Cezar Soficier Badaro 04 April 2013 (has links)
Microbialitos são depósitos biossedimentares formados a partir do aprisionamento, aglutinação e/ou precipitação de sedimentos por intermédio de microbiotas bentônicas, geralmente cianobacterianas. Ocasionalmente, esses depósitos podem preservar suas microbiotas formadoras, especialmente quando apresentam silicificação precoce, antes da degradação total de sua matéria orgânica. Organismos alóctones, como formas planctônicas decantadas e outras trazidas pelas correntes também costumam se preservar, ainda que em número muito menor. Microbialitos são elementos comuns dos depósitos permianos do Grupo Passa Dois na Bacia do Paraná, onde ocorrem em diversos níveis e em uma área geográfica ampla, apresentando também diversidade e abundancia consideráveis, com alguns exemplos silicificados. Todavia, os microbialitos e microbiotas associadas do Grupo Passa Dois são pouco conhecidos. Este estudo consiste em uma análise de microbialitos silicificados e suas microbiotas dos afloramentos da Formação Teresina no Km 168 da Rodovia Presidente Castelo Branco, no sudoeste do Município de Porangaba, centro do Estado de São Paulo. Foram encontrados abundantes oncólitos e também raros representantes de uma nova categoria, denominada estromatoncólito. Esta nova categoria é caracterizada por uma estrutura interna oncolítica que serviu de base para um crescimento estromatolítico em seu topo. A presença destes dois morfotipos de microbialitos é indicativa da mudança no nível de base. A preservação de uma microbiota abundante e relativamente bem preservada indica que a silicificação ocorreu eodiageneticamente. A assembleia microfossilífera é formada quase exclusivamente por formas filamentosas, com raros palinomorfos e espículas de esponjas depositadas entre as tramas microbialíticas. A ausência de descrições detalhadas de microbialitos e microbiotas permianas da mesma unidade impossibilitou a comparação em grande escala, mas pode-se afirmar que os filamentos aqui descritos se assemelham taxonômica e tafonomicamente àqueles associados a estromatólitos da Formação Teresina em Angatuba, Estado de São Paulo. Isto encoraja a prospecção e descrição de novas ocorrências, visando melhor entendimento da paleobiologia e paleoambiente da Bacia do Paraná durante o Permiano. / Microbialites are biosedimentary deposits formed through the trapping, binding and/or precipitation of sediments by benthonic microbiotas, composed mainly of cyanobacteria. The microbialite-building organisms can be preserve within microbialites, especially when, in eodiagenesis, silicification occurs before the complete organic matter degradation. Planktonic and other allochthonous organisms decanted on microbial mats can also be preserved, although they occur in smaller numbers. Microbialites are common elements of the Permian Passa Dois Group of the Paraná Basin. They occur in several levels and over a large area, showing great diversity and abundance; silicified specimens also appear in these beds. The Passa Dois Group microbialites and associated microbiota were barely studied before and are, therefore, poorly known. The present study analyzes silicified microbialites and their associated microbiota in the outcrops of the Teresina Formation at the Km 168 of the Presidente Castelo Branco Highway, southwestern Porangaba County, center of São Paulo State. Abundant oncolites and rare specimens of a new category, designated stromatoncolites, were found. Stromatoncolites are characterized by an oncolitic internal structure which served as a foundation for a stromatolitic development on its top. The presence of these two kinds of microbialite morphotypes indicates base level changes. The well-preserved, abundant microbiota indicates that the silicification occurred during eodiagenesis. The microfossil assemblage is composed almost exclusively of filamentous forms, with rare palynomorphs and sponge spicules deposited within the microbialitic fabrics. The lack of detailed descriptions of other Permian microbialites and microbiotas of the Paraná Basin prevented major comparisons, but it can be said that the filaments here reported are taxonomically and taphonomically similar to those described for Teresina Formation at the Angatuba County, São Paulo State. Thus, the prospection and description of new occurrences are encouraged, in order to improve paleobiological and paleoenvironmental knowledge of the Paraná Basin during the Permian.
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Geologia e paleontologia das formações Tatuí e Irati no centro-leste do Estado de São Paulo

Artur Chahud 17 November 2011 (has links)
A área de ocorrência das formações Tatuí e Irati, na região centro-leste do Estado de São Paulo, entre as cidades de Leme e Rio das Pedras é objeto desta pesquisa. São detalhadas as ocorrências destas duas formações, através de seções estratigráficas, caracterizando e analisando as sucessões de litotipos, conteúdo fossilífero, tafonomia dos fósseis, além de enfocar hipóteses paleoecológicas e paleoambientais. Na FormaçãoTatuí foram identificadas quatro fácies, a inferior de arenitos finos e paleoambiente incerto, duas refletindo contexto não marinho e a de topo com influência marinha. As duas fácies do contexto predominantemente não marinho são respectivamente siltitos arenosos com fósseis de água doce e arenitos grossos ou conglomeráticos, fácies Ibicatu, localmente com lenhos. A fácies de topo é caracterizada por depósitos de arenitos finos, ocasionalmente com grandes estratificações cruzadas, estratificações \"hummockies\", apropriado para um grande corpo d\'água salino. O conteúdo fóssil da Formação Tatuí inclui três tipos de icnofósseis em três fácies diferentes (fácies basal do estudo, Ibicatu, e no topo), grandes caules vegetais (pteridófitas e espermatófitas) na fácies Ibicatu, crustáceos (conchostráceos e fragmentos indeterminados) ocorrem na fácies síltica, escamas, dentes e partes ósseas de peixes ósseos na fácies siltica e topo da Formação Tatuí. O Membro Taquaral é reconhecido por duas fácies e dois paleoambientes de salinidade variável. A fácies basal, composta de arenitos finos a conglomeráticos, granulometria irregular horizontal e verticalmente e com ictiofósseis, é interpretada como depositada em ambiente raso dominado por ondas. A segunda fácies, folhelhos sílticos, é típica de paleoambientes mais calmos, provavelmente com menor salinidade. Os fósseis da base arenosa do Membro Taquaral são peixes, representados por Chondrichthyes sob a forma de dentes cladodontes, espinhos de Euselachii (Amelacanthuse Iratiacanthus), espinhos Ctenacanthiformes (Sphenacanthus sanpauloensis eS. sp.), dentes de Xenacanthiformes, Diplodoselachidae (Taquaralodus albuquerquei) e Xenacanthidae, dentes de Orodontiformes, (Orodus ipeunaensis), Petalodontiformes (Itapyrodus punctatus eI. sp.) e Holocephali indeterminados. A fauna de Osteichthyes é a mais abundante em número de espécimes, sendo composta, predominatemente, de dentes e escamas paleoniscóides, raras escamas de Coelacanthimorpha, partes ósseas e dentes labirintodontes, estes atribuídos a Osteolepiformes e a tetrápodes Temnospondyli. Os fósseis estão normalmente dispersos e desarticulados e os elementos ósseos fragmentados e desgastados. O conteúdo fóssil da fácies folhelho síltico do Membro Taquaral é raro, os mais comuns são crustáceos, principalmente do gênero Clarkecaris, e restos muito fragmentados de Coelacanthimorpha e Palaeonisciformes. / The following Paraná Basin, Late Paleozoic lithoestratigraphic units, the upper part of the Tatuí Formation, located under the lower partof the Irati Formation, Taquaral Member are cropping out at center-eastern State of São Paulo, Brazil, between Rio das Pedras and Leme. The lithologies, fossil contents and taphonomy ofthese units are studied through stratigraphic sections, allowing the formulations of paleoecological and paleoenvironmental hypothesis. Four facies were recognized at the top of the Tatuí Formation stratigraphic sections which were interpreted as following; the basal an uncertain paleoenvironment of deposition, two paleoenvironmental contexts; mostly continental and one under deposits marine influence. The two facies interpreted as mostly continental are respectively, sandy-siltstones facies with freshwater fossils and coarse to conglomeratic sandstone, Ibicatu facies, locally with log plants. The top facies, interpreted as under a marine influence, is characterized by deposits of fine sandstones, occasionally with large cross beds, hummockies, and, locally, tidal deposits, suited for a large body, of saline water. The fossil content of Tatui Formation include three kinds of trace fossils in three different facies (basal, Ibicatu and top respectively), large stem plants (Pterydophyta and Spermatophyta) in the Ibicatu deposit, with indeterminated fragments of crustaceans and conchostraceans, found out in the siltstone facies and scales, teeth and bone pieces, found out in siltstone and of the top facies. Two facies were recognized at the Taquaral Member. The basal are fine to conglomeratic sandstone with irregularly grain size both horizontal and vertically, with ichthyofossils. Itis interpreted as laid down in a salty shallow water dominated by waves. The second are silty shale laid down in low saline water. The fossils of the sandy facies are Chondrichthyes: cladodontes teeth, Euselachii finspines (Amelacanthus and Iratiacanthus santamariaensis), Ctenacanthiformes finspines (Sphenacanthus sanpauloensisand S.sp.), Xenacanthiformes teeth, Diplodoselachidae (Taquarodus albuquerquei) and Xenacanthidae, Orodontiformes: Orodus ipeunaensis, Petalodontiformes (Itapyrodus punctatus andI. sp.) and undetermined Holocephali. The fauna of Osteichthyes, the most abundant in number of specimens are predominantly paleoniscoid teeth and scales, rare Coelacanthimorpha scales, labyrinthodonts bones and teeth, assigned to Osteolepiformes and tetrapods Temnospondyli. The fossils are usually scattered, disorganized, fragmented and worn. The fossil content of the Taquaral silty-shale facies is meager, the most common are crustaceans, mainly of the genus Clarkecaris, and very fragmented remains of Coelacanthimorpha and Palaeonisciformes.
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Elasmobrânquios fósseis da Serra do Cadeado, Estado do Paraná (formação Rio do Rasto, permiano superior) / Fossil Elasmobranchii from Serra do Cadeado, Parana state (Rio do Rasto Formation, Upper Permian)

Carolina Rettondini Laurini 28 September 2010 (has links)
Os Chondrichthyes são gnastotomados não-tetrapodos com esqueleto interno essencialmente cartilaginoso. Fortes evidências sugerem que o grupo seja monofilético, estando dividido em dois grupos irmãos, Elasmobranchii e Holocephali. Os Chondrichthyes são componentes comuns das faunas aquáticas do Paleozóico, mas a preservação de esqueletos parciais é rara devido à natureza cartilaginosa do mesmo. Assim, o registro paleontológico é composto basicamente pelas mais partes mineralizadas, tais como dentes, dentículos dérmicos e espinhos de nadadeira. Dentes isolados de tubarões paleozóicos ocorrem em depósitos marinhos e continentais ao redor do mundo, sendo o registro mais antigo datado do Devoniano. Eles são compostos por tecidos mineralizados por hidroxiapatita, sendo constituídos por orto ou osteodentina e recobertos por enameloide. Os dentes cladodontes tratados aqui são provenientes de rochas do Permiano Superior (Formação Rio do Rasto, Bacia do Paraná), da Serra do Cadeado, norte do Estado do Paraná. Eles consistem no primeiro registro do grupo para a região, que possui importantes afloramentos de rochas paleozóicas e mesozóicas incluídas no contexto das unidades litoestratigráficas que compõem a Bacia do Paraná. Após a preparação mecânica e química do material, oito dentes praticamente completos e dez fragmentos, além de aproximadamente 100 dentículos dérmicos foram recuperados. Os dentes são osteodontes, multicuspidados, com as cúspides dispostas em linha e levemente comprimidas lábio-lingualmente. As coroas são ornamentadas com linhas bem marcadas. As bases são mesio-distalmente alongadas, com uma expansão lingual e numerosas perfurações. Levando-se em conta a problemática existente na classificação e atribuição de elementos esqueletais isolados a táxons extintos, tentou-se resolver a afinidade taxonômica dos espécimes tratados aqui até o nível taxonômico menos inclusivo possível, com base tanto na comparação da anatomia dentária com materiais depositados em coleção e dados disponíveis na literatura, quanto em variadas metodologias para a análise ultra-estrutural e histológica. O estudo comparativo dos dentes indica que o material pode ser atribuído a um Euselachii, relacionado à Hybodontiformes. / Isolated shark teeth are found worldwide in both marine and continental rocks dating as far back as the lower Devonian (Lochkovian), some 409 mya. They are important as palaeoenvironmental proxies and provide valuable biostratigraphic data for global correlation. Teeth are the main record of fossil chondrichthyans, because they are composed of mineralized tissues with hydroxyl-apatite. Most shark teeth are basically made up of enameloid and ortho- and/or osteodentine. The chondrichthyan teeth dealt here were collected in Late Permian rocks of the Serra do Cadeado area in north of Paraná, Brazil, in the litoestratigrafic context of the Rio do Rasto Formation (Paraná Basin). These remains represent the first record of Chondrichthyans in the area, where there are important outcrops of Paleozoic and Mesozoic rocks, providing a important paleontological window to the Late Permian of South America. Following mechanical preparation of the collected samples eight nearly complete teeth and ten tooth fragments were isolated. In addition, some 100 dermal denticles were recovered after chemical preparation. The teeth show a Cladodont morphology, including a mesio-distally elongated multicusped crown with a central main cusp. The cusp and cusplets are disposed in line, some of which are slightly labio-lingually compressed. The crowns are ornamented with strong, straight to slightly curved ridges. Tooth bases are mesiodistally elongated, and there is a lingual torus at the base. Numerous small foramina form a row right below the crown-base junction, while irregular, large pores perforate the basal surface of the tooth base. Various methodologies were used to study the specimens, including thin sections, scanning electronic microscopy and CT-scan. The crow and base morphology of these teeth are reminiscent of those ascribed to hibodontiform sharks.
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Caracterização geoquímica e de proveniência da Formação Corumbataí (Permiano, Bacia do Paraná, Brasil) /

Montibeller, Cibele Carolina. January 2019 (has links)
Orientador: Guillermo Rafael Beltran Navarro / Resumo: A Formação Corumbataí é uma unidade sedimentar pelítica a psamo-pelítica de idade permiana, pertencente à Supersequência Gondwana I da Bacia do Paraná, sobre a qual poucos estudos foram realizados quanto à proveniência e suas implicações paleoambientais. Este trabalho visa preencher estas lacunas, apresentando correlações de composição e de proveniência entre seções aflorantes da Formação Corumbataí nos município de Rio Claro (SP), Santa Rosa de Viterbo (SP) e Mineiros (GO), e uma seção aflorante da Formação Serra Alta (Permiano da Bacia do Paraná, correlacionável com a base da Formação Corumbataí) no município de Cesário Lange (SP), bem como suas implicações paleoclimáticas, paleogeográficas e possíveis implicações na compreensão dos mecanismos de abertura do Atlântico Sul. Os dados mostram que as rochas permianas sobrejacentes à Formação Irati que ocorrem nas áreas de estudo são classificadas quimicamente com mais frequência como “wackes” e litoarenitos, formados por sedimentos derivados predominantemente de rochas sedimentares e/ou metassedimentares e ígneas ácidas, com a região de Cesário Lange discordando das demais regiões por indicar contribuição exclusiva de rochas supracrustais. Em se tratando das amostras da Formação Corumbataí, a maturidade química e textural aumenta de norte em direção a sul, bem como o grau de submissão dos sedimentos originais ao processo de reciclagem sedimentar. As rochas sedimentares foram depositadas em ambientes tectonicamente quiescentes, ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The Corumbataí Formation is a pelitic to psammo-pelitic sedimentary unit of Permian age, belonging to the Gondwana I Supersequence of the Paraná Basin, about which few studies have been conducted regarding its provenance and its paleoenvironmental implications. This work aims to fill these gaps, presenting correlations of composition and provenance between outcropping sections of the Corumbataí Formation in the municipalities of Rio Claro (SP), Santa Rosa de Viterbo (SP) and Mineiros (GO), and an outcropping section of the Serra Alta Formation (Permian of the Paraná Basin, correlated with the base of the Corumbataí Formation) in the municipality of Cesário Lange (SP), as well as its paleoclimatic and paleogeographic implications and possible implications in the understanding of the opening mechanisms of the South Atlantic. The data show that the Permian rocks overlying the Irati Formation that occur in the study areas are most commonly chemically classified as “wackes” and lithoarenites, formed by sediments derived predominantly from sedimentary and/or metasedimentary and acidic igneous rocks, with Cesário Lange region disagreeing with the other regions as it indicates exclusive contribution of supracrustal rocks. Regarding the Corumbataí Formation samples, the chemical and textural maturity increases from north to south, as well as the degree of submission of the original sediments to the sedimentary recycling process. The sedimentary rocks have been deposited in tectonicall... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Geofísica de detalhe na área de ocorrência dos geiseritos de Anhembi, SP / GPR geophysical survey on geyserites from Anhembi, SP

Garcia, Lígia Liz Sonvezzo 28 May 2013 (has links)
Milhares de cones siliciosos foram mapeados próximo de Anhembi, estado de São Paulo, e sugere tratar-se do mais importante registro geológico resultante de uma intensa atividade hidrotermal ocorrida no Período Permiano. Essa ocorrência é única no mundo devido à grande quantidade de cones silicosos e sua distribuição em pequena área. Na realidade, esses cones siliciosos foram classificados como geiseritos, registrando a existência de gêiseres no final do Permiano. Os geiseritos encontrados em Anhembi desenvolveram-se simultaneamente à sedimentação do siltitos e arenitos da Formação Teresina. Os cones encontram-se bem preservados, pois estão sendo exumados pela erosão moderna. No entanto, há indícios da presença de corpos ainda soterrados nos sedimentos da Formação Teresina. A fim de identifica-los foi usado os métodos geofísicos do georradar e da resistividade para mapeamento de subsuperfície. Os resultados mostram que há corpos enterrados até seis metros de profundidade nas localidades em que os geiseritos encontram-se exumados. Portanto, o campo de ocorrência desses cones é maior que o inicialmente conhecido pelas evidências em superfície. / Thousands of siliceous mounds have been found near to Anhembi, state of São Paulo, which are supposed to be the geological record of a huge hydrothermal activity of Late Permian. This occurrence is unique in the world due to the number of siliceous mounds and its distribution in a small area. Actually, these siliceous mounds are nominated geyserites since they record the existence of geysers at Late Permian. Geyserites found in Anhembi developed simultaneously with sedimentation of siltstones and sandstones of the Teresina Formation. These geyserites are being exhumed by modern erosion and this is the reason they are well preserved. However, it´s presumed there are a lot of buried geyserites still within sediments of the Teresina Formation. In order to identify them we used GPR - ground penetrating radar - and resistivity to subsurface mapping. Results show buried geyserites four meters below the ground surface where exhumed geyserites are found. Therefore, this geyserite field is much bigger than it is supposed to be just seeing on the ground surface.
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Microbiota fóssil em sílex da Formação Assistência (Subgrupo Irati, Permiano, Bacia do Paraná) no Estado de São Paulo / Fossil microbiota in chert from Assistência Formation (Irati Subgroup, Permian, Paraná Basin) in São Paulo State

Calça, Cleber Pereira 22 February 2008 (has links)
O estudo de lâminas delgadas de sílex de origem diageneticamente precoce de diversos níveis estratigráficos e localidades da Formação Assistência no Estado de São Paulo revelou pela primeira vez uma assembléia de microorganismos orgânicos delicados, excepcionalmente bem preservados neste importante marco estratigráfico e paleontológico do Neopermiano da Bacia do Paraná. Esta assembléia consiste principalmente de organismos unicelulares, dominados por cianobactérias, tanto solitárias como coloniais, sem nenhum indício de filamentos. Inclui também uma provável clorófita cocoidal, grãos de pólen e fitoclastos, além de alguns microfósseis de afinidades incertas. Estudos paleopalinológicos de resíduos orgânicos desta formação nunca detectaram os elementos delicados desta microbiota. O exame petrográfico permitiu observar não somente todos os microorganismos fósseis em três dimensões no interior da rocha, mas também a distribuição espacial original dos microorganismos e suas relações com os outros componentes da rocha. Isto facilitou a avaliação da variedade morfológica dos microfósseis resultante da degradação e permitiu inferir padrões ontogênicos de alguns dos táxons descritos. Dentre eles, foram reconhecidos 14 morfotipos, reunidos em cinco espécies (todas novas) com afinidades biológicas conhecidas (quatro espécies de cianobactérias e uma clorófita) e cinco táxons incertae sedis (dois novos). A microbiota ocorre principalmente no sílex na base da formação. Constitui massas volumosas e densas preservadas in situ interpretadas como organismos originalmente bentônicos, capazes de formar esteiras microbianas e pequenos estromatólitos. A sedimentologia aliada à ampla extensão geográfica, ao hábito, à abundância e à natureza exclusivamente unicelular dos microorganismos fósseis, alem de exemplos atuais análogos, indicam um paleoambiente aquoso raso de salinidade alta, talvez hipersalina com salinidade variável. / The study of petrographic thin sections of early diageneteic chert from diverse levels and localities of the Assistência Formation in the state of São Paulo, Brazil, revealed for the first time an exceptionally well-preserved assemblage of delicate fossil microorganisms in this important stratigraphic and paleontological Early Permian marker unit of the Paraná Basin. This assemblage consists primarily of delicate colonial and solitary unicellular microfossils, dominated by cyanobacteria, without any evidence whatsoever of filamentous microorganisms. It also includes a probable cocoidal chlorophyte, pollen grains and phytoclasts, as well as several less common microfossils of uncertain biological affinity. None of the delicate microfossils of this assemblage have ever been detected in palynological analyses of organic residues from this formation. The study of thin sections made it possible to observe not only all of the fossil microorganisms in three dimensions within the rock but also their original spatial distribution and relationships with other components of the rock. This facilitated evaluation of the morphological diversity of the fossil microorganisms and permitted inferences as to possible ontogenetic patterns. Fourteen morphotypes were recognized among the more delicate microfossils and attributed to five species (all new) of known biological affinities (four species of cyanobacterias and one chlorophyte) and five taxa of Incertae Sedis. The fossil microbiota occurs principally at the base of the formation as dense, voluminous masses interpreted as remains of an in situ benthonic microbiota of photosynthetic microorganisms capable of forming microbial mats and small stromatolites. The sedimentology, together with the widespread distribution, habit, abundance and exclusively unicellular nature of the fossil microorganisms and the paleoenvironmental implications suggested by analogous modern examples, are consistent with a shallow aquatic habitat of high and perhaps variable salinity for the microbiota.

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